sábado, 15 de dezembro de 2007
Confiança
Confiar é andar à chuva,
Mesmo podendo adoecer.
Confiar é apostar tudo,
Correndo o risco de perder.
Confiar é dedicar-se,
Sem medo de fracassar.
Confiar é ir contra todos,
E continuar a sonhar.
Confiar é dar espaço,
Mesmo sabendo que vão trair.
Confiar é decepcionar-se,
E mesmo assim não se deixar iludir.
Pelos vistos, o "bloguito" anda a causar má digestão a alguém...
Nada de novo...
Acontece, porém, que Outra Margem existe para abordar questões concretas do nosso Mundo, do nosso País, do nosso Concelho e da nossa Terra.
Não existe para falar das putativas frustações de ninguém em particular, nem perdemos tempo com isso.
Continuaremos a caminhar com a confiança de sempre.
Mesmo podendo adoecer.
Confiar é apostar tudo,
Correndo o risco de perder.
Confiar é dedicar-se,
Sem medo de fracassar.
Confiar é ir contra todos,
E continuar a sonhar.
Confiar é dar espaço,
Mesmo sabendo que vão trair.
Confiar é decepcionar-se,
E mesmo assim não se deixar iludir.
Pelos vistos, o "bloguito" anda a causar má digestão a alguém...
Nada de novo...
Acontece, porém, que Outra Margem existe para abordar questões concretas do nosso Mundo, do nosso País, do nosso Concelho e da nossa Terra.
Não existe para falar das putativas frustações de ninguém em particular, nem perdemos tempo com isso.
Continuaremos a caminhar com a confiança de sempre.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Portugal a caminho da uniformização?...
“A síndrome do “roubo, mas faço!” é um sintoma cancerígeno dos sistemas democráticos. Normalmente manifesta-se em regimes pouco consolidados, sendo a parca cultura democrática do eleitorado uma das suas principais causas.
Mas em que consiste esta síndrome? Manifesta-se quando um político, apesar de fortemente indiciado como corrupto, é insistentemente apoiado pela população que o elege sob o lema “ele rouba, mas faz!”. Os manuais de medicina política consagram que este tipo de vírus tende a surgir sobretudo em zonas menos desenvolvidas de um determinado território. Zonas atrasadas e rurais, normalmente povoadas por pessoas pouco instruídas. No entanto, o caso português está cá para mostrar o contrário.”
Mas em que consiste esta síndrome? Manifesta-se quando um político, apesar de fortemente indiciado como corrupto, é insistentemente apoiado pela população que o elege sob o lema “ele rouba, mas faz!”. Os manuais de medicina política consagram que este tipo de vírus tende a surgir sobretudo em zonas menos desenvolvidas de um determinado território. Zonas atrasadas e rurais, normalmente povoadas por pessoas pouco instruídas. No entanto, o caso português está cá para mostrar o contrário.”
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
"Onde o direito de propriedade é uma questão política, há corrupção"
Lembram-se de Paulo Morais?
"Uma pessoa suficientemente inteligente não personaliza acusações que não pode provar e as acusações de corrupção não se provam assim tão facilmente. A única coisa que se pode fazer é uma denúncia abstracta".
"As denúncias abstractas servem para se perceber quais as falhas no sistema que favorecem a corrupção. E a falha principal do sistema é que os detentores de cargos políticos podem criar, destruir ou transferir direitos de propriedade por decreto, apelando para justificações ideológicas e para um suposto interesse público, o que os torna potenciais produtores de serviços políticos para quem os quiser e puder comprar.
A caça ao político corrupto não resolve este problema porque, havendo dinheiro e poder para distribuir, a corrupção infiltra-se através de todo o sistema até atingir as instituições que deviam perseguir os corruptos".
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Os terrenos do Campo do Cabedelo
Embora por razões que a razão desconhece o Grupo Desportivo Cova-Gala, este ano, tenha comemorado o aniversário apenas no passado sábado, dia 8, o Clube, na realidade, nasceu a 5 de Outubro de 1977.
