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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Brisa e administradores vão ser julgados por colapso na A14 na Figueira da Foz
FOTO DB/LUÍS CARREGÃ |
No julgamento, que começa no dia 22, estará a Brisa e a Brisa Gestão de Infraestruturas (BGI), dois membros da comissão diretiva do grupo à data dos factos, bem como o administrador e diretor de departamento da empresa participada, responsável pela gestão de infraestruturas da concessionária.
Segundo a acusação a que a agência Lusa teve acesso, o colapso do troço deveu-se às estruturas tubulares de aço utilizadas para passagens inferiores agrícolas ou hidráulicas, que precisam regularmente de reforço estrutural, face à oxidação do aço.
Depois de em 2010 já ter sido registado um incidente naquele troço em específico, foi marcada uma inspeção daquela obra de arte, que seria somente realizada em fevereiro de 2012, por um engenheiro da BGI, apenas feita na zona visível da estrutura, já que uma parte estava parcialmente submersa, afirmou o Ministério Público (MP).
Nessa inspeção, foi percetível a existência de corrosão e escorrências de água, e a estrutura foi classificada como em mau estado de conservação global, tendo ficado em perspetiva uma intervenção para 2017.
De acordo com o MP, os problemas registados nessa inspeção foram-se agravando com o tempo, tendo sido detetada, em maio de 2015, uma depressão no pavimento com cerca de três centímetros, por causa do abatimento de um dos tubos, que rompeu devido à corrosão.
Ainda nesse mês, dois engenheiros da BGI deslocaram-se ao local e identificaram "anomalias significativas" em todos os tubos, tendo elaborado um documento técnico em que recomendavam o corte imediato da via da direita no sentido Figueira da Foz -- Coimbra, monitorização constante da plataforma e implementação com caráter de urgência do escoramento (reforço) em todos os tubos.
Porém, segundo o Ministério Público, quer os responsáveis da BGI quer os administradores da Brisa, após terem tido conhecimento do documento técnico, ignoraram as recomendações, à exceção do corte da via da direita, que foi feito à revelia da entidade fiscalizadora.
Os responsáveis acabaram por decidir fazer o reforço apenas da estrutura mais afetada e apenas de forma parcial, numa intervenção sem projeto ou caderno de encargos, notou o MP.
Apesar de a estrutura estar "em iminente risco de colapso", os administradores terão decidido, em outubro de 2015, suspender uma intervenção de fundo e adotar uma solução alternativa que acabou por atrasar todo o processo.
Assim, em 02 de abril de 2016, o pavimento cedeu inicialmente com uma depressão de cerca de 40 centímetros de profundidade, por onde ainda passaram cinco carros e cujos condutores perderam momentaneamente o controlo das suas viaturas, afirmou o MP.
Para o Ministério Público, o caso só não tomou outras proporções e consequências para condutores, por "mera casualidade e em virtude da pronta intervenção dos passageiros dos primeiros veículos que ali circularam, e que imediatamente se colocaram junto à berma a acenar e a avisar de todas as formas possíveis os condutores para, pelo menos, reduzirem a velocidade e, assim, minimizarem o risco de passagem naquele local".
O aluimento terá causado danos na A14 de cerca de um milhão de euros.»
Ex-Candidato em 2017 e 2021 à Presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz e ex-Presidente da Comissão Política do CDS- Partido Popular da Figueira da Foz entre 2017 e 2021, apoia recandidatura de Santana Lopes
Nota informativa
«Na minha qualidade de ex-Candidato em 2017 e 2021 à Presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz e de ex-Presidente da Comissão Política do CDS- Partido Popular da Figueira da Foz entre 2017 e 2021, venho pela presente dar pública notícia do seguinte:
Dado o trabalho que foi desenvolvido nos últimos 3 anos e meio no Concelho, quer em termos de recuperação de Património, quer na atração e reabertura do Ensino Superior com a consequente atração de mais jovens para a Figueira, quer pela gestão do desenvolvimento económico e cultural no Concelho, desenvolvida pela actual liderança da Câmara Municipal, a qual foi eleita em 2021;
Também, e ainda, na qualidade de filho e sobrinho de Figueirenses e de amante desta terra;
Tendo em conta que o que me motiva, e o que sempre me motivou, na minha actividade política e cívica, é a missão de serviço de contribuir para a melhoria das condições de vida de todos os habitantes do Concelho, por forma a devolver a importância e a grandeza à Figueira da Foz no panorama nacional, de maneira que todos os que nela habitam possam ganhar com isso nas suas vidas;
Com a convicção política de que penso ser esta a melhor solução, a qual repito proponho e apoio, para os habitantes da Figueira da Foz;
Venho dar público conhecimento de que apoio pessoal e politicamente a recandidatura do actual Presidente da Câmara Municipal do nosso Concelho, liderada pelo Dr. Pedro Santana Lopes, uma vez que a mesma já foi anunciada através dos órgãos de comunicação.
