segunda-feira, 3 de junho de 2013

"Estratégia Nacional para o Mar 2013-2020": contributo do CEMAR

No último dia do prazo, o que aconteceu a 31.05.2013, foi enviado por Alfredo Pinheiro Marques um contributo do CEMAR para a Consulta Pública sobre a "Estratégia Nacional para o Mar 2013-2020", que esteve em curso, promovida pela Direcção-Geral de Política do Mar (DGPM) do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT) do Governo da República Portuguesa.
O texto em que o director do Centro de Estudos do Mar - CEMAR (Figueira da Foz - Praia de Mira), retomando e desenvolvendo alguns outros seus textos anteriores, apresenta as sugestões e propostas concretas que, neste momento, tanto pela sua parte como pela parte do CEMAR, considera serem as mais urgentes e úteis para poderem e deverem ser apresentadas.
Deixando de lado outros aspectos,  que também são muitos importantes (como os da Economia do Mar e dos Portos, ou os das Pescas Industriais, etc.),  mas que por outros autores e outras entidades poderão e deverão ser melhor tratados, com contributos mais abalizados e especializados, os dois sentidos principais para os quais, agora, o fundador e director do CEMAR julgou dever chamar a atenção dos decisores governamentais, e cuja importância, nesta hora, quis enfatizar perante o Estado português, são muito concretos e muito específicos.

PRIMEIRO: Apoiar e salvaguardar a Marinha de Guerra portuguesa (no meio do descalabro, da desolação e da catástrofe que se aproximam para as instituições e para a sociedade portuguesa), para que essa Marinha possa salvar o verdadeiro "Mar Português" (o nosso, que aqui está, e sempre aqui esteve, ao pé de nós, no Atlântico Norte, onde nós estamos);

SEGUNDO: Apoiar e salvar "Os Mais Pobres dos Pobres", os Pescadores Portugueses da pequena pesca de "cerco e alar para terra" dita "Arte-Xávega", que estão a desaparecer "como neve diante do sol". Em toda a documentação até agora produzida no âmbito desta "Estratégia" não existia nem sequer uma única menção a este tipo de pesca, e às suas comunidades de homens e mulheres, e ao seu valor identitário, cultural, social, económico, turístico, etc. 

Não acordes, não!..

domingo, 2 de junho de 2013

Piada política da semana na Figueira

 Sacada daqui

"Há dois tipos de pessoas no mundo, os que querem saber e os que querem acreditar"

Friedrich Nietzsche, filósofo, poeta, compositor e filólogo alemão - 1844/1900

Para quê preocuparmo-nos com o futuro, quando tudo está tão bem no momento presente…

Via Expresso:
"Taxa de desemprego atingiu novo pico em abril"

Em tempo. 
Há, apenas, um pequeno pormenor: o desemprego jovem a 42,5%, muito mais do dobro da taxa de média de desemprego, evidencia claramente que há uma geração que apesar de ter qualificações muito superiores às das que lhe antecederam está a ter muito menos oportunidades…

A receber pensão vitalícia desde os 39 anos!.. Onde estão os descontos correspondentes?..

foto sacada daqui

Em tempo.
Neste caso  onde é que estão os descontos correspondentes?...
Não terá sido por causa deste e de outras  centenas de  proxenetas  políticos que conhecemos de ginjeira  que a Segurança Social ficou exaurida?..

Sempre actual. Perfil do idiota…

«O idiota é geralmente competente, moralmente irrepreensível e socialmente necessário. Faz o que tem a fazer sem dúvidas ou hesitações, respeita as hierarquias, toma sempre o partido do bem e acredita religiosamente nas grandes ficções sociais.
O idiota é todo liberdades.
A idiotia também faz bem às artes, principalmente às audiovisuais. A concentração do idiota numa ideia fixa, torna-o especialmente receptivo às músicas de ritmo simples e batida forte, o que facilita extraordinariamente o comércio discográfico, com todas as vantagens que daí advêm para producers e performers, enfim, para o tecido social. No que diz respeito às artes plásticas, tudo é mais fecundo se não houver interferências entre os olhos e as mãos. As ideias perturbam, turvam o olhar, atrapalham o gesto e, nos casos de ideologite aguda, daltonizam as cores. Sem imagens, uma cabeça vazia endoidece.
O idiota puro é o idiota jovem. Com o tempo, torna-se cínico, adquire hábitos esquisitos, sempre à procura do que lhe serve ou lhe rende, em busca de técnicas para obter sucesso e se sentir bem, sereno, de boa saúde e belo aspecto: cristianismo, ioga, dieta macrobiótica, drogas, parapsicologia, psicanálise, etc.
Entre os idiotas, também começa a manifestar-se, se bem que de modo caricatural, algo que recorda o hedonismo e o utilitarismo da aristocracia de outrora: o gosto de ser servido, de se distinguir do "vulgar". Como única crítica a filmes, espectáculos, livros, etc., é frequente ouvi-los dizer: "Mas que mau gosto!"
Os idiotas andam sempre juntos: consomem os mesmos produtos, frequentam os mesmos locais, lêem os mesmos livros e jornais, e têm uma habilidade notável para descobrir e evitar quem não é idiota. Graças a Deus! 
A política, porém, unifica o conjunto da sociedade sob o signo da idiotia: pessoas estimáveis, notáveis até nos diversos domínios do saber e da cultura, quando chegam à política tornam-se idiotas. Triunfam, quer-se dizer. Tornaram-se, enfim, públicas.»


