terça-feira, 22 de julho de 2014

Será que a Misericórdia – Obra da Figueira não quer comprá-lo?.. *

foto Pedro Agostinho Cruz
Este batel faz-me lembrar uma mulher vulgar, mas bem produzida: quando a conhecemos, acreditamos que vai mudar a nossa vida… 
Depois, perguntamos para que foi, afinal, tanta excitação…
De harmonia com o Correio da Manhã de hoje, “o batel de sal que a autarquia da Figueira da Foz possui para fins turísticos vai continuar sem navegar no Mondego, depois do presidente da Câmara ter comunicado a intenção de anular o concurso de concessão.
No período reservado à intervenção do público na reunião desta segunda-feira, Carlos Tenreiro, um dos sócios da empresa a quem a autarquia adjudicou, em março, em concurso público, a concessão do batel de sal por cinco anos acusou o presidente da autarquia de "tiques de autoritarismo" por alegadamente João Ataíde ter decidido anular o concurso "sem prestar uma satisfação". Em causa, está um despacho do presidente da Câmara, datado de junho, em que João Ataíde manifesta concordar com uma informação dos serviços camarários que propõe revogar a deliberação camarária e anular o concurso, depois da empresa ter suscitado quatro pontos "em falta" - palamenta (objectos indispensáveis ao uso) da embarcação incompleta, clausula de salvaguarda de danos estruturais no casco, isenção de pagamento da atracagem na marina, que seria feita através do protocolo existente entre a Câmara e a administração portuária e aumento da lotação dos 10 passageiros autorizados pela vistoria para 20 pessoas.”
É uma tristeza ver o último batel do Mondego, parado sem navegar...  

Ao  que julgo saber, todos os rios portugueses têm barcos tradicionais a navegar. A excepção é o  nosso rio - o Mondego.
Uma pergunta, passados todos estes anos, continua pertinente...
Que fazer com este batel?..

Em tempo.
*Entre os finais dos anos 80 do século passado e o ano 1 do nosso século, o barco do sal esteve ausente das águas do nosso rio.
A 5 de Agosto de 2001, porém, um batel de sal voltou a navegar no Mondego.
Tal acontecimento, ficou a dever-se à parceria “Sal do Mondego”, que foi a entidade responsável pela construção duma réplica de um barco de sal.
As entidades que constituíram a parceria Sal do Mondego foram as seguintes: Assembleia Figueirense, Associação Comercial e Industrial, Ginásio Clube Figueirense, Misericórdia da Figueira e as Juntas de Freguesia de São Julião, Alqueidão, Vila Verde, São Pedro, Lavos e Maiorca. 

1 comentário:

Anónimo disse...

A Misericórdia que tome conta do barco.
A ideia do Batel do Sal não foi do Quim Sousa ?
Não foi ele que envolveu uma série de Instituições para materializar um sonho muito caro e que tantos problemas tem dado ???
Ele que resolva o problema.