quinta-feira, 28 de julho de 2011
A silly season é a silly season...
O que nos vai valendo são estas fabulosas notícais para distrair o pagode!..
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Um abraço Custódio: o importante é chegar à praia
Vivemos numa sociedade cada vez mais individualista e egoísta.
Cada um tem a sua vidinha, cada um remete-se ao seu cantinho.
E as coisas vão rolando, pelos vistos, cada vez pior para a maioria dos portugueses...
Mas existem alguns portugueses que não são assim tão comodistas…
Quanto a mim, isso não tem mal nenhum. Deveria ser o normal.
Anormal é fingir que não se têm sentimentos, que não se toma posição, que não se tem alma.
Continuo sem partido e assim penso continuar.
A política não é a minha praia. As minhas convicções são todas líquidas.
Desta política sou apenas consumidor e crítico tacanho, porque aí não me move a paixão.
Quanto ao resto e resumindo: sou quase sempre de esquerda, não tenho partido, mas tomo partido.
É por isso que aprecio gajos como o Custódio Cruz, dispostos a morrer na praia.
Morrer na praia, meu caro Custódio, é sempre uma vitória do náufrago, uma demonstração de vontade.
É precisa muita coragem para nadar até ao derradeiro sopro de vida.
Para estar disponível para morrer num areal.
Ainda por cima, estupidamente desproporcionado, agreste, árido e grande, como este o da nossa Figueira.
Morrer na praia, se isso vier a acontecer, será sempre um passo em frente.
Dantes morria-se no mar.
Ainda haveremos de aprender a matar a morte.
Ainda haveremos de aprender a ganhar.
Ainda haveremos de aprender a não ter nem mau perder nem mau ganhar.
Porque um dia chegaremos lá com vida, vamos ter de aprender a viver na praia.
Um abraço Custódio
Jornalismo arrogante e vaidoso...
É uma subespécie que anda por aí!..
Esta, é a opinião de um simples cidadão que se limita a observar criticamente a realidade que o rodeia.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, já dizia o poeta; e por cá, as convicções têm a constância das marés.
O que falta à política - e, de certa forma, à sociedade portuguesa - não é seriedade, rigor, honestidade ou habilidade. Quer dizer, também falta um pouco disso tudo, mas falta ainda mais do que isso. Falta espinha dorsal.
Esta, é a opinião de um simples cidadão que se limita a observar criticamente a realidade que o rodeia.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, já dizia o poeta; e por cá, as convicções têm a constância das marés.
O que falta à política - e, de certa forma, à sociedade portuguesa - não é seriedade, rigor, honestidade ou habilidade. Quer dizer, também falta um pouco disso tudo, mas falta ainda mais do que isso. Falta espinha dorsal.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Eu sei que os perfumes estão pela hora da morte, mas esta Figueira tresanda a merda!..
Hoje de tarde, realizou-se uma importante reunião de Câmara que encheu de público o salão nobre dos paços do concelho da Figueira da Foz.
Eu estive lá, como a foto que saquei daqui comprova. Leiam, clicando aqui, o que o jornalista da LUSA considerou de relevante noticiar da reunão!
Eu sei que os perfumes estão pela hora da morte, mas esta Figueira tresanda a merda!..
Em actualização:
Outros pormenores sobre a reunião aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui.
Eu estive lá, como a foto que saquei daqui comprova. Leiam, clicando aqui, o que o jornalista da LUSA considerou de relevante noticiar da reunão!
Eu sei que os perfumes estão pela hora da morte, mas esta Figueira tresanda a merda!..
Em actualização:
Outros pormenores sobre a reunião aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui.
"Colossal" confusão?..
Talvez não!..
Uns entram e outros saem!..
Mas não há problema para nenhuns..
Todos ficam a rir-se: os que entram, vão ter anos de abundância; os que saem, trazem a abundância duma "colossal" indemnização.
E sem "doping"!
Resumindo e concluindo: mudam algumas moscas, mas esta merda continua na mesma!
Mercado da Figueira
«Não há razão para que o bem não possa triunfar sobre o mal, basta que os anjos se organizem mais ou menos como a máfia.»
