sexta-feira, 19 de julho de 2019

Até já



Aliança queixa-se à CNE e à ERC de tratamento noticioso "desigual"...

Santana estava mal habituado? É a vida...
Entretanto, porque existe vida (leia-se "passeata breve") além deste blogue, este encerrará por uns 4 dias para descanso do pessoal. 
Volto já! 
Espero que apareça também...

E pronto... antes de ir bugiar...

Anedota (qualquer semelhança com a realidade, é pura coincidência)...

Pergunta  - Qual a diferença entre Deus e um juiz?
Resposta - Deus sabe que não é um juiz.
Atenção: Isto,
não é uma anedota: é, apenas, anedota.
Passo a explicar:
1. porque não faz rir;
2. porque é uma verdade que origina muitas injustiças;
3. porque o que se espera de um juiz, não é que ele se ache um deus, mas sim um servidor da Lei e do Direito, que aplica a justiça em nome do Povo e não contra o Povo.

A vida exige que sejamos fortes. Aliás, muito fortes e decididos.
Ser forte, porém, para mim, com o passar dos anos, transformou-se em tempo de serenidade e sinónimo de calma. Sem descurar a perscrutação comparativa. Isto é: a necessidade premente de apuramento dos factos.
Sabendo que nada acontece por acaso, coloco questões a mim mesmo, até que se faça luz e a claridade rompa em todo o seu esplendor.
O que acaba sempre por acontecer. Mais cedo, ou mais tarde.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Viva quem canta...


José Mário Branco,

“Os homens pequenos
quando são demais
não fazem por menos
tornam-se fatais
Vão por mim, que o vivi”

(“Eram mais de cem”, in “Resistir é vencer” – 2004)

Porque o tema é a maior preocupação deste blogue ao longo de mais de 13 anos que leva de existência...

"Figueira da Foz. Erosão costeira, um problema, três dimensões diferentes"


"Desde o prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto comercial, um investimento de 14,6 milhões de euros, inaugurado em 2011, a erosão nas praias a sul acentuou-se, com destruição da duna de protecção costeira em vários locais, com especial ênfase na praia da Cova, alvo de duas intervenções de emergência nos últimos anos, a última concluída este verão.

Em junho, o Governo anunciou a transferência, por dragagem, de três milhões de metros cúbicos (m3) de areia, de uma zona no mar a norte do molhe norte do porto da Figueira da Foz para combater a erosão das praias a sul e garantir a navegabilidade na barra do rio. O projecto, orçado em 19 milhões de euros, deverá começar em 2020 e o presidente da Câmara, Carlos Monteiro, aplaude a iniciativa.
“A areia que está a mais no canal, que está a mais na entrada do porto, é colocada para abastecer as praias a sul. Todos ganhamos e resolvemos aqui um problema que foi causado pelo porto, mas que foi causado porque a actividade portuária na nossa cidade também é extremamente importante”, disse à agência Lusa Carlos Monteiro.
O autarca enfatizou que o projecto a iniciar em 2020 “é um trabalho a quatro, cinco anos”, já que três milhões de metros cúbicos de areia representam um valor entre os cinco e os sete milhões de toneladas (a densidade da areia molhada situa-se entre os 1.700 e os 2.300 quilos por m3), o que equivale a uma fila compacta de camiões com cerca de 1.500 quilómetros.
“Mas é um trabalho para a vida, vai ter de ser um trabalho constante”, assinalou Carlos Monteiro, dizendo acreditar que, “no mínimo”, com a decisão governamental e a articulação entre ministérios, autarquia e administração portuária, “foi dado um passo incontornável para resolver um problema que se resolve da maneira mais eficiente”.
“Já ninguém permite que se usem mal os dinheiros públicos. E esta é uma situação em que ele é bem aplicado, é bem gerido”, afirmou.

