quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A dignidade dos portugueses não foi "beliscada", foi tratada com chicote...

"A vida das pessoas não está melhor mas o país está muito melhor"

Passos pede aos portugueses para serem "menos piegas"


Crianças chegam ao hospital doentes por terem fome


Portugueses mais pobres e a ganhar menos do que em 1974


Um em cada cinco suicídios tem a ver com o desemprego

Se temos de pagar os sacos de plástico aos merceeiros, porque é que os merceeiros podem continuar a publicitar o seu nome nos sacos?..


"Quem é amigo dos gregos?..."


Pronto. Fora estes dois suspeitos de serem pelo menos lacaios da senhora Merkel, multiplicam-se como cogumelos os amigos dos gregos. 
E ninguém tenha dúvidas que mesmo Passos e Cavaco ainda vão virar o bico ao prego. Basta que Tsipras e Varoufakis consigam cortar a dívida, baixar os juros e sacarem mais uns milhões para aumentarem a despesa pública, para os dois passarões inimigos dos gregos passarem a ser os mais fervorosos amigos dos gregos do Syriza, dos Gregos Independentes, da Aurora Dourada, da Nova Democracia e dos desgraçados dos socialistas. 
Vá lá, também serão amigos dos comunistas para não os acusarem de discriminações. E viva a Grécia e quem a apoiar.

Há cada artista!...

Disse, entre outras coisas,  Juncker, que criticou Durão Barroso:
"Pecámos contra a dignidade dos povos, especialmente na Grécia, em Portugal e também na Irlanda. Eu era presidente do Eurogrupo e pareço estúpido em dizer isto, mas há que retirar lições da história e não repetir os erros"... 

 "A troika é pouco democrática, falta-lhe legitimidade democrática e devemos rever essa questão quando chegar o momento..."

A propósito de reuniões camarárias à porta fechada...

para ler melhor clicar na imagem
Ontem, via internet, acompanhei a reunião camarária...
Foi uma reunião que teve muita participação popular no período a esse fim destinado.
Foi essa a melhor memória que registei da reunião camarária de ontem à tarde... 
Mas, por quanto tempo pode essa imagem persistir na minha memória?
Na próxima reunião de câmara, mesmo que queira, não posso acompanhar o que, presumo, de mais importante se passa no meu concelho.
Deverei concluir que a persistência dessa futura nova imagem na minha memória, se ficará a dever ao facto de a porta daquela casa se encontrar fechada durante as horas que durar a próxima reunião camarária?
A meu ver não deverei. 
A persistência da perturbação que essa futura memória causa em mim e, estou certo, em muitos figueirenses, ficará a dever-se mais ao facto de perdurar em nós a imagem da porta fechada.
Mas, sobretudo, em mim e, presumo, que em milhares de figueirenses, vai perdurar a imaginação daquilo que, para além da porta fechada, não pude observar...
Nessa futura próxima memória, o elemento mais forte pode muito bem consistir numa imagem daquilo que não pude assistir, mas posso imaginar que, eventualmente, possa vir a acontecer...
Imaginações vagas e férteis todos temos... E, sobretudo, persistentes.  

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Senhor Doutor Nobre:

 A malta tem memória curta, mas assim tanto também não...
Fernando Nobre, o Senhor Doutor, andou meses a fazer campanha eleitoral para a presidência da república, jurando aos portugueses que estava acima dos partidos. 
Em 2011, foi o cabeça de lista do PSD por Lisboa e candidato a presidente da AR se o PSD vencesse as eleições, como aconteceu.
Não precisávamos de Fernando Nobre, o Senhor Doutor, para nos confirmar que a política em Portugal, hoje em dia, é uma obscenidade, um jogo de interesses obscuros, onde está aberto o campo a todo o tipo de oportunismos.
Senhor Doutor Nobre:
Assim se foi tirando credibilidade à  política e desacreditando  a democracia!..
Embora não tenha votado em si, sinceramente, ainda hoje tenho pena...
Isto, depois de Fernando Nobre, o Senhor Doutor, ter sido candidato pelo BE ao Parlamento Europeu!..
Sempre coerente, portanto...
Para a democracia portuguesa ficar completa só faltava Fernando Nobre, o Senhor Doutor!..

Presidenciável...