A liberdade de ser vulgar
A direita está em crise.
Sobretudo, em crise de ideias e crise de espírito auto-crítico.
Depois de ganhar as eleições ficou com medo.
Este post é um exemplo disso.
Mas não só.
É também um exemplo do mau gosto.
Não pensem, porém, que defendo a censura do mau gosto.
Claro que não.
Sou um defensor acérrimo da liberdade do mau gosto. Da liberdade de ser vulgar. Da liberdade de não ter piada.
Considero, aliás, essa liberdade um direito inalienável!..
E tudo isto sem uma palavrinha sobre a passagem de 7 para 11 administradores na CGD!..
Sobretudo, em crise de ideias e crise de espírito auto-crítico.
Depois de ganhar as eleições ficou com medo.
Este post é um exemplo disso.
Mas não só.
É também um exemplo do mau gosto.
Não pensem, porém, que defendo a censura do mau gosto.
Claro que não.
Sou um defensor acérrimo da liberdade do mau gosto. Da liberdade de ser vulgar. Da liberdade de não ter piada.
Considero, aliás, essa liberdade um direito inalienável!..
E tudo isto sem uma palavrinha sobre a passagem de 7 para 11 administradores na CGD!..
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Devaneio de férias!..
foto de Pedro Cruz
Quando eu morrer voltarei para buscar
os instantes que não vivi junto do mar
Sophia de Mello Breyner Andresen
A vida não tem sido fácil para mim.
A vida não tem sido fácil para mim.
A minha vida tem sido simplesmente feita de etapas, algumas confortáveis, outras nem por isso, alguns rasgos de sorte entremeados com alguns azares.
Aos 57 anos, posso dizer que me esforcei minimamente para atingir os meus objectivos.
Sou um felizardo. Sempre fiz o que quis e obtive o que verdadeiramente ambicionei.
Tive algumas desilusões, não muitas, pois raramente tive ilusões.
Escapei por um triz a uma guerra horrível e vivi uma revolução.
Tenho apenas uma lembrança mais do que dolorosa - penosa: a morte do meu Pai em 1974.
Não tenho traumas, raramente tenho insónias e não penso muito no futuro.
Tive alguns desgostos de amor.
Já não sou novo, mas as mulheres continuam a gostar de conversar comigo.
Continuo a ver a vida pelo lado optimista.
Continuo a pensar que devemos estar disponíveis para sermos felizes.
Continuo a considerar-me um tipo bem disposto.
No fundo, a vida é para ser vivida um dia de cada vez.
É já amanhã, dia 26 de Julho de 2011, pelas 15 horas...
(Vamos comparecer em força, e mostrar aquilo que queremos, ou seja que o Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz perdure para sempre...chega de hipocrisias,enganos,avanços e recuos e escutem definitivamente a voz do povo da Figueira da Foz,daqui o apelo a todos os Figueirenses,para estarem presentes nesse dia tão importante.
Vamos comparecer em força,e mostrar aquilo que queremos!
O Mercado é de todos nós, somos nós a força, somos nós quem decidimos, a nós de mostrarmos o que queremos com a nossa presença...)
domingo, 24 de julho de 2011
Meu caro RMG
Já que perguntou, eu respondo…
Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não servem os Portas, não servem os Coelhos e não servem os Seguros, como não serviram os Soares, os Pintos, os Nobres, os Carneiros, os Freitas, os Balsemões, os Silvas, os Barrosos, os Santanas, os Guterres, os Sócrates!..
Serviriam os Jerónimos e os Louçãs?..
Francamente não sei. Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não sei eu e não sabem os portugueses, pois a prova não está feita.
Aquilo que eu sei é que nas últimas eleições decidi tornar-me um cidadão responsável: fui ler os programas eleitorais de todos os partidos políticos.
Para que conste: não me considero particularmente informado em questões políticas.
É verdade que sempre votei. No entanto, a minha ignorância das ideologias é escandalosa.
Imagine só, a título de exemplo: até há relativamente pouco tempo confundia o BE (Bloco de Esquerda) com outro BE (Banco de España). Mais grave ainda: baralhava o PCP com o BCP.
