quinta-feira, 19 de junho de 2025

Diga Figueira – Portal de Ocorrências

 Via Diário as Beiras (para ler melhor clicar na imagem)

Presidente de Buarcos e S. Julião vai candidatar-se à Junta de Freguesia de Buarcos

"É com muita alegria, sentido de responsabilidade e Amor a Buarcos, terra que me viu nascer e crescer, que CONFIRMO, que sou Candidata, a Presidente da Junta de Freguesia de Buarcos.

Continuo, por acreditar no projeto do Senhor Presidente da Câmara P Santana Lopes e por ele acreditar que eu sou a pessoa certa para este cargo."

quarta-feira, 18 de junho de 2025

"Os políticos não são todos iguais"

Não sou, nem nunca fui militante, simpatizante ou votante do PS. Mas gosto de justiça e de verdade. Por isso aquilo que aconteceu em Abril deste ano, deixa-me algumas interrogações, preocupações e dúvidas.

José Saramago morreu há 15 anos

A  Fundação José Saramago planeou para quinta-feira um conjunto variado de atividades destinadas a assinalr o 15º aniversário da morte do escritor.

Município da Figueira da Foz lamenta e condena atos de vandalismo

Desde o passado dia 15 de junho, domingo, que vários contentores de resíduos colocados na via pública, na Figueira da Foz, têm sido incendiados. 
Os relatos indicam ocorrências na Rua Manuel Fernandes Thomaz, Rua Direita do Monte, Rua da Restauração, Rua Galamba Marques e Rua Maurício Pinto, onde se tem registado «danos materiais consideráveis», como relata a Câmara Municipal da Figueira da Foz em nota de imprensa.
Os comportamentos, de cariz irresponsável e criminoso, colocam em perigo a segurança da população e dos seus bens. A autarquia pediu ajuda à população para que, avistando qualquer tipo de comportamento suspeito, avise as autoridades competentes.
Ricardo Silva, vereador do Ambiente e Obras Municipais, refere que estas ações são «inaceitáveis». E acrescenta: «destruir equipamento público é destruir o que é de todos. Estamos empenhados em proteger os espaços e bens da nossa cidade e em continuar a promover uma convivência cívica baseada no respeito e na responsabilidade».
A investigação do caso vai continuar, seguindo-se também o investimento na educação ambiental, prevenção e sensibilização. O município, porém, admite que não «tolerará atos que atentem contra o bem comum».

Nada mais do que era previsível...

"Programa do Governo aprovado. Moção de rejeição do PCP, sem apoio do PS e Chega, acaba chumbada".

"No concelho da Figueira da Foz existem, desde ontem, duas salas snoezelen"

 Via Diário as Beiras (para vet melhor clicar na imagem)

terça-feira, 17 de junho de 2025

Lama põe em causa a segurança das tripulações

 Via Diário as Beiras (para ver melhor clicar na imagem)

Fonseca Antunes: “eles são realmente bons”

 Via Diário as Beiras (para ler melhor clicar na imagem)

Fado de Peniche

David Mourão-Ferreira morreu em 16 de Junho de 1996. 
Foi um dos nossos grandes poetas do século XX, também ficcionista, acidentalmente político como Secretário de Estado da Cultura, de 1976 a Janeiro de 1978 e em 1979, e autor de alguns poemas imortalizados pelo fado na voz de Amália Rodrigues. 
Um deles foi AbandonoDavid Mourão Ferreira neste poema fez homenagem aos presos politicos da ditadura, que eram deportados para o campo do Tarrafal nas Ilhas de Cabo Verde, Anos depois conetaram este fado como Fado Peniche, dentro do mesmo contexto, dos presos politicos. 
Alaín Oulman fez esta música tão envolvente que até arrepia  ouvir a Grande Amália, em uma das suas mais belas criações.

