domingo, 8 de novembro de 2020

Biden derrota Trump e é o 46º presidente eleito dos Estados Unidos

 

André Ventura sobre Biden: "Temo que tenha vencido a voz das minorias que preferem viver à custa do trabalho dos outros".

Para os simples e ingénuos, como eu, é sempre surpresa ver pulhas com protagonismo social e poder político. O pulha é pulha porque se sente impune.

Pode ser este Trump com uma espantosa carreira de vigarices, um autarca local, um anónimo qualquer a mandar lixo para uma caixa de comentários. 

O pulha só respeita uma lei: a do vale tudo. Pelos vistos, a prática dessa anomia vai trilhando caminho, não só nos Estados Unidos e na Europa, mas também em Portugal.

A pulhice é um factor que explica maioritariamente o que vemos acontecer no que se chama “fazer política”.

Quem faz acordos políticos com um partido dirigido por uma pessoa que se mostra sósia de Trump, disponível e interessada em violar direitos de outras pessoas e em transformar  Portugal num espaço selvagem  e de uma desumanização cada vez maior e mais perigosa, não tem atenuantes.

Cito Ana Sá Lopes"O PSD tem um aliado novo, o Chega.

Esta vai ser a linha de argumentação do PSD e da direita em geral para acolher o Chega – tornar equivalentes dois partidos que não põem em causa a Constituição com o partido de Ventura.

Depois de André Ventura ter anunciado que existia um acordo entre o seu partido e o PSD para viabilizar um governo dos Açores liderado por José Manuel Bolieiro, Rui Rio ficou num silêncio pesado. Rui Rio e Bolieiro acharam que não havia nada a declarar. É possível que seja o silêncio dos envergonhados. Deve existir ainda uma réstia de social-democracia na São Caetano à Lapa e em Ponta Delgada que os impede de assumirem publicamente que se associaram ao Chega e vão diminuir o rendimento social de inserção nos Açores, a região onde o risco de pobreza é maior no país. Para quem sempre se afirmou um social-democrata, é mais um prego no caixão ideológico.

Não podemos dizer é que não sabíamos. Rui Rio disse ao que vinha. Em entrevista à RTP, no dia 29 de Julho, admitiu acordos com o Chega – o entendimento nos Açores acaba por ser uma consequência lógica desse abrir de portas. À luz dos recentes acontecimentos, tudo ainda é mais claro. Mas é verdade que no Verão Rui Rio achava que o Chega era um partido “em muitos casos de extrema-direita, muito longe” dele que estava “ao centro”. E também que “se o Chega continuar numa linha de demagogia, de populismo, da forma como tem ido” haveria “um problema, porque aí não é possível um entendimento com o PSD”

Afinal, três meses e meio depois, é possível.."

DESPORTIVO CLUBE MARÍTIMO DA GALA

Via Diário as Beiras

sábado, 7 de novembro de 2020

O merdas que se dá ao luxo de não respeitar as regras da democracia já foi à vida. Contudo, o "palhaço" continua armado em "cão com pulgas"...

«Joe Biden vence as eleições e é o próximo Presidente dos Estados Unidos. 

A mesma questão pode colocar-se hoje em Portugal...

"... os resultados das eleições presidenciais norte-americanas têm suscitado uma dúvida legitima, mas que exprime alguma ingenuidade política. Quem a exprime parte do princípio segundo o qual os Estados Unidos da América são uma sociedade «civilizada», no sentido tradicional do termo, que deveria por isso excluir práticas e valores como os exibidos por Donald Trump e os seus numerosos apoiantes. 

Fica a lição do poder e as sugestões da oposição...

Via Diário as Beiras

Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz pedem ajuda financeira a empresas para ultrapassar dificuldades

Via Diário as Beiras

Boa notícia


Via Diário as Beiras

Sem Trump aceitar a derrota, a eleição pode ficar num limbo até Dezembro...


Esperavam que um palhaço como Trump, que andou a enganar milhões durante anos, via facebook e twitter, aceitasse facilmente saber que foi derrotado pelos correios?

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Pensilvânia: se Donald Trump perder neste estado não tem qualquer hipótese de se tornar de novo Presidente dos Estados Unidos...