Desde a fundação a “oficina” foi sempre o Campo do Cabedelo. Todavia, até aos dias de hoje, nunca foi possível legalizar aqueles terrenos em nome da Colectividade.
Ao longo dos anos, o grande argumento, nomeadamente por parte da Câmara Municipal da Figueira da Foz, era de que não se sabia a quem pertenciam verdadeiramente aqueles terrenos.
Recentemente,apesar do sigilo com que o assunto foi tratado por parte dos estrategas do negócio, veio a lume, neste blogue e em outros meios de comunicação local e regional, a possibilidade “da permuta de um terreno de 25 mil metros quadrados na Cova/Gala, propriedade da Zume, Construções, Lda, do empresário José Pucarinho. A troca, incluía duas áreas vizinhas, uma urbanizável de 15 mil metros quadrados e outra, por enquanto, não urbanizável de 17 mil metros quadrados.
Saliente-se que a segunda parcela é o actual campo de futebol de S. Pedro."
Ora, este dado faz toda a diferença. A Câmara, ao pretender permutar as duas parcelas de terrenos, tem de ser o legítimo proprietário delas.
Caiu, assim, por terra o argumento que tem impedido o Grupo Desportivo Cova-Gala, de ser o único e legítimo proprietário dos 17 mil metros quadrados onde se encontra sediado o seu Parque de Jogos.
Parque de Jogos, recorde-se, que só tem as condições que tem, também graças ao esforço financeiro e ao trabalho, voluntário e desinteressado, de largas dezenas de Sócios e Amigos do Clube ao longo dos últimos 30 anos.
A actual Direcção tem, pois, o dever de saber preservar um património que foi construído a pulso pelos fundadores e respectivos seguidores que trabalharam com carinho, dedicação e mística, condições essas que foram decisivas para os saltos qualitativos que o Grupo Desportivo Cova-Gala deu de 5 de Outubro de 1977 até aos dias de hoje.
Já é mais que tempo da Direcção do Grupo Desportivo Cova-Gala clarificar a sua posição perante os sócios em todo este problema.
Aliás, como sócio, penso que um assunto desta importância deveria merecer a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária.
O Clube, em última instância, é dos sócios.
Fotos: Outra Margem e cova gala e sua gente.
Desde a fundação a “oficina” foi sempre o Campo do Cabedelo. Todavia, até aos dias de hoje, nunca foi possível legalizar aqueles terrenos em nome da Colectividade.
Ao longo dos anos, o grande argumento, nomeadamente por parte da Câmara Municipal da Figueira da Foz, era de que não se sabia a quem pertenciam verdadeiramente aqueles terrenos.
Recentemente,apesar do sigilo com que o assunto foi tratado por parte dos estrategas do negócio, veio a lume, neste blogue e em outros meios de comunicação local e regional, a possibilidade “da permuta de um terreno de 25 mil metros quadrados na Cova/Gala, propriedade da Zume, Construções, Lda, do empresário José Pucarinho. A troca, incluía duas áreas vizinhas, uma urbanizável de 15 mil metros quadrados e outra, por enquanto, não urbanizável de 17 mil metros quadrados.
Saliente-se que a segunda parcela é o actual campo de futebol de S. Pedro."
Ora, este dado faz toda a diferença. A Câmara, ao pretender permutar as duas parcelas de terrenos, tem de ser o legítimo proprietário delas.
Caiu, assim, por terra o argumento que tem impedido o Grupo Desportivo Cova-Gala, de ser o único e legítimo proprietário dos 17 mil metros quadrados onde se encontra sediado o seu Parque de Jogos.
Parque de Jogos, recorde-se, que só tem as condições que tem, também graças ao esforço financeiro e ao trabalho, voluntário e desinteressado, de largas dezenas de Sócios e Amigos do Clube ao longo dos últimos 30 anos.
A actual Direcção tem, pois, o dever de saber preservar um património que foi construído a pulso pelos fundadores e respectivos seguidores que trabalharam com carinho, dedicação e mística, condições essas que foram decisivas para os saltos qualitativos que o Grupo Desportivo Cova-Gala deu de 5 de Outubro de 1977 até aos dias de hoje.
