sábado, 8 de fevereiro de 2014

Um pequeno terramoto para nada

“Antes de o Bloco o "inventar", Rui Tavares tinha escrito o "pequeno livro" do terramoto de 1755. A coisa foi um "sucesso" e Tavares andou de capela em capela para promover a sua obra com a inevitável ajuda do comadrio do "meio". Tanto à esquerda como à direita, o livrinho foi incensado e Tavares passou a existir oficialmente O Bloco enfiou-o, presumivelmente pelo incontestável "prestígio" intelectual da criatura, como independente na sua lista para as europeias de 2009. Em princípio não seria eleito mas os resultados colocaram-no em Estrasburgo e à solta. Percebeu-se depois - o Bloco percebeu - que Tavares, afinal, não vestia outra camisola a não ser a sua. Já tinham decorrido pelo menos quatro anos desde que o homem havia adquirido o estatuto de subtil, lavrado publicamente graças à sua alegada "originalidade", e nada o impedia de o exibir lá fora contra a sua "barriga de aluguer" política. O país, evidentemente, ignora que Tavares sente encarnar a figura de mais um dos intermináveis salvadores da pátria a partir do lado esquerdino da mesma. Mas, à cautela, Tavares formou um partido com quinze (15) porta-vozes porventura para obrigar a pátria a reparar nele. Isto foi o suficiente para suscitar um tumulto irrelevante na pequena tribo das esquerdas que vagueia entre o bicéfalo Bloco, o dr. Louçã e os dissidentes fashion destes três que, tal qual Tavares, imaginam que Portugal não se safa sem o seu pernóstico "contributo". Com esta feira de pequenas vaidades urbano-depressivas, estas almas perdidas todas juntas apenas ajudam à "respeitabilidade" institucional do PC enquanto esperam por uma entrada ordeira e oportuna no PS que, vai para 40 anos, se habituou a recolher tresmalhados deste jaez. Um pequeno terramoto para nada.”


Uma foto "viral"...

Uma foto de Pedro Agostinho Cruz no site de Garrett McNamara.
Como diz a Rita Freitas, a namorada: Garrett McNamara partilha! E eu digo aos "entendidos" que não, não é Photoshop! Photoshop= Fotomontagem. 
Pedro Agostinho Cruz= local certo, na hora certa, um bom fotógrafo. 
Resultado uma boa fotografia!
Se a namorada do Pedro o disse quem sou eu para discordar!.. 

Um escritório com uma janela com vista para o mar...

Mais fotos de António Agostinho, aqui.

Agravamento do estado do tempo para Domingo e Segunda

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para este fim-de-semana situações meteorológicas de risco extremo na região Centro. Precipitação, vento forte e agitação marítima são esperados para a madrugada e manhã de hoje, devendo agravar-se amanhã à tarde, de acordo com um comunicado emitido ontem pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.

Citação Cultural (III)

imagem sacada daqui
«Fatias de Cá» apresenta «A Utopia de Thomas More».
A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz e nesta  estreia tem como convidados Carlos Encarnação (ex-presidente da Câmara Municipal de Coimbra) e Clara Almeida Santos (vice-reitora da Universidade de Coimbra).
O bilhete, que incluiu um lanche, tem o custo de 22,22 euros!..
Nos dias 15 e 22 de fevereiro,  «A Utopia de Thomas More» volta ao palco da Casa do Paço.
Mais pormenores aqui.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Citação Cultural (II)

Fotos sacadas daqui
João Ataíde, presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, na companhia de José Tavares, presidente da junta de freguesia de Buarcos, e de Emanuel, uma das atrações,  apresentou  o programa e os Reis do Carnaval da Figueira da Foz 2014.
O  filme conta, este ano, com a participação de Emanuel, o artista convidado, que vai partilhar o trono com a figueirense Susana Guerra.
O preço do bilhete mantém-se nos €3,00, permanecendo a entrada gratuita para crianças com idade inferior a 12 anos; portadores do Cartão Figueira Sénior com a vinheta atualizada; e todos os foliões mascarados com fatos completos.
"Posto isto, o Carnaval promete? Oh, se promete! Promete tanto como a promessa de João Ataíde, feita há precisamente um ano atrás, de que sem empresa municipal de turismo, deveriam ser as colectividades do burgo a organizá-lo. Parece que era para poupar! Mas claro, o que é isso comparado com um almoço e uns minutos de brilho ao lado de Emanuel?"