Como vê, uma vergonha, uma desgraça, uma calamidade esta minha ignorância ideológica!..
Hoje, porém, embora continue uma pessoa pouco confiante, sinto-me mais optimista...
Foi preciso chegar aos 57 anos, para me sentir algo optimista em relação ao futuro de Portugal e dos portugueses!..
Foi fácil. Bastou-me ter lido os programas dos partidos que concorreram às eleições do passado dia 5 de Junho…
Todos eles nos garantiam que seremos felizes para sempre, que o paraíso terrestre estava à distância de uma pequena cruz no boletim de voto. Consultar os manifestos eleitorais foi quase como esfregar a lâmpada de Aladino: “eu sou o vosso servidor. Pede o que desejas!..”
Aumentar as receitas fiscais, sanear as contas públicas, reduzir o IRS, acabar com a evasão e a fraude fiscais, aumentar o investimento nas tecnologias, na investigação científica e no desenvolvimento sustentável, fazer crescer as exportações e o investimento estrangeiro, diminuir os custos da justiça, desburocratizar a administração pública, reduzir a sinistralidade, internacionalizar a cultura portuguesa, modernizar os museus, reduzir ao mínimo o desmprego… Eu sei lá que mais?..
Portugal, com gente assim só pode vir a ser um país de sucesso, como aliás estamos a verificar com a governação Coelho/Portas!..
A título de informação, sempre lhe digo que li quase um milhar de páginas, pois além dos programas dos partidos do arco do poder (PSD, CDS e PS), li também todos os outros (B.E-Bloco de Esquerda, PCP-PEV – CDU - Coligação Democrática Unitária, MEP – Movimento Esperança Portugal, MPT – Partido da Terra, PAN – Partido pelos Animais e pela Natureza, PCTP/MRPP – Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, PDA – Partido Democrático do Atlântico, P.H. – Partido Humanista, PND – Nova Democracia, P.N.R. – Partido Nacional Renovador, POUS – Partido Operário de Unidade Socialista, PPM – Partido Popular Monárquico, PPV – Portugal pro Vida, PTP – Partido Trabalhista Português)!..
Toda esta trabalheira para cumprir a Constituição: tratar com igualdade as diversas candidaturas ao acto eleitoral de 5 de Junho de 2011.
Meu caro RMG: pode dizer o mesmo?..
Mas, valeu a pena. Foi uma leitura estimulante e épica.
Como vê, meu caro RMG, sei o que o não quero – pois a realidade assim o atesta.
Falta-me saber o que quero… Quando a realidade o atestar falaremos.
Entretanto, cumprimentos
António Agostinho
Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não servem os Portas, não servem os Coelhos e não servem os Seguros, como não serviram os Soares, os Pintos, os Nobres, os Carneiros, os Freitas, os Balsemões, os Silvas, os Barrosos, os Santanas, os Guterres, os Sócrates!..
Serviriam os Jerónimos e os Louçãs?..
Francamente não sei. Em verdade lhe digo – a realidade assim o atesta: não sei eu e não sabem os portugueses, pois a prova não está feita.
Aquilo que eu sei é que nas últimas eleições decidi tornar-me um cidadão responsável: fui ler os programas eleitorais de todos os partidos políticos.
Para que conste: não me considero particularmente informado em questões políticas.
É verdade que sempre votei. No entanto, a minha ignorância das ideologias é escandalosa.
Imagine só, a título de exemplo: até há relativamente pouco tempo confundia o BE (Bloco de Esquerda) com outro BE (Banco de España). Mais grave ainda: baralhava o PCP com o BCP.
Como vê, uma vergonha, uma desgraça, uma calamidade esta minha ignorância ideológica!..
Hoje, porém, embora continue uma pessoa pouco confiante, sinto-me mais optimista...
Foi preciso chegar aos 57 anos, para me sentir algo optimista em relação ao futuro de Portugal e dos portugueses!..
