Passos Coelho acusa PS de "ajoelhar" perante a Europa e critica "orçamento restritivo"!..
Passos Coelho, com isto, quer dizer o quê... Que há mais nuvens negras no futuro dos portugueses que tínhamos se ele fosse primeiro-ministro?
O ex-primeiro-ministro está a ver crescer um país mesmo ao lado dele?
Este trapalhão está na estrada em campanha.
Portanto, o que nos espera é ouvir, repetidamente, loas ao crescimento da economia e ao mérito do seu reinado de 4 anos neo liberal.
Vamos ouvir, até aos limites da paciência, o elogio da sua austeridade.
Vamos ouvir a exaltação o esforço dos portugueses. Como se esse esforço tivesse sido voluntário...
Como se os portugueses tivessem aceitado o estado de pobreza para salvar a economia dos grandes empresários.
Vamos ouvir o exercício do auto-elogio deste trapaceiro até à náusea.
Tudo isto, mais do que restritivo, é nauseabundo.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário