domingo, 28 de fevereiro de 2010
“Pare, Escute e Olhe”
Jorge Pelicano, nascido na Fontela, freguesia de Vila Verde, em 1977, licenciado em Comunicação e Relações Públicas pelo Instituto Politécnico da Guarda, repórter de imagem da SIC, desde 2001, realizou o documentário “Pare, Escute e Olhe”, “uma viagem por um Portugal profundo e esquecido, conduzida pela voz de um povo vítima de promessas incumpridas”, onde retrata as consequências do encerramento da linha do Tua, entre Bragança e Mirandela.
Um testemunho impressionante de um homem que sentiu e viu aquilo que os políticos e o país se recusam a ver.
Um testemunho impressionante de um homem que sentiu e viu aquilo que os políticos e o país se recusam a ver.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Por unanimidade, Assembleia Municipal contra eventual encerramento da Oncologia
O líder
Quando fazemos uma pergunta a uma pessoa normal o que é que acontece?
Tentem lembrar-se.
Ela costuma reflectir um pouco antes de falar.
Depois, a resposta vai-se organizando com pausas, hesitações...
Experimentem fazer a mesma pergunta ao líder...
A resposta é imediata, como se já existisse!... Mas ela surge sempre, completa, ao gosto das claques, das jotas , dos jornalistas, do povo...
Se acreditarmos que temos os políticos que merecemos, que o povo de votantes segregou eleitos à sua imagem e semelhança, somos responsáveis por este.
Não nego as minhas responsabilidades. Este é o meu país. O país que deixo quando partir.
Mas confesso que gostava que o líder fosse diferente.
Um homem ou uma mulher sábios por terem pensado muito, cultos por terem estudado, modestos por haver certamente homens e mulheres mais sábios e mais cultos, viajados, cosmopolitas, com humor.
Capaz de dizer não sei, não faço ideia, não tenho solução para isso, não estou preparado para responder, não quero responder a essa pergunta.
Um líder raro como a gente comum. Capaz de se indignar, mas não em estado de permanente crispação.
No fundo, uma pessoa normal, capaz de emoção, riso, espanto, surpresa, alegria, esquecimento, fragilidade.
Humana.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Sem título
No Politicazinha, li esta pergunta meramente retórica, que me deixou a pensar:
E o PDM figueirense!..
foto sacada daqui
Portugal, no que concerne ao ordenamento do território, visando a segurança dos seus cidadãos, não é exemplo para ninguém. Todos sabemos, que as cidades portuguesas evidenciam ainda uma vulnerabilidade excessiva aos fenómenos climáticos extremos, como o demonstram os importantes prejuízos materiais e humanos que resultam sempre que ocorrem situações de pluviosidade intensa.
Portugal, no que concerne ao ordenamento do território, visando a segurança dos seus cidadãos, não é exemplo para ninguém. Todos sabemos, que as cidades portuguesas evidenciam ainda uma vulnerabilidade excessiva aos fenómenos climáticos extremos, como o demonstram os importantes prejuízos materiais e humanos que resultam sempre que ocorrem situações de pluviosidade intensa.
Daí, a importância dos Planos Municipais de Ordenamento do Território - Plano Director Municipal (PDM), Planos de Urbanização (PU) e Planos de Pormenor (PP) - como instrumentos da política de ordenamento do território.
O PDM abrange todo o território municipal, enquanto os PU abrangem áreas urbanas e urbanizáveis e, também, áreas não urbanizáveis intermédias ou envolventes daquelas. Os PP têm como área de intervenção, em princípio, subáreas do PDM e dos PU.
O PDM é, pois, um instrumento de planeamento de ocupação, uso e transformação do território municipal, pelas diferentes componentes sectoriais da actividade nele desenvolvidas e de programação das realizações e investimentos municipais.
Recorde-se, que o PDM da Figueira da Foz foi ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 42/94, e publicado em 18/6, no D. R. nº 139/94. De harmonia com o seu Artigo 4º, o período de vigência máximo do Regulamento é de 10 anos após a sua publicação no Diário da República!..
Recorde-se, que houve tempo, em que o Partido Socialista da Figueira da Foz "se mostrou contra o facto da autarquia figueirense avançar com uma revisão do Plano de Urbanização (PU) antes do Plano Director Municipal (PDM)". Na altura, a estrutura liderada por António Paredes defendia que “se estava a colocar o carro à frente dos bois”, sinónimo de que “quem detinha os destinos da autarquia não tinha uma visão estratégica global para o concelho da Figueira da Foz”.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Joana Amaral Dias na Figueira
Hoje, 25 de Fevereiro, pelas 18h30, Joana Amaral Dias apresenta o seu novo livro Maníacos de Qualidade (Esfera dos Livros) no Casino da Figueira da Foz.
Para quando a transição?..
foto Pedro Cruz
Um dia destes, o actual poder autárquico figueirense, constatou “que a saúde financeira da autarquia é mais grave do que havia diagnosticado”.
Não é que hoje acordei extremamente preocupado e pessimista: poderá ter algum futuro, uma pobre cidade dirigida por uma classe política distraída e incompetente?
Quando é que esta cidade entra em transição?..
Não é que hoje acordei extremamente preocupado e pessimista: poderá ter algum futuro, uma pobre cidade dirigida por uma classe política distraída e incompetente?
Quando é que esta cidade entra em transição?..
Simão, o Perspicaz
Personagens:
• Simão, 9 anos
• Eu
Cenário:
Passamos em frente de uma joalharia. Eu paro para namorar, na montra, os meus relógios predilectos: os Cartier. O Simão, ao meu lado, espreita-os, e, sarcástico, desdenha, continuando a andar.
Acção:
– Tão chiques, tão chiques, e tão ignorantes. O quatro em numeração romana não é assim que se escreve.
Sacado daqui
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Mais um: Henrique Monteiro , “mentiroso” ou “doente”?..
O director do "Expresso" contou, hoje, na Comissão de Ética, que na véspera da publicação das notícias sobre a polémica licenciatura de José Sócrates, o primeiro-ministro lhe "telefonou a pedir por tudo que não publicasse" o artigo.
"O primeiro-ministro telefonou-me uma noite e esteve mais de hora e meia a pedir-me para não publicarmos uma notícia sobre a sua licenciatura".
"Se isto é uma pressão legítima, não há pressões ilegítimas", acrescentou Henrique Monteiro, explicando que a decisão foi então de avançar com as notícias em causa, tendo "pago um preço por isso", passando "a ter maior dificuldade de acesso à informação institucional".
"Antes disso", contou ainda Henrique Monteiro, "já várias pessoas, políticos e não políticos me tinham manifestado incomodidade ou estranheza por notícias que tinham saído, mas por notícias que ainda não tinham saído foi a primeira vez".”
"O primeiro-ministro telefonou-me uma noite e esteve mais de hora e meia a pedir-me para não publicarmos uma notícia sobre a sua licenciatura".
"Se isto é uma pressão legítima, não há pressões ilegítimas", acrescentou Henrique Monteiro, explicando que a decisão foi então de avançar com as notícias em causa, tendo "pago um preço por isso", passando "a ter maior dificuldade de acesso à informação institucional".
"Antes disso", contou ainda Henrique Monteiro, "já várias pessoas, políticos e não políticos me tinham manifestado incomodidade ou estranheza por notícias que tinham saído, mas por notícias que ainda não tinham saído foi a primeira vez".”
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