Foi fácil. Bastou-me ter lido os programas dos partidos que concorreram às eleições do passado dia 5 de Junho…
Todos eles nos garantiam que seremos felizes para sempre, que o paraíso terrestre estava à distância de uma pequena cruz no boletim de voto. Consultar os manifestos eleitorais foi quase como esfregar a lâmpada de Aladino: “eu sou o vosso servidor. Pede o que desejas!..”
Aumentar as receitas fiscais, sanear as contas públicas, reduzir o IRS, acabar com a evasão e a fraude fiscais, aumentar o investimento nas tecnologias, na investigação científica e no desenvolvimento sustentável, fazer crescer as exportações e o investimento estrangeiro, diminuir os custos da justiça, desburocratizar a administração pública, reduzir a sinistralidade, internacionalizar a cultura portuguesa, modernizar os museus, reduzir ao mínimo o desmprego… Eu sei lá que mais?..
Portugal, com gente assim só pode vir a ser um país de sucesso, como aliás estamos a verificar com a governação Coelho/Portas!..
A título de informação, sempre lhe digo que li quase um milhar de páginas, pois além dos programas dos partidos do arco do poder (PSD, CDS e PS), li também todos os outros (B.E-Bloco de Esquerda, PCP-PEV – CDU - Coligação Democrática Unitária, MEP – Movimento Esperança Portugal, MPT – Partido da Terra, PAN – Partido pelos Animais e pela Natureza, PCTP/MRPP – Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, PDA – Partido Democrático do Atlântico, P.H. – Partido Humanista, PND – Nova Democracia, P.N.R. – Partido Nacional Renovador, POUS – Partido Operário de Unidade Socialista, PPM – Partido Popular Monárquico, PPV – Portugal pro Vida, PTP – Partido Trabalhista Português)!..
Toda esta trabalheira para cumprir a Constituição: tratar com igualdade as diversas candidaturas ao acto eleitoral de 5 de Junho de 2011.
Meu caro RMG: pode dizer o mesmo?..
Mas, valeu a pena. Foi uma leitura estimulante e épica.
Como vê, meu caro RMG, sei o que o não quero – pois a realidade assim o atesta.
Falta-me saber o que quero… Quando a realidade o atestar falaremos.
Entretanto, cumprimentos
António Agostinho
Os nomes do mercado do “arco do poder”…
Já tinhamos o Portas do PP. O Coelho do PSD. Agora, temos o Seguro do PS!..
Pouquinho, muito pouquinho mesmo, para as necessidades de Portugal!
Precisamos de outra gente e de outros métodos. E depressa.
As coisas, um dia, vão ter de mudar mesmo.
Para tal, é necessário que quando se tirarem os que lá sempre estiveram, isso não signifique que lá se coloquem outros iguais, como ainda muito recentemente aconteceu.
Mas, tratando-se de nós, portugueses, nunca se sabe: tudo pode ficar, para sempre, na mesma.
Pouquinho, muito pouquinho mesmo, para as necessidades de Portugal!
Precisamos de outra gente e de outros métodos. E depressa.
As coisas, um dia, vão ter de mudar mesmo.
Para tal, é necessário que quando se tirarem os que lá sempre estiveram, isso não signifique que lá se coloquem outros iguais, como ainda muito recentemente aconteceu.
Mas, tratando-se de nós, portugueses, nunca se sabe: tudo pode ficar, para sempre, na mesma.
sábado, 23 de julho de 2011
A Figueira é uma festa
"Animação de verão na Figueira da Foz passa pelo CAE"
Com menos dois fins de semana do que em 2010, O Verão Também é no CAE pretende repetir a dose de sucesso. As Águas Dançantes, espetáculo que combina a água, som, luzes e fogo de artifício, único na Península Ibérica, do figueirense Carlos Cunha, são a grande atracão, dia 12, nas Abadias.O que se pretende com esta proposta, disse ontem o vereador da Cultura, António Tavares (em cima na foto), na apresentação do programa, é fazer que os sons do CAE cheguem à cidade. E ainda levar novos públicos ao equipamento municipal com dimensão regional. “Esta é uma aposta que merece ser reiterada”, vincou o autarca da Figueira da Foz.
Via AS BEIRAS
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