O movimento SOS Cabedelo leva cerca de uma década de intervenção cívica relacionada com a questão das areias e os seus impactes, quer na erosão a sul do Mondego, quer na acumulação a norte do rio, por acção da «barreira» do molhe norte. A praia da Figueira da Foz é o maior areal urbano da Europa, continua a crescer e a afastar o mar da cidade, está “completamente soterrada” e é um “desastre ecológico” que não se resolve com a medida governamental, argumenta Miguel Figueira.
O SOS Cabedelo defende a instalação de um sistema de transferência mecânica de areias entre as margens do Mondego, conhecido por ‘bypass’, porque, de acordo com Miguel Figueira, esta solução “ataca os três problemas”: a erosão a sul, a acumulação a norte e a navegabilidade na barra do rio, por onde se faz o acesso ao porto comercial e ao porto de pesca.
Desde 2011 que o movimento pugna pela realização de um estudo económico do ‘bypass’ – recomendação ao Governo aprovada no Parlamento em 2017 -, tendo este ano sido lançado um concurso público para uma análise custo/benefício daquele sistema face a outros, como as dragagens, orçado em cerca de 300 mil euros.
Apesar de o concurso estar lançado, Miguel Figueira não deixa de criticar o anúncio do investimento de 19 milhões de euros na transferência de três milhões de metros cúbicos de areia, que, defende, “não garante sustentabilidade absolutamente nenhuma” a longo prazo, clamando que “é duas vezes má despesa”.
“Estamos a pagar uma análise de custo/beneficio depois de fazer o investimento. E depois de fazer o investimento, se calhar já não há dinheiro para por em prática as conclusões do estudo. Mais uma vez, adiámos por um ou dois anos um problema e neste adiamento esgotámos a verba que nos permitiria garantir a sustentabilidade a longo prazo”, argumentou.
O extenso areal urbano localizado entre o molhe norte e a vila piscatória de Buarcos tem 110 hectares (o equivalente a 154 relvados de futebol), o que significa que metade da cidade caberia na praia.
A quantidade de areia ali depositada nunca foi medida – a praia tem vários metros de altura a nascente e a sul, mas essa altura não é uniforme ao longo do areal – sabendo-se, apenas, que a distância da avenida ao mar ultrapassa os 700 metros no seu ponto mais largo e continua a aumentar.
Eurico Gonçalves
O surfista e elemento do SOS Cabedelo, Eurico Gonçalves, olha para o extenso areal e diz acreditar que “o maior tesouro, o tesouro do surf, está soterrado na Figueira da Foz”, escondido pela areia e que é uma “inevitabilidade” que reapareça.
O tesouro, explica o surfista, é a onda que “quebrava” na praia antes da implementação dos molhes portuários, na década de 1960 e que terá sido surfada, vinte anos antes, por um figueirense, Nunes Fernandes, construtor da primeira prancha de surf na Europa, de acordo com os registos existentes.
“Acreditamos mesmo que é uma inevitabilidade retirar toda aquela areia, [da praia], temos de usar aqueles sedimentos na protecção da orla costeira”, defendeu Eurico Gonçalves.

A questão é colocada na Câmara pelo vereador. A resposta das Águas da Figueira chega via jornal!..

Ficam algumas fotos, que podem ser ampliadas (basta clicar em cima) para se ver melhor.





A piada do século na Figueira: Obras em Buarcos concluídas “a qualquer momento”...

Não há três mentiras, sem quatro ou cinco mentiras...

Carlos Monteiro,  na Assembleia Municipal de 28 de juho p.p: "se não acabarem no dia 30, terão de acabar no dia 01, no dia 02, no dia 03. ”

A data avançada pela Câmara da Figueira da Foz para a conclusão das obras de requalificação da frente marítima de Buarcos foi, outra vez, ultrapassada.
“Houve um conjunto de situações, em termos de infraestruturas, que atrasaram um pouco as obras. A passagem pedonal e a circulação rodoviária estão resolvidas. A qualquer momento, pensamos ter as obras concluídas”, disse o presidente da câmara, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS.

Na Figueira, entre 1997 e 2019 tanta coisa mudou...

A Figueira, em 1997, não era a mesma cidade que é em 2019. E que vai ser em 2021.

Quando se diz mesma cidade, quer dizer-se  com o mesmo grau de evolução cívica e democrática, o mesmo desenvolvimento económico e a mesma perspectiva geral quanto ao futuro.
Nessa altura, em 1997,  não havia Internet como agora, nem telemóveis ou outros modos generalizados, de simplificar a circulação da informação. O que se podia saber publicamente sobre acontecimentos ligados às coisas públicas da governação e administração geral da pólis, restringia-se à informação provinda de media tradicionais, com destaque para os jornais locais.
As únicas vergonhas públicas expostas, nesse tempo, em 1997, apareciam nos jornais.
Melhor, num deles: no Linha do Oeste


