terça-feira, 2 de novembro de 2010
País real
"Os pedidos de ajuda não páram de aumentar e as principais instituições de solidariedade nacional não têm mãos a medir. Em cenário de crise, tal não é supreendente. O que espanta é o perfil de quem pede auxílio: são pais de família e jovens com emprego.
O Banco Alimentar Contra a Fome já presta apoio a mais 40 mil pessoas e 750 instituições do que no ano passado. Ao todo já são cerca de 300 mil aqueles que recebem auxílio alimentar daquela instituição. As Misericórdias Portuguesas viram os utilizadores das suas cantinas aumentar entre 200 a 250%. E não há dia que passe sem que recebam pelo menos um ou dois pedidos de ajuda de pessoas empregadas que procuram cabazes alimentares."
Em Coimbra, “crianças chegam com fome às escolas...”
Segundo o Diário de Coimbra de hoje, “o director municipal do Desenvolvimento Humano e Social da autarquia perspectiva que, em 2011 e 2012, “o número vai aumentar”.
O Banco Alimentar Contra a Fome já presta apoio a mais 40 mil pessoas e 750 instituições do que no ano passado. Ao todo já são cerca de 300 mil aqueles que recebem auxílio alimentar daquela instituição. As Misericórdias Portuguesas viram os utilizadores das suas cantinas aumentar entre 200 a 250%. E não há dia que passe sem que recebam pelo menos um ou dois pedidos de ajuda de pessoas empregadas que procuram cabazes alimentares."
Em Coimbra, “crianças chegam com fome às escolas...”
Segundo o Diário de Coimbra de hoje, “o director municipal do Desenvolvimento Humano e Social da autarquia perspectiva que, em 2011 e 2012, “o número vai aumentar”.
Este, não é um blogue desta política...
Não estou a ser irónico.
Não gosto, nem percebo, nada desta política que está a dar cabo da vida à maioria dos portugueses...
Por conseguinte, este não é um blogue desta política. Contudo, os acontecimentos políticos, na aldeia, na cidade, no país e no mundo, também desfilam diante do olhar de quem, dia após dia, alimenta este espaço...
E se são da importância daqueles que, nestes últimos 4 anos, têm abalado a aldeia, a cidade, o país e o mundo, é impossível ignorá-los!..
Creio, que a simplista, redutora, paupérrima e vulgar distinção esquerda/direita, não presta justiça aos diferentes posicionamentos de cada um de nós.
Tenho amigos que me acham capaz de “apoiar os xuxas”. Tenho outros, que me consideram um perigoso esquerdista, pior do que isso, um “empedernido comunista.” Embora eu não o saiba. Dizem...
Isso diverte-me. É para o lado que me viro melhor... Continuem, pois, a pensar o que quiserem...
Prefiro estar atento, tentar aprender todos os dias e lidar o melhor possível com todas essas “impressões”.
Agora, há coisas sobre as quais sou absolutamente claro. O meu pensamento sobre o anterior executivo figueirense liderado pelo eng. Duarte Silva é simples: dificilmente, politicamente falando, algo de pior poderia ter acontecido à nossa cidade. Foram 4 anos desastrosos, para o nosso presente e para o nosso futuro.
Estive atento, ouvi as notícias, li as declarações, falei com várias pessoas bem informadas sobre a vida na autarquia figueirense, cimentei a minha opinião. Enfim, preocupei-me.
Faz agora um ano, na Figueira, houve mudança de pessoas na gestão da autarquia.
Com a excepção de um dos vereadores eleitos pela maioria relativa que venceu as eleições, não conhecia ninguém pessoalmente.
Continuo a ter o comportamento que sempre tive na avaliação que faço dos actos políticos, dos políticos: os sentimentos pessoais continuam afastados da avaliação que faço da forma como a política está a ser feita no mundo, no meu país, na minha cidade ou na minha aldeia.
Quem me conhece sabe isso. E sabe também que, apesar de já ter atravessado muitas dificuldades na vida, nunca pedi, não aceitei e não devo nada a nenhum político. De qualquer quadrante. Da esquerda à direita.
Eu sei que este é o caminho mais difícil. Mas, é o meu. O que escolhi há muitos anos. Numa decisão estritamente pessoal, que não aconselho, nem deixo de aconselhar, a ninguém.
Os políticos que o mundo, o país, a cidade e a aldeia escolhem para governar, podem ser, ou não, nossos Amigos. Têm é de ser competentes e governar bem...
Na política activa não possuo um Amigo.
Amigos pessoais, tenho alguns, não muitos, mas os que tenho são bons.
António Agostinho
Não gosto, nem percebo, nada desta política que está a dar cabo da vida à maioria dos portugueses...
Por conseguinte, este não é um blogue desta política. Contudo, os acontecimentos políticos, na aldeia, na cidade, no país e no mundo, também desfilam diante do olhar de quem, dia após dia, alimenta este espaço...
