A apresentar mensagens correspondentes à consulta ponte vila verde alqueidão ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta ponte vila verde alqueidão ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Ponte Lares/Alqueidão: (“a ser feita”) a travessia entre Alqueidão e Vila Verde retomará o projeto inicial, da responsabilidade da CIM-RC

Dezembro de 2023: uma ponte apresentada há cerca de 5 anos como ciclável/pedonal (a permitir a passagem de uma ambulância em caso de necessidade) a ligar Alqueidão e Vila Verde, transformou-se em ciclável/automóvel, de apenas uma via alternada, a ligar Alqueidão e Lares, mas com semáforos “inteligentes” – ou seja, de um investimento inicial de cerca 600/750 mil euros, passou-se para 3.6 milhões em dezembro de 2020

Dezembro de 2020: Teotónio Cavaco escreveu o seguinte no Diário as Beiras.... «sem ter sido elaborado qualquer estudo, uma ponte, apresentada há cerca de dois anos como ciclável/pedonal (a permitir a passagem de uma ambulância em caso de necessidade) a ligar Alqueidão e Vila Verde, transformou-se em ciclável/automóvel, de apenas uma via alternada, a ligar Alqueidão e Lares, mas com semáforos “inteligentes” – ou seja, de um investimento de cerca 750 mil euros, passou-se para 3.4 milhões…»

Chegou a estar prometida para 2020: 2 de janeiro de 2020, Carlos Monteiro então presidente de Câmara: "A ciclovia europeia Eurovelo será uma realidade em 2020, incluindo uma ponte sobre o Mondego, na zona do Alqueidão/Lares."

Em Fevereiro de 2024, segundo a edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS, a adjudicação da empreitada da ponte sobre o Rio Mondego entre Vila Verde e Alqueidão “continua num impasse”.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Ponte Lares/Alqueidão: (“a ser feita”) a travessia entre Alqueidão e Vila Verde retomará o projeto inicial, da responsabilidade da CIM-RC (II)

Dezembro de 2023: uma ponte apresentada há cerca de 5 anos como ciclável/pedonal (a permitir a passagem de uma ambulância em caso de necessidade) a ligar Alqueidão e Vila Verde, transformou-se em ciclável/automóvel, de apenas uma via alternada, a ligar Alqueidão e Lares, mas com semáforos “inteligentes” – ou seja, de um investimento inicial de cerca 600/750 mil euros, passou-se para 3.6 milhões em dezembro de 2020
Dezembro de 2020: Teotónio Cavaco escreveu o seguinte no Diário as Beiras.... «sem ter sido elaborado qualquer estudo, uma ponte, apresentada há cerca de dois anos como ciclável/pedonal (a permitir a passagem de uma ambulância em caso de necessidade) a ligar Alqueidão e Vila Verde, transformou-se em ciclável/automóvel, de apenas uma via alternada, a ligar Alqueidão e Lares, mas com semáforos “inteligentes” – ou seja, de um investimento de cerca 750 mil euros, passou-se para 3.4 milhões…»
Chegou a estar prometida para 2020: 2 de janeiro de 2020, Carlos Monteiro então presidente de Câmara: "A ciclovia europeia Eurovelo será uma realidade em 2020, incluindo uma ponte sobre o Mondego, na zona do Alqueidão/Lares."
Em Fevereiro de 2024, a adjudicação da empreitada da ponte sobre o Rio Mondego entre Vila Verde e Alqueidão “continua num impasse”.  
Segundo a edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS, "o orçamento inicial do projeto original, pouco mais de um milhão de euros, não contemplava o estudo de arqueologia subaquática. Com esta adenda, tendo em conta os preços atuais e sem as alterações ao projeto que o executivo camarário pretende fazer, os custos disparam para os quatro milhões de euros. O projeto alterado pelo anterior elenco governativo do concelho, com os preços atualizados, implicava um investimento de mais de seis milhões de euros. Sem contar com os acessos rodoviário e a instalação da iluminação, que poderiam fazer subir o valor global da construção para entre nove e 10 milhões de euros, segundo estimativas que executivo camarário vem apresentando. Demasiado dinheiro para o município, que, neste momento, apenas conta com o apoio de um milhão de euros do Fundo Ambiental."

