segunda-feira, 18 de setembro de 2017

E o futuro da minha Aldeia?..

Via página do facebook do José Vidal, tive oportunidade de ouvir o discurso do candidato António Salgueiro à Assembleia de Freguesia de São Pedro - Figueira da Foz, pelo Partido Socialista, no Clube Mocidade Covense...
Depois de escutar o candidato, que esteve ao seu nível (para oradores do seu gabarito deixo-lhe, à borla, este conselho. Discurso deve ser igual a vestido de mulher: quanto mais curto melhor...)desta vez a concorrer pelo PS, dei comigo a pensar.
Há pessoas, como eu, que têm necessidade de saber o que os políticos nos reservam para o futuro da sua Aldeia. 
Que anseiam por saber o que, provavelmente, não acontecerá...

Tenho este raio de feitio. Prefiro continuar a estar. saber ver o que não vai acontecendo e fazer o que lhe resta: idealizar o futuro
Por exemplo, gostaria de ouvir algo de concreto sobre o principal e mais importante problema da Aldeia: a erosão costeira...
Detesto o vácuo e o vazio...
Uma Aldeia onde impera o vazio, é sempre uma nota de tristeza. 
Uma Aldeia existe, para acolher o diálogo...

No fundo, sou um incréu.
Portanto, até 1 de outubro ainda tenho muito tempo para pensar.
Uma coisa, para já, tenho a certeza: para mim o melhor candidato a governar a minha Aldeia nos próximos 4 anos, é aquele que apresentar na sua lista o menor número de inutilidades...

Entretanto, a vida na Aldeia prossegue alheia a tudo e todos.
Exactamente como deve ser. 
As sombras estão atrás de nós porque nos dirigimos para o ponto de luz. 
O passado situa-nos, mas não nos pode limitar. 
Somos memória que necessita incessantemente de criar novas memórias.

Nota de rodapé.

Uma reportagem a ler na edição de hoje...

Segundo o jornal AS BEIRAS, "até 24 de agosto, as valências do HDFF mais afectadas eram a cardiologia, dermo-venereologia e pneumologia, com, respetivamente, 65, 49 e 30 por cento de falhas dos prazos determinados pela tutela da Saúde. Aquelas especialidades médicas encontram-se, portanto, a vermelho, às quais se juntam, ainda, embora em menor escala, ortopedia (11 por cento) e gastrenterologia (sete por cento)." 

Claríssimo: quem tem medo de fazer merda, não consegue viver...

Dois homens batem à porta. «Bom dia, minha senhora, viemos para instalar o medo. E, vai ver, é uma categoria».

Liberdade significa responsabilidade.
É por isso que tanta gente tem medo da Liberdade. 
Imaginar um empresa de instalação de medo pode ser bizarro. Técnicos que nos batem à porta e instalam o medo em nossas casas como se fosse a instalação de um telefone ou serviço de internet.
Irónico e, acima de tudo hilariante, faria rir muito mais se não nos deparássemos a cada instante com a realidade em que vivemos. Será ficção? Mas não é pura coincidência.
Repleto de expressões que nos são impostas todos os dias, na rua, no trabalho e até em nossas casas através da comunicação social, o medo aí está, a criar uma crise paralela à que já existe, pois adensa-a e entranha-a em todos nós.
Muitas vezes não damos por isso, pela forma como ficamos com medo da incerteza do que nos espera, de tal forma já vivemos assustados com todas as inúmeras possibilidades (todas terríveis) do futuro.
Uma brincadeira demasiado real.
Um livro que só lido. E deve ser lido.
É que o medo já está mais que instalado.
A Instalação do Medo. Um livro de Rui Zink

domingo, 17 de setembro de 2017

A ganapada pseudo liberal lembra-se disto?..

Venha de lá então essa conversa com alma!.. O vinho pode ser nesta versão... Mas, na versão CM também marcha...

