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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

OUTRA MARGEM, UM BLOGUE QUE JÁ VEM DE LONGE... (série em exibição): a propósito da visita da activista sueca, que viajou a bordo do catamarã "La Vagabonde"


Recordo uma postagem  OUTRA MARGEM, datada de 4 de dezembro de 2008. Portanto,  com 11 anos.
"A nova Ponte dos Arcos, pelos vistos, no essencial, limitou-se a facilitar a vida ao trânsito motorizado.
Em Setembro de 2008, foi noticiado que as cidades de Coimbra e Figueira da Foz vão passar a estar ligadas por uma ciclovia, para a qual já está aprovada uma verba de dois milhões de euros, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
Sinal dos tempos, pois a procura de alternativas ao automóvel é cada vez mais premente." 
E já assim era há 11 anos.
"Felizmente, há quem privilegie , como forma de estar na vida, a saúde, a sua e a dos outros, em detrimento do conforto automóvel.
Em Coimbra, a ciclovia deverá incluir dois percursos: do Largo da Portagem, em Coimbra, até Montemor-o-Velho/Figueira da Foz; e, em Coimbra, da Portela até à zona do Choupal.
Na Figueira, tirando alguns percursos avulso, nada se sabe de definitivo. De concreto, 11 anos decorridos, temos, neste momento em fase atribulada, a construção de alguns (poucos) quilómetros de ciclovia entre a Figueira e Vila Verde.
A expansão da ciclovia para sul, apesar do obstáculo da Ponte da Figueira, não me parece impossível. Creio, que num futuro arranjo da margem esquerda do estuário do Mondego, ficaria perfeitamente bem enquadrada uma ciclovia, que poderia passar também pelo salgado da Morraceira, com ligação à Gala e a todo o sul ciclável, pela nova Ponte dos Arcos.
Será, que uma ponte tão espaçosa e airosa, que enche o olho, na altura, em dezembro de 2008, já lá vão 11 anos, praticamente acabadinha de estrear, apesar da ideia não ter sido contemplada no projecto inicial (como é que poderia ser, se nem os peões mereceram atenção?...) , ainda poderá vir algum dia a comportar um corredor ciclável?.."

Ontem foi uma paranóia dos diabos com a Greta Thunberg em Lisboa, que veio dizer o óbvio: "Toda a gente tem de fazer o que puder para estar do lado certo da história""Nenhum país do mundo está a fazer o suficiente".
Quem vive numa cidade como a Figueira, onde tirando algumas atitudes para a fotografia (a carbonização é muito linda e coisa e tal, mas João Ataíde, que depois foi secretário de estado do ambiente, em Dezembro de 2018, ainda como presidente da câmara da Figueira da Foz, comprou um popó novo a diesel!.. Na altura, trocou um híbrido por a um popó a diesel...) resta-lhe o quê?
Continuar "zangado e frustrado, por uma boa razão" e tal como a Greta, pois claro, "não parar"!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

O Pai Natal foi generoso: hoje à tarde já estava à porta da câmara...

É um igual a este...
O novo popó da câmara: VIATURA LIGEIRA A DIESEL PARA A PRESIDÊNCIA.
Assim, as viagens para a CIM sempre ficam mais confortáveis...
Os figueirenses são generosos: são apenas 28.450,00 € + IVA, à taxa legal em vigor.
O que é feito do plano estratégico municipal onde está definida a eficiência energética!..
É  de  Séneca,  o  famoso  intelectual  romano,  a afirmação de que “para quem navega sem rumo, todos os ventos são desfavoráveis”.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Pedro Cruz: “Detesto o politicamente correto, não tenho feitio para isso e falo dos assuntos sem pinças”.

Há pessoas que gostam de uma certa exposição... 
Outras, como é o caso do Pedro Agostinho Cruz, nem por isso. 
Quem o conhece bem sabe que  prefere observar. 
Não por simples curiosidade, mas para tentar perceber como as pessoas agem, sem as tentar julgar. 
Observar... Apenas! Com discrição e reserva.
Deu uma interessante entrevista ao Figueira na Hora (eu sei que sou suspeito...) que pode ser lida clicando aqui.

Com a devida vénia respigo a pergunta final de Jorge Lemos: "que diferença existe do Pedro de há 10 anos e o Pedro de hoje?"
A resposta foi esta.
"Bem, aos 19 anos já andava com uma máquina fotográfica na mão. Já conhecia e lidava com o stress diário dos jornais e redacções.
Eu sei que é parvo, mas passados 10 anos continuo a achar que posso mudar o mundo com as minhas fotografias.
Continuo a fazer o que gosto, como gosto e tenho a sorte de algumas pessoas gostarem.
Continuo a acreditar que posso fazer coisas boas a partir da minha cidade. Hoje, vejo que há gente que caminha também nessa estrada e isso deixa-me satisfeito.
Para concluir, continuo a dormir descansado e isso nos dias de hoje é um privilégio."

