segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Interior...

Ontem foi domingo. Saí de casa com a intenção de dar um grande passeio para sacudir a nostalgia que se me colou às pernas...
Andei pelo interior de um País completamente deserto e desertificado.
No interior não há metropolitano. Não há caminho de ferro. Também não há autocarros. Há táxis.
Dou por mim a questionar-me como é que as pessoas destas terras fazem quando  querem ir aos sítios...

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Foi ausência do que fazer?..

Na falta do que fazer, o melhor era terem ficado sem fazer nada mesmo.

"Sejam honestos e comparem com o que já está feito da Requalificação! Era necessário intervir naquilo que era belo? Na minha opinião, quem decidiu esta Requalificação devia ser preso! Estragar dinheiro é Dolo, logo Gestão Danosa!" 
Casimiro Terêncio

Por onde anda a Ana Leal da TVI?..

Só tem olhos e ouvidos para a Festa do Avante e para a autarquia do Seixal?
O Carnaval é organizado pela Associação do Carnaval Buarcos/Figueira da Foz, com o apoio financeiro e logístico da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Imagem via DIÁRIO AS BEIRAS

Nota: a VISÃO também serve...

Medicridade imposta ou conveniente?...

E alguma vez foi diferente?..

No PSD, ou em qualquer outro partido, o que temos é "ausência de debate, total mediocridade, total desinteresse pelos problemas das populações, mas total preocupação com os joguinhos de poder."
E, quem quer fazer carreira, tem de alinhar: não há espaço para "desafinar".

O sol de inverno é escasso. E tudo o que é pouco apetece...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Serviço público

(Então o que é que os romances fazem ao leitor comum? 

Os romances dão ao leitor algo para ler.)

O escritor figueirense António Tavares, Prémio LeYa 2015, apresenta o seu quarto romance, “Homens de Pó”, no dia 14 deste mês, pelas 18H00, no Auditório Municipal da Figueira da Foz.
O tema do novo livro do autor do “Coro dos defuntos” aborda a história de africanos negros que fugiu da guerra civil do seu país e se refugiou, em 1975, em pleno Verão Quente, em Portugal.
“O pó é terra e entra na história como uma metáfora, porque são homens que perderam a sua terra, mas, depois, aqui, trabalham na construção de estradas e arrastam consigo o pó nos pés de uma terra que não é a sua”, adiantou o escritor ao DIÁRIO AS BEIRAS.

Caros políticos: confundir pessoas interessantes com pessoas interessadas é demagogia.

Gestão danosa


Uma análise, mais ou menos aturada do espólio deixado por  mais de 20 anos de gestão autárquica socialista, pouco depois do 25 de Abril de 1974, até 1997, a que se seguiram 12 de PSD, e agora mais 10 anos de gestão do Alcaide Ataíde, leva-me a concluir pela saída possível: apresentar a alma da Figueira à insolvência.
A Figueira perdeu grande parte do seu rosto.
Não só no visível, mas, sobretudo, no essencial.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

2019 é o ano da despedida de CARLOS DO CARMO



           Esteve mais de 57 anos em cima de palcos, com espectáculos por salas dos cinco continentes. Agora, aos 80 anos, Carlos do Carmo entende que é hora de terminar a carreira, mas não sem antes lançar um novo disco perto do final do ano e dois concertos nos Coliseus. OBRIGADO.

Que raio de democracia é esta?


 Imagem sacadas do jornal AS BEIRAS
A PARTIR DE 4 DE NOVEMBRO DE 2013 PASSOU A PAGAR-SE ESTACIONAMENTO NO HOSPITAL DA FIGUEIRA...
Só que a partir de 14 Dezembro p.p. a exploração passou a reverter para um privado!
Por experiência própria, com o passar do tempo, fui dando conta que as virtudes da democracia estão inflacionadas. E os benefícios, para a maioria, idem, idem, aspas, aspas. Considero uma afronta e atitude vil a ingerência de certos países na vida de outros, procurando, à força de embargos, de bombas, ou de leis impostas pela força, torná-los democráticos. 
A democracia não se impõe: cultiva-se e desenvolve-se. Como na conhecida história do ovo, a pressão tem de vir de dentro, para que sobreviva, não de fora, opressora e castradora. 
Há países que não estão preparados para a democracia. Não reconhecer tal hipótese, é não somente ingénuo como perigoso. 
Veja-se o caso de tantos países Africanos: de que lhes serviu a democracia até aqui? 
E há ainda aqueles para quem a democracia pode não compensar o investimento. A democracia é cara...
A democracia, como podemos constatar pela maioria absolutíssima que detém o poder na Figueira, pode também significar o poder nas mãos de uma maioria democraticamente incompetente.

Reparem na imagem: um pequeno pormenor prova que uma foto diz mais do que mil palavras...

