sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Detalhe
Daqui a pouco, Nelson Évora vai receber a medalha de ourou.
O País vai emocionar-se. “Nelson Évora conquistou a medalha de ouro no triplo salto e merece por isso as maiores felicitações. Mas quem o tenha visto e ouvido, em declarações nas televisões, após a vitória, terá ficado a perceber que ali estava a falar não apenas um qualquer ganhador mas um homem inteligente, com maturidade, sensato e sobretudo com um grande espírito de solidariedade para com os outros atletas portugueses a quem as coisas não correram bem”.
Parabéns, também pela postura, Nelson.
Porque é justo, parabéns igualmente ao seu treinador, o Professor João Ganço,
um técnico estudioso e competente, um bom pedagogo, mas um Homem muito discreto .
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Azulejaria
Al-zuleique é a palavra árabe que originou o português azulejo.
Designava a "pequena pedra lisa e polida" usada pelos muçulmanos, no tempo da Idade Média.
A forma como usavam os azulejos - para decorar chão e paredes - agradou aos nossos reis e, por isso, começaram a ser produzidos em Portugal no final do século XV. Ganharam um lugar privilegiado na arquitectura ao longo dos séculos e podemos dizer que Portugal os adoptou de forma ímpar, como em nenhum outro país europeu.
Quem viajar pelo país, pode descobrir um autêntico museu vivo da azulejaria.
Na Gala, existe uma pequena parede onde se pode ver este e outros exemplos que são uma delícia.
Para ver mais, basta clicar aqui.
Designava a "pequena pedra lisa e polida" usada pelos muçulmanos, no tempo da Idade Média.
A forma como usavam os azulejos - para decorar chão e paredes - agradou aos nossos reis e, por isso, começaram a ser produzidos em Portugal no final do século XV. Ganharam um lugar privilegiado na arquitectura ao longo dos séculos e podemos dizer que Portugal os adoptou de forma ímpar, como em nenhum outro país europeu.
Quem viajar pelo país, pode descobrir um autêntico museu vivo da azulejaria.
Na Gala, existe uma pequena parede onde se pode ver este e outros exemplos que são uma delícia.
Para ver mais, basta clicar aqui.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
A vida está má, mas não para todos!..
Os jornais não se calam: “Estado gastou 14 milhões em projecto olímpico falhado”.
Colocaram a fasquia muito alta. Agora, a estes, querem crucificá-los!..
E, então, com estes, quantos milhões se gastam, para fazerem figuras como a do último europeu?
Bem vistas as coisas, “afinal, a participação portuguesa nos Jogos Olímpicos não é o fracasso de que se fala e não havia razão para Vicente de Moura se ter demitido. A crer na RTP, parece que "os fatos de banho [da "Speedo"] que levaram Michael Phelps a ganhar oito medalhas de ouro são fabricados em Portugal" e que "a empresa de Paços de Ferreira já recebeu o agradecimento de Phelps.Assim, feitas as contas, do mesmo modo que a medalha de prata de Vanessa Fernandes foi, como declarou à mesma RTP o pai Venceslau, "uma grande vitória para Perosinho", pelo menos uma das oito medalhas de ouro de Phelps é nossa e constitui uma grande vitória para Paços de Ferreira.”
Isto, simplesmente á a vida.
"FALHAR ACONTECE.
É, ACONTECE".
Vejam lá se o Madaíl se demitiu?
"Da Federação, o ex-político recebe um salário mensal superior a 11 mil euros, acrescido de despesas de representação (cartão de crédito, telemóvel e motorista) o que dá uma remuneração anual da ordem dos 158 mil euros."!..
Bem bom para um reformado...
A vida está má, mas não para todos!..
Colocaram a fasquia muito alta. Agora, a estes, querem crucificá-los!..
E, então, com estes, quantos milhões se gastam, para fazerem figuras como a do último europeu?
Bem vistas as coisas, “afinal, a participação portuguesa nos Jogos Olímpicos não é o fracasso de que se fala e não havia razão para Vicente de Moura se ter demitido. A crer na RTP, parece que "os fatos de banho [da "Speedo"] que levaram Michael Phelps a ganhar oito medalhas de ouro são fabricados em Portugal" e que "a empresa de Paços de Ferreira já recebeu o agradecimento de Phelps.Assim, feitas as contas, do mesmo modo que a medalha de prata de Vanessa Fernandes foi, como declarou à mesma RTP o pai Venceslau, "uma grande vitória para Perosinho", pelo menos uma das oito medalhas de ouro de Phelps é nossa e constitui uma grande vitória para Paços de Ferreira.”