Depois de ler a entrevista do Pedro Agostinho Cruz, um jovem de 29 anos de idade, interroguei-me...
Que tipo de vida levamos?
Quem nos leva a levar este tipo de vida? 
A quem aproveita?
Passamos a vida a trabalhar: trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos para que possamos ultrapassar as necessidades que nos criam. 
Aqueles óculos fantásticos; aquele relógio magnífico que dá horas certas como outro qualquer; aquela T-Shirt capaz de nos fazer sentirmo-nos nós; o popó dos nossos sonhos que nos leva rapidamente ao engarrafamento; aquela casa que será nossa ao fim de 30 anos e que nessa altura não valerá um centavo, tendo pago por ela, em suaves prestações, mais do dobro do seu preço; aquele telemóvel, descartável dentro de 6 meses, que até fala para as estrelas; aquelas férias paradisíacas que acabam em tormento, mas que sempre se podem contar aos amigos; aqueles sapatos com um design atraente que não duram mais que uma estação; um PC com múltiplas funções, continuando a usar as que já dominávamos; e a net sem fios, em que se pode navegar até no café...

Tudo isto, nos dias de hoje, é o que nos distingue uns dos outros.
E, nós, não só os jovens, vaidosos, desfrutamos de todas estas vantagens, que não são mais que necessidades artificiais criadas, para que uma vez consumidas, não possamos abdicar delas. 
O sistema funciona na perfeição. 
O dinheiro não chega? Qual o problema? Recorre-se à banca, que são uns estabelecimentos muito simples, que vendem dinheiro, com garantias reais como é de bom tom, e nos ajudam a colmatar o deficit para que o status se mantenha. 
Corre tudo sobre rodas porque somos números que se podem introduzir num sistema informático, com os devidos alertas, quando a luz vermelha se acende.

E viver? Alguém pensa em viver? E sentimentos? Que valor têm eles na nossa sociedade avançada?
Foi essa a diferença de visão que mais me chamou a atenção nesta entrevista do Pedro Agostinho Cruz.
"Não tenho medo de estar exposto, ser criticado, ou seja lá o que for. A minha forma de estar é assim.
Detesto o politicamente correto, não tenho feitio para isso e falo dos assuntos sem pinças.
Eu sei que tenho uma relação muito especial com os fotógrafos da cidade, mas ainda não percebi porquê, confesso.
Faz-me confusão a passividade e a falta do olhar deles sobre temas que exigem de nós, que nos fazem crescer a todos os níveis. Temos de assumir posições, responsabilidades, etc.
Claro que é mais fácil e cómodo alimentar a nossa quintinha da comunidade virtual com fotografias bonitas que possam ser traduzidas em likes ou seguidores. Opções!.."

É isso mesmo: opções.
É preciso saber o que queremos para nós e para os outros. As opções são cada vez mais claras e necessárias! Não nos podemos refugiar na impotência...

quinta-feira, 4 de julho de 2019

João Ataíde não se cansa de nos surpreender!..

Em Dezembro de 2018, como presidente da câmara da Figueira da Foz, comprou um popó novo a diesel!.. Na altura, trocou um híbrido por a diesel...

"Secretário de Estado do Ambiente satisfeito com vendas de carros a gasolina"...

"O secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde, considera um "passo importante" o facto de a venda de carros a gasolina ter superado a venda de carros a gasóleo no primeiro semestre de 2019."

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A mulher e a informação na Figueira...

A Figueira sempre apanhou as modas ocidentais com atraso.
Nos anos sessenta, o nosso Portugal feminino chorava ao ritmo lento e valsa atenta, do folhear das páginas de fotonovelas. Corin Tellado era nome de Espanha, mas do Brasil vinha o recheio do Capricho e outros romances em fotos quadriculadas, de princesas escondidas como costureirinhas, à espera dos príncipes de poupa e popó a condizer .
Por cá, a Crónica Feminina , publicada em frenético ritmo semanal a partir de 1956, moldava subtilmente a mente feminina, com sentires estranhos a um povo ainda rural e sem acesso a outros meios de informação mais sofisticados e massificados, apesar da rádio e de um Simplesmente Maria que futuramente se ficou pela simplicidade do nome Maria, numa versão sucedânea da Crónica e que eventualmente a suplantou no coração das leitoras.
A sofistificadíssima revista Maria, pelos idos de 2000, vendia-se a uma multidão de cerca de 300 mil leitoras!..
Nenhum outro órgão de comunicação social, talvez com a excepção da televisão, se aproximou sequer desse nível de penetração num público alvo tão específico.
Na Figueira, só há pouco as mulheres começaram a abrir algumas brechas no muro da comunicação social masculinizada.
E logo - o que é chic! -  na televisão!..

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Os transportes colectivos na Figueira...

Dizem que Ingvar Kamprad, fundador do IKEA, se desloca de autocarro sempre que pode e dorme em pensões quando viaja para negócios. 
Nos Estados Unidos não é incomum vermos celebridades no metropolitano. 
Vários políticos europeus lideram pelo exemplo, na bicicleta ou no eléctrico.
Na Figueira anda-se de popó... 
Os políticos figueirenses, responsáveis pelo assunto, devem ter tanta vontade de conhecer "in loco" o serviço público de transportes que prestam aos habitantes como de embarcar num vagão de gado a caminho de Auschwitz.
O que os olhos não vêem o coração não sente, lá diz o povo nos próprios transportes em que é largado ao abandono.
Porque não se fala disto no facebook?..