E se são da importância daqueles que, nestes últimos 4 anos, têm abalado a aldeia, a cidade, o país e o mundo, é impossível ignorá-los!..
Creio, que a simplista, redutora, paupérrima e vulgar distinção esquerda/direita, não presta justiça aos diferentes posicionamentos de cada um de nós.
Tenho amigos que me acham capaz de “apoiar os xuxas”. Tenho outros, que me consideram um perigoso esquerdista, pior do que isso, um “empedernido comunista.” Embora eu não o saiba. Dizem...
Isso diverte-me. É para o lado que me viro melhor... Continuem, pois, a pensar o que quiserem...
Prefiro estar atento, tentar aprender todos os dias e lidar o melhor possível com todas essas “impressões”.
Agora, há coisas sobre as quais sou absolutamente claro. O meu pensamento sobre o anterior executivo figueirense liderado pelo eng. Duarte Silva é simples: dificilmente, politicamente falando, algo de pior poderia ter acontecido à nossa cidade. Foram 4 anos desastrosos, para o nosso presente e para o nosso futuro.
Estive atento, ouvi as notícias, li as declarações, falei com várias pessoas bem informadas sobre a vida na autarquia figueirense, cimentei a minha opinião. Enfim, preocupei-me.
Faz agora um ano, na Figueira, houve mudança de pessoas na gestão da autarquia.
Com a excepção de um dos vereadores eleitos pela maioria relativa que venceu as eleições, não conhecia ninguém pessoalmente.
Continuo a ter o comportamento que sempre tive na avaliação que faço dos actos políticos, dos políticos: os sentimentos pessoais continuam afastados da avaliação que faço da forma como a política está a ser feita no mundo, no meu país, na minha cidade ou na minha aldeia.
Quem me conhece sabe isso. E sabe também que, apesar de já ter atravessado muitas dificuldades na vida, nunca pedi, não aceitei e não devo nada a nenhum político. De qualquer quadrante. Da esquerda à direita.
Eu sei que este é o caminho mais difícil. Mas, é o meu. O que escolhi há muitos anos. Numa decisão estritamente pessoal, que não aconselho, nem deixo de aconselhar, a ninguém.
Os políticos que o mundo, o país, a cidade e a aldeia escolhem para governar, podem ser, ou não, nossos Amigos. Têm é de ser competentes e governar bem...
Na política activa não possuo um Amigo.
Amigos pessoais, tenho alguns, não muitos, mas os que tenho são bons.
António Agostinho
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Uma história miserável e triste
Num país chamado Portugal, há um primeiro-ministro que dizia que queria “mais crianças”!..
De maneira difícil de qualificar, fez demagogia eleitoralista com um assunto tão sério, como é o aumento da natalidade num país envelhecido e triste, e “anuncia o cheque-bebé”.
De maneira difícil de qualificar, fez demagogia eleitoralista com um assunto tão sério, como é o aumento da natalidade num país envelhecido e triste, e “anuncia o cheque-bebé”.
Menos de um ano depois fez abortar “a iniciativa”!..
Finalmente, hoje, acabou por “retirar o abono de família”!..Portugal, contudo, não acaba.
Não acredito que haja um Pai ou uma Mãe que faça um filho para receber mais 50 € por mês!..
Como dizia o Poeta Ary, "quem faz um filho, fá-lo por gosto"!
Não acredito que haja um Pai ou uma Mãe que faça um filho para receber mais 50 € por mês!..
Como dizia o Poeta Ary, "quem faz um filho, fá-lo por gosto"!
Tanta ajuda...
Somos um país de sorte. Sublinhe-se, que ao mais alto nível!..
É o Durão na UE... Vamos ter Borges no topo do FMI na Europa...
Tudo amigos de Portugal, presumo...
No país do amiguismo, com a possibilidade de tanta “cunha”, ao mais alto nível, sublinhe-se, porque estamos cada vez mais enterrados na “bosta”?..
domingo, 31 de outubro de 2010
Quem sou eu para duvidar!..
Passos Coelho: "o pior está para vir..."
Desde que tive conhecimentos das últimas sondagens que já andava a desconfiar de uma coisa destas...
Desde que tive conhecimentos das últimas sondagens que já andava a desconfiar de uma coisa destas...
Para (não muito) mais tarde recordar...
Há um “centrão" que descaradamente
mente,
de maneira tão convincente,
de maneira tão convincente,
que a maioria,
na sua imensa sabedoria,
pensa que eles falam sinceramente!..
O povo, que não é burro,
pensa que está a jogar pelo seguro!..
Será que vamos ficar na merda eternamente?..
Será que vamos ficar na merda eternamente?..
Boys, chorudos salários, mordomias e outras formas de enriquecimento rápido
Nos últimos anos, muito se tem falado de boys, de salários, de mordomias e outras formas de enriquecimento rápido... Não estou dentro do negócio dos jornais, mas presumo que os boys, os chorudos salários, mordomias e outras formas de enriquecimento rápido, devem vender muito papel!...