Uma sugestão para salvar o único exemplar da bateira da Cova-Gala


“Na Figueira da Foz, e sobretudo na sua terra natal (Cova-Gala), João Pereira Mano não precisa de qualquer apresentação. Homem do Mar, ficou-lhe esta região a dever, para sempre, a salvaguarda de muita da sua memória colectiva (e não só pela escrita, embora, naturalmente, essa seja a dimensão em que mais vai perdurar o seu contributo). Em 1997 o Capitão João Pereira Mano desempenhou também um importante papel na identificação e na obtenção de uma bateira do Mondego, típica da Cova-Gala (bateira FF-304-L Maria Augusta Mano), que veio a ser meritoriamente doada pelo seu último proprietário, o Ex°. Senhor Manuel Mano, para futuros fins museológicos, e que assim veio juntar-se aos outros três diferentes exemplares de arquitectura naval local que o CEMAR já havia antes, em 1995, 1996, e 1997, conseguido que fossem obtidos, restaurados, e doados à cidade e à sua autarquia, com vista aos referidos fins museológicos.” (daqui)

fotos António Agostinho
Todavia, infelizmente, essas embarcações tiveram um fim inglório e triste...
Neste momento, o único exemplar da bateira da Cova-Gala encontra-se no Largo das Alminhas, na Gala, como a foto documenta. Sujeito que está à chuva e ao sol, na melhor das hipóteses, daqui por dois anos terá o mesmo destino que as embarcações oferecidas pelo CEMAR à Câmara da Figueira tiveram: o apodrecimento.
Enquanto é tempo, deixo aqui uma sugestão e, ao mesmo tempo, um apelo a quem de direito, para preservar tão importante exemplar único (pelo menos que eu conheça) da bateira da Cova-Gala: a sua deslocação para o portinho da Gala para fazer parte do espólio do Núcleo Museológico que aí está a ser construído e que irá ser aberto ao público em breve.  

Abandono da agricultura em 2013 foi o maior de sempre

A  propaganda governamental dizia-nos o contrário, mas a realidade é esta“nunca como no último ano tantas pessoas abandonaram otrabalho na agricultura. Em comparação com 2012, foram 50 mil os que voltaram as costas ao mundo rural.”

Numa altura em que, por estes lados, convém ter o máximo conhecimento sobre a matéria...

foto António Agostinho
Não sei é se ainda vamos a tempo, mas fica a informação:
"PÓS-GRADUAÇÃO EM SURF E PERFORMANCE NA UNIVERSIDADE LUSÓFONA".

Defeso obrigatório, interdição aos bivalves, barra e Portinho assoreados “tramam” a vida aos pescadores

“Pescadores da Cova-Gala desesperados por não trabalharem”, uma reportagem a ler hoje no Diário de Coimbra.

“A época da lampreia começou a 1 de Janeiro e vai até 15 de Abril mas até este momento praticamente nenhum pescador da Cova-Gala conseguiu sair para o rio, gerando uma situação desesperada. E para piorar, está prevista de 24 de Fevereiro a 5 de Março uma paragem para o defeso, que os pescadores acatam, mas com a qual não concordam, porque «a própria natureza faz o defeso», diz Pedro Adérito, o porta-voz, acrescentando que, com tanto tempo sem saírem para a faina «os 10 dias de paragem já foram cumpridos».”

Para que a Cova-Gala avive em mim a magia com que me enfeitiçou ao nascer, basta a lembrança dos barracões do sal quase em frente à minha casa...


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A conversa do clube pequeno, cheio de dívidas e sem jogadores já me andava a irritar...

imagem sacada daqui

Naval e Bravos do Maquis, 3º classificado do Campeonato de Angola, Girabola empataram hoje na Figueira da Foz a dois golos.
Refira-se que a Naval fez alinhar para esta partida 26 jogadores.