Meu caro amigo: quando é que vamos tomar o tal copo  enquanto temos a tal conversa com alma, que está por realizar há anos?
Ainda por cima, sei que tens umas quantas desta  "casta", nesta versão e na versão CM... 
Como sabes a escolha dos vinhos é determinante. 
Há sempre uma ponderação entre o preço, a eficiência e a qualidade.
Nos restaurantes, o preço dispara e é preciso ver aquele que se desvia menos do preço certo ou, pelo menos, equilibrado. 
Entretanto, olho para o que salta à vista...
Enquanto aguardo a vinda do prato forte, a tal conversa com alma, sempre dá para ir entretendo...

A Figueira tem uma ilha...

A vida é filha da puta.
Mais vezes do que se julga... 
Atenção: isto não é um eufemismo. 
Ainda não se falou da estreita relação, quase que à revelia do poder autárquico, entre os filhos da Figueira e os filhos da ilha da Morraceira! 
A população da Morraceira é das mais genuínas, antropologicamente falando, se assim se pode dizer. 
Gostava de aprofundar este tema, mas infelizmente não possuo conhecimento, a nível histórico, suficiente...
Quem possuir esse conhecimento que o partilhe com todos.
Aqui, na blogosfera! 
Já agora: os políticos que não se esqueçam da Morraceira!..

LISTA CDU À MINHA FREGUESIA

"A MAIOR LIÇÃO, PARA SEMPRE, NA HISTÓRIA DE PORTUGAL", um livro de Alfredo Pinheiro Marques, já está disponível na internet

Para poder ser livremente descarregado, lido, duplicado e distribuído, basta clicar aqui.

O país está sensível, mas não é doença, é bola...

Ontem, ia sendo mal interpretado.
Durante a tarde, por afazeres mais interessantes, o que se passava ao meu redor passou-me completamente ao lado. 
Tive  um sábado normal, com as coisas boas e as aborrecidas do costume.
Mas, há muito que aprendi a lidar com isso. 
Foi um sábado: portanto, como habitualmente não liguei ao futebol.
Contudo, quando chegou  ao princípio da noite fui tomar café ao sítio do costume. 
Dei conta que estava a jogar o Sporting contra uma equipa que equipava de amarelo. 
Olhei para o televisor e verifiquei que o "meu" Sporting estava a vencer.
Do mal o menos:  ao final da tarde de um sábado e sem o fim de semana estragado!..
Como não sabia, perguntei: "e o Benfica já jogou?"
Que raio de pergunta que eu fiz!.. 
"És sempre o mesmo"... foi a resposta.
"Porquê", ripostei eu com aquela carinha de anjinho que uso para certas ocasiões...
"Então tu não sabes que o Benfica perdeu com o Boavista?", foi a resposta que obtive...
Por acaso não sabia mesmo...
Depois veio a parte racional: "o quê o Benfica perdeu?  Deve ser sido só porque o Jonas não meteu a bola dentro da baliza, nada de especial, é um jogo, não faz sentido levar tão a peito"
Pior a emenda... Por acaso, soube depois, não foi o Jonas que não marcou, foi o Varela que deu um frango!...
A partir de hoje não pergunto mais o resultado do Benfica: dispenso tantos nervos das almas sensíveis...

Gosto de olhar para bons anúncios publicitários e apreciar a capacidade criativa de quem os faz: programa de apresentação do candidato António Salgueiro e restantes elementos da sua lista à Assembleia de Freguesia de São Pedro - Figueira da Foz, pelo Partido Socialista

Nada mau: uns dias extra de férias pagas...



Algumas dezenas de milhares de portugueses poderá, de acordo com a actual lei eleitoral, gozar um período de dispensa ao trabalho antes das autárquicas, por serem  candidatos às eleições.

sábado, 16 de setembro de 2017

Debate entre os candidatos à Câmara Municipal da Figueira da Foz/autárquicas 2017



Via Foz ao Minuto

É oficial...

O que é que os velhos fazem quando se reformam?


