terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
De volta ao país real
Depois de uma manhã bem dormida, cá estou de volta ao país real.
Agora me lembro ( o acordar é sempre complicado) do momento da entrevista de ontem à noite.
Dúvidas e hesitações, todos temos. Mesmo um primeiro-ministro, que entrevistado por 2 jornalistas, para realizar um balanço de 3 anos de governação, não foi confrontado, em 61 minutos de conversa, com assuntos tão básicos como desigualdade, inflação, salários reais, pensões de reforma, justiça, administração central e local, corrupção, autoritarismo... Nem sequer, vejam lá, se lembraram de Manuel Alegre.
Parece que as audiências foram fracotas... Do que estavam à espera?
A SIC e Sócrates transformaram a sala dos portugueses num ambiente de comício do PS.
Ninguém quis correr riscos. O país respondeu com ausência.
É isto o Jornalismo de excelência... SIC, SIC.
Agora me lembro ( o acordar é sempre complicado) do momento da entrevista de ontem à noite.
A pergunta:
Ricardo Costa: pretende candidatar-se a primeiro-ministro?
A resposta:
Sócrates : ainda não sei.
Ricardo Costa: pretende candidatar-se a primeiro-ministro?
A resposta:
Sócrates : ainda não sei.
Dúvidas e hesitações, todos temos. Mesmo um primeiro-ministro, que entrevistado por 2 jornalistas, para realizar um balanço de 3 anos de governação, não foi confrontado, em 61 minutos de conversa, com assuntos tão básicos como desigualdade, inflação, salários reais, pensões de reforma, justiça, administração central e local, corrupção, autoritarismo... Nem sequer, vejam lá, se lembraram de Manuel Alegre.
Parece que as audiências foram fracotas... Do que estavam à espera?
A SIC e Sócrates transformaram a sala dos portugueses num ambiente de comício do PS.
Ninguém quis correr riscos. O país respondeu com ausência.
É isto o Jornalismo de excelência... SIC, SIC.
Gaivotas e políticos
Foto Pedro Cruz
Por paradoxal que pareça, existem mesmo semelhanças entre gaivotas e políticos.
Ambos, são simpáticos, quando observados de longe.
Quando se aproximam, porém, tornam-se antipáticos, mal cheirosos e provocam prejuízos.
As gaivotas, sujam os automóveis, os telhados das casas, etc. Enfim, como sabemos, incomodam e fazem muita merda.
Os políticos, também ... Só que os políticos têm outros recursos para limpar a imagem.
Os jornalistas e os políticos fazem, nos dias de hoje, uma espécie de "casamento perfeito", tendo em vista o espectáculo mediático. Mas, por mais que nos pretendam pôr a olhar para o mundo virtual, muito raramente os telejornais abrem com política.
Ontem à noite, mais uma vez, isso aconteceu. No final do telejornal, tivemos 50 minutos de seca...
Logo, desgraçadamente, num dia em que o país real meteu água por muito lado...
Mas, esse, não é o país dos políticos, é o país no qual vivem os restantes portugueses.
É de manhã, mas vou continuar a dormir para não ter enfrentar o país real...
Não há nada como este maravilhoso “país cada mais igual, justo e democrático..."
Por paradoxal que pareça, existem mesmo semelhanças entre gaivotas e políticos.
Ambos, são simpáticos, quando observados de longe.
Quando se aproximam, porém, tornam-se antipáticos, mal cheirosos e provocam prejuízos.
As gaivotas, sujam os automóveis, os telhados das casas, etc. Enfim, como sabemos, incomodam e fazem muita merda.
Os políticos, também ... Só que os políticos têm outros recursos para limpar a imagem.
Os jornalistas e os políticos fazem, nos dias de hoje, uma espécie de "casamento perfeito", tendo em vista o espectáculo mediático. Mas, por mais que nos pretendam pôr a olhar para o mundo virtual, muito raramente os telejornais abrem com política.
Ontem à noite, mais uma vez, isso aconteceu. No final do telejornal, tivemos 50 minutos de seca...
Logo, desgraçadamente, num dia em que o país real meteu água por muito lado...
Mas, esse, não é o país dos políticos, é o país no qual vivem os restantes portugueses.
É de manhã, mas vou continuar a dormir para não ter enfrentar o país real...
Não há nada como este maravilhoso “país cada mais igual, justo e democrático..."
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Esta Ponte
Foto Pedro Cruz
Esta Ponte, não é uma simples estrada que atravessa o Rio Mondego, próximo da foz, no sentido norte/sul, ou vice-versa.Esta Ponte, liga a Figueira, cidade, à outra margem, São Pedro, freguesia.