Via Diário as Beiras

Para ler melhor, clicar em cima da imagem

sábado, 5 de abril de 2025

"Tortura": Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra mantém a suspensão do processo da futura ponte sobre o Mondego

Para ler melhor clicar na imagem
Recordemos
: ... «sem ter sido elaborado qualquer estudo, uma ponte, apresentada há cerca de 7 anos como ciclável/pedonal (a permitir a passagem de uma ambulância em caso de necessidade) a ligar Alqueidão e Vila Verde, transformou-se em ciclável/automóvel, de apenas uma via alternada, a ligar Alqueidão e Lares, mas com semáforos “inteligentes” – ou seja, de um investimento de cerca 750 mil euros, passou-se para vários milhões…».
Passaram os anos e desembocámos aqui. O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra mantém a suspensão do processo da futura ponte sobre o Mondego, que ligará as freguesias de Vila Verde e Alqueidão. O processo foi acionado por um dos concorrentes que ficaram afastados da empreitada, visando a impugnação do concurso e a suspensão da obra.
Recorrendo à memória, lembremos que, em Janeiro de 2020, o presidente da câmara de então, Carlos Monteiro, chegou a informar que a ciclovia europeia Eurovelo seria uma realidade nesse mesmo ano de 2020, incluindo uma ponte sobre o Mondego, na zona do Alqueidão/Lares

Em 2025, o actual presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes espera e desespera: ontem, num artigo de opinião publicado no Correio de Manhã, escreve.
"Acabei de ter conhecimento de que um Tribunal Administrativo de Coimbra tinha decidido não levantar a suspensão da execução da obra de uma ponte que ligará duas margens do nosso concelho entre Alqueidão e Vila Verde. A luta por esta ponte vem desde o executivo camarário anterior, fiz tudo para resolver o assunto, para lá da mudança de governo. A decisão da juíza, comunicada ontem à tarde, foi a de que não tinha ficado provado que o levantamento da suspensão causasse menos prejuízos do que a sua manutenção. Juntámos cartas do presidente de um município vizinho comprovando o interesse também para esse município, e para juntas de freguesia desse município, Soure, da obra em causa.  
 Há décadas que as pessoas esperam por essa obra e a sua realização evitará meia hora diária de deslocação para muitas pessoas que trabalham em unidades industriais noutras zonas do concelho. Como pode um tribunal entender que o prejuízo de uma empresa é maior do que o de todas estas populações? O que pensar de uma posição dessas? Qualquer decisão que queiramos levar por diante, mais transformadora, tem que percorrer a estrada de Damasco." 
De harmonia com o DIÁRIO AS BEIRAS, o edição de hoje, o Município da Figueira da Foz vai recorrer da decisão do TAFC.

Já lá vão mais de 7 anos e a primeira pedra deste empreendimento ainda está por lançar.
Porém, nunca é tarde... A não ser para ciclistas como eu: velhos e sem tempo para esperar.
Já agora que vem a talhe de foice: haja alguém (INAG?) que olhe para a ligação entre a Ponte de Lares e a Estação de Bombagem do Fôja, pois quem gosta de pedalar a bicicleta pela margem direita do Mondego, no troço que dá acesso à Ponte da Ereira, além de ter de enfrentar e suportar uma tortura, tem também de ter capacidade para resistir a um autêntico suplício.
Desculpem: assim, não há cu que aguente...

sábado, 11 de dezembro de 2021

"Reconhecido relevante interesse público a ponte na Figueira da Foz que vai ocupar solos da REN"


 ... «uma ponte, apresentada há cerca de três anos como ciclável/pedonal (a permitir a passagem de uma ambulância em caso de necessidade) a ligar Alqueidão e Vila Verde, transformou-se em ciclável/automóvel, de apenas uma via alternada, a ligar Alqueidão e Lares, mas com semáforos “inteligentes” – ou seja, de um investimento de cerca 750 mil euros, passou-se para 3.4 milhões…»