Eu tenho sorte. Tenho um hobby, o que não deixa de ter os seus perigos, pois existe apenas uma linha muito ténue entre "hobby" e "doença mental"!..
Depois, também tenho a  sorte de não ter uma formação em engenharia química, pois corria o risco de passar a vida a transformar cerveja, vinho e outras bebidas alcoólicas em urina...
Como não tenho formação superior, faço, lúcido, aquilo que a maioria só consegue fazer bêbada...
Mas, não desistam: todo o bêbado tem sempre uma segunda chance... 
No próximo bar! 
Bom sábado.

Estilo é isto: plagiar-se a si próprio!..

daqui

Não estraguem...

"Viver bem é gostar do meio que nos rodeia. Meio físico, entendido enquanto todos os locais por onde caminhamos, o café onde paramos, o jardim que visitamos,…etc.
A qualidade de vida assim descrita, harmonia entre nós e o meio, é uma função primordial da Câmara Municipal. 
Entronizar esta ideia, esperar que a Câmara nos dê qualidade de vida, obriga a uma cultura de exigência por parte da sociedade civil. Obviamente que ninguém espera que um presidente de Câmara nos resolva os problemas “da nossa rua”. 
Há situações herdadas terríveis, ausência total de planeamento, edifícios anárquicos e munícipes refratários à ideia de civismo. Mas também há obras novas que são piores do que as antigas. E isso é que nos aborrece muito."

Extraído da crónica "Qualidade de vida", um texto de João Vaz, consultor de ambiente, publicada no jornal AS BEIRAS.

Nota de rodapé.
É absolutamente contra natura continuar a tentar abastecer de pessoas as cidades. 
Essa, é uma das razões porque, no nosso concelho, o PDM recentemente aprovado, em vez de resolver, vem agravar problemas já existentes.
Hoje as cidades - e a Figueira, apesar de não ser uma megapólis,  é disso um exemplo -  já não são detentoras de qualidade de vida. 
A palavra adequada e necessária é esvaziamento das megapólis. 
E quando as pessoas se aperceberem que a sua qualidade de vida passa por esse êxodo, fá-lo-ão.
A cidade  perdeu o seu encanto e qualidade de vida. 
Encanto e qualidade de vida, no nosso concelho, encontram-se onde sempre estiveram, ou seja, no campo e na praia. 
A Figueira é uma construção que se tornou numa catástrofe onde a impiedade, a assimetria e a desconformidade foram levadas ao limite.
Basta olhar para a frente de mar citadina.
Deixem o Cabedelo em paz...

O savoir-faire de Miguel Figueira... (IV)

Miguel Figueira, a seu pedido, continua a ronda pelos candidatos à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz, às autárquicas de 2017, para dar conta das preocupações do SOS CABEDELO em relação ao futuro.
Miguel Figueira continua a defender o Cabedelo e reitera tudo que tem dito sobre o Cabedelo e aquilo que a APA e a  AUTARQUIA FIGUEIRENSE têm projectado para aquele local da freguesia de S. Pedro.
Na manhã da passada quarta-feira, dia 14, esteve reunido com o Bloco de Esquerda.

Jorge Tocha Coelho vai ser homenageado

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Nasceu há 252 anos...

Dos homens ignoras 
A índole errante? 
Quem é muito amado 
Não é muito amante.

