quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Nem mais...

Portugueses   “estão fartos de fazer sacrifícios sem ver resultados."

Cabedelo

Foto:Pedro Cruz

Temos de ser solidários

Não podemos deixar os deputados da província passar fome!...

Parabéns ao Coral Cantigas de Tavarede

Tomei conhecimento que "o Coral Cantigas de Tavarede foi apurado, depois de uma extraordinária exibição, para a final do Concurso Nacional de Música a disputar em Beja no próximo mês de Novembro."
Parabéns a todo o elenco,  em especial ao Maestro João Cascão, que sei leitor atento deste espaço,  e a Fadigas da Silva do blogue Limonete e membro do Grupo,  por esta vitória que distingue, mais uma vez, os pergaminhos da SIT,  da freguesia de Tavarede e do concelho da Figueira da foz.

Já não há Pombas Brancas

Conforme podem tomar conhecimento pormenorizado, clicando aqui, a Figueira da Foz assinalou, ontem, o I Centenário da Implantação da República.
Assisti às cerimónias que decorreram no Museu Municipal e no Cae. De todos os discursos, o que verdadeiramente me tocou, foi um poema, inédito, do eng. António Cândido Alves, Amigo de há longos anos, que a meu pedido cedeu o texto para ser publicado no Outra Margem.
A seguir à leitura do poema, feita pelo autor, foi solta uma pomba branca que esvoaçou pelo céu da Figueira, a cidade de Pedro Fernandes Tomás, o Patriarca da Liberdade:


O País está cheio de Pombas e de Pombos.
Passeio pelas cidades, vilas e aldeias, vejo bandos de todas as espécies.
Mas, sobretudo, bandos de Pombas.
Olhando, o que vejo?
Pombas pretas e cinzentas.
As pretas identificadas.
As cinzentas pintalgadas.
Estas possuem diversas caras, mas não vejo Pombas Brancas!
O que é feito delas?
Cortaram-lhe as asas?
Cortaram-lhe a Liberdade?
Sufocaram-nas?
Estão escondidas em silêncio?
Será que a mãe natureza as fez morrer?
Estão acorrentadas?
É que todos os cavaleiros brancos da Paz são atirados para o lixo.
Há lixo inquinado de vampiros à espera das presas.
As pretas e cinzentas picam-se.
Picam-se.
Picam-se quando disputam a comida.
Têm medo umas das outras.
Olham-se com desconfiança.
Empurram-se.
Não conhecem o norte, o sul, o poente e o nascente.
Ai o Nascente que não as criou, não lhes deu rumo.
Encostam-se!
Encostam-se aos mais fortes de cuja permanência nada ganham.
Penso na Pomba Branca!
Via-a sempre, como Liberdade.
Paz.
Solidária.
E humilde.
A Pomba com o ramo de oliveira.
A Pomba que Cristo transformou.
Como seria bom que este mundo estivesse povoado de Pombas Brancas!
Mas, na realidade, os milhafres comeram-nas todas.
Mas!
Preservaram as pretas e cinzentas!
Voltem Pombas Brancas.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

X&Q930

Naval já tem treinador


É o regressado Rogério Gonçalves, um técnico já com uma longa carreira e um profundo conhecedor do futebol português.
Será apresentado amanhã, pelas 09H00 horas, no Estádio Municipal José Bento Pessoa, devendo dirigir depois o treino navalista.
Rogério Gonçalves será acompanhado do seu adjunto Manuel José.

5 de Outubro de 1977/5 de Outubro de 2010

uma das primeiras equipas


Parabéns ao Grupo Desportivo Cova-Gala pelos 33 anos de vida.
Mais fotos aqui.
Juniores: jogo de treino.
Ver aqui.

A não perder

Hoje, dia 5 de Outubro, pelas 11h30, no Palácio Sotto Mayor, recria-se a Proclamação da República Portuguesa, pela mão de estudantes da Escola Dr. Joaquim de Carvalho, com a presença de figurantes trajados à época.
Ao meio-dia em ponto, duas filarmónicas – do Paião e de Verride – tocam em uníssono o Hino Nacional. A entrada para esta reconstituição histórica é livre.

No Museu Municipal Santos Rocha, pelas 16h00 será inaugurada a exposição “Rostos da I República”, seguindo-se a apresentação da reedição em facsimile da obra “Republicaníadas” de Marco António (António Correia Pinto D’Almeida).
No CAE, a partir das 17h0, sobe ao palco o concerto comemorativo do Centenário da República com a actuação da Filarmónica dos Carvalhais.

Surpreendente?..


Documentário mudo com imagens do dia 05/10/1910 em Lisboa.
Mais de 45% dos portugueses não sabem qual é o centenário que hoje se comemora e só pouco mais de metade está informado de que se trata da implantação da República!..

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

“voyeurismo”...



... especialidade dos portugueses!..
Por mim, tudo bem!..
Bom proveito...

Entre linhas mora um vício!..

Fotos de Pedro Cruz Mais fotos aqui.

Um Socialista

Só não vê quem não quer!.. Esta é a pura da verdade:
austeridade "não toca na gordura do Estado e nos interesses da oligarquia", diz em entrevista ao jornal Público, Henrique Neto, 74 anos, militante do PS há cerca de 20, também empresário na Marinha Grande.

X&Q929

Andamos a sustentar cada cromo!...

Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer", afirmou Ricardo Gonçalves ao CM, repetindo o que tinha dito na última reunião do grupo parlamentar do PS, perante as medidas de austeridade do Governo.
É preciso ter muita lata!..
Este fulano só pode estar a brincar com quem tem realmente dificuldades... Onde é que o PS descobre estas  aberrações para fazer parte das suas listas?

domingo, 3 de outubro de 2010

Salinas: última redura

Fotos de Pedro Cruz
Mais fotos aqui.

Gostava de ter sido eu a escrever este texto

"Diz-se do silêncio que pode ser esclarecedor e que o usufruto da sua inteira dimensão é um acto humanamente inteligente. O silêncio, muito mais do que a mera ausência de ruído, é o supremo diálogo íntimo de cada um consigo mesmo e com a mãe-natureza. É com ele que damos ordem aos sentidos ou damos rumo aos imediatismos emocionais. É um eficaz instrumento de mergulho no que somos, despidos dos adereços superficiais de circunstância.
Percebe-se, por isso, quanto me irrita a recente mania da "plebe rústica exaltada" de aplaudir ruidosamente, momentos de recolhimento evocativos da morte de alguém, sobretudo quando se honram desportistas e artistas. Trata-se de uma demonstração boçal da incapacidade de ouvir e respeitar o silêncio e de fazer parar, por um simples minuto, a actual trepidação comunicacional do som, da imagem e do movimento, sem capacidade de reflexão ou de decoro público.
Aplaudam-se as vitórias e os êxitos, mas deixem ouvir a dignidade do silêncio nos instantes de intimidade emocional."

Pedro Melo Biscaia