Agora, via Notícias de Coimbra, que cita LUSA, ficamos a saber que  "o Governo reconheceu hoje como ação de relevante interesse público o projeto de construção de uma ponte sobre o rio Mondego, na Figueira da Foz, distrito de Coimbra, que prevê ocupar solos em Reserva Ecológica Nacional (REN)."
O despacho, dos gabinetes dos secretários de Estado da Descentralização e da Administração Local, e da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, publicado em Diário da República, “reconhece como ação de relevante interesse público o projeto de construção de uma ponte sobre o canal central do rio Mondego na Figueira da Foz, no âmbito da Rota Ciclável Europeia Eurovelo – Rota da Costa Atlântica”.
O documento explicou que a Câmara da Figueira da Foz pretende concretizar a ponte, cuja “intervenção prevê a ocupação de 5.030 m2 de solos integrados” na REN, “nas tipologias ‘águas de transição e leitos, margens e faixas de proteção’ e ‘zonas ameaçadas pelas cheias’”.
No despacho destacou-se que a construção da ponte, inserida naquela rota, “pertencente à rede europeia de ciclovias”, vai permitir “a melhoria da mobilidade de velocípedes e pedonal”, mas também vai poder ser utilizada “por veículos ligeiros e de emergência”, assim como “uma relação mais próxima entre duas freguesias do concelho da Figueira da Foz, fomentando a coesão territorial entre as duas margens”.
Por outro lado, sustentou que, “face à natureza do projeto, não existe alternativa de localização que não afete espaços integrados em REN”, além de que “não contraria” o Plano Diretor Municipal.
Segundo o despacho, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz “deliberou, por maioria, aprovar a declaração de reconhecimento de interesse público municipal do projeto” que “não se encontra sujeito a procedimento de avaliação de impacte ambiental”.
O projeto obteve parecer favorável condicionado da Agência Portuguesa do Ambiente, da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, das Infraestruturas de Portugal e da Direção-Geral do Património Cultural.
Acresce a “pronúncia favorável da Entidade Regional da Reserva Agrícola Nacional do Centro” e o “nada a obstar à concretização do projeto” por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Já a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro também emitiu parecer favorável, “condicionado ao cumprimento das condições constantes dos pareceres das entidades consultadas e à implementação das medidas de minimização constantes do projeto”.
Os secretários de Estado Jorge Botelho e João Paulo Catarino determinam o reconhecimento como ação de relevante interesse público o projeto de construção da ponte, “condicionada à implementação das medidas de minimização constantes do projeto e ao cumprimento das medidas e pareceres das entidades consultadas e demais normas legais e regulamentares aplicáveis”.

Em março, a Câmara da Figueira da Foz anunciou a construção de uma ponte ciclável e pedonal com uma vertente rodoviária sobre o rio Mondego.
A construção da ponte envolve um investimento da ordem dos 3,4 milhões de euros e a construção da ciclovia entre Vila Verde e Alqueidão implica um investimento de cerca de dois milhões de euros.
O projeto permitirá a ligação a três ciclovias – a que liga Figueira da Foz a Coimbra (que por sua vez dá acesso à ciclovia do Dão) e à ciclovia entre Figueira da Foz e Montemor-o-Velho e Cantanhede e Mealhada.
A nova ponte terá uma única faixa de rodagem, com circulação alternada de automóveis, e uma faixa de ciclovia que servirá também para a circulação pedonal.
A ciclovia denominada “Eurovelo” vai ligar 43 países da Europa, incluindo Portugal, e, no caso deste projeto na Figueira da Foz, assegurará a ligação entre Cabo Mondego, Murtinheira, Praia de Quiaios, Lagoas de Quiaios, Tocha e Cantanhede.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

... “a ser feita”, a travessia entre Alqueidão e Vila Verde retomará o projeto inicial, da respon sabilidade da CIM-RC

