terça-feira, 6 de maio de 2025

Futebol e política

Quem recusa esta realidade certamente que não o faz por desconhecimento. 
“Tudo na vida é político. Mesmo definir-se como apolítico ou ficar de fora do debate sociopolítico também é uma posição política.”
Todos sabemos que o futebol e a política têm tido uma relação de dupla natureza ao longo da história. Por um lado, o futebol tem sido explorado e instrumentalizado pelo poder. Desde logo, nas ditaduras pelos governos. Em democracia, obviamente que pelos governos, mas também pelas câmaras municipais, juntas de freguesias e alguns partidos políticos, que utilizam o futebol como uma ferramenta para promover os seus interesses e objectivos políticos. 
Por outro lado, porém, o futebol pode ter um papel como veículo para reivindicação e protesto social e político, servindo como uma plataforma para expressar ideias e buscar mudanças. 
Portanto, a relação entre futebol e a política é indissociável e indesmentível. 
Para não irmos mais longe, penso que todos nos recordamos da longa gestão PS, nomeadamente no tempo do falecido eng. Aguiar de Carvalho, que ao mesmo tempo que era Presidente de Câmara, era Presidente da Assembleia Geral da Naval 1º. de Maio. 
Penso, igualmente, que não está esquecido no que resultou dessa envolvência. 
A mistura entre futebol e política tem efeitos e provoca reacções, que podem desenvolver laços envolvendo aspectos de cooperação, ou ser tema gerador de conflitos.
Na actualidade figueirense, é mais do que evidente a cooperação entre a força política no poder e o futebol - nomeadamente na Naval 1º. de Maio.
A ver vamos o que o futuro nos reserva. Para já, a avaliar pelo que foi visto na tarde do passado domingo no Estádio Bento Pessoa, aparentemente tudo está no melhor dos mundos.

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