Voto desde que vivemos em democracia.
A meu ver, votar é muito mais do que um dever: é uma obrigação.
Votar, é colaborar na definição das prioridades necessárias para todos nós.
Gostaria de estar completamente enganado, mas a
prioridade, nos próximos 4 anos em Portugal, passará por tentar amenizar o sofrimento agravado dos que sempre mais têm sofrido.
Já que as pessoas não fazem o que deveriam fazer –
tornarem-se sujeitos da história e serem elas o verdadeiro motor das transformações sociais e politicas para mudar as suas vidas - o partido que melhores garantias me dá de continuar a lutar pela
prioridade acima referida é o PCP.
No Portugal de 2011, olhando com atenção todo o espectro partidário, sem sectarismos, verifico que o espaço politico que ainda me merece respeito é o da
CDU: por ser um espaço que, não sendo perfeito, continua a ser o mais solidário e honesto.
Neste tempo difícil, de apreensão, de desorientação, de medo e de angústia com que se olha o futuro, mais uma vez, são os únicos em condições de defender quem na realidade tem necessidade e tem forçosamente de ser defendido nos penosos dias que em breve vão chegar...
Nada, nem ninguém, nos deve desviar da obrigação e dever de votar. Este, é o momento, de simultaneamente julgar e escolher. Em Liberdade e em consciência.
Proença, o da da
UGT, aquela que
também fez greve geral no passado dia 24 de Novembro, convenceu-me de vez. Nas eleições de 5 de Junho, não sendo militante de nenhum partido, e existindo como na realidade existem, várias hipóteses de escolha para a alternância,
foi preciosa a ajuda de Proença na escolha do sentido do meu voto:
CDU.
Obrigadinho pá!..