Uma ponte apresentada há cerca de 5 anos como ciclável/pedonal (a permitir a passagem de uma ambulância em caso de necessidade) a ligar Alqueidão e Vila Verde, transformou-se em ciclável/automóvel, de apenas uma via alternada, a ligar Alqueidão e Lares, mas com semáforos “inteligentes” – ou seja, de um investimento inicial de cerca 600/750 mil euros, passou-se para 3.6 milhões em dezembro de 2020
Neste momento a adjudicação da empreitada da ponte sobre o Rio Mondego entre Vila Verde e Alqueidão “está num impasse”, avança Santana Lopes na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS
A travessia integra o traçado da ciclovia atlântica europeia Eurovelo 1, para ligar as duas margens da Figueira da Foz e seguir até ao concelho de Pombal. Segundo o presidente da Câmara da Figueira da Foz, de acordo com os valores atuais, devido aos sucessivos aumentos dos preços, a empreitada poderá chegar aos “9 ou 10 milhões de euros”, com acessos e iluminação incluídos. Só a ponte custará “sete milhões”. Trata-se de um valor “incomportável para o município”. E, neste momento, não há financiamento europeu, nacional ou intermunicipal para a construção da infraestrutura.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Construção da Ponte Eurovelo 1: processo foi impugnado

«O terceiro classificado do concurso público internacional para a construção da ponte Eurovelo 1 sobre o Rio Mondego, entre Vila Verde e Alqueidão, impugnou o procedimento, algo que é recorrente nos concursos de obras públicas. 
Neste momento, decorre o prazo de audiência prévia, durante a qual serão analisados os argumentos do reclamante e dos dois primeiros classificados – o segundo e terceiro classificados não terão entregado todos os requisitos documentais na fase do concurso. 
Após a avaliação dos argumentos que, entretanto, serão apresentados pelas empresas, o Município da Figueira da Foz decidirá sobre a reclamação do terceiro classificado, dando, depois, seguimento ao processo que conduzirá à adjudicação da obra. 
“É um concurso importante, concorreram boas empresas com boas equipas jurídicas. Há sempre luta. É raro não haver concursos sem meter a parte jurídica”, ressalvou o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
Candidataram-se ao concurso para a construção da nova ponte várias empresas, mas apenas quatro reuniram as condições para disputar a adjudicação da obra. Foram apresentadas propostas com diversos valores, alguns divergentes do caderno de encargos e do orçamento-base, incluindo uma de 12 milhões de euros. O Município da Figueira da Foz lançou o concurso público internacional para a construção da ponte com um orçamento de sete milhões de euros. 

Terceira tentativa 

Este é o terceiro concurso público lançado pela autarquia figueirense para a construção da ponte que irá ligar as duas margens do Rio Mondego através das freguesias do Alqueidão e de Vila Verde, a primeira situada na margem sul. 
O primeiro concurso foi lançado no mandato anterior, tendo ficado deserto. O mesmo aconteceu com o segundo, já no atual mandato autárquico. 
O primeiro e o terceiro concursos estão separados por vários anos e milhões de euros. O primeiro projeto incluía apenas a travessia para ciclistas e peões. Entretanto, ainda no anterior mandato, o projeto passou a incluir, também, uma faixa de rodagem para viaturas ligeiras, com o trânsito a ser gerido por semáforos. À medida que o tempo foi passando e os concursos foram ficando desertos, os custos da construção multiplicaram-se várias vezes. O orçamento começou nos 600 mil euros, passou para cerca do dobro e chegou aos atuais sete milhões de euros. 
Pelo meio, Santana Lopes ponderou desistir da construção da ponte com faixa de rodagem para viaturas. O autarca sustentou a sua ponderação com a sobrecarga financeira que a obra representava para o município, uma vez que as alterações ao projeto, feitas no anterior mandato e que fizeram disparar os custos da obra, não podiam ser candidatadas a fundos europeus.»

