Já deram conta da exorbitante factura que estamos a pagar pelo ainda recente estado de graça de Sócrates?..
domingo, 5 de julho de 2009
Aprenderam alguma coisa?...
sábado, 4 de julho de 2009
As alternativas que existem!...
Manuela Ferreira Leite não quer Pedro Passos Coelho nas listas eleitorais do PSD.
O País “corneado”…
O problema, aliás, apesar do insólito, caricato, inesperado e lamentável “episódio dos chifres”, não é novo. Há muito que não se discute, nem sequer na Assembleia da República, o local próprio, a nação portuguesa e os problemas que realmente minam o desenvolvimento deste país.
Nos últimos anos, a discussão política em Portugal tem-se, praticamente, resumido a uma acentuação de ódios pessoais, a julgamentos públicos e sumários de pessoas, a uma obsessão por tricas que, espremidas, são irrelevantes, para o que é mesmo importante: tentar resolver os problemas do país.
O clima anda crispado e - nota-se, existe ódio no ar!..
O povo ignora ou odeia os políticos; os políticos odeiam-se mutuamente; os partidos odeiam a parte minoritária da sociedade que questiona, pensa e coloca problemas reais, mas incómodos…
E, assim, vai indo Portugal...
Alguém consegue ver como um cenário plausível, hoje em dia, por exemplo, Sócrates e Manuela Ferreira Leite, a sentarem-se à mesma mesa para discutir, sem reservas, o país. Quem diz Sócrates e a dona Manuela, poderia dizer Jerónimo de Sousa e Louçã…
Entretanto, o País está cada vez mais atrasado em relação ao espaço europeu… Dizendo mais claramente: eu, o leitor e a maioria dos portugueses, vivemos cada vez pior…
A Justiça, a Saúde, a Educação, o Emprego, são sectores onde a degradação é conhecida e reconhecida…
E sem Justiça, Educação, Saúde, Emprego, não há País moderno, civilizado, progressista, onde a maioria tenha gosto em viver…
Este País fatalista, amorfo e conformado, habituou-se, há muito, a ser “corneado” por quem o tem dirigido… O episódio Pinho, foi, apenas, mais uma “cornada”…
Só que, esta, fotografada e filmada…
sexta-feira, 3 de julho de 2009
O dia seguinte...
No que diz respeito à forma como tomou a decisão de sair do cargo assegurou que a tomou sozinho dentro do Governo. “Falei comigo próprio e falei à minha mulher primeiro, que ficou muito satisfeita”...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Portugal continua com o problema de sempre…
Hoje, o que é raro, comprei o jornal Público…
Ainda bem que o fiz…
Tive oportunidade de ler um magnífico texto de Miguel Esteves Cardoso (lembram-se dele, aqui pela Figueira, visitante assíduo do Festival de Cinema da cidade, pelos idos anos 70 e 80 do século passado…) onde ele conclui que Portugal só tem um problema: “o povo português”.
Ao ouvir, via rádio, os políticos e o relato do que estão fazer esta tarde no Pralamento português, dou conta que Pinho esteve ao seu nível, com uma atitude inqualificável, que até já obrigou Santos Silva a pedir desculpas públicas ao PC e BE. Enquanto prossegue este debate Estado da Nação, agora que estamos em período pré-eleitoral, não posso deixar de confidenciar aos meus botões: “somos um povo desmotivado, desiludido, desanimado, cansado, pobre, desgraçado, desconfiado, mas como dar volta a isto?..
Como diz o MEC na sua crónica: "o problema, jamais consegue resolver o próprio problema!..”
Nota complementar: será que o Fernando Campos é bruxo?..
A posição dos políticos perante “o submundo da blogosfera” está a mudar…
“António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, promove amanhã, a partir das 18 horas, no Arquivo dos Paços do Concelho, um encontro com as pessoas que participam nas redes sociais para apresentar o balanço do mandato autárquico. É o reconhecimento do crescente papel destes meios e da sua importância na dinâmica que quer imprimir em Lisboa.”
O mundo é mesmo composto de mudança: ainda não há muito tempo, a 2 de Outubro de 2008, num programa de televisão que dá pelo nome de Quadratura do Círculo, esta “coisa” a que se convencionou chamar blogosfera, foi rotulada de “submundo” e “lixo”, precisamente por António Costa.
Mas, se em Lisboa já é assim, “a boa crítica e o bom elogio passam por ouvir o que todos têm a dizer”, cá pela Figueira, cidade que tem tradições democráticas e não consta que seja terra de fanáticos, de vez em quando, lá surge perante a opinião pública figueirense, um caso de forte crispação anti-bloguista…
No dia em que foi aprovado na Assembleia da República o decreto-lei (que ainda não se sabe bem como vai ser regulamentado para ser posto em prática, pois existem dificuldades técnicas que têm de ser torneadas, mas isso é paleio para outra ocasião…), um autarca local duma freguesia urbana, ouvido ao fim de uma tarde eufórica, cerca das 18 horas presumo, por um jornalista de um diário do distrito de Coimbra, acerca do evento, “desferiu um forte ataque” ao “único eleito do concelho que se absteve na votação” sobre a elevação de S. Pedro a vila.
Referia-se a um elemento da assembleia de freguesia: “condeno esse habitante, que não é digno de habitar aqui!”.
Pouco tempo depois do presidente da junta vir a terreiro, seguiu-se o secretário que não aceita que algém “se refugie num blogue…..”. Presumo, que ele nã controle….
O fanatismo é isto: parte-se de uma verdade – uma abstenção – para a desvirtuar, tirando-a do contexto, utilizando-a como dá melhor jeito.
Isto, tem a importância que tem, mas mostra que o fanatismo, assume, neste caso concreto, um dos seus rostos: o politico.
O que é grave, pois o fanatismo político tem regado a História com o sangue de muitos inocentes...
Mas, dado que, como é sabido, não existem fanáticos felizes, estes senhores, para quem tudo o que se desconhece e não se controla, assusta, têm os dias contados.
A blogosfera pode ter – e tem - pontos duvidosos, mas é de uma riqueza e diversidade cultural que muito dificilmente tem igual noutros meios de comunicação.
Pode ser até que, já para os actos eleitorais de Setembro e Outubro próximos, alguém cá pela Figueira, aproveite a sugestão deste blogue e percorra os passos de António Costa em Lisboa!...
António Costa, em Lisboa, mudou em relação à blogosfera… Pela província, as coisas costumam ser mais lentas, mas vamos lá chegar…