António Vitorino, será sempre um nome a ter em conta: a opinião dele pesa no PS. Poucos ainda se lembram que António Vitorino entrou no partido pela ala esquerda, vindo da UEDS de Lopes Cardoso: hoje, é um dos expoentes da ala direita...

Prós - Tem um discurso fluente, embora fale com excessiva rapidez para o entendimento de alguns, que não lhe acompanham o raciocínio. 

Contras - Nas "fotos de família" da União Europeia corria o risco de não ser visto se alguém cometesse a maldade de o colocar na segunda fila. (daqui)

Em tempo.
"Num golpe de génio, Santana Lopes enunciou ontem uma verdadeira novidade teórica que fará tremer os fundamentos do pensamento político e, digo mesmo, filosófico. Segundo ele, a prova de boa governação e a permanente relegitimação do governo, emerge do número de grandes manifestações que não se fazem. Quer dizer: não havendo manifestações, o povo está com o governo. É feliz
Estivesse do outro lado da mesa qualquer cândido cidadão que não o sabido do Vitorino, não deixaria de lhe perguntar se o governo, quando há grandes manifestações, se deveria demitir
Mas parece que, no seu tempo, ambos faltaram às aulas de lógica." (daqui)

A propósito de «gajos porreiros» que apoiam reuniões camarárias à porta fechada...

Hoje de manhã - ironicamente, eu sei... - um amigo meu de longa data, alertou-me para algo que, confesso, me estava a passar completamente ao lado.
Pela conversa, fiquei a perceber que, na Figueira, devo ser o único tolinho a achar - como sabem, o figueirense gosta de «achar»... - obscenas as manifestações públicas de um dos «gajos mais porreiros» da política e da cultura local - «quando convém, está sempre estrategicamente ausente, faz de conta que discorda, para, depois, de forma hipócrita e sagaz, através de palavrinhas mansas, manipuladas e ensaiadas, aparecer a salvar a face do poder que assume e exerce com unhas e dentes».

É pá, mas o que querem?.. Eu sou assim, inquieto e rebelde...
Não é que eu tenha nada contra os «gajos porreiros» que gostam de apoiar e ser apoiados. E é sabido que o figueirense gosta muito de «apoiar». Principalmente quem está conjunturalmente no poder. É uma coisa que lhe está no sangue: «apoiar».
O que, reconheço, é sinal de inteligência: a tendência é «apoiar-se» o poder, não vá a solidão e o ostracismo tecê-las...

Não querendo pôr em causa nada e, muito menos, ninguém, ingenuamente pergunto: que é feito do homem de cultura, anti-sistema, revoltado com o populismo, entregue à discreta solidão criadora?
Finou-se? Faleceu? Bateu as botas?
Agora é só alegria, confraternização, pancadinhas nas costas: no fundo o culto do «lambe-botismo».
O que prova, que pela Figueira, o pudor é qualidade em avançado estado de rarefacção.

Bom, mas tudo tem os seus pontos positivos: por exemplo, podermos observar o lado cómico-trágico do exercício.
Contudo, a conclusão é trágica: a aritmética não quer nada com a Cultura.

"Burlão" que engana "burlão" merece cem anos de perdão!..

Via jornal Público

Assessores...

Cada um faz o que quer.
Porém, quando alguém faz uma coisa muito estúpida, só com muito custo aceitamos que seja capaz de um acto inteligente.
O anonimato não é motivo para desqualificar argumentos. O cerne do problema é que ao longo dos anos o anonimato tem servido para se saltar do argumento para o insulto vil e cobarde.
Por aqui, há muito que apertámos a malha ao fartar vilanagem que são as caixas de comentários abertas aos anónimos.
Consequência: milhares de “comentários” foram para o lixo.
Curiosamente, apesar de não ser esse o nosso objectivo primacial, disparou o contador...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Diz-me, espelho meu, quem é mais democrata do que eu?..

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Cá pela Figueira, continuamos com “o mesmo ar bafiento”, e a porta continua por abrir...
Em termos futebolísticos, não temos um Sporting- Benfica, mas temos um Sporting-Belenenses...
Tentando elevar a polémica e passando para o ramo cultural, o teatro avant-garde, ou mesmo uma opereta, têm uma coisa em comum: o conteúdo significava nada, a mascarada tudo...

No País do carnaval...

"Estado fica com dívida de patrões 
Crédito bancário de 33 milhões de euros do centro de congressos do Europarque passa para a esfera pública."

Lá por ser Carnaval, ninguém leva a mal?..

