sexta-feira, 12 de março de 2010
Em defesa dos presidentes de Junta
quinta-feira, 11 de março de 2010
A realidade
Grande poeta é o Zé...
O BPP fez batota;
Bcp batota fez;
Bpn sumiu com a “nota”!..
Foi-se a confiança de vez!
A propósito da dívida da Câmara da Figueira: o problema já não é o ontem, o hoje ou o amanhã - é o depois ...
A confirmar-se este quadro, o problema já não é só o dia de ontem, hoje, ou amanhã: é o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, etc.
Quando Cavaco foi primeiro-ministro Portugal já era assim
Li aqui, que “as medidas de contenção avançadas pelo actual Governo, nomeadamente o congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos. De acordo com «O Correio da Manhã», Maria Monteiro, filha do antigo Ministro António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo de adjunta do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros vai para a Embaixada portuguesa em Londres. Para que a mudança fosse possível, José Sócrates e o ministro das Finanças descongelaram a título excepcional uma contratação de pessoal especializado. Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas. É pena que milhares de jovens deste País continuem a ser, para sempre, filhos do infortúnio.”
Como eu entendo bem a situação porque os jovens de hoje passam. Nos anos 80 do século passado, depois de ter feito um concurso externo para a EDP, onde fiquei em terceiro lugar, entre mais de 7500 concorrentes, admitiram-me para escriturário com contrato a prazo, quando o concurso havia sido para entrada no quadro. Estive nessa situação, contratado a prazo, 5 ou seis anos. Entretanto, como era necessário encaixar um filho de um sub-director, precisamente o sub-director dos recursos humanos da DODC, que trabalhava numa empresa em dificuldades – a Estaco - foi feito um concurso à la carte, e o menino entrou. Houve contestação, a admissão foi anulada, mas entretanto foi dada a volta por dentro e o menino lá reentrou e, tanto quanto sei, ainda lá está... Nesse tempo, era primeiro ministro o Professor Aníbal Cavaco Silva e a situação política então era em tudo semelhante ao que se passa na actualidade. Na ordem do dia estavam as privatizações, o congelamento dos ordenados, a contenção na admissão de pessoal, a subida dos impostos e dos juros bancários, o corte no investimento público, etc. Uma “cunha”, então, como agora, valia muito mais que a competência. Por isso, é que estamos na fossa irrespirável que Portugal, este cantinho à beira mar plantado cada vez mais mal frequentado, se tornou.
“Filhos do infortúnio, somos nós”, os que nascemos desprotegidos da sorte, isto, é das cunhas!.. Porca miséria!...
quarta-feira, 10 de março de 2010
Pescadores queixam-se do mau estado das instalações no porto de pesca
José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, disse à agência Lusa que os pescadores guardam os seus aprestos "em armazéns podres e sem portas, as instalações elétricas são deficitárias, as casas de banho estão partidas e os ratos comem as redes".
Ainda de acordo com José Festas, "o escandaloso desta situação, é que os pescadores pagam rendas, que rondam os 200 euros, por armazéns que não têm condições”.
Os pescadores pretendem chamar a atenção do ministro das Obras Públicas para este caso, que apelidam de "vergonha nacional".
José Festas "exige" que o Governo "tome medidas em relação à administração do porto da Figueira da Foz, que não está a zelar pelos interesses dos homens do mar".
"O ministro, que é uma pessoa de bem, tem que tomar uma posição acerca deste assunto", disse ainda José Festas, lamentando o facto de os pescadores andarem "há um ano nesta luta".
O também armador alega ainda que os pescadores, "apesar das dificuldades económicas que atravessam, não se importam de pagar rendas, mas os espaços têm que ter condições".
Contactado pela Agência Lusa, Luís Cacho, presidente do conselho de administração do porto da Figueira da Foz, disse estar a par da situação e avançou que "estão previstas obras para aquela área" onde estão instalados os armazéns.
"Estão a ser feitas outras intervenções naquela zona marítima e os pescadores têm de entender que não podemos fazer as obras todas em simultâneo. Estão em causa verbas muito elevadas", disse.
Luís Cacho lamentou, no entanto, esta posição dos pescadores, uma vez que "usaram os armazéns nos últimos 10 ou 20 anos e nunca se queixaram. Só agora, nestes últimos meses, começaram a reclamar".
terça-feira, 9 de março de 2010
“Quando Cavaco fala sentimos um mau hálito político”...
... disse Nuno Morais Sarmento em entrevista ao Diário Económico.
Será que daqui a uns meses, quando de novo for votar Cavaco, Nuno Morais Sarmento vai usar máscara?..
Também em política, mal por mal, mais vale ter mau hálito que não ter hálito nenhum...
Ponto: o PEC foi apresentado...
segunda-feira, 8 de março de 2010
João Ataíde ao jornal As Beiras de hoje: “estamos a levar a cabo políticas que em 12 anos não foram executadas (pelo PSD)"
Que tem a dizer acerca da oposição?
Não há muitas opções a tomar na resolução dos problemas da câmara. Espero dos outros grupos uma colaboração para a solução dos problemas. Temos que evitar estar só, a todo o momento, chamar atenção que podia ser de outra maneira.
Acho que talvez fosse muito prematuro estar a estabelecer alianças definitivas. O desenrolar dos processos pode suscitar acordos. Não sei que tipo de acordos, só o futuro o dirá.
domingo, 7 de março de 2010
Comunicado aos néscios
O PEC (programa de estabilidade e crescimento) a anunciar amanhã, é o início do apertar do cinto. O governo, sabedor de que não completará a legislatura, ao que se vai dizendo, deixa o odioso da implementação de medidas necessariamente draconianas, para o que vier a seguir, ficando-se por uns leves congelamentos salariais e fim de algumas deduções no IRS. Apenas adia e compromete, ainda mais, o que inevitavelmente terá de ser feito.”