Peço, em conformidade, a V. Exas a divulgação deste meu apoio político e pessoal à recandidatura do Dr. Pedro Santana Lopes a Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Deixo por fim o meu pedido a todos os Figueirenses para que se unam à volta desta sua recandidatura.»
Com os meus respeitosos cumprimentos e consideração, sou
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
“Encostem-nos à parede”, disse André Ventura, aos berros
É tão bom poder escrever sobre a “libelinha e as folhas de nenúfar”...
"Não sou um moralista: sou um artista; o artista é um ser nefasto — que não é responsável pelas suas fantasias, nem pelas suas vinganças".
Eça de Queiroz
O jeito de Santana...
Carta Aberta sobre a urbanização em solos rústicos
(...) Havendo casos pontuais de falta de solo urbano, importa identificar onde ocorre e qual a dimensão do problema. Ao ignorar a necessidade de tal verificação, o Governo dispensa-se de justificar a sua proposta e dá azo à crença do Sr. Presidente da República quanto à “urgência no uso dos fundos europeus e no fomento da construção de habitação”.
(...) O licenciamento de construções em solo rústico aumentará a nossa dependência alimentar, levará à destruição de florestas e à necessidade de infra-estruturas adicionais, agravando o impacto ambiental. Penalizará, além disso, o já frágil orçamento das famílias e aumentará os custos públicos (estima-se que os custos da dispersão – resultantes de redes de infra-estruturas e equipamentos pouco optimizados – cheguem a ser 63% superiores aos da urbanização compacta).
Em suma, esta alteração não ajudará a resolver a crise da habitação e imporá elevados custos sociais, ambientais e económicos para o Estado e para as populações».
Excertos da Carta Aberta lançada pela Rede H, «Urbanização em solos rústicos - Um retrocesso de décadas, assente em falsos álibis», que conta já com a assinatura de 600 especialistas ligados à habitação, ao desenvolvimento urbano e territorial, à floresta, agricultura e ambiente, entre outros, e que pode ser lida na íntegra e subscrita aqui.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2025
Festivais...
«“O número de estabelecimentos não é aquele que gostaríamos que fosse. O ideal seria termos uma média de 30 restaurantes aderentes por festival, até porque a cidade tem muitos restaurantes, mas não se tem verificado uma elevada adesão”, reconheceu Mário Esteves.
Bioadvance...
«Indagado sobre qual é a sua posição em relação à Bioadvance, perante a celeuma que a instalação desta unidade industrial tem gerado, Santana Lopes respondeu assim: “Quero ter a certeza do tipo de materiais que eles produzem. [Mas], depois desta posição da APA, a minha posição sobre a matéria é mais reservada, mais cética do que era”.
Santana Lopes afiançou que se o Município da Figueira da Foz tivesse capacidade de decisão sobre assuntos relacionados com a indústria “já tinha mandado fechar algumas unidades industriais, nomeadamente a Crigado”, exploração de suinicultura instalada em Carvalhais de Lavos.»
A decisão foi polémica e contestada, mas...
Eça entrou há muito no Olimpo dos Deuses, com pompa e circunstância celestiais, em apoteose e estardalhaço, ao som de fanfarra e do estrépito das tubas e trombetas da colossalidade barroca wagneriana, qual grandiloquente e solene Entrada dos Deuses no Walhalla!
Lá onde estiver, celebrará a cínica entrada dos seus ossos no panthéon, com uma sarcástica e saborosa gargalhada, queirosiana!
É tão fácil ser "bruxo" na Figueira da Foz...
... tal como o previsto, em 2021, Santana é o "proprietário" do PSD Figueira, ainda que por interpostas pessoas...