Esta publicação, que teve como director o dr. António Tavares, destacou-se pela quantidade de histórias de imoralidades e escândalos que logrou apresentar à consideração pública figueirense.
Na Figueira, o Linha do Oeste, foi, durante anos, antes do aparecimento da Internet, o veículo de denúncia de desmandos de governação pública e ainda o meio de ajustar contas, preferido, pelas oposições ao poder do momento.
O Linha do Oeste, na altura, fez oposição política, evidente, através da contestação aos governantes, denunciando os escândalos e os abusos do poder.
Posteriormente, o director do jornal fez parte da classe política - foi vereador da situação e foi mais um, igual aos outros...
Actualmente, na Figueira, que eu saiba, não há, nos jornais, ninguém com interesse político em apear os actuais "reizinhos", para lhes tomar o lugar.
Há, como sempre houve, jornalistas e jornais com interesse em sobreviver, seja com a publicidade, institucional e privada, seja com as vendas, tendencialmente diminutivas.
Também nenhum blogue, incluindo este, existente na Figueira, neste momento, cumpre a mesma função que o Linha do Oeste se propôs, desde o primeiro número. Nenhum blogue, neste momento, é a vergonha que foi o Linha do Oeste, para os poderes constituídos. Nesse jornal, notoriamente, juntava-se o útil da denúncia pública dos desmandos políticos, ao agradável de construir uma reputação susceptível de encorpar um grupo ou partido político, pronto a disputar o poder executivo - como de facto aconteceu.
Na Figueira, as “campanhas” denunciadas pelos poderes políticos, antes da Internet, começavam então, no Linha do Oeste, na sua maior parte e na parte mais dolorosa para os executivos da época.


Numa cidade pobre, em 2019, pobre do jornalista que se meta com os poderosos da política local, de modo a assustá-los de verdade... É frito, num instantinho, se tiver por onde possa ser pegado.
O poder figueirinhas não perdoa afrontas, porque a perda do poder, é a perda da imunidade de facto. Trata-se por isso de luta pela sobrevivência em que só os animais ferozes e sem escrúpulos de maior, se safam impunes. Até ao dia em que são devorados pela imprevidência, porque a selva figueirense guarda segredos e, um deles, é a imprevisibilidade do tempo e do clima político.

Mas, voltando ao que interessa: em 2019, um blogue que se preze, tem de ter noção das suas fraquezas e fragilidades. O que lhe faltará - e por experiência própria o constato - é  uma equipa que pensa profissionalmente, organiza com meios e produz profissionalmente.
Um blogue, como este OUTRA MARGEM, é um exercício de artesanato do interesse pessoal de quem o anima.
Um jornal tem de ser outra coisa: uma obra do colectivo.
Num jornal, o colectivo vive do que produz.
Um blogue, produz aquilo de que vive...  Portanto e para que conste, fica explícito e publicado:

1. Nunca foi intenção do OUTRA MARGEM, nem isso é missão deste espaço, apresentar um candidato a qualquer lugar político.
2. Isso, compete aos partidos políticos, em primeiro lugar. Se for caso disso, aos cidadãos do concelho.
3. Desde há muito que a vida política na Figueira entrou em degradação crescente.
4. A única coisa que move quem é responsável por este espaço, é contribuir para que seja possível que a próxima equipa autárquica, seja ela qual for, da direita ou da esquerda, de um partido ou de movimentos de cidadãos, seja formada por gente honesta, competente, defensora dos interesses do concelho, empenhada no seu desenvolvimento, apostada em integrar todas as suas comunidades de forma harmoniosa e sem o oportunismo de apoios e facilidades a troco de votos.
5. Há três coisas, que as candidaturas autárquicas a apresentar em 2021, na Figueira, se têm de comprometer e, depois de eleitos, concretizar: 

a) obedecer aos interesses do concelho e que não sejam marionetas ou mandatados por directórios partidários, relegando os interesses do concelho ou confundindo-os com os interesses definidos pelos seus partidos;
b) garantir os princípios da legalidade e da igualdade entre cidadãos, pondo fim a anos de contratações directas pouco transparentes e de contratações de pessoal sem quaisquer concursos e com o claro favorecimento de alguns; 

c) que seja assumido um compromisso de honra perante os cidadãos figueirenses de que serão auditados os negócios e contas da autarquia, enviando para as entidades que tutela as autarquias ou para a justiça todos os processos onde sejam encontrados indícios de irregularidades ou mesmo de ilegalidades.
6. A Figueira tem de mudar de vida e acabar com um ciclo de incompetência e oportunismo que dura há décadas e atravessou executivos PS e PSD.