Os números ainda não estão fechados, mas presumo que a edição do carnaval deste ano, mais uma vez, volte a não cobrir os gastos.
Tudo por causa das condições do tempo, que não permitem que o corso decorra com a normalidade desejada.
Daí, continuar a pensar que mudar o carnaval lá mais para o verão, talvez não seja assim tão má ideia...
Na Figueira, e em outros locais do nosso País, pode haver  sempre carnaval, pois existem sempre soluções...
Essa de mudar a data do carnaval mais para o verão, é uma delas...
Mas, há mais. Por exemplo, retomar uma comissão para organizar o carnaval. Depois, face ao prejuízo, poderá recorrer-se a um peditório público.
Não será nada de espantar. Será apenas mais um...
Num país de pedintes,  contribui quem quer...
Assim, como isto está contribuímos todos,  via Câmara Municipal, através dos impostos que somos obrigados a pagar.
Eu sei que esta coisa de tudo tentar resolver pelo recurso à caridade, é assim uma espécie de  menoridade intelectual, mas é o país e o povo que temos (o dos peditórios para amenizar a  pobreza, para proporcionar alguns cuidados de saúde e  assistência na velhice, para realizar festas com artistas que vêm actuar a peso de ouro, etc...  Por conseguinte, porque não  um peditório para organizar os carnavais?)
Um país com as dificuldades  financeiras que todos conhecemos, por experiência própria, ferozmente escrutinado pelas mais diversas instituições financeira internacionais, continuar a organizar  carnavais com dinheiro emprestado, isso tenham santa paciência, é que não pode continuar a acontecer!..
Tudo menos isso.
Eu não quero acreditar que vivo numa cidade - que tal como o País - é governada por irresponsáveis e alienados políticos.  
Hoje, é um dia à imagem deste governo: "dois terços do país não trabalha e um terço finge que está a trabalhar. Os privados, enquanto gozam a folga, aproveitam para dizer que é muito bem feito que os funcionários públicos (praticamente só os da administração central, porque dois terços das autarquias marimbaram-se para as ordens do governo) estejam a trabalhar, porque são uns calaceiros, pouco produtivos e têm salários exorbitantes.
A Terça feira de Carnaval deveria passar a ser o Dia Nacional da Inveja. 
Ou da estupidez tuga."

Carnaval e dia dos namorados...

Este ano, carnaval e dia dos namorados ocorreram  no mesmo fim de semana.
Nada contra.
Para quem está de fora, é tudo mais ou menos a mesma palhaçada...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Ontem, foi o dia dos namorados...


- Pedrito, apetece-me algo...
- Claro, senhora, os vossos desejos são ordens para mim... 
- Traz-me um copo de água!.. 
- Sim, senhora, vou já privatizar!


daqui

E foi assim que, de porreirismo em porreirismo, caímos neste atoleiro cheio de gajos porreiros...


"Os homens do aparelho fazem sempre as mesmas perguntas: quem é que eu devo apoiar para manter o lugar que tenho (deputado, vereador, assessor, gestor, etc.); quem é que devo apoiar para ter o lugar que quero (no partido, na administração, na autarquia, no governo, etc.), quem é meu “amigo”, quem é o meu “inimigo”, quem é que parece mais capaz para defender os interesses do meu grupo, da minha estrutura, A mim e aos “meus”, amigos, amantes, família, companheiros fiéis, parceiros de negócio. Quem perturba esta lógica, é atirado para as trevas exteriores, seja qual for a sua mais-valia social. Quem não a põe em causa, mesmo que seja um absoluto medíocre, está em casa. Uma vez entrado no sistema, fica lá sempre se se comportar como se espera, se for “confiável”, se não fizer ondas, se mostrar a camisola, se reagir pavlovianamente a tudo o que afecte os interesses do aparelho. 
É assim que se fazem as carreiras, é assim que tudo se move. É assim que estamos."
Isto tem nome: é a "A PARTIDOCRACIA NO SEU ESPLENDOR"…

... o Mar continua a invadir a freguesia de S. Pedro

A protecção da Orla Costeira Portuguesa continua a ser uma necessidade de primeira ordem...
Como escrevemos em 11 de dezembro de 2006,  o processo de erosão costeira, a nosso ver, era uma prioridade.
Como, entretanto, quem de direito nada fez, a duna a  Sul do 5º. Molhe da praia da Cova está devastada...