sábado, 11 de outubro de 2008

Na minha Terra


Na minha Terra, há muitos anos que há onde comprar jornais.
Mas, na minha Terra, há muitos anos, não havia jornais à venda, nem televisão, nem rádio.
Agora, tudo é diferente.
Na minha Terra há onde comprar jornais.
Hoje, mesmo na minha Terra, os computadores até nos fazem entrar os jornais pela casa dentro...
Dizem-me que vivemos em democracia - porque se vota de vez em quando.
Dizem-me que vivemos em liberdade - porque se pode dizer mal do governo, da câmara ou da junta.
Na minha Terra, há muitos anos que há onde comprar jornais.
Mas, na minha Terra, houve muitos anos em que não havia jornais à venda, nem televisão, nem rádio.
Agora, tudo deveria ser diferente...
Na minha Terra há onde comprar jornais.
Mas, na minha Terra, continua a ler-se pouco.
Democracia?.. Liberdade?.. Na minha Terra, é como nas outras Terras do nosso País: “recolhemo-nos ao silêncio e à indiferença".

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A toponímia da minha Terra


Barómetro político na Figueira a 1 ano das autárquicas

PSD : "há presentemente duas fortes correntes de opinião quanto ao candidato à Câmara - uns querem Daniel Santos e outros batem-se por Lídio Lopes; ainda há naquele partido alguns que continuam a apostar na recandidatura de Duarte Silva, sendo certo que a direcção nacional do PSD já revelou não se opor à candidatura de autarcas que sejam arguidos em processos judiciais."

PS: "o silêncio mantém-se, embora, agora, se vá falando em surdina em Luís Marinho, jurista e ex-deputado europeu."

CDU, Bloco, CDS: por enquanto, o vazio.

Fonte: Lugar para Todos

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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A toponímia da minha Terra


Estádios e campos de futebol

Foto sacada daqui
Marcha do Vapor, em 3 do corrente, abordou o tema: “Estádio para a Naval”.
O mesmo blogue, depois de “o assunto ter sido manchete de O Diário as Beiras”, no dia 7, no dia seguinte, ontem portanto, vem de novo à liça: “a partir de hoje (dia 8) e até ao próximo dia 15 criámos uma SONDAGEM para registar a opinião dos visitantes do Marcha do Vapor sobre o
Projecto Estádio Naval – Figueira da Foz”.

Pronto: cada um considera importante o que quer e, pelos vistos, para o Rogério Neves,
“O Projecto Naval Estádio”, é o assunto da ordem do dia na Figueira. Está no seu mais do que pleno direito, ponto final.
Só que, a história é mais completa, como refere o também blogue figueirense quintopoder, em post que, com a devida vénia, passo a transcrever:
“Há umas duas ou três semanas, o diário As Beiras já havia publicado, com grande relevo, em duas edições diferentes, separadas de uns escassos dois ou três dias, notícias sobre um anunciado projecto para um magnífico centro comercial a construir ali para os lados da Várzea de Tavarede .
Achei estranhas as referidas notícias e sobretudo a sua insistência. Ainda mais porque as enquadrava muito mal numa mera intenção informativa da sua publicação. Aquilo cheirava-me a publicidade não paga, ou melhor, não facturada .
Ontem, foi a vez do mesmo diário regional encher 30 a 40% da sua primeira página, e a totalidade da sua página 25 com novo anúncio : “ Naval ganha novo estádio” . Acompanhou-a uma espectacular fotografia, destas que agora os arquitectos fazem facilmente num computador, cheia de muito verde, exibindo mais um magnífico estádio de futebol, que um conhecido empreendedor figueirense do negócio do imobiliário diz querer construir.
Co’ caneco!. É gente empreendora desta que o País está carecido !. Gente generosa, de vistas largas, olhando o futuro, que não se deixa intimidar pelo clima de depressão, de pessimismo, de concessão de crédito escasso e difícil, e de dinheiro cada vez mais caro, que se vai vivendo por aí!...Qual crise, qual meia crise! Para a frente é que é caminho, dêmos largas aos sonhos babilónicos, e se o povo gosta de futebol e circo, pois então que se lhe dê futebol e circo. Para o pão, logo se vê.
Pelos vistos, faltará só arranjar um terreno conveniente para concretizar tal monumental e generoso projecto. Terreno que terá de estar bem localizado, pois claro. Suspeito mesmo que pretenda que o mesmo terreno seja disponibilizado ( isto é, oferecido...) pelo Município. A bola estará então agora do lado deste. Há todavia ainda um pequeno pormenor, detalhe de somenos. Ao que percebi, o projecto de construção do grandioso estádio deverá ser acompanhado pela autorização para a construção de sete-grandes torres-sete, de 6 andares cada. Ou seja, estamos na realidade perante um projecto de negócio imobiliário puro e duro.”