A Rua Voz da Justiça, na freguesia de Tavarede

Foto: Município da Figueira da Foz
"Foi inaugurada, no passado dia 03 de fevereiro. Adjudicada pelo valor de 134.000.00€, veio complementar uma intervenção já iniciada no mandato anterior, tendo ficado por concluir o troço agora inaugurado, situado entre a Igreja de Tavarede e o Paço de Tavarede.

Uma obra considerada exemplar por parte do actual presidente de junta, Fernando Lopes, que veio dar resposta a problemas dos tavaredenses, ao nível do escoamento de águas pluviais e do saneamento.

O presidente da autarquia referiu tratar-se de mais uma obra que respeita o peão, em detrimento do trânsito automóvel, situação à qual o executivo é bastante sensível."

Confesso que, ao olhar para a foto,  fiquei com muitas dúvidas
Eu sei que um dos  problemas da Figueira de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as pessoas idiotas estão cheias de certezas!..

Na Figueira é a mesma coisa: desde que se tenha "pilim", as portas abrem-se...

Isaltino Morais na festa da SIC...

Fotografia: Tiago Miranda@Expresso
"A SIC tem uma nova casa, em Paço de Arcos, e, como seria de esperar, fez uma festa de inauguração à qual nem Marcelo Rebelo de Sousa faltou, quiçá na esperança de se cruzar com a amiga Cristina, que a senhora deve ser mais difícil de apanhar do que o próprio Presidente da República.

Quem também não faltou ao certame foi Isaltino Morais, autarca lá do sítio, que, após vários anos de azáfama, durante os quais esteve preso, 14 meses numa prisão a sério e, posteriormente, no confortável conforto do lar, por crimes que são sobejamente conhecidos e que não o impediram de ganhar as autárquicas de 2017 com uma esmagadora maioria absoluta, viu a sua vida regressar à normalidade, como se nada tivesse acontecido.

Portugal é um lugar estranho. Um lugar estranho onde o ecossistema político, com a  raríssima excepção de um ou outro robalo, levita sobre o plano terrestre, onde se movem os comuns mortais, em bicos de pés para que ninguém repare o quão acima das suas possibilidades vivem. Mas tudo está bem, quando acaba bem, não é mesmo?"

“Made in Figueira da Foz”...

A Figueira é um concelho miserável. Tem o que merece!

Para ler melhor, clicar na imagem

Anda qualquer coisa no ar que não consigo entender...

Para ler melhor clicar na imagem
Para mim, o acto de fé na natureza humana é menos uma crença do que uma necessidade pessoal.
No dia em que perder a confiança nas potencialidades da natureza humana, só me restará resignar-me a viver na hipocrisia. 

Porém, notícias como esta, ontem publicada no DIÁRIO AS BEIRAS, conseguem levar aos limites a minha construída capacidade de acreditar que em todas as pessoas, em todas sem excepção, há uma centelha de humanidade.

Nada se torna tão nosso como os sítios onde nos querem impedir de voltar...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

«Filho de pescador, é pescador. Filho de político, é doutor»...

"Mãos calejadas, mas que ganham leveza a atar (remendar) as redes, como se estivessem a fazer renda, aproveitando o sol de Inverno e as “birras” do mar. A companha do “Fijou” no Portinho da Gala é composta por quatro homens, mas só o mestre deixa que o cite. «A rapaziada não gosta de ser notada», asseguram. José Mário, 78 anos, com uma vida dedicada à pesca (do bacalhau e outras), agora reformado, continua para complementar a parca reforma, com a pesca da lampreia e do sável. Mas pouco dá. «Dantes, era até Maio que pescávamos, agora não chega a dois meses, mal dá para pagar a licença. É o que faz ter os políticos errados, no sítio errado». E para piorar a situação, a época está a ser fraca. «Abriram a barragem, é só poluição, a água cheira mal e o peixe foge», lamenta. «Está bom para os políticos. Filho de pescador, é pescador, filho de político, é doutor», diz o outro companheiro, enquanto que um terceiro fala no sacrifício para dar o curso à filha, mestre em engenharia biomédica «e é carteira. É para isso que o Costa anda a chamar os jovens no estrangeiro. É a vergonha deste país», diz com alguma revolta.Com consciência ambiental, este e outros pescadores, que dizem que, enquanto estão ali, se entretêm «e não gastamos dinheiro ao Estado em medicamentos», criticam que a pesca esteja «cada vez pior», fruto «da poluição. Há muita água estagnada, o rio cheio de jacintos, os arrozais com químicos, os lixos das pocilgas a escorrer, contaminam tudo. Sem poluição tínhamos aqui uma riqueza», asseguram. O «portinho assoreado» é outro problema, pois «as embarcações espetam na lama», e a falta de portões também. «A parte da pesca devia ser isolada e assim, não havia abusos», diz José Mário."
Bela Coutinho, via Diário de Coimbra

Pessoas (1)...

… uma crónica de Pedro Silva, publicada no DIÁRIO AS BEIRAS. A não perder.

O caso do negócio da piscina mar e o PSD/Figueira (II)