Reportagem fotográfica aqui.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
domingo, 9 de junho de 2013
Sabe bem estar vivo
Estar vivo, é ter a capacidade de conseguir continuar a manter a possibilidade de surpreender
e a surpreender-se todos os dias.
Todos vivemos momentos de
desânimo e de tristeza.
Mas, mesmo nesses momentos mais difíceis, estar aberto e disponível à surpresa é fundamental.
Obriga a um esforço
redobrado, temos de persistir em acreditar que a vida vale a pena, que a vida continua a ter sentido e
objectivo.
Sem isso, ficamos
obcecados pelo controlo de tudo o que se desenrola à nossa volta…
É SÓ DEIXA-LOS POUSAR
"Alguns dos que mais
rasgaram as vestes quando, em protesto contra os desvios políticos e
programáticos no PSD, coloquei o símbolo do partido de pernas para o ar (na
realidade eram eles que o viravam do avesso...), hoje fazem campanhas
eleitorais fugindo como o Diabo da cruz de serem identificados pelo símbolo do
PSD e pelas suas cores. Não posso deixar de notar a ironia do destino, assim
como a sólida verdade... de que o material tem sempre razão."
Cova-Gala: novo fôlego
Depois de um período de indefinição directiva o "Grupo Desportivo Cova-Gala está vivo e bem vivo”: Fábio Silva vais ser o novo presidente.
Para a próxima época o clube da margem sul vai contar com
seis equipas e cerca de 120 atletas.
A saber: Traquinas,
Benjamins, Infantis, Iniciados, Juvenis e Seniores.
Rui Camarão será o treinador dos seniores. O plantel será composto na sua maioria por atletas que já passaram pelo clube, explicou Fábio Silva: “Rui Camarão é o meu treinador. Ganhei com ele e vamos voltar a ganhar. O plantel será formado por jogadores que já passaram pelo Cova-Gala, e claro por jogadores da Terra. É um regresso a casa.”
Para além das naturais dificuldades financeiras as instalações do clube têm necessidade de algumas obras devido aos danos causados pelo temporal de 13 de Janeiro passado, nomeadamente "o arranjo da iluminação, o muro norte e a bilheteira”.
sábado, 8 de junho de 2013
Esta não, camarada, esta não...
"Somos contra a limitação de mandatos, seja qual for a interpretação que dela se faça", diz o líder comunista Jerónimo de Sousa.
Álvaro Magalhães está triste pelo afastamento da Naval dos campeonatos profissionais…
«Não sou eu que vou explicar. Penso que a nível desportivo,
atletas e treinadores tiveram um bom comportamento. Conseguimos manter a equipa
duas vezes na mesma época, após nos terem sido retirados pontos. Só o
presidente pode explicar o que se passou», disse o técnico, juntando: «É uma
situação triste, sobretudo para a cidade que não merecia perder a sua equipa.
Custa assistir a um cenário destes num clube com história.»
Via A BOLA
O estado da Figueira?.. Também, mas, a meu ver, mais do que isso: o estado de Portugal…
Hoje de manhã, no espaço de breves minutos, pedem-me um euro - porque está no desemprego
(sem subsídio)…
Pouco depois - pedem-me
um cigarro…
Paulo Morais…
“Se as pessoas tivessem ideia da forma como estão em
permanência a ser roubadas não só ia ter manchetes todos os dias como íamos ter
revoluções todos os dias. O chumbo de quatro normas do Orçamento pelo Tribunal
Constitucional terá representado um buraco de mil milhões de euros. Isso foi só
o que o Estado português pagou a mais pelas PPP rodoviárias num ano. Nem foi o
que pagou, foi o que pagou a mais”.
O vice-presidente da Transparência e Integridade diz que um
de quatro políticos foi corrupto no caso dos submarinos
A entrevista era para ter sido feito às 11h do dia seguinte,
mas Paulo Morais teve de mudar os planos por mais uma vez ter sido chamado como
testemunha num processo. É assim desde que se tornou uma das principais vozes
contra a corrupção em Portugal. Vice-presidente da Associação Transparência e
Integridade - pela qual não recebe nada, nem sequer ajudas às deslocações -
lançou há uma semana o livro "Da Corrupção à Crise". Já perdeu a
conta às chamadas que recebeu de políticos indignados com o que diz. Às vezes,
desliga-lhes o telefone.
Para ler a entrevista, clicar aqui.
Mas, "há políticos honestos?"