Porque será, que estádios e campos de futebol, têm de andar sempre associados a “projectos de negócio imobiliário puros e duros”?

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Porque não navega o último batel do Mondego?

É uma tristeza ver o último batel do Mondego no esteiro de Lavos, parado sem navegar.
Um dia destes, tal como estes da foto de Manuel Santos, um figueirense que registou como poucos a beleza da Figueira da Foz, também ele vai desaparecer.
E, com ele, vai-se extinguir o derradeiro marco de uma época e de uma cultura, a memória de tempos difíceis, mas, ao mesmo tempo, formidáveis, do trabalho e das canseiras de vidas vividas penosamente para se ganhar o pão quotidiano.
É uma realidade que, nos dias de hoje, deixaram de ter utilidade prática, mas, quem com eles conviveu, vai sentir o vazio. Todavia, “todos os rios têm barcos tradicionais a navegar, com excepção do Mondego e da Figueira da Foz”.
É pena e dói.

Todos, todos ... também é exagero...

Mas, “em tempos de vacas gordas somos (quase) todos pelo mercado."

Porém, "em tempos de vacas magras somos (quase) todos socialistas."
Será que "o liberalismo é proporcional à camada adiposa da vaca.”?

Mais um do lado de cá do Mondego

Via mail, recebi o seguinte texto: “bom dia... sou um leitor assíduo do seu blog.. Também tenho um.. Ainda é recente... Mas gostaria que você o coloca-se na secção de Blogs figueirenses. Já agora seja também leitor do meu blog.”
Companheiro: , já está nos Blogues Figueireises. Retribuo o abraço.

A toponímia da minha Terra

Insinuações!... pressões?... perguntem ao Joe


Hoje, no Diário de Coimbra: “é do PU que poderá depender o pagamento de indemnizações aos trabalhadores da Alberto Gaspar que fechou portas em Julho de 2003, atirando para o desemprego cerca de 80 trabalhadores".
Querem ver que, por este andar, o PU ainda vai ser responsabilizado pela falência da Alberto Gaspar & Cª. Ldª.?
Será positivo, para a Figueira da Foz, a aprovação de um PU, com a insinuação e a pressão de que só daí “poderá depender o pagamento de indemnizações aos trabalhadores da Alberto Gaspar que fechou portas em Julho de 2003”?
Os trabalhadores, neste Portugal civilizado, moderno e europeu, são mesmo “carne para canhão”...
O caso Alberto Gaspar & Cª. Ldª. é mesmo filme complicado!..
Talvez quem perceba disso seja mesmo o Joe: “Berardo suspeita que esta crise seja orquestrada por alguém para atacar o capitalismo e a democracia”.

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terça-feira, 7 de outubro de 2008

Sucesso ... (II)

O “Magalhães” é uma estrela...
Todavia, de harmonia com o que a sic online hoje informa, "a empresa de informática J.P. Sá Couto, produtora do computador Magalhães, revelou hoje ser arguida num processo de fraude fiscal relativo a 2000 e 2001 em que o Estado português lhe exige perto de 72 mil euros."

"Em causa estará um "mega fuga e fraude ao IVA" no ramo da informática, num esquema vulgarmente designado por "fraude carrossel" em que a empresa de Matosinhos alegadamente assumiria a posição de elo final.
Neste esquema, os mesmos bens são sucessivamente transmitidos, em círculo, entre diversos operadores sedeados em pelo menos dois Estados da União Europeia, não sendo o valor do IVA devido entregue por pelo menos um operador no seu país.
Nos termos da acusação, citada pela Renascença, a J.P. Sá Couto terá tido como contrapartida um lucro de cerca de 4 por cento sobre o valor da mercadoria facturada.
Ainda segundo a Renascença, acoplado à acção penal estará um pedido civil em que o Estado português reclama mais de 5 milhões de euros, acrescido de juros de mora."

Fausto*

Via o sitio dos desenhos, do Fernando Campos, cheguei aqui:
“que a cultura não tem sido particularmente bem tratada pela Câmara Municipal de Coimbra é ilustrado pela recente mudança de nome da Praça Machado de Assis, que homenageava o grande escritor brasileiro, um dos maiores da língua portuguesa, pelo nome de Praça Fausto Correia, que homenageia um político local, infelizmente já falecido, e desconhecido lá fora”.

* Leia-se magnificência.

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A toponímia da minha Terra