segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Raio de tempo, este!..


Cá pela Figueira, é  Verão, mas o tempo não está  para brincadeiras.
Continua incerto...

O copo já estava gasto?...



Há domingos que ficam na memória!.. (II)



Para se ter chegado a este desenlace, é evidente que algo falhou. Recorde-se, que para  António Tavares o protocolo que permitiu a instalação desta companhia residente no CAE, deveu-se  “à necessidade de projecção da Figueira da Foz e do Centro de Artes e espectáculos" enquanto entidades que “apostam na produção e criação artísticas" e “não apenas na aquisição de produtos oferecidos e comprados a terceiros". O acordo com o grupo de Rafael Carriço, na óptica do vereador da Cultura, “iria potenciar o CAE na sua vertente pedagógica e formativa".
São questões importantes e de fundo que ficam em suspenso com esta demissão...

Há domingos que ficam na memória!..

Mira Amaral e Isabel dos Santos ficam com esta  pérola, que custou "os olhos da cara" ao povo português!...

sábado, 30 de julho de 2011

A homenagem ao Maestro António Vitorino d´Almeida

foto de Rogério Neves
Por iniciativa da Câmara Municipal/Divisão de Cultura, a Figueira da Foz prestou homenagem ao Maestro Vitorino d`Almeida, tendo como pretexto a sua ligação de seis décadas à música.
O evento teve lugar no Parque das Abadias. Colaboraram oito bandas filarmónicas do concelho da Figueira da Foz. A saber: Maiorca, Lares, Santana, Paião, Alqueidão, Alhadas, Quiaios e Carvalhais de Lavos, que constituíram como disse na oportunidade o Vereador António Tavares a “maior Orquestra de Portugal”.
Cerca de 350 Músicos interpretaram seis peças musicais de diversos autores com arranjos musicais do Maestro Vitorino d`Almeida.
Estive nas Abadias e gostei.
Gostei especialmente da lição de humildade dada pelo Maestro Vitorino d` Almeida, ao reger com alegria, entusiasmo, entrega, energia e competência a “maior Orquestra de Portugal” constituída por músicos das Bandas Filarmónicas, uma espécie de parente pobre da música erudita em Portugal.
O público, em número razoável para uma cidade sem hábitos culturais, participou com gosto no espectáculo.

Bom exemplo...

É hoje, pelas 18 horas...

Dos nossos

E a procissão ainda nem saiu do adro...

Sinceros parabéns a quem votou neste governo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

MAN...

Não se arme em parvo...  OK?..
Sabe muito bem que ficou por publicar  um comentário que lhe enviei esta manhã, devidamente assinado...
O papo com o MAN termina aqui,  pois não estou para fazer  publicidade gratuita.

MAN, tenha tininho… Ok?

É que eu também sei responder a uma generalização imbecil, com outra generalização imbecil.
E se eu lhe chamasse Fascista descarado?
Aguentava-se com a dose?..

A praia da Figueira...

Manuel Teixeira, presidente da Associação de
Concessionários de Praia do Concelho da Figueira da Foz
A pergunta das BEIRAS:
O crescimento do areal urbano, acelerado pelo prolongamento do molhe norte, prejudica a actividade?
A resposta de Manuel Teixeira:
Esse é um problema gravíssimo. Este ano, alguns banhistas disseram-me que não voltam à Figueira da Foz por causa disso. Esta é a segunda época balnear que tenho verificado o crescimento do areal: há mais 90 metros de areia.
Não desespere senhor Manuel Teixeira. "O concurso internacional de ideias para o areal Figueira/Buarcos é lançado no início de setembro e tem um prazo de 75 dias. O primeiro classificado recebe 30 mil euros, o segundo 20 mil e o terceiro 10 mil. Ficam ainda reservados seis mil euros para três eventuais menções honrosas."  Portanto, há é que ter ideias... Se não surgirem, olhe invente!..

Caridadezinha

Portugal sempre foi um país pobre e periférico.
A epopeia marítima, essa grandiosa glória lusa, aconteceu apenas por ser insustentável e insuportável viver neste rectângulo à beira mar plantado.
Iniciou-se assim a diáspora portuguesa, que ainda hoje leva muitos dos melhores para bem longe.
Portugal padece de uma genética incapacidade nacional: a de conseguir construir uma sociedade evoluída seja a que nível for -  cientifico, técnico, cultural, social ou económico.
Por sua vez, os politicos sempre tiveram como meta preservar esta situação:  a sociedade de governantes e de governados, mantendo estes com rédea curta por via de favores e esmolas.
Construiu-se  - e mantém-se, assim, uma sociedade favorecida, dentro de uma outra, de desfavorecidos. A dos empregos pelo partido e não pela competência, dos negócios pelos interesses e não pela qualidade orçamental, da governação pelos favores e não pela liberdade do voto em consciência.
Enquanto país, somos o que somos, desde 1143. Os governantes, que continuam a conseguir manter os governados em rédea curta, asseguram a estabilidade do sistema.
É assim que se perpetua a pobreza, a caridadezinha e a humilhação de não podermos ser cidadãos de corpo inteiro.