É dos livros: enfeitar a forma para esconder o conteúdo - ou a falta dele!..

O Homem do megafone que protesta frente à câmara há vários dias

quarta-feira, 17 de julho de 2019

"... com o investimento efetuado até agora, neste e noutros equipamentos, tem sido possível ao Município intervir numa área mais extensa, a custos mais reduzidos"...

O Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, o Vereador Miguel Pereira, o Presidente da Assembleia Municipal, José Duarte, Luísa Santa Bárbara, representante da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e o Vereador Carlos Tenreiro, marcaram presença, hoje, 17 de julho, pelas 15h00, no Quartel do Corpo dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, na cerimónia simbólica de entrega e apresentação de uma máquina Escavadora Hidráulica de Rasto (giratória).

O equipamento, usado, com apenas 1200 horas, foi adquirido por cerca de 69.000.00€, dos quais cerca de 36.000.00€, comparticipados pelo Fundo Recomeçar – Ambiente, promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que “se destina a apoiar financeiramente iniciativas promovidas por entidades públicas ou privadas, que visem a recuperação do ambiente, o ordenamento florestal e a diminuição do risco de incêndio, através da reconstrução de infraestruturas, aquisição de equipamentos e ao desenvolvimento de projecto de actividades, em benefício da respectiva economia e da população, nas zonas afectadas pelos incêndios”.

Nesta altura, não era suposto estes terrenos estarem limpos?

Continuação da série actualmente em exibição na nossa cidade, pelos vistos com enorme êxito...

"Figueira da Foz, capital dos supermercados"...
Imagem sacada daqui

"Uns fecham, outros abrem. É assim a lei do mercado e da livre concorrência. O supermercado Mini-preço da rua da República fechou, cerca de dois anos depois de ter aberto. E, segundo afirmou o deputado municipal do PSD Manuel Rascão Marques, o estabelecimento da mesma marca junto à piscina do Ginásio também deverá encerrar em breve. Entretanto, a cadeia internacional Aldi vai construir uma média superfície nas Abadias."

Para quê discutir o PDM, quando ele é feito à medida?.. 

As reuniões de câmara à porta fechada

Este assunto é incomodo. Neste momento, estou em crer, sobretudo para Carlos Monteiro, o presidente que herdou esta pesada herança do seu antecessor - o juiz Ataíde das Neves.

Imagem sacada daqui
O acesso à informação, numa sociedade democrática,  é fundamental. 
Se a autarquia torna tudo secreto, recusando-se a responder aos pedidos de informação da oposição, omite dados ou recorre à mentira, a oposição fica esvaziada, passando para os eleitores uma imagem de incompetência. 
Ninguém se pode opor ao que se desconhece.
Se, ainda por cima,  há reuniões à porta fechada, a opacidade aumenta e a democracia fica mais pobre. Quem desempenha funções públicas, tem de aceitar o escrutínio - ser eleito autarca, não que dizer que se governe o concelho a seu belo prazer e sem riscos de críticas.


Na Figueira, parece que há cada vez mais dificuldade em conviver com a democracia.
Isso tem explicação: quando se tem a noção de que se é incompetente é mais fácil gerir asfixiando a oposição.
Por isso, não me causa o mínimo de admiração quando autarcas locais se manifestam queixosos,  chegando ao ridículo de verbalizarem queixinhas em sessões públicas, como se os figueirenses não pudessem e não devessem ter opinião, e manifestá-la, sobre quem gere os destisnos do seu concelho e da sua freguesia.
Pelo que me toca, tirem o "cavalinho da chuva": por mais que vigiem, por mais que tentem, não irão impedir de ter opinião, mesmo que sujeita às tentativas de asfixia democrática.
Isto começa a ser confrangedor e ridículo demais para ser verdade: parece que há quem confunda as autarquias figueirenses com a uma loja de aventais ou com uma capela de autoflagelação.

A nova piscina...

Carlos Monteiro, na passada reunião de câmara:  “Concelho não é governado por nenhum clube”.

A anunciada construção da piscina municipal coberta na zona urbana esteve em foco na última reunião camarária, realizada na passada segunda-feira.

O vereador do PSD Ricardo Silva apresentou o seguinte requerimento sobre o assunto.


"Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz
Dr. Carlos Monteiro, anunciou recentemente que a Câmara Municipal iria construir uma Piscina Municipal.
Na reunião 19 Junho questionei se a piscina iria ser construída no “topo norte” do estádio, conforme o Presidente Socialista da junta de Freguesia tem sugerido nos canais de propaganda.
Se existe uma piscina na zona urbana foi graças a um clube desportivo que a construiu e a inaugurou em 1972!
Em 2001, foi o PSD que construiu e inaugurou as Piscinas das Alhadas e Paião. Recordo o Dr. Carlos Monteiro que nessa época o País era Governado pelo Partido Socialista.
Em 2000, o então Secretário de Estado do Desporto Dr. Vasco Lince, quando presidiu a cerimónia do 105º aniversário do Ginásio Clube Figueirense afirmou publicamente da urgência da construção da nova Piscina. Nesse mesmo ano, foi assinado um acordo de intenções entre o Município e o Ginásio com a finalidade de criar condições para a construção da nova Piscina.
Em 2001, foi feita a pré-candidatura ao QCA III- desporto, o Ministro José Lello visitou as instalações velhas e foi apresentado o estudo prévio para a construção do novo equipamento.
Em 2004, foi celebrada a escritura de doação pela Câmara Municipal do terreno para a nova Piscina.
Em 2007, o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Dr. Laurentino Dias (Governo Socialista), lançou a primeira pedra da nova piscina e apresentou o Programa “Um compromisso Nacional – Medida 5 – Clubes Históricos, Clube de Praticantes"; em 12 de Maio do mesmo ano, foi celebrado Protocolo com o Instituto do Desporto para construção da nova Piscina, homologado na mesma data pelo Secretário de Estado.
Em 2008, dado aos atrasos da abertura da candidatura ao novo Quadro Comunitário (QREN), foi anulado o concurso concepção e construção.
Em 2009, foi submetida a candidatura ao Programa Operacional de Valorização do Território 8 (POVT) Em 2009 também, já num mandato do Dr. Carlos Monteiro, como Vereador deu entrada na Câmara Municipal o projecto de Arquitectura da nova Piscina.
Em 2010, a Gestora do Programa Operacional de Valorização do Território, comunicou ao Ginásio a não aceitação da candidatura, uma vez que só estavam a aceitar candidaturas cujas obras já estivessem em curso!
Em 2010 também, o Vereador do Desporto, à época o Dr. Carlos Monteiro, na tentação do Partido Socialista de tudo controlar, até mesmo asfixiar um clube centenário como o Ginásio Clube Figueirense, deixou de conceder qualquer tipo de apoios para a manutenção da Piscina, cancelando o Protocolo de apoio que tinha como contrapartida a frequência por turmas de alunos de Estabelecimentos de Ensino, o qual estava em vigor há 15 anos.
Três governantes de Governos Socialistas e dois Quadros Comunitários... A zona urbana continua sem Piscina.
Se hoje a Figueira da Foz não tem uma Piscina na zona urbana, foi devido à falta de capacidade negocial e de influência da Câmara Municipal junto do poder central.
A falta de ideias e o populismo eleitoral do Dr. Carlos Monteiro anunciou a construção de uma Piscina Municipal na zona urbana.
Para ter feito o anúncio sem sequer saber qual o terreno onde quer fazer, o Sr Presidente demonstra que seu único objectivo é HUMILHAR uma das INSTITUIÇÕES mais prestigiosas e com RELEVANTISSIMOS serviços prestado à Figueira da Foz!


Serve o presente para requerer os seguintes elementos:
Quando vai ser construída a nova Piscina?
Onde vai ser construída a nova Piscina?
Como vai ser financiada a nova Piscina?
Quanto custa a nova Piscina?
 

Mapas dos custos mensais das Piscinas Municipais das Alhadas e do Paião."
Figueira da Foz, 15 de Julho de 2019, Vereador PSD, Ricardo Silva

Notas via transmissão directa da reunião camarária na internet e via Diário as Beiras:

O presidente da câmara, Carlos Monteiro, não apreciou a acusação e respondeu com argumentos sobre os apoios atribuídos pela autarquia ao clube, incluindo terrenos para a construção de uma nova piscina. 
A intervenção de Ricardo Silva mereceu ainda críticas dos restantes vereadores eleitos pelo PSD, Carlos Tenreiro e Miguel Babo, ambos com a confiança política retirada pelo partido.
Aquilo que disse é que é prioritário construir uma piscina coberta na zona urbana. Pensei que o PSD era a favor, porque doou um espaço nobre para [o Ginásio] construir essa piscina. Hoje, ficámos a saber que é contra”, disse Carlos Monteiro. “O vereador Ricardo Silva vem a reboque das declarações da presidente do Ginásio”, afirmou também o presidente. 