Já é mais que tempo da Direcção do Grupo Desportivo Cova-Gala clarificar a sua posição perante os sócios em todo este problema.
Aliás, como sócio, penso que um assunto desta importância deveria merecer a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária.
O Clube, em última instância, é dos sócios.
Fotos: Outra Margem e cova gala e sua gente.
Corrupção envolve dinheiro meu, que coercivamente me foi retirado e que não é utilizado em benefício do interesse geral
"Numa definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objectivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa."
Numa altura em que os casos de suspeitas de corrupção marcam a actualidade, “o número de detidos por corrupção nas cadeias portuguesas não ultrapassa as 22 pessoas”.
Segundo o Correio da Manhã, “a única explicação para esta situação é a grande influência dos grandes corruptos nos aparelhos partidários e na produção legislativa”.
Numa altura em que os casos de suspeitas de corrupção marcam a actualidade, “o número de detidos por corrupção nas cadeias portuguesas não ultrapassa as 22 pessoas”.
Segundo o Correio da Manhã, “a única explicação para esta situação é a grande influência dos grandes corruptos nos aparelhos partidários e na produção legislativa”.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
A identidade
A questão da Identidade Cultural das terras e dos povos, é um dos temas centrais destes primeiros anos do século XXI.
Todos os povos conheceram uma fase de expansão cultural, de difusão dos seus modos de vida e valores, e todos os povos devem pretender, em todo o momento, manter as suas particularidades, as suas formas, o seu conteúdo vital e cultural como garantia de sobrevivência na História.
A identidade é, por definição, a qualidade do idêntico, mas num mundo em constante evolução, onde a realidade tende para uma constante diversificação, o “idêntico” pode resultar num conceito equívoco e ter-se-ia que falar de afinidades e não de igualdades.
Compreende-se que para um político profissional, a “dois anitos antes das eleições, convenha propor qualquer coisa que dê popularidade e votos.”
Agora, como compreender que um covagalense, sabedor da história local, entenda “e fique feliz com o facto de S. Pedro poder vir a ser elevada a vila?”.
S. Pedro é uma mera entidade administrativa. Não tem alma.
Cova e Gala é a nossa Identidade, a nossa História, a nossa Alma.
Todos os povos conheceram uma fase de expansão cultural, de difusão dos seus modos de vida e valores, e todos os povos devem pretender, em todo o momento, manter as suas particularidades, as suas formas, o seu conteúdo vital e cultural como garantia de sobrevivência na História.
A identidade é, por definição, a qualidade do idêntico, mas num mundo em constante evolução, onde a realidade tende para uma constante diversificação, o “idêntico” pode resultar num conceito equívoco e ter-se-ia que falar de afinidades e não de igualdades.
Compreende-se que para um político profissional, a “dois anitos antes das eleições, convenha propor qualquer coisa que dê popularidade e votos.”
Agora, como compreender que um covagalense, sabedor da história local, entenda “e fique feliz com o facto de S. Pedro poder vir a ser elevada a vila?”.
S. Pedro é uma mera entidade administrativa. Não tem alma.
Cova e Gala é a nossa Identidade, a nossa História, a nossa Alma.
Ao Desconcerto do Mundo
Ainda não foi desta que a proposta foi votada ...
O ponto da ordem de trabalhos que envolve os terrenos da foto acima foi uma vez mais retirado da reunião de executivo municipal, ontem realizada.
Aprovados, foram o orçamento e o plano de actividades da câmara e das empresas municipais FGT e Figueira Domus, com o voto de qualidade de Duarte Silva.
Aprovados, foram o orçamento e o plano de actividades da câmara e das empresas municipais FGT e Figueira Domus, com o voto de qualidade de Duarte Silva.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Permuta de terrenos entre a câmara e uma construtora em São Pedro gera polémica
Segundo As Beiras de hoje, “a Fundação Bissaya Barreto não concorda com a permuta de um terreno de 15 mil metros quadrados entre a autarquia e uma construtora, na Cova/Gala. Nuno Viegas Nascimento lembra que a fundação adjudicou a um gabinete de arquitectura o projecto para a urbanização da área, depois de obter garantias da autarquia.”