Isto, simplesmente á a vida.
"FALHAR ACONTECE.
É, ACONTECE".
Vejam lá se o Madaíl se demitiu?
"Da Federação, o ex-político recebe um salário mensal superior a 11 mil euros, acrescido de despesas de representação (cartão de crédito, telemóvel e motorista) o que dá uma remuneração anual da ordem dos 158 mil euros."!..
Bem bom para um reformado...
A vida está má, mas não para todos!..
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Dia Mundial da fotografia é hoje
Foto:Pedro Cruz
Hoje em dia, existe grande preocupação com a linguagem escrita, com os possíveis erros de concordância, de tratamento, de conjugação de verbos, com o adequado uso dos pronomes, etc.
Temos consciência de que, se não escrevermos de acordo com as regras, talvez não passemos uma boa imagem para quem lê os nossos textos.
Valerá uma imagem mais do que mil palavras?
Será a imagem, uma forma de linguagem?
Temos consciência de que, se não escrevermos de acordo com as regras, talvez não passemos uma boa imagem para quem lê os nossos textos.
Valerá uma imagem mais do que mil palavras?
Será a imagem, uma forma de linguagem?
O conceito de imagem parece, á primeira vista, algo fácil de definir. No entanto, revela-se um conceito de uma difícil precisão e, claro, nada simples de definir.
A questão da imagem, foi objecto de estudo dos primeiros pensadores da história do conhecimento, estes debruçaram-se na tentativa de perceber/ analisar a relação que une a imagem á realidade, assim como, as respectivas definições.
No livro sexto da República Platão, o autor analisa este problema – A Imagem. Segundo Platão, a imagem consiste numa primeira fase nas sombras, depois nos reflexos que são observáveis na água, ou seja, efeito espelho.
Todavia, a retórica medieval define a imagem como “aliquid stat pro aliquo”, isto é, “algo está para algo para alguém”. A referir que, estes, já olhavam, para este “alguém”, de uma forma futurista / progresso, isto é, poderia ser visto como o fabrico, ou seja, reprodução material (possível fotografia).
Contudo, seja qual for a posição teórica adoptada, é notório que se entende por imagem algo que é utilizado para representar outra coisa, isto é, uma determinada realidade.
A relação de imagem e realidade é objecto de estudo por diversos motivos.
No meu ponto de vista, é algo difícil de explicar, isto porque, esta relação funciona como que um “carácter quase mágico”, isto é, permite representar algo estando esse mesmo objecto representado em ausência.
É este o grande desafio/magia da fotografia, que também passa por contextualizar/ adequar esta com os nossos sentimentos, originalidade e sensibilidade, isto, porque a fotografia tem linguagem própria, sendo os seus sentimentos alterados/ moldados pelo autor, ou seja, cabe ao fotógrafo ver determinado objecto consoante a sua perspectiva.
É isto que distingue e caracteriza determinado autor e torna tão mágico este vasto campo que é o mundo da fotografia.
A questão da imagem, foi objecto de estudo dos primeiros pensadores da história do conhecimento, estes debruçaram-se na tentativa de perceber/ analisar a relação que une a imagem á realidade, assim como, as respectivas definições.
No livro sexto da República Platão, o autor analisa este problema – A Imagem. Segundo Platão, a imagem consiste numa primeira fase nas sombras, depois nos reflexos que são observáveis na água, ou seja, efeito espelho.
Todavia, a retórica medieval define a imagem como “aliquid stat pro aliquo”, isto é, “algo está para algo para alguém”. A referir que, estes, já olhavam, para este “alguém”, de uma forma futurista / progresso, isto é, poderia ser visto como o fabrico, ou seja, reprodução material (possível fotografia).
Contudo, seja qual for a posição teórica adoptada, é notório que se entende por imagem algo que é utilizado para representar outra coisa, isto é, uma determinada realidade.
A relação de imagem e realidade é objecto de estudo por diversos motivos.
No meu ponto de vista, é algo difícil de explicar, isto porque, esta relação funciona como que um “carácter quase mágico”, isto é, permite representar algo estando esse mesmo objecto representado em ausência.
É este o grande desafio/magia da fotografia, que também passa por contextualizar/ adequar esta com os nossos sentimentos, originalidade e sensibilidade, isto, porque a fotografia tem linguagem própria, sendo os seus sentimentos alterados/ moldados pelo autor, ou seja, cabe ao fotógrafo ver determinado objecto consoante a sua perspectiva.
É isto que distingue e caracteriza determinado autor e torna tão mágico este vasto campo que é o mundo da fotografia.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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