"Há, claro que há. Eles dividem-se em três grupos: os corruptos são uma minoria - serão 10% e 15% - só que é uma minoria que manda na maioria do dinheiro. Depois, há do outro lado da vida pública, um pequeno grupo de resistentes. No meio há uma quantidade imensa de cúmplices que são medrosos, têm medo de perder as poucas migalhas que têm pelo facto de serem políticos. Dá um estatuto social nalguns locais, uns bilhetes para o cinema e para o teatro, consegue-se mais depressa fazer obras na casa da sogra."
ONTEM FOI APROVADA, POR UNANIMIDADE, UMA RECOMENDAÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PARA O GOVERNO PORTUGUÊS NO SENTIDO DA SALVAGUARDA E VALORIZAÇÃO DA PESCA PORTUGUESA DE "CERCO E ALAR PARA TERRA" LEGALMENTE DESIGNADA "ARTE-XÁVEGA"
Tanto quanto se sabe, foi a primeira vez que, na área da Agricultura e Pescas, uma medida teve aprovação por unanimidade na Assembleia da República Portuguesa.
Tudo isto só foi possível devido à movimentação, em primeiro lugar, dos próprios pescadores — que são quem, agora, tem o mérito e merece o louvor principal (por, finalmente, terem conseguido unir-se, a nível de Portugal inteiro, e terem criado a Associação Portuguesa de Arte-Xávega - APX, coordenada por José Vieira e com sede nacional na Praia de Mira) —, e, em segundo lugar, à Câmara Municipal de Mira (que, para além de ser aquela que em Portugal sempre tinha feito tudo, desde há décadas, por este tipo de pescadores, desde o útil, como uma Lota, até ao simbólico, como um Monumento com Estátuas de Bronze, foi aquela que, agora, em 2012-2013, os recebeu, os enquadrou e os ajudou a organizarem-se para este combate vitorioso). E merece também louvor a maneira como a proposta parlamentar inicial do PS foi avançada, e discutida, e aberta a consensos e diálogos, e a maneira como os grupos parlamentares dos outros partidos políticos apresentaram depois as suas próprias propostas, e as discutiram, e a maneira como todos concordaram em baixar à comissão especializada onde veio a ser possível o diálogo e o consenso final (quando, por fim, depois destes meses, mantendo-se os pontos da sua proposta de que o grupo parlamentar do PS nunca abdicou, e sendo isso aceite pelos outros partidos políticos, foi possível aprovar uma forma final com total consenso e unanimidade, num exemplo meritório de união, clarividência e elevação parlamentar).
Estas medidas imediatas — regime derrogatório, alargamento da rede de infraestruturas, e sobretudo criação de um REGIME DE EXCEPÇÃO —, agora recomendadas pela Assembleia da República ao Governo português, em 07.06.2013, fazem todo o sentido. Elas significam a possibilidade de venda do pescado do primeiro lanço de pesca, sem ter que ser rejeitado para o mar já morto (mesmo que seja pequeno), a possibilidade da venda directa em simples "cabaz de peixe"(considerada como modernidade, num espírito de "small is beautiful"), a criação de mais lotas locais para a "Arte-Xávega" semelhantes à lota construída pela Câmara Municipal de Mira desde 2008 na Praia de Mira. E, sobretudo, elas significam o mais importante de tudo: a aplicação à "Arte-Xávega" de um regime de excepção transitório (enquanto durar a vigência da Comissão ministerial de Acompanhamento da Pesca com Arte-Xávega, e em termos semelhentes ao que já acontece com alguns outros tipos muito específicos de pequenas pescas, na Europa, e até mesmo em Portugal [rio Minho])… para assim se dar tempo a que, entretanto, o Governo português solicite e consiga da União Europeia um regime de excepção definitivo, por razões culturais e históricas, que possa finalmente salvar, e levar ao Futuro, esta prática cultural ancestral portuguesa, esta emblemática"Arte" daqueles que são "os mais pobres dos pobres" e que faz parte do Património Cultural Marítimo e da Identidade Nacional de Portugal.
Tudo isto só foi possível devido à movimentação, em primeiro lugar, dos próprios pescadores — que são quem, agora, tem o mérito e merece o louvor principal (por, finalmente, terem conseguido unir-se, a nível de Portugal inteiro, e terem criado a Associação Portuguesa de Arte-Xávega - APX, coordenada por José Vieira e com sede nacional na Praia de Mira) —, e, em segundo lugar, à Câmara Municipal de Mira (que, para além de ser aquela que em Portugal sempre tinha feito tudo, desde há décadas, por este tipo de pescadores, desde o útil, como uma Lota, até ao simbólico, como um Monumento com Estátuas de Bronze, foi aquela que, agora, em 2012-2013, os recebeu, os enquadrou e os ajudou a organizarem-se para este combate vitorioso). E merece também louvor a maneira como a proposta parlamentar inicial do PS foi avançada, e discutida, e aberta a consensos e diálogos, e a maneira como os grupos parlamentares dos outros partidos políticos apresentaram depois as suas próprias propostas, e as discutiram, e a maneira como todos concordaram em baixar à comissão especializada onde veio a ser possível o diálogo e o consenso final (quando, por fim, depois destes meses, mantendo-se os pontos da sua proposta de que o grupo parlamentar do PS nunca abdicou, e sendo isso aceite pelos outros partidos políticos, foi possível aprovar uma forma final com total consenso e unanimidade, num exemplo meritório de união, clarividência e elevação parlamentar).