Camilo Castelo Branco o genial escritor de A Queda dum Anjo

"Todo o homem tem uma porção de inépcia que há-de sair em prosa ou verso, em palavras ou obras, como o carnejão de um furúnculo.
Quer queira quer não, um dia a válvula salta e o pus repuxa."
Camilo Castelo Branco

Escrito em 1866, A Queda dum Anjo é um romance satírico de Camilo Castelo Branco, no qual o autor descreve a corrupção de Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, um fidalgo transmontano que se desloca da província para Lisboa. Ao ser eleito deputado, Calisto vai para a capital, onde, além de se deixar corromper pelo luxo e pelos prazeres, se torna amante de uma prima distante, Ifigénia, nascida no Brasil.
A Queda dum Anjo é uma obra em que Camilo descreve, de modo caricatural e humorístico, a vida social e política portuguesa.
A narrativa de Camilo Castelo Branco, publicada em 1865, não pode ser mais actual. 
Camilo é um escritor de ruínas e contaminações, mas, para além disso, é um escritor entre dois mundos. 
O livro traça, alegoricamente, o percurso da contaminação do Portugal antigo por modas politicas, sociais e culturais a partir de uma personagem. 
Calisto Elói, é a representação da reserva da sabedoria moral e dos bons costumes, figura conservadora que o faz ser eleito deputado. Este deputado de província, era uma esperança de mudança num Parlamento como palco fechado e circular de disputas pessoais que os próprios discursos políticos geram, em vez de tentarem conhecer e resolver os verdadeiros problemas nacionais. 
Ao longo desta narrativa camiliana, a contaminação da personagem e os indícios da queda expressam-se exteriormente através da primeira visita a um alfaiate  lisboeta, impulsionada pela intenção de impressionar...
É o primeiro passo de um percurso que culminará na transformação de um anjo, num homem "subordinado ao alvitre do alfaiate, cheio de meneios, posturas e jeitos a quem o descostume restituíra o aprumo da espinha dorsal"...
A sua própria  mulher não o reconhecerá. 

Li este livro pela primeira vez, em 1975.
Adorei a prosa de Camilo Castelo Branco. Fiquei devoto deste escritor sublime. Admirei, sobretudo o seu talento de escritor genial, já que nunca escreverei nada decente, perante a grandeza descritiva de Camilo. 
Gosto de ler, sobretudo obras de escritores portugueses. Mas, Camilo, a par de Eça, para mim, são génios completos.
Quem sabe se não é a distância que nos aproximou?..

"O humor é uma arte difícil, se é muito ligeiro não se compreende e se é muito pesado pode esmagar os pés a quem o lança."
 Pitigrilli

domingo, 15 de junho de 2025

“O desprezo pelos fracos tem-se tornado mais aceitável nos circuitos neoliberais”

 Via Público
"Hayek’s Bastards, livro recente de Quinn Slobodian, é um ensaio perturbador que desvela as ideias que sustentam a radicalização do neoliberalismo e ameaçam destruir valores que julgávamos inabaláveis."

Mariana dos seus encantos...

«SE NÃO É A MARIANA, OS DOMINGOS SERIAM UMA TRISTEZA»

"Com o mundo a ferro e fogo, pobreza a aumentar e problemas urgentes para os quais não se adivinham soluções, podemos sempre contar com os liberais portugueses para algum entretenimento.

Depois da saída de Rui Rocha, é a vez de Mariana Leitão testar a sua versão de liberalismo.
Antes de lá ir deixo aqui uma palavra para o Rui Rocha. Uma pessoa com quem nunca concordei ideologicamente e que sempre me pareceu ter dificuldades a passar a mensagem liberal (o que, reconheço, é quase uma impossibilidade técnica). Mas que fez a última campanha no meio de um drama familiar e que agora, segue o seu caminho, depois de aumentar a votação da IL, mostrando não estar agarrado ao poder. Isto, em Portugal, é por si só razão de destaque e merecedor de respeito.

Depois das versões liberais "na Estónia/Irlanda/Eslováquia/Suécia/Lituânia é que é", a Mariana decidiu meter as cartas todas no "claro que concordo com o Millei". Não quando despediu e mandou milhares para a pobreza, não quando a inflação baixou porque ninguém tinha dinheiro para comer. Agora, há 15 dias, quando saiu o primeiro relatório sobre crianças que já não são pobres (sem que se perceba de onde vem o dinheiro), a Mariana passou a fervorosa apoiante da motoserra.

E por onde vai ela pegar? Pela lei da greve nos serviços públicos. Não é pelos salários miseráveis. É pela greve que incomoda o utente. Onde é que já se viu isto? Greves com impacto...quem se lembraria de uma assim?

Mariana, Mariana, Mariana. Aceita um humilde conselho de um homem de meia-idade. Não percas tempo com vídeos cheios de indignação onde tentas passar algum conhecimento ideológico. Falta-te a oratória do Cotrim ou o humor do Guimarães e, ainda por cima, tens aquela cara de tia que não engana pobre algum.