"Biden passa à frente de Trump no estado da Pensilvânia por mais de 5.000 votos.  Biden virou o estado de Georgia para os democratas e tem mais 917 votos do que o adversário. 

O bom filho (Ventura) à casa volta (PSD de Rio)...

«Partido anunciou hoje que "vai viabilizar o governo de direita" no arquipélago.

Odores... (no sul cheira bem. Cheira a perfumes...)

 Via Diário das Beiras

Sobre o silêncio, aquele que "reina dentro de uma bomba-relógio um minuto antes de explodir"...

Na Figueira vai acabar tudo bem!.. ("Socorro"...)

No jornal  Diário as Beiras, edição de hoje, pode ler-se «um pedido de socorro dos armadores figueirenses ao ministro do mar».


Só fica admirado quem anda desatento aos problemas do concelho.

Aqui, pelo OUTRA MARGEM, há muito que tudo foi alertado. Tudo o que previmos, infelizmente, se cumpriu.


O assoreamento da barra da Figueira vem de longe. 

E de projecto em projecto, de obra em obra, de erro sobre erro, chegámos ao prolongamento do molhe norte em 400 metros.

Registe-se, a propósito do  sinistro do Olívia Ribau, que o presidente da Câmara da Figueira na altura, além de sublinhar "que falharam as medidas de prevenção" e "a estação salva-vidas fechar às 18 horas e uma embarcação de socorro estar avariada" (mais do mesmo: o salva-vidas, neste momento está avariado...), lembrou que há mais de três anos que a autarquia vinha fazendo "insistentemente" apelos para a dragagem da barra, a última vez em abril de 2014, dando nota das dificuldades das embarcações dos pescadores para entrarem no porto, após as obras de prolongamento do molhe norte em 2010."

Como sabemos, é mais do mesmo: a única solução que os responsáveis encontram para manter a cota da nossa barra, passa pelas constantes dragagens. Isso, como dizia o saudoso  covagalense Manuel Luís Pata, "é cómodo para quem é responsável e a extracção das areias tem constituído «uma mina de ouro». Se não fosse esta »mina», estariam hoje construídos aqueles palácios («aqueles monstros») junto ao rio?"


O aumento do molhe em 400 metros, como a realidade já provou e como quem tinha o saber da experiência feita previu - e preveniu em devido tempo -, nunca evitará que as areias se depositem na enseada e fechem a barra. 

Além do mais, uma barra nunca se estrangula.

Quem promoveu e apoiou tão aberrante obra,  não tem o mínimo conhecimento do que é o mar.

Por outro lado, mesmo que essa obra trouxesse algum benefício à barra da Figueira - e não trouxe, trouxe dor e luto (vários acidentes e 14 vítimas mortais em menos de meia dúzia de anos aí estão infelizmente para o provar) - isso seria sempre um acto egoísta e irresponsável de quem tem mandado na Figueira, dado o conhecido estado crítico da orla costeira a sul da barra da nossa barra.

Os figueirenses vão continuar a viver como sempre viveram: em passividade.

Se não for olhado com urgência o problema da barra da Figueira da Foz, a Figueira poderá sofrer, mesmo a nível do negócio, uma crise com prejuízos irreparáveis.

Na Figueira, a pesca está a definhar, o sector do turismo passa por enormes dificuldades - tudo nos está a ser levado... 
Alguém já colocou a hipótese, por exemplo, se a Figueira tem alguma alternativa a uma deslocalização das celuloses?
O que seria do concelho e dos figueirenses? 
Resta-nos a promessa dos políticos, da vinda dos paquetes de passageiros e os números das toneladas dos cargueiros...
Embora cada vez com menos esperança, ainda espero que, ao menos, os "quens" de direito, perante a realidade, possam compreender o porquê das coisas...

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

A caminho do Estado de Emergência

O texto do decreto enviado pelo presidente da República para aprovação pela Assembleia da República (amanhã, 06.11.2020) pode ser lido AQUI.

PRIORIDADES

Não é segredo: na Freguesia de S. Pedro estamos a gastar em vão fundos nacionais e da União Europeia. Sim: estou a falar do Cabedelo.

