Ontem, jogaram os Infantis e os Iniciados. Hoje, estiveram em campo os Seniores.
No último fim de semana futebolístico deste ano, os Seniores do Grupo Desportivo Cova-Gala voltaram a dar uma prenda aos seus adversários.
O Meãs, venceu por 1-0. Justamente, aliás. É verdade que o árbitro marcou dois pénaltis inexistentes, mas, antes, o Meãs marcou um golo, que por razões que só o árbitro e o auxiliar do lado nascente poderão explicar, não contou. A bola esteve dentro da baliza do Cova-Gala, bateu num dos ferros que sustentam a rede e saiu.
Depois, já não houve mais desporto. O árbitro,
acagaçado, marcou dois pénaltis, um dos quais falhado, e marcaria todos os que fossem necessários até o Meãs ganhar a partida. A compensação é no que dá.
Assim, quem é que vai continuar a ir ao futebol. Eu não...
Mais uma vez, esta época, ao que tudo indica, o Cova-Gala vai ficar pelo caminho no que à subida de divisão diz respeito. Vencer a série B, do distrital da I divisão, não sendo ainda uma tarefa matematicamente impossível, é, na prática, uma miragem.
Os jogos, ganham-se dentro do campo, com esforço, dedicação, determinação, afirmação competitiva, competência e suor – muito suor. Não só dos jogadores, mas de toda a “máquina desportiva” do Clube.
Um Cova-Gala forte, independente dos “poderes e pressões” e afirmativo, certamente que não passaria pelas vicissitudes que o emblema de São Pedro actualmente está a passar.
Talvez não seja consensual, mas um “Cova-Cala à moda antiga”, o “Cova-Gala da identidade, das raízes”, não estaria na encruzilhada que este “Cova-Gala dos tempos modernos” vive. Isto, pode ser uma mensagem difícil de passar para certas mentes “modernas”, que pensam que sabem tudo, mas perfeitamente perceptível para quem tem historial dentro do Grupo Desportivo Cova-Gala.
O próximo ano aí está quase a romper. Oxalá possa trazer ao Grupo Desportivo Cova-Gala os êxitos desportivos e sociais que todos desejamos. Mas, isso não vai cair do céu. Vai exigir uma nova forma de sentir o Clube e uma mudança de mentalidade clubistica. Vai exigir bairrismo (no bom sentido), luta, dinâmica (dentro e fora do campo), critérios de exigência, auto-crítica, organização e um certo regresso às origens - quando se vivia e sentia uma ligação do Clube ao Povo da Cova e Gala.
Este Cova-Gala “dos tempos modernos, deixou de dizer “coisas” a muito mais gente do que certos directores imaginam...
Ou pensam, que é por mero acaso, que as assistências aos jogos, no Cabedelo ou fora, são tão diminutas?