Como não podes sequer recorrer ao truque da barba de 3 dias, que o Ventura usa para parecer mais homem do povo, sugiro que optes pelo discurso de choque. Assim mesmo, à Millei. Ciganos e nepaleses já estão ocupados. Salários baixos e problemas no SNS não são a tua praia. Desvios para PPPs também já estão seguros no PSD. TAP é chão que já não dá uva. A tua clientela está no ódio à função pública. É por aí. Mandar esses mamões todos para casa e entregar tudo aos privados.

Ainda por cima como o modelo IL desta semana já não é o sueco, podes malhar à vontade na função pública. Consegues apanhar os votos dos cheganos que sabem ler e uma boa parte do sector privado. E com algum jeito ainda consegues votos na função pública, também. Se há beneficiários do RSI a votar no Chega, em princípio algum funcionário público votará na IL. A estupidez humana é infinita, já lá dizia o poeta.

Portanto Mariana, deixa lá as greves (assim como assim não deves entrar num transporte colectivo desde a carrinha dos Maristas) e puxa da motoserra com medidas mais chocantes. Atira números ao calhas, ninguém os vai verificar. Olha...25% da função pública na rua até 2027. E com a poupança investe-se em escolas privadas onde os pobres podem ter "a liberdade" de concorrer e não entrar (mas não explicas esta parte, não vá algum gajo estar atento).
Esta levas de borla, para a próxima pagas que isto de ser empreendedor sem fatura pode passar por comunista. Deus nos livre dessa camaradagem.

De onde te vem esta inspiração toda, Mariana? Que força é essa que te dá vontade de correr com a pobrelhada toda num país pobre? Que sumo de sabedoria, para além do messias Millei, te inspira?
Mariana, sinto que nos vamos divertir."

Tiago Franco

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Port Wine

Um poema de Joaquim Namorado. 
Para ouvir na voz do Poeta, clicar aqui.

O Douro é um rio de vinho
que tem a foz em Liverpool e em Londres
e em Nova-York e no Rio e em Buenos Aires:
quando chega ao mar vai nos navios,
cria seus lodos em garrafeiras velhas,
desemboca nos clubes e nos bares.


O Douro é um rio de barcos
onde remam os barqueiros suas desgraças,
primeiro se afundam em terra as suas vidas
que no rio se afundam as barcaças.

Nas sobremesas finas, as garrafas
assemelham cristais cheios de rubis,
em Cape-Town, em Sidney, em Paris,
tem um sabor generoso e fino
o sangue que dos cais exportamos em barris.
As margens do Douro são penedos
fecundados de sangue e amarguras
onde cava o meu povo as vinhas
como quem abre as próprias sepulturas:
nos entrepostos dos cais, em armazéns,
comerciantes trocam por esterlinos
o vinho que é o sangue dos seus corpos,
moeda pobre que são os seus destinos.

Em Londres os lords e em Paris os snobs,
no Cabo e no Rio os fazendeiros ricos
acham no Porto um sabor divino,
mas a nós só nos sabe, só nos sabe,
à tristeza infinita de um destino.

O rio Douro é um rio de sangue,
por onde o sangue do meu povo corre.
Meu povo, liberta-te, liberta-te!,
Liberta-te, meu povo! – ou morre.

Vila Verde: "o município figueirense vai construir um pavilhão multiusos, com capacidade para receber eventos desportivos e musicais, feiras de atividades económicas e outros eventos de grande dimensão"...

 Via Diário as Beiras (para ler melhor clicar na imagem)

"Afinal, a feira popular de S. João vai continuar a realizar-se no parque das Gaivotas. Pelo menos, este ano"...

 Via Diário as Beiras (para ler melhor clicar em cima da imagem)

"O município está a ampliar a área, no areal de Buarcos, para poder receber os equipamentos que continuam no parque da Gaivotas, na Figueira da Foz. No entanto, Manuel Domingues ressalvou que a roda gigante, devido aos custos elevados da deslo calização para Buarcos, que, disse, rondam os 100 mil euros, manter-se á no parque das Gaivotas até ao fim do prazo da licença, que termina no f inal do ano. A eventual saída das autocaravanas do parque das Gaivotas – poderão ir para a freguesia de São Pedro – e a mudança dos equipamentos de diversões para Buarcos têm por finalidade libertar mais lugares para aparcamento de viaturas no maior parque de estacio namento da cidade."


Joka Mateus: de futebolista, fundador da claque a presidente da Naval 1893

Via Diário as Beiras (para ver melhor clicar na imagem)