 (Publicado no Diário de Lisboa, de 12/6/87.)

À atenção de Ruy de Carvalho e outros "enganados" que, agora, andam por aí...

"Quase dois anos depois das eleições, o Governo de coligação PSD/CDS já nomeou 4463 pessoas: 1027 para os gabinetes ministeriais, 1617 para cargos dirigentes da administração pública e 1819 para grupos de trabalho e outras nomeações. Em média, ministros e secretários de Estado nomearam já mais pessoas por gabinete do que Sócrates nos seus dois primeiros anos de mandato." 

 Via Diário de Notícias

Em tempo.
Sabem porque chegámos aqui?
Eu recordo.
2.159.742 portugueses, com o seu voto, deram o aval para que este senhor destruísse o País, com este e outros monumentos ao populismo... 
«Temos de ter um Governo que se possa sentar-se à volta de uma mesa e que, com o primeiro-ministro, possa responder pelas decisões que são tomadas. E isto pode-se fazer com um Governo muito mais pequeno e com um número de ministros não superior a dez», disse ele com ar pausado...
E 2.159.742, acreditaram e deram-lhe o benefício da dúvida...

Escolha de vida

Antes ter amargos de boca do que ficar com boca de lacaio.

Bom domingo

sábado, 1 de junho de 2013

Humor negro: "Concelhia do PSD de Lisboa com malas à porta, por não ter dinheiro para a renda"!..

Daqui

Que aliviado que eu estou...

"Passos não culpa ninguém se quiserem escolher outros para governar"...

Cada um sabe a delícia de ser o que é…

fotos sacadas daqui
Às vezes deveríamos ser de ferro, para dias menos felizes...
Outras vezes,  ser de ferro negaria a beleza da nossa fragilidade.
Há momentos que não têm explicação.
Há atitudes que nos calam ...
Fiquemos, pois, pelo silêncio, que é a voz que me sossega os momentos em turbilhão ...
Como este…

António Aleixo

"Esta mascarada enorme
Com que o mundo nos aldraba
Dura enquanto o povo dorme
Quando ele acordar, acaba"

Em legítima defesa

Todos, a meu ver, cada um à sua maneira, pese embora o que nos divide e o que nos move, gostamos da Figueira.
Portanto,  todos nós, SOMOS FIGUEIRA. 
A Figueira é  importante  para todos nós…
Como disse um dia um político do país, mas  também  da nossa cidade,  “gostem ou não, vou continuar a andar por aqui.”
Vivo num país onde um governo - este governo PSD/CDS -, contribuiu para acabar com o meu posto de trabalho, minguar-me o subsídio de desemprego, pode vir a negar-me a futura  pensão de reforma, ou pode mesmo vir a roubar-me o pouco que tenho no banco para uma eventualidade...
Tudo isso pode acontecer-me. A mim, ou a si, caro leitor.
Mas, vivo na cidade que gosto, onde ninguém vai conseguir  tirar-me a voz ou a alegria de estar vivo.
Porque eu não quero! Porque eu não deixo!

sexta-feira, 31 de maio de 2013

E as mães, os pais e os filhos dos outros que se lixem?..

O deputado do PSD José Manuel Canavarro pediu a palavra para «defender a honra da mãe», considerando ser «inadmissível» que a tenham insultado. «As nossas mães não são para aqui chamadas», exclamou.

Via TVI

Dia da Criança


Baralhou e tornou a tirar...


Os subsídios de desemprego e de doença superiores a 419 euros por mês vão ser sujeitos ao pagamento de taxas de 6% e 5%, respetivamente. Com a criação de uma salvaguarda de isenção para as prestações inferiores àquele montante, correspondente ao Indexante dos Apoios Sociais (IAS), o Governo contornou a recente inconstitucionalidade declarada pelo Tribunal Constitucional. A medida está inscrita no Orçamento Retificativo, ontem aprovado em Conselho de Ministros, onde estão incluídos cortes na despesa pública equivalentes ao chumbo de 1,3 mil milhões de euros declarado pelo Tribunal Constitucional. E terá um efeito financeiro evidente no subsídio de desemprego de valor mais elevado (ver infografia). A aplicação de uma taxa de contribuição de 6% sobre o subsídio de desemprego irá abranger um universo de quase 400 mil desempregados.