Manuel Maria de Barbosa du Bocage, nasceu em Setúbal a 15 de Setembro de 1765.
É um dos maiores Poetas da Liberdade e do Amor que nasceram em Portugal. 
Com a sua poesia de intervenção social, Bocage provocava as autoridades dominantes, sobretudo a religiosa, clamando pela Liberdade. 
Bocage deixou uma obra onde transparece a emotividade e uma formação clássica, mas que se liberta deixando antever o estilo romântico que dominará Portugal no século XIX.
A sua rebeldia, quer de hábitos, quer de escrita, granjeiam a Bocage a ira dos seus pares e também de Pina Manique, o Intendente da policia e repressor das ideias contrárias ao sistema político, que o manda prender. 
A prisão, as contrariedades, mas sobretudo a boémia e as tertúlias intelectuais, amadureceram o poeta e a sua obra.
Ingressou no exército e depois na marinha, partindo para o Oriente, mas acabou por desertar da vida militar.
De regresso a Lisboa, a mulher que amava, entretanto, tinha casado com o seu irmão. Inicia então uma vida desregrada de boémia entre cafés, salões e tertúlias intelectuais. Em 1790 aderiu à Nova Arcádia, academia de oratória e poesia que pretendeu recuperar a tradição greco-latina, mas passado pouco tempo já escrevia sátiras contra os outros membros que de uma forma geral se desentenderam, levando ao fim da academia.
Bocage foi preso no Limoeiro, por ordem de Pina Manique em 1797, passou pelo calabouço da inquisição, acabando o seu período de reclusão em 1798 no Hospício das Necessidades.
Morreu em 21 de Dezembro de 1805.

Mais um episódio do folhetim Naval...

Via AS BEIRAS

«A Naval SAD e a Associação Naval 1º de Maio reagiram, numa conferência de imprensa realizada na sede do clube no Estádio Municipal José Bento Pessoa, à decisão tomada na reunião de câmara da passada segunda-feira que dá conta da passagem da gestão do Estádio Municipal para as “mãos” da Câmara Municipal da Figueira da Foz. 
O intermediário do clube foi Herculano Gonçalves, antigo deputado na Assembleia da República pelo CDS-PP, eleito pelo círculo de Santarém, que tem ligações a um grupo de investidores que há cerca de seis anos tentaram “salvar” o Estrela da Amadora da extinção através de um plano de recuperação que, entretanto, viria a ser chumbado pelos credores e que, atualmente, representa Aprígio Santos e um fundo colombiano que pretende “colocar o clube novamente nos campeonatos profi ssionais”
Segundo o mesmo, a Naval ainda não foi notificada oficialmente da decisão da Câmara e afirmou que ficou surpreendida pela decisão, porque, “há uns meses”, teve lugar uma reunião na câmara que teve o Estádio Municipal como um dos temas debatidos. 
“A Naval 1.º de Maio ainda não foi notificada dessa decisão. Essa mesma decisão é, no mínimo, surpreendente porque marquei uma reunião com João Ataíde e Carlos Monteiro onde houve a assunção de um compromisso, que lamento não estar escrito, de alterar o contrato de arrendamento que existe com a Naval SAD, e onde está envolvida também a Naval 1.º de Maio, para a prolongação do mesmo para nunca menos de 25 anos. Havia um projecto para a recuperação deste estádio e a Câmara conhece-o”
Contactado pelo jornal As Beiras, Carlos Monteiro, vereador para o desporto, confirmou a existência dessa reunião, mas nega terem sido apresentados projectos ou o nome da pessoa por detrás deste investimento. “Ele virá a ser notificado pela Câmara. É verdade que ele esteve reunido connosco mas o que não é verdade é que ele nos tenha feito chegar esse dossiê. É mentira. Nunca nos foi apresentado um projecto ou sequer divulgada a pessoa que estava por detrás desse investimento”
Herculano Gonçalves afirmou que se este projecto não avançar, alguém vai ter que assumir as responsabilidades de deixar cair uma associação com mais de 120 anos. 
“Caso haja divisões não há projecto que vingue. Essas divisões começaram com a criação da Associação Naval 1893 e terminam com a deliberação da Câmara na passada segunda-feira. Se a Câmara quer matar uma associação centenária, tem todo o direito de o fazer, mas tem que ser responsabilizada por isso”
Confrontado com as afirmações proferidas pelo representante de Aprígio Santos, o vereador do desporto afirmou que não sente responsabilidade nenhuma e que não está preocupado com a Naval SAD, mas sim, com a Associação Naval 1.º de Maio.
“Eu não sinto responsabilidade nenhuma. Não estou preocupado com a SAD da Naval. Estou sim preocupado com a Associação Naval 1.º de Maio”, concluiu.