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

CIM-RC lança ciclovia para ligar Figueira da Foz, Cantanhede e Mira, por sete milhões com ponte incluída

Via Diário as Beiras
«A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) assinou, ontem, o auto de consignação da empreitada do troço da via ciclável europeia Eurovelo 1 que atravessará os concelhos de Cantanhede, Mira e Figueira da Foz, junto ao Atlântico, com 84 quilómetros de extensão, que ligará os distritos de Coimbra e Leiria. 
A obra custa 2,3 milhões de euros (com IVA incluído) e tem um prazo de execução de 18 meses. Este valor não inclui os 4,5 milhões de euros que custará a ponte entre Vila Verde e Alqueidão. A ligação entre Vila Verde e Alqueidão, freguesias da Figueira da Foz – ponte mista (bicicletas e viaturas) sobre o Mondego – não deverá ficar concluída ao mesmo tempo da via ciclável Eurovelo 1.
O concurso será lançado este mês, tendo um prazo de execução de 18 meses, enquanto a construção da ciclovia arranca brevemente. Esta obra é da responsabilidade da autarquia figueirense, mas sem a qual a Eurovelo 1 não avançará para a margem sul do concelho, até à Marinha das Ondas, onde ligará, no concelho de Pombal, à ciclovia do Atlântico. 
A Câmara Municipal da Figueira da Foz candidatou os 4,5 milhões que a obra custa a fundos europeus e ao Turismo de Portugal.
Entretanto, a concelhia do PSD e a candidatura de Pedro Machado, cabeça de lista do partido à Câmara da Figueira da Foz, consideram, através de nota de imprensa, que o auto de consignação da via ciclável Eurovelo 1  foi uma cerimónia de “Carnaval político ilegal e pura campanha eleitoral”Os social-democratas destacaram, ainda, a participação de um membro do Governo.
Carlos Monteiro, em declarações aos jornalistas, feitas à margem da referida cerimónia, lamentou “esse tipo de linguagem para desvalorizar um evento que é da maior importância para a região e para o concelho em particular”
Por outro lado, frisou que, no dia anterior, “realizou-se em Coimbra uma cerimónia semelhante e nenhuma força política se manifestou contra”
O Município de Cantanhede (PSD) não participou na cerimónia realizada ontem. O de Mira, no entanto, liderado pelo mesmo partido, fez-se representar pelo presidente, Raul Almeida. Segundo Carlos Monteiro, Cantanhede, “provavelmente, tomou a decisão de não ter estas cerimónia neste período [pré-eleitoral]”

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Ponte Eurovelo: concurso público está suspenso

"Tribunal suspende concurso da construção de nova ponte na Figueira da Foz".

"O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra suspendeu o concurso público da construção da ponte Eurovelo sobre o rio Mondego na Figueira da Foz, distrito de Coimbra, devido à queixa de um concorrente.
O presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, revelou, na reunião da Assembleia Municipal, na tarde de hoje, que a decisão foi recebida a seguir ao almoço.
“É muito frustrante. Íamos assinar o contrato na quarta-feira para submeter para o Tribunal de Contas e vivemos nisto”, lamentou o autarca.
Após cinco concursos públicos, a proposta de adjudicação da empreitada tinha sido aprovada na reunião de Câmara de 07 de fevereiro, por unanimidade, pelo valor de 7,6 milhões de euros (com IVA), a que devem acrescer posteriormente mais 2,5 milhões de euros para a construção dos acessos à nova ponte.
Após a consignação, a construção da ponte tem um prazo de execução de 18 meses.
A infraestrutura, que esteve para não avançar por falta de condições financeiras do município, vai ser totalmente suportada pelo Fundo Ambiental, após a Comissão Europeia ter chumbado o financiamento no âmbito da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A ponte vai ser construída a leste da Figueira da Foz, entre as freguesias de Vila Verde, na margem direita, e Alqueidão, na margem esquerda do rio Mondego.
A nova travessia integra-se na rota europeia da Costa Atlântica Eurovelo 1 e prevê uma faixa de rodagem para automóveis e uma via ciclável e pedonal."

sábado, 18 de fevereiro de 2023

Chegou a estar prometida para 2020...


Atrasou-se tudo. Agora, "o
 município da Figueira da Foz vai poder candidatar a construção da ponte ciclável sobre o rio Mondego, no âmbito do percurso Eurovelo 1, com o apoio do Fundo Ambiental, anunciou ontem o presidente da Câmara.
No final, em declarações aos jornalistas, o autarca disse que a estrutura será candidatada a uma linha de financiamento diferente, que seja compatível com o Fundo Ambiental, tendo esperança de que o esforço financeiro do município seja residual ou inexistente.
A nova travessia, a leste da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, entre as freguesias de Vