quinta-feira, 28 de agosto de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Está uma batalha lá fora...
Dostoievski ensinou que o crime compensa.
Raskolnikov é, unicamente, castigado pelo remorso.
Henri Michaux, poeta de que gosto muito, autor, aliás, de um pequeno livro, Equador, este, sim, maior, escreveu: "Só lutamos bem por causas que nós próprios modelamos e com as quais nos queimamos ao identificarmo-nos com elas."
Baptista-Bastos, escritor e jornalista (Crónica completa, POBRE POVO NAÇÃO DOENTE, aqui no DN).
Raskolnikov é, unicamente, castigado pelo remorso.
Henri Michaux, poeta de que gosto muito, autor, aliás, de um pequeno livro, Equador, este, sim, maior, escreveu: "Só lutamos bem por causas que nós próprios modelamos e com as quais nos queimamos ao identificarmo-nos com elas."
Baptista-Bastos, escritor e jornalista (Crónica completa, POBRE POVO NAÇÃO DOENTE, aqui no DN).
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Mais um ...
Rogério Neves, já velho companheiro de outras lides (ambos somos fruto da fornada do barca nova, cujo grande timoneiro foi o meu querido e saudoso Zé Martins, Mestre sem igual na arte da prosa e do jornalismo), aderiu também à moda dos blogues.
Marcha do Vapor aí está. Bem aparecido companheiro.
Marcha do Vapor aí está. Bem aparecido companheiro.
Miniaturas
Foto Pedro Cruz
Dão nas vistas e são bonitas.
Porventura, também, por generosidade dos nossos olhos e do nosso coração.
São fruto do trabalho de velhos pescadores, que ficaram em terra cedo de mais, porque este país de marinheiros deixou de ter barcos onde pudessem embarcar para continuar a ganhar a vida.
Com trabalho e em harmonia com que a natureza dá, este é o resultado da arte e do orgulho dos artistas que talharam e moldaram a madeira.
Foi construção, labor, esforço, paciência, dedicação e talento.
O resultado é a ilusão.
São miniaturas, não é a realidade, mas é arte e evasão.
Dão nas vistas e são bonitas.
Porventura, também, por generosidade dos nossos olhos e do nosso coração.
São fruto do trabalho de velhos pescadores, que ficaram em terra cedo de mais, porque este país de marinheiros deixou de ter barcos onde pudessem embarcar para continuar a ganhar a vida.
Com trabalho e em harmonia com que a natureza dá, este é o resultado da arte e do orgulho dos artistas que talharam e moldaram a madeira.
Foi construção, labor, esforço, paciência, dedicação e talento.
O resultado é a ilusão.
São miniaturas, não é a realidade, mas é arte e evasão.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
domingo, 24 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
Vale do Galante está ficar muito caro
A Câmara da Figueira da Foz já gastou, até á data, 200 mil euros em advogados no processo Vale do Galante.
Segundo o Sol, António Tavares, vereador socialista, diz não compreender «a real necessidade de a Câmara da Figueira contratar os serviços de advogados externos, quando tem um departamento jurídico e vários avençados».
Tavares frisa as «grandes dificuldades financeiras da Figueira da Foz, que tem um passivo de mais de 60 milhões de euros» para questionar a opção do presidente. «Isto é tanto mais estranho se pensarmos que no processo do Parque de Campismo os custos não ultrapassaram os cinco mil euros e o caso chegou ao Supremo Tribunal», comenta o vereador socialista.
Contactado pelo mesmo jornal, Duarte Silva explica a contratação dos serviços destes advogados de Lisboa com o facto de estarem «em causa serviços jurídicos complexos, de exigente qualidade, de trabalho intenso, feito de muitas diligências e muito estudo».
O autarca social-democrata sublinha que não está em causa a «confiança no departamento jurídico» da Câmara da Figueira – composto por quatro advogados –, mas sim «a complexidade e delicadeza das questões suscitadas» e «a importância do projecto da construção de uma unidade hoteleira de referência» na cidade.
Mas não foi só no processo administrativo que Duarte Silva contou com o apoio jurídico de Rodrigo Esteves de Oliveira. O jurista esteve presente no interrogatório – levado a cabo no DIAP de Coimbra – em que o autarca foi constituído arguido no âmbito de uma investigação relacionada com o Vale do Galante.
«Tanto quanto sei, o Eng. Duarte Silva ainda não tem outro advogado que o represente no processo-crime», admitiu ao SOL Esteves de Oliveira, afirmando não ser «um especialista em direito penal» e ter «apenas acompanhado» o presidente da Figueira Foz durante essa diligência.
Questionado pelo SOL sobre se este «acompanhamento» está ou não incluído nos serviços prestados à Câmara da Figueira, o advogado confessou não saber responder: «Tenho de colocar a questão ao presidente, para saber se ele quer pagar ou se, nos termos da Lei dos Eleitos Locais, prefere que seja a Câmara da Figueira a pagar». O SOL tentou esclarecer esta questão junto da Câmara da Figueira, mas o presidente esteve sempre incontactável.
Segundo o Sol, António Tavares, vereador socialista, diz não compreender «a real necessidade de a Câmara da Figueira contratar os serviços de advogados externos, quando tem um departamento jurídico e vários avençados».
Tavares frisa as «grandes dificuldades financeiras da Figueira da Foz, que tem um passivo de mais de 60 milhões de euros» para questionar a opção do presidente. «Isto é tanto mais estranho se pensarmos que no processo do Parque de Campismo os custos não ultrapassaram os cinco mil euros e o caso chegou ao Supremo Tribunal», comenta o vereador socialista.
Contactado pelo mesmo jornal, Duarte Silva explica a contratação dos serviços destes advogados de Lisboa com o facto de estarem «em causa serviços jurídicos complexos, de exigente qualidade, de trabalho intenso, feito de muitas diligências e muito estudo».
O autarca social-democrata sublinha que não está em causa a «confiança no departamento jurídico» da Câmara da Figueira – composto por quatro advogados –, mas sim «a complexidade e delicadeza das questões suscitadas» e «a importância do projecto da construção de uma unidade hoteleira de referência» na cidade.
Mas não foi só no processo administrativo que Duarte Silva contou com o apoio jurídico de Rodrigo Esteves de Oliveira. O jurista esteve presente no interrogatório – levado a cabo no DIAP de Coimbra – em que o autarca foi constituído arguido no âmbito de uma investigação relacionada com o Vale do Galante.
«Tanto quanto sei, o Eng. Duarte Silva ainda não tem outro advogado que o represente no processo-crime», admitiu ao SOL Esteves de Oliveira, afirmando não ser «um especialista em direito penal» e ter «apenas acompanhado» o presidente da Figueira Foz durante essa diligência.
Questionado pelo SOL sobre se este «acompanhamento» está ou não incluído nos serviços prestados à Câmara da Figueira, o advogado confessou não saber responder: «Tenho de colocar a questão ao presidente, para saber se ele quer pagar ou se, nos termos da Lei dos Eleitos Locais, prefere que seja a Câmara da Figueira a pagar». O SOL tentou esclarecer esta questão junto da Câmara da Figueira, mas o presidente esteve sempre incontactável.
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