Estas medidas imediatas — regime derrogatório, alargamento da rede de infraestruturas, e sobretudo criação de um REGIME DE EXCEPÇÃO —, agora recomendadas pela Assembleia da República ao Governo português, em 07.06.2013, fazem todo o sentido. Elas significam a possibilidade de venda do pescado do primeiro lanço de pesca, sem ter que ser rejeitado para o mar já morto (mesmo que seja pequeno), a possibilidade da venda directa em simples "cabaz de peixe"(considerada como modernidade, num espírito de "small is beautiful"), a criação de mais lotas locais para a "Arte-Xávega" semelhantes à lota construída pela Câmara Municipal de Mira desde 2008 na Praia de Mira. E, sobretudo, elas significam o mais importante de tudo: a aplicação à "Arte-Xávega" de um regime de excepção transitório (enquanto durar a vigência da Comissão ministerial de Acompanhamento da Pesca com Arte-Xávega, e em termos semelhentes ao que já acontece com alguns outros tipos muito específicos de pequenas pescas, na Europa, e até mesmo em Portugal [rio Minho])… para assim se dar tempo a que, entretanto, o Governo português solicite e consiga da União Europeia um regime de excepção definitivo, por razões culturais e históricas, que possa finalmente salvar, e levar ao Futuro, esta prática cultural ancestral portuguesa, esta emblemática"Arte" daqueles que são "os mais pobres dos pobres" e que faz parte do Património Cultural Marítimo e da Identidade Nacional de Portugal.
Estas medidas, poderão ser as que vão contribuir para aquilo que, neste momento, era o mais essencial e urgente: salvar, no presente imediato, este valor ancestral e colectivo, tão emblemático de Portugal; mas que, desde há tanto tempo, se encontrava tão ameaçado e tão indefeso (e que, recentemente, no ano de 2012, ainda estava a ser mais perseguido e asfixiado).
Nota:
Esta postagem só foi possível graças às informações enviadas por Alfredo Pinheiro Marques, Director da associação científica privada sem fins lucrativos Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque-CEMAR (Figueira da Foz e Praia de Mira), que, desde há dezoito anos, se tem preocupado com esta temática, e desde há dezasseis (16) anos a transformou numa das suas principais bandeiras e num dos seus principais campos de acção — a salvaguarda daquilo que considera uma parte importante, quantitativamente tão pequena, mas qualitativamente tão grande, do Património Cultural e da Alma Marítima Portuguesa.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
AOS 50 JÁ NÃO SE TOMA BANHO DE BOXERS
”crescemos com o mito do tamanho, e com a idade, que o
tamanho não importa, o que é verdade. No entanto, não há um homem que optasse
por ter um chouricito manhoso. Mesmo as mulheres, que são quem divulga mais a
tese que o tamanho é secundário, se conhecerem um rapaz "azarado",
são capazes de ir contar às amigas mais próximas, a "míngua" que lhes
apresentaram.
O tamanho não conta, mas foi dos temas mais falados e
satirizados de sempre. Tanto que existe a necessidade de dizer repetidamente
que não importa. Já repararam que quando se vê um homem com um
"coisito", toda a gente se ri ou brinca, sejam homens ou mulheres? Se
for um grande, "eláaaaaaaa"! Não há sorrisos! Só admiração, respeito
e até incómodo! "Sim senhor, isto faz mossa...". Depois do primeiro
impacto, as mulheres dizem que é muito grande, porque fica mal dizer o
contrário, e os homens, porque 90% ficam abaixo "humilhado"daquele registo, não se
manifestam ou dizem, "não é trabalhador"... O homem deprecia sempre.
Ninguém gosta de ser ". O que fica calado ou sorri é porque
aos 12 anos, o nudismo para ele, numa praia apinhada, não oferecia incómodo, só
orgulho.”
Gostava de poder rir, mas o assunto é trágico...
É altura de "levantar a voz" à troika, pede o CDS ...
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