"Isto é um bombardeamento fiscal de um governo sem palavra", disse em 13 de Maio de 2010 Paulo Portas.
Tal como Paulo Portas, também eu, desde então, "lamento profundamente que os portugueses cheguem à conclusão que o Governo não tem palavra em matéria fiscal".
Tal como então, concordo igualmente com Paulo Portas, quando disse: "nenhuma das medidas toca nas questões estruturais da despesa" e "não há garantia que o Estado não fique na mesma um ano e meio depois".
Em tempo.
Uma coisa, porém, me separa de Paulo Portas, neste momento.
Neste momento - e sempre -, nunca poderia concordar, ou participar, foder os portugueses, por este, ou outros charlatões, para continuar a ser ministro...
O que nos vale é que, "com o recuo do governo em matéria de TSU, talvez nos fique mais barato contribuir para não termos reforma...".