A reunião conheceu alguns momentos de crispação e debate aqueceu. “O concelho não é governado por nenhum clube, é governado por pessoas democraticamente eleitas!”, sublinhou  Carlos Monteiro. E acrescentou: “Qualquer clube desta cidade é da maior importância para nós, [mas] nenhum clube vai sobrepor-se aos interesses dos figueirenses"
A vereadora do pelouro, Mafalda Azenha, tentando apaziguar disse: “As pessoas reclamam uma piscina na zona urbana, porque a que existe não é suficiente. Há espaço para as duas”.
Miguel Babo: “Está a ser jogado o nome de um clube que não está aqui para se defender”.
Carlos Tenreiro foi mais contundente: “Com que direito vem aqui falar em nome do Ginásio?!”, perguntou, dirigindo-se a Ricardo Silva.
E o mesmo Carlos Tenreiro, nitidamente em apoio da câmara, acrescentou:  “é salutar a forma vincada da câmara em avançar com um projecto que é da necessidade de toda a população da zona urbana”. 


Entretanto, até ao momento, depois de toda esta discussão pública, que não passou, no essencial, de mais uma demonstração da desgraça política em que a Figueira vive, ficou por saber aquilo que verdadeiramente interessa ao cidadão que se dá ao trabalho de assistir às reuniões camarárias. A saber:
"Quando vai ser construída a nova Piscina?
Onde vai ser construída a nova Piscina?
Como vai ser financiada a nova Piscina?
Quanto custa a nova Piscina?"

Depois do "lixo", uma "benção" para os ouvidos (continuação...)


Cada vez é mais gostoso estar só. Já não tenho pachorra para o esforço de ser social. A paciência não abunda. Neste momento, nem estou interessado sequer em testá-la. As despedidas querem-se breves. Há momentos que não devemos prolongar, pois só assim é possível que deles perdure a melhor memória.
Há momentos assim: prazenteiros, agradáveis, gratificantes e simpáticos. 

terça-feira, 16 de julho de 2019

Mais do mesmo...

Mais uma incompetente na mais elevada posição da UE


Zensursula eleita presidente da Comissão Europeia. Com o apoio do PiS e Fidesz
Nada para admirar para um cargo que já acolheu nódoas como o Barroso.
Registe-se.
Foi eleita por 9 votos: 383 (eram necessários 374).
Teve 327 contra, 22 abstenções e 1 voto nulo.

É isto a Europa unida?

Piscina

"E veja-se o resultado"!...

...certamente, pessoas que sobrevivem e deviam ter ido desta para melhor!..

Uma besta é uma besta, é uma besta




"O ódio ao bem-estar e à qualidade de vida, adquirida pelos portugueses nestes anos de democracia, é de tal ordem que a desonestidade [e a raiva] do senhor lhe dá para invocar um país onde o Estado não existe, quanto mais o Estado social, imagem de marca da Europa das liberdades, direitos e garantias."

Reunião de câmara: projecto do jardim municipal


Ontem, acompanhei via internet a reunião de câmara. Assisti em directo à apresentação do projecto para o jardim municipal. Assisti, não é bem assim: via internet, não se conseguiu ouvir nada do que disse o engenheiro apresentador do projecto. Não sei se foi falta de microfone ou qualquer outra razão. Sobre o projecto, ontem à tarde, depois de uma seca que durou dezenas de minutos, fiquei a "zeros"...
Registo o que consegui ouvir de
Carlos Monteiro: "não há situações ideias, mas queremos tirar os carros junto da zona do parque infantil, que vai ter baloiços como antigamente"... 
Remodelado em 2005, o jardim municipal e a zona envolvente vão ser alvo de requalificação. Via jornal Diário as Beiras, fiquei a saber que de acordo com o projecto apresentado ontem na reunião de câmara, o arruamento do topo norte vai desaparecer e as obras no jardim municipal vão permitir abrir um corredor verde entre o rio e o parque das Abadias.