Via Diário as Beiras (para ler melhor clicar em cima da imagem)
quinta-feira, 18 de setembro de 2025
Isaac Nader campeão do Mundo!
O lider da oposição foi encurralado numa candidatura à PR!..
À falta de Passos, Ventura avança para Belém apesar de “não desejar”.
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Ministro Fernando Alexandre, um exemplo que «poder não é brilhantismo, embora brilhe»...
"Professores em manifestações perdem “aura” da profissão, diz ministro da Educação."
Foto: daqui

terça-feira, 16 de setembro de 2025
segunda-feira, 15 de setembro de 2025
Ventura e as sondagens...
À esquerda, como na ascensão de Adolf Hitler, os partidos só veem os seus quintalecos e lutam entre si. Enquadra-se aí a candidatura presidencial de Catarina Martins. À direita, vemos gente que vive no país de há 50 anos. Outro jornalista, Pedro Tadeu, publicou um livro a que chamou "Porque sou comunista", levando João Miguel Tavares, um colunista conservador, a escrever no "Público" que "o comunismo continua a ser generalizadamente entendido como uma ideia bonita, que apenas correu mal de todas as vezes que foi aplicada". Isso, queixume de uma direita que desdenha alguma intelectualidade alegadamente dominante, é meia verdade, uma forma perversa de mentira. O comunismo falhou e, digo-o eu, que nunca fui comunista, está condenado a falhar, como o seu oposto, o liberalismo económico. Porém, o comunismo, enquanto doutrina, não preconiza a violência como o ideário fascista ou nazi e todos os seus sucedâneos. Não é a mesma coisa.»
As autárquicas não são uma sondagem. São para escolher quem fica nas freguesias, nas Assembleias Municipais e nas Câmaras Municipais. Ventura (felizmente) só há um: o André e mais nenhum!
domingo, 14 de setembro de 2025
Entretanto, Portugal mantém-se em silêncio...
sábado, 13 de setembro de 2025
sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Para Santana Lopes é “inadmissível” e provoca “profunda revolta”
«As obras da Ponte Edgar Cardoso somam cerca de nove meses de atraso, o que levou o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, a considerar “revoltante” e “inadmissível”. “A isto chama- se faltar ao respeito a uma terra e às suas gentes”, escreveu, esta semana, o autarca nas suas redes sociais. “Causa profunda revolta o estado da obra da Ponte Edgar Cardoso. Podem existir todas as razões do mundo – e algumas são-nos transmitidas – , mas uma certeza tenho: em Lisboa e no Porto, isto não aconteceria”, acrescentou.
“Dois anos e meio de obra. Garantiram que [a conclusão dos trabalhos] era no início de junho, depois passou para julho, depois juraram que era na primeira quinzena de agosto, depois na segunda, depois até ao fi nal de agosto. Ainda agora lá passei e é a letargia. E a explicação pública? É a IP [Infraestruturas de Portugal] que tem de comunicar a nova previsão de data e os motivos”, anotou ainda Santana Lopes.
Num artigo recente publicado no Correio da Manhã, Santana Lopes também se queixava dos sucessivos adiamentos, frisando que o atraso soma nove meses. E apontava outubro para o fim da empreitada.»
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
"Isto é gozar com quem trabalha", mas somos o país que andamos a construir desde 1975...
"Foram recebido separados, mas à saída dos encontros com o Presidente da República, os líderes das centrais sindicais convergiram tanto na recusa do anteprojeto de revisão da legislação laboral, como ao admitirem todas as formas de luta, incluindo um greve geral. Neste momento, a posição que a UGT tem é a de rejeição deste anteprojeto", afirmou o secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT), Mário Mourão, após a audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém, em Lisboa.
Para Mário Mourão o anteprojeto do Governo "não é uma reforma, mas uma rutura". E, se o Governo "continuar intransigente", não exclui uma greve geral. "Estamos perante um pacote laboral que é um verdadeiro retrocesso no mundo do trabalho", afirmou, ainda antes dele, o secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP), Tiago Oliveira, o primeiro a ser recebido por Marcelo Rebelo de Sousa na tarde desta segunda-feira.
Questionado sobre se a CGTP admite juntar-se à União Geral de Trabalhadores (UGT) para se oporem à reforma laboral, tal como defendido pelos ex-líderes da CGTP e da UGT Carvalho da Silva e Torres Couto, o secretário-geral da CGTP refere que para já a "unidade" se faz "nos locais de trabalho" e apela a que os trabalhadores participem na manifestação convocada para 20 de setembro por esta central sindical."
Via Expresso
Nota de rodapé.
"Pergunte-se a um sindicalista mesmo sindicalista se encontra na legislação laboral proposta pelo Governo uma medida, uma só, com a qual concorde. Pergunte-se a um patrão do tipo Saraiva se encontra uma, uma só, com a qual discorde. Não encontram. Desta vez, as posições extremaram-se como não há memória. Aquilo é tão mau, tão mau, tão mau que até os camaradas da UGT dão sinais de que vão fazer o inimaginável, comportar-se como sindicalistas e representar trabalhadores. Não sei se vão. Seria a primeira vez. A pressa demonstrada e a pressão colocada pelo Governo também sugerem que sim. A Ministra diz que não são obrigados a esperar por um sim obtido na concertação social, que também podem obtê-lo no Parlamento com os votos da coligação PSD/Chega. O PSD volta a assumir que “sim é sim”, que Governa em maioria absoluta sem ter maioria absoluta. E rega a fogueira da conflitualidade com gasolina.