E mais adiante, considera mesmo que “sem prévia consulta a todos os interessados, constitui um grave atropelo da igualdade de oportunidades que todos os munícipes devem merecer do seu município”.
Em causa está “a permuta de um terreno de 25 mil metros quadrados na Cova/Gala, propriedade da Zume, Construções, Lda, do empresário José Pucarinho. Localiza-se perto da antiga fábrica Alberto Gaspar. A troca inclui duas áreas vizinhas, uma urbanizável de 15 mil metros quadrados (aquela a que a Bissaya Barreto se refere) e outra não urbanizável de 17 mil metros quadrados.
Saliente-se que a segunda parcela é o actual campo de futebol de S. Pedro, equipamento que vai ser desactivado, quando for construído um novo. As obras arrancam no início de 2008. Esta permuta destina-se à construção de um centro escolar, pela autarquia, nos terrenos da Zume. Esta, por sua vez, constrói habitação no lote mais pequeno da edilidade.”
Continuando a citar o jornal as Beiras, “na área ocupada pelo actual campo de jogos, porém, só podem ser construídos equipamentos desportivos. No entanto, na vereação do PSD e do PS há quem tema que a revisão do Plano Director Municipal lhe venha a dar outra utilização, isto é, que seja convertida em zona urbanizável. Não obstante, a disciplina de voto deverá prevalecer. Ao que foi entretanto possível apurar, o centro escolar vai ocupar cerca de 10 mil metros quadrados. Assim, a câmara deverá alienar os restantes 15 mil. Recorde-se que a área menor que a autarquia quer permutar com a Zume é a mesma onde a empresa municipal FGT pretendia construir o empreendimento turístico Varandas de S. Pedro, na recta final do mandato camarário de Santana Lopes.”
Ao jornal as Beiras, cuja notícia total pode ser lida clicando aqui, “apesar das tentativas realizadas até ao fecho da edição, não foi possível recolher esclarecimentos de Duarte Silva e José Pucarinho.”
E mais adiante, considera mesmo que “sem prévia consulta a todos os interessados, constitui um grave atropelo da igualdade de oportunidades que todos os munícipes devem merecer do seu município”.
Em causa está “a permuta de um terreno de 25 mil metros quadrados na Cova/Gala, propriedade da Zume, Construções, Lda, do empresário José Pucarinho. Localiza-se perto da antiga fábrica Alberto Gaspar. A troca inclui duas áreas vizinhas, uma urbanizável de 15 mil metros quadrados (aquela a que a Bissaya Barreto se refere) e outra não urbanizável de 17 mil metros quadrados.
Saliente-se que a segunda parcela é o actual campo de futebol de S. Pedro, equipamento que vai ser desactivado, quando for construído um novo. As obras arrancam no início de 2008. Esta permuta destina-se à construção de um centro escolar, pela autarquia, nos terrenos da Zume. Esta, por sua vez, constrói habitação no lote mais pequeno da edilidade.”
Continuando a citar o jornal as Beiras, “na área ocupada pelo actual campo de jogos, porém, só podem ser construídos equipamentos desportivos. No entanto, na vereação do PSD e do PS há quem tema que a revisão do Plano Director Municipal lhe venha a dar outra utilização, isto é, que seja convertida em zona urbanizável. Não obstante, a disciplina de voto deverá prevalecer. Ao que foi entretanto possível apurar, o centro escolar vai ocupar cerca de 10 mil metros quadrados. Assim, a câmara deverá alienar os restantes 15 mil. Recorde-se que a área menor que a autarquia quer permutar com a Zume é a mesma onde a empresa municipal FGT pretendia construir o empreendimento turístico Varandas de S. Pedro, na recta final do mandato camarário de Santana Lopes.”
Ao jornal as Beiras, cuja notícia total pode ser lida clicando aqui, “apesar das tentativas realizadas até ao fecho da edição, não foi possível recolher esclarecimentos de Duarte Silva e José Pucarinho.”
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