Dias de governação...
Aqui, já deixei a minha impressão pessoal da parte a que assisti desta reunião.
Acabei de ler outra opinião. Concordo com João Vaz quando escreve:
"A sessão foi algo longa e um pouco maçadora, há que repensar a forma como se expõe ideias e objetivos. Contudo, a repetição deste tipo de intervenções faz todo o sentido."
P.S. -
Depois de ouvir, durante quase três (3) horas, sem direito a perguntas, o presidente Ataíde, os vereadores Carlos Monteiro, Isabel Cardoso e António Tavares, não tive paciência para mais e vim-me embora perto da meia noite...
Lamento, mas já não tenho pachorra, nem cu, para aturar o amadorismo de quem deveria ser profissional e eficaz.
Acabei de ler outra opinião. Concordo com João Vaz quando escreve:
"A sessão foi algo longa e um pouco maçadora, há que repensar a forma como se expõe ideias e objetivos. Contudo, a repetição deste tipo de intervenções faz todo o sentido."
P.S. -
Depois de ouvir, durante quase três (3) horas, sem direito a perguntas, o presidente Ataíde, os vereadores Carlos Monteiro, Isabel Cardoso e António Tavares, não tive paciência para mais e vim-me embora perto da meia noite...
Lamento, mas já não tenho pachorra, nem cu, para aturar o amadorismo de quem deveria ser profissional e eficaz.
Podia não ser assim? Podia, mas não era a mesma coisa...
Agora que aconteceu o previsto – mas, alguém duvidava, que senhores como Catroga e dos Santos, não acabariam por se entender? - é um descanso e um consolo, olhar e ver que temos para o futuro um político tão jovem, promissor e competente para tomar o leme do Portugal pós Sócrates!..
Não sei se o merecemos!..
Não sei se o merecemos!..
É tão bom ser figueirense!..
Vindo directamente da Casa do Paço, na Figueira, onde assisti ao balanço de 1 ano de mandato do actual executivo camarário, não quero deixar de partilhar com os leitores deste espaço a minha felicidade pelo que escutei....
Simplificando e resumindo, numa frase, o que acabei de ouvir pelo Presidente da Câmara e Vereadores: os anteriores foram os maus, nós somos os bons e vamos pôr isto num brinquinho, apesar das dificuldades!..
Mostra o passado recente que os figueirenses não se abstêm de recompensar os donos do poder...
Estejam descansados, portanto...
O povo figueirense premeia quem lhe proporciona tanta felicidade!..
Todavia, não sei bem porquê estou preocupado. O defeito pode até ser meu, mas não vislumbrei um qualquer objectivo para pôr o concelho a funcionar, a produzir, a criar a riqueza necessária ao garante de uma aceitável qualidade de vida.
Fiquei com a sensação de que, aqui pela Figueira, no final deste mandato tudo vai continuar na mesma!..
Simplificando e resumindo, numa frase, o que acabei de ouvir pelo Presidente da Câmara e Vereadores: os anteriores foram os maus, nós somos os bons e vamos pôr isto num brinquinho, apesar das dificuldades!..
Mostra o passado recente que os figueirenses não se abstêm de recompensar os donos do poder...
Estejam descansados, portanto...
O povo figueirense premeia quem lhe proporciona tanta felicidade!..
Todavia, não sei bem porquê estou preocupado. O defeito pode até ser meu, mas não vislumbrei um qualquer objectivo para pôr o concelho a funcionar, a produzir, a criar a riqueza necessária ao garante de uma aceitável qualidade de vida.
Fiquei com a sensação de que, aqui pela Figueira, no final deste mandato tudo vai continuar na mesma!..
sábado, 30 de outubro de 2010
Porque hoje é sábado!..
Já lá vão mais de 15 dias, numa mera conversa de café, um fulano que tem a mania que é gente importante na Figueira (parece que tem um papel decorativo qualquer na rádio local), disse-me o seguinte, embora por outras palavras: “os perdedores nunca serão mais do que uma breve linha na história dos que ganharam.”
Eu disse-lhe, mas ele não acreditou, que se eu tivesse ambicionado isso, poderia ter sido algo, politicamente falando...
Até presidente da junta!..
Não acreditou!..
Problema dele.
Não percebeu o essencial: eu nunca estive disponível para correr de braços abertos para a podridão...
Há coisas tão simples, mas, ao que parece, impossíveis de entender por certa gente!..
Falo nisto hoje, apenas porque é sábado...
Eu disse-lhe, mas ele não acreditou, que se eu tivesse ambicionado isso, poderia ter sido algo, politicamente falando...
Até presidente da junta!..
Não acreditou!..
Problema dele.
Não percebeu o essencial: eu nunca estive disponível para correr de braços abertos para a podridão...
Há coisas tão simples, mas, ao que parece, impossíveis de entender por certa gente!..
Falo nisto hoje, apenas porque é sábado...
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