José Santos Silva interessou-se pela coleção de peças alusivas ao Satanás por considerar que “o Diabo é uma figura caricata”...
Via Diário as Beiras
«O figueirense José Santos Silva tem uma coleção dos diabos, ou melhor, de diabos. Começou a colecionar figuras demoníacas de forma mais constante há menos de uma década. Tem cerca de 300 exemplares, alguns dos quais peças exclusivas.
“Tinha admiração e apetência pelo figurado de Barcelos. Na Feira de S. João, vinha aquela gente de Barcelos [com tendas de venda de artesanato] e eu gostava daqueles bonecos e sempre que podia comprava um. Depois, cheguei à conclusão de que não podia comprar a bonecada toda e decidi especializar-me”, contou o colecionador ao DIÁRIO AS BEIRAS.
A primeira peça foi um exemplar da reputada artesã minhota Rosa Ramalho (1888 – 1977), decorria a segunda metade da década de 1970. Foi-lhe oferecida. Rica prenda!, literalmente. A coleção, porém, começaria mais tarde.
“Comecei a comprar diabos de forma muito esporádica e nem sequer era com o intuito de fazer uma coleção”, ressalvou.»
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
O negócio da doença continua de "vento em popa"...
Via Diário as Beiras
Quando a mentira se torna compulsiva
Pedro Correia
«Ninguém me contou: eu ouvi na CMTV. No dia 5, André Ventura anunciou aos portugueses que a tragédia ocorrida na Calçada da Glória 48 horas antes era «o terceiro pior acidente da história do país». Insistindo: «O terceiro pior da história do país toda. Toda!»
Nem numa altura em que ainda permaneciam por identificar algumas das 16 vítimas mortais deste desastre o líder do Chega conseguiu falar verdade, recorrendo às habituais hipérboles sem fundamento, no pior estilo trumpista.
Longe de mim armar-me em “polígrafo”, mas seria bom que Ventura não torcesse demasiado os factos nem insultasse a inteligência de quem o escuta.
Não é preciso recuar ao terramoto de 1755, que ele certamente incluiu entre os três piores acidentes da história do país. Fiquemo-nos pelos últimos 80 anos.»
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Elevador da Glória: Moedas, o seu futuro e os “sicários” de Alexandra Leitão
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segunda-feira, 8 de setembro de 2025
A Oposição ao Estado Novo e «o Leste» cultural
"Em Portugal, a Guerra Fria teve como importante aspeto um anticomunismo visceral que acompanhou todo o trajeto do Estado Novo. Parte deste associava um mal incontornável à simples existência do que chamava «a Rússia» e dos outros regimes do «socialismo realmente existente», como estes se autodefiniam até 1989. Por um efeito de contraposição, muitos oposicionistas vislumbraram nesses territórios, em regra de forma acrítica, o seu desenho de sociedades perfeitas. Fruto deste olhar, ainda hoje muitos militantes e simpatizantes do PCP, a partir de uma visão acrítica, parcial e a-histórica, imaginam como ideal a realidade daqueles Estados através das décadas de existência que fecharam com a Queda do Muro de Berlim. Em particular a da «pátria dos sovietes», proclamada «o país do sol radioso», que iluminava o caminho a desbravar desejavelmente pela humanidade no seu todo.
Ao divulgarem junto do cidadão comum uma imagem demoníaca, brutal e não menos ignorante daquelas realidades, os publicistas diretos do Estado Novo e os seus imitadores, suscitando um efeito adverso afinal à sua intenção, acentuaram aquela filiação positiva. Recordo-me de, ainda pré-adolescente, ter lido, a partir das inesquecíveis carrinhas da biblioteca itinerante da Fundação Gulbenkian, todos os clássicos russos ali disponíveis, apenas porque eram… intrigantes e sinalizadores de realidades alternativas e que, contrariamente aquela em que era forçado a viver, seriam potencialmente «boas». Quando passei a frequentar os setores da esquerda mais radical dos quais me aproximei, descobri de que modo, apesar do seu distanciamento do que consideravam ser o regime burocrático da URSS, essa atração por tudo quanto era «russo» ou «do Leste», mantinha uma importante força.
O mesmo se passava com o cinema, celebrando muitos espetadores tudo o que chegava do outro lado da Europa – muito pouco, devido à censura – como potencialmente subversivo. Até o cinema de animação para crianças da escola de Zagreb ou a superprodução romantizada do Guerra e Paz, de Tolstoi, filmada em 1966 pelo russo Sergei Bondarchuk, serviram de alimento para essa voracidade. O mesmo se passou, por exemplo, com filmes iniciais do realizador checo Milos Forman, como Os Amores de uma Loira, de 1965, e O Baile dos Bombeiros, de 1967, ou ainda Comboios Rigorosamente Vigiados, realizado por Jiří Menzel em 1966. O curioso, de que só mais tarde me apercebi, é que se tratava de filmes profundamente críticos da sociedade e do regime da Checoslováquia, que muitos espetadores foram ver, descartando essa dimensão incómoda, sobretudo como um gesto de secreta oposição ao poder do salazar-marcelismo e aos seus valores.
Como toda a gente avisada sabe, ou deveria saber, a realidade, seja a passada ou a presente, jamais se revela unívoca."