"Rigor" e "exigência"!..

"Alunos do 9.º ano fazem exame de nível mais baixo"...

Autarquia estuda solução “inclusiva” para estádio municipal...

“Estamos a tratar de uma solução mais inclusiva e abrangente do que aquilo foi no passado”, adiantou o vereador Carlos Monteiro ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Esperamos  que a solução seja mesmo “inclusiva”.
Como sabemos, S. Pedro é uma freguesia urbana, e tem um Clube que promove a formação desde 1977 em instalações criadas pelas suas direcções, com apoio dos Sócios e Amigos do Clube ao longo dos anos.
Nesta temporada, o Grupo Desportivo Cova-Gala tem equipas em competição nas categorais de Traquinas, Benjamins, Infantis, Iniciados e Juvenis.
Como sabemos, está a competir também em seniores, com uma equipa que, neste momento, ocupa o segundo lugar na série B da I divisão distrital da Associação de Futebol de Coimbra.
Toda esta actividade constitui um esforço enorme para os corpos dirigentes da Colectivaidade, que consegue fazer das “tripas coração”,  pois as condições de trabalho não são as melhores e os apoios são escassos para as nossas necessidades e chegam sempre com atraso.
Bom, era só para lembrar a quem de direito, que na cidade da Figueira da Foz, na área desportiva, também existe o Grupo Desportivo Cova-Gala a trabalhar com mérito, e sem parcerias privadas.
E vejam lá: até já ganhámos uma Taça da AFC, em Seniores e fomos campeões distritais, em Infantis.

Esta nossa barra...


“O porto  da Figueira da Foz teve, em 2013, o melhor registo de sempre em mercadorias movimentadas, anunciou a administração dos dois portos”.
Ontem, no diário AS BEIRAS.

“Insegurança da barra preocupa pescadores na Figueira da Foz”.

Produção anacrónica

«Portugal tem oposição sindical quase soviética ou mesmo soviética»...

 Na altura, na União Soviética, os  "sindicatos" eram "quase" oposição ao estado?..

Na Praia da Leirosa, praticamente desapareceu a barreira que circunda a povoação...

Texto Manuel Cintrão. Foto Fábio Ribs
Nestas últimas semanas a erosão costeira colocou e continua a colocar em risco as populações costeiras ao longo da nossa costa, com estragos consideráveis. Este é um problema recorrente que é agravado durante as marés vivas e durante o inverno e, também, em grande parte pelo erro de construção do molhe norte, na Figueira da Foz, cuja parte final deveria estar flectida para noroeste e não para sul. A situação actual é drástica e de grande preocupação para as populações afectadas e exige uma resposta imediata. A sul da foz do Mondego até à Praia do Pedrógão praticamente desapareceram as dunas primárias e algumas secundárias. Na Praia da Leirosa, praticamente desapareceu a barreira que circunda a povoação, como se pode ver na excelente foto do nosso amigo Fábio Ribs.. A foto ilustra a situação preocupante, sem que se note quaisquer movimentações por parte das entidades - ditas competentes. Falta apenas que o mar devore a marginal da Praia da Leirosa para se chegar às casas!
A breve trecho, se não forem tomadas medidas urgentes, a Praia da Leirosa estará condenada a desaparecer.
As medidas que vários governos têm adoptado têm-se revelado dispendiosas mas ineficazes e, muitas vezes, mesmo erradas. Prova disso mesmo, apesar das intervenções realizadas, o problema continua a persistir. As estruturas como pontões apenas resolvem localmente o problema, com a consequência gravosa de o tornar pior a sul da localização. Mas, pelo menos, servirão para proteger povoações. Urge uma intervenção global, com planeamento a médio e longo prazo, recolocando areias e pedras. Recorrendo à estacaria e espalhamento de mato e plantação de flora costeira para fixação de areias. Muito à semelhança da notável obra de Bonifácio da Silva, no século XIX e prosseguida no primeiro quartel do século passado.