"Que conceito de REABILITAÇÃO URBANA é este que afasta a comunidade que ao longo das últimas décadas tem construído aquele lugar?"

O Cabedelo até pode ficar um brinquinho (o que eu duvido...), mas existem prioridades na governação de um autarquia...

Os chouriços estão nus. Foto de António Agostinho, desta manhã

«São conhecidas as tradicionais faltas de verbas do INAG (Instituto da Água).
Pelo menos, para algumas coisas...
Mas existem prioridades. Ou, antes, deveriam existir!...
A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Pode haver falta de verba, mas existem prioridades...»
(OUTRA MARGEM, segunda-feira, 11 de dezembro de 2006)

Não quero ser, muito menos parecer, pretensioso e cair na tentação fácil de me sentir diferente dos demais. Contudo, o modo como a maioria dos políticos organiza e define as nossas vidas, com uma inversão total de prioridades, leva-me a esboçar um leve sorriso!
Não gostaria, porém, de continuar a sorrir por este motivo.
O momento não está para politiquices: a erosão costeira a sul da barra do Mondego é um assunto muito sér
io...

O que tem feito a Câmara Municipal pelas populações sofridas e desesperadas do sul do concelho, vítimas deste flagelo que é a erosão costeira?

Para o quinto molhe não há areia. Idem para a Costa e para a Leirosa!.. Contudo, para uma obra desnecessária, inútil e nem sequer, prioritária no momento de emergência social que estamos a viver, estão a ser desbaratados milhões de metros cúbicos da forma que o vídeo mostra.

Alguém consegue perceber as prioridades dos políticos?..

E não foi por falta de avisos...

AS ELEIÇÕES NOS ESTADOS UNIDOS

 Um momento de excepcional bom humor, via Nelson Fernandes:

Câmara mantém feiras e altera horários no CAE

Via Diário as Beiras 

«A entrada em vigor do dever de recolhimento domiciliário no concelho, ontem, assim como em mais 120 municípios continentais, levou à alteração de rotinas e atividades. A Câmara da Figueira da Foz decidiu manter as feiras e mercados de levante, por serem ao ar livre e cumprirem o plano de contingência. Por sua vez, o Centro de Artes e Espetáculos (CAE) está a alterar os horários dos espetáculos que terminariam depois das 22H30. 

As alterações dos horários dos espetáculos atingem, já, o cine-concerto “Surdina”, no dia 13, que, em vez de começar às 21H30, terá início uma hora antes. Este evento, cujo filme, protagonizado pelo ator figueirense António Durães, tem banda sonora tocada ao vivo, pelo músico Tó Trips, dos Dead Combo. As sessões de cinema, por seu lado, passam de sexta-feira, às 21H30, para a sábado, às 17H30. Os demais eventos programados para o CAE mantêm-se, com exceção para o espetáculo “Venham +5”, organizado pela Confederação das Coletividades e pela Associação de Coletividades do Concelho da Figueira da Foz, que deveria realizar-se no sábado, com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca. Foi ainda cancelada a estreia da curta-metragem “O lugar perfeito”, das figueirenses Ana Carolina Pascoal e Adriana Mendes, a pedido das realizadoras 

Os serviços de atendimento ao público da câmara continuam a funcionar, mediante pré-marcação, apesar de haver pessoal em teletrabalho. Carlos Monteiro garantiu que o município tem solução informáticas e tecnológicas para, “em teletrabalho, garantir que os processos não são retardados”. Porque, ressalvou, “o concelho, assim como o país, não parou”.» 

Era só o que faltava neste momento para compor o ramalhete: suspeitas no Governo

«A corrida ao hidrogénio vai movimentar mais de 9 mil milhões de euros até 2030, incluindo dinheiros privados e públicos. 

Aquele que já é considerado o negócio do século dará origem a novas rendas na área da energia para as empresas vencedoras. 

Ou seja, o Estado vai pagar - e muito - a introdução desta nova energia tal como já aconteceu com a solar e a eólica. 

Com interesses a movimentarem-se nos bastidores,» a Revista Sábado «revela que a Polícia Judiciária e o Ministério Público estão a investigar o assunto, estando o inquérito centrado no Governo de António Costa.»