Quem esteve atento ao longo de mais de 4 décadas ao seu percurso político, sabe que Santana sempre foi mestre a aproveitar as falhas dos chamados "notáveis", que desprezavam num partido enraizado no povo, os militantes.
Sem esquecer que na "elite" local havia quem não concordasse, era fácil prever que o verdadeiro "proprietário" do PSD Figueira, seria, em 2025, ainda que por interpostas pessoas, o próprio Santana Lopes.
E Santana Lopes, nem precisou de tornar a ser militante do PSD.
Em 2021, que saída tinha um PSD Figueira confrontado com uma escolha entre a morte por asfixia ou por estrangulamento?
Restava Santana Lopes, um político que, como ficou provado na anterior passagem pela Figueira, sempre em campanha eleitoral.
Foi, pois, com toda a naturalidade, que foi recebida, ontem, a notícia de que o presidente da Câmara da Figueira da Foz vai recandidatar-se à presidência da autarquia.
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
Santana Lopes recandidata-se à Câmara da Figueira da Foz
Foto: Pedro Agostinho Cruz |
Como escrevi em 22 do passado mês, "apesar de não parecer, Santana sabia o que estava a fazer"...
Pressão nas urgências do HDFF
«Os tempos de espera numa urgência ou onde seja são a tradução de uma ineficiência do serviço. Num serviço que fosse eficiente, pelo menos os utentes triados com pulseira amarela não esperariam mais de 60 minutos. São doentes urgentes e cada minuto a mais aumenta o risco de vida que correm. Seria ridículo admitir, ainda que remotamente, que um serviço com esta tipologia esticasse os tempos de espera para aumentar a receita do parque de estacionamento. Ainda não chegámos aí. Uma urgência hospitalar não é propriamente um parque de diversões onde faz sentido pagar cada minuto de puro divertimento.»
Lido na edição de hoje do Diário as Beiras.«À semelhança da maioria dos hospitais do país, o Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) também está a sentir a pressão no Serviço de Urgência. Contudo, o tempo de espera não tem sido tão acentuado como noutras unidades hospitalares. Os tempos médios no HDFF, desde a triagem até à primeira observação, têm variado entre as duas horas e 40 minutos, para a pulseira verde, e as duas horas e 31 minutos, para a pulseira amarela. Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego (ULSMB), com sede no HDFF, adiantou que, “desde meados de dezembro, altura em que se acentuaram as temperaturas baixas, verificou-se um aumento de afluência ao Serviço de Urgência, tendo sido registado no dia 30 de dezembro o pico de atendimentos, com 214 utentes”.
Acerca do tempo de espera, ressalvou que este “está relacionado com o elevando número de utentes com surtos gripais e com descompensação de doenças crónicas, que frequentemente necessitam de internamento e que têm necessidade de medicação, o que leva a que permaneçam mais tempo no serviço de urgência e a que o HDFF não consiga dar uma resposta tão rápida como a que seria desejável aos utentes que recorrem à Urgência”.»
Há muito, graças a um executivo de maioria absoluta PS, que a Figueira detém uma proeza única: tem um Hospital dentro de uma parque de estacionamento, há 11 anos!..
Notícia Diário as Beiras: "Santana Lopes compra casa na cidade, mas não se compromete com recandidatura"
Na Mealhada é sempre carnaval!..
Ao contrário do que havia sido anunciado (Concurso de Carnaval 2025 não será realizado), vai haver carnaval.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
Sem abrigo saem do centro da cidade e vão para a periferia...
Via Diário as Beiras
As atuais instalações “têm problemas estruturais, pondo em causa a segurança”, afiançou, ao DIÁRIO AS BEIRAS, fonte do Município da Figueira da Foz, proprietário do imóvel, situado na rua dos Bombeiros Voluntários, na Baixa da cidade.
O imóvel será reabilitado e transformado em habitação com renda acessível. A empreitada, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, custará mais de um milhão de euros.»
Na Mealhada, ao arrepio do que acontece na Figueira, não é sempre carnaval...
Concurso de Carnaval 2025 não será realizado.
Praticamente todas as localidades do país têm o seu próprio carnaval. Como por exemplo a Mealhada, "o maior Carnaval luso-brasileiro".
Imagem via Diário as Beiras. Para ler melhor, clicar na imagem |