Esta Ponte, é uma construção imponente que transformou a paisagem ribeirinha.
A Figueira – e o concelho - não seriam hoje a mesma coisa se esta Ponte não existisse.
Esta Ponte, não é uma ponte qualquer.
Esta Ponte, tem uma áurea que lhe confere a dignidade e a relevância que suplanta em muito a sua finalidade.
Esta Ponte, projectada por Edgar Cardoso, é uma obra de que a Figueira da Foz, pode e deve, ter orgulho.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Modernidade
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Que rico dia de Inverno
Foto: Pedro Cruz
Hoje, lá fora, faz um esplêndido dia de Inverno.
A luz do Sol faz brilhar todos os contrastes, todos os limites, separando cada coisa com uma clareza que só o frio permite.
Tirando a chatice de a "taxa de desemprego ter duplicado em seis anos", este é um País de sonho, para alguns.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
A verdade é como o azeite
Foto: Pedro Cruz
Estávamos a 25 de Abril de 2006. Nesse dia, fruto duma conversa casual com o Pedro Cruz, nasceu o OUTRA MARGEM.
Na oportunidade, pareceu-nos que se justificava a existência de um espaço na Internet para debater e informar, de forma credível e séria, os assuntos locais. Da freguesia de São Pedro, da cidade da Figueira da Foz, do concelho e das suas gentes. E, uma vez por outra, também, do resto do mundo.
Em boa hora criámos este espaço, que ultrapassou todas as nossas mais optimistas expectativas. A nível de visitantes, os números reais, colocados no frontispício, falam por si. O retorno – elogios e críticas, tem sido aliciante. Finalmente - e isso para mim é o mais importante, foi com o OUTRA MARGEM que mais aprendi sobre o que é e para que serve a blogosfera. Um sítio onde há de tudo um pouco e que é o espelho daquilo que somos como sociedade.
Com este blogue, aprendi igualmente algo que já sabia que havia em abundância em São Pedro e que é uma coisa simplesmente execrável: cavalheiros que pensam que a vida deve ser deixada só aos políticos e aos aprendizes a candidatos a políticos. E que, igualmente, existem cavalheiros que reagem de forma primária, desmesurada, exagerada, desrespeitosa, mentirosa, caluniosa, torpe (fiquemos por aqui) em relação a quem apenas criou e mantém, com esforço e dedicação, um blogue de divulgação e promoção da sua Terra.
É triste e mesquinho, mas é verdade: apenas por termos criado e mantido este blogue, fomos alvo de reacções e boatos que me escuso aqui de pormenorizar.
Decidi passar à frente, pois há coisas com as quais não vale a pena perder o nosso tempo.
A verdade é como o azeite. Uma coisa fica garantida: o OUTRA MARGEM vai continuar.
........................................................................................................ António Agostinho
Na oportunidade, pareceu-nos que se justificava a existência de um espaço na Internet para debater e informar, de forma credível e séria, os assuntos locais. Da freguesia de São Pedro, da cidade da Figueira da Foz, do concelho e das suas gentes. E, uma vez por outra, também, do resto do mundo.
Em boa hora criámos este espaço, que ultrapassou todas as nossas mais optimistas expectativas. A nível de visitantes, os números reais, colocados no frontispício, falam por si. O retorno – elogios e críticas, tem sido aliciante. Finalmente - e isso para mim é o mais importante, foi com o OUTRA MARGEM que mais aprendi sobre o que é e para que serve a blogosfera. Um sítio onde há de tudo um pouco e que é o espelho daquilo que somos como sociedade.
Com este blogue, aprendi igualmente algo que já sabia que havia em abundância em São Pedro e que é uma coisa simplesmente execrável: cavalheiros que pensam que a vida deve ser deixada só aos políticos e aos aprendizes a candidatos a políticos. E que, igualmente, existem cavalheiros que reagem de forma primária, desmesurada, exagerada, desrespeitosa, mentirosa, caluniosa, torpe (fiquemos por aqui) em relação a quem apenas criou e mantém, com esforço e dedicação, um blogue de divulgação e promoção da sua Terra.
É triste e mesquinho, mas é verdade: apenas por termos criado e mantido este blogue, fomos alvo de reacções e boatos que me escuso aqui de pormenorizar.
Decidi passar à frente, pois há coisas com as quais não vale a pena perder o nosso tempo.
A verdade é como o azeite. Uma coisa fica garantida: o OUTRA MARGEM vai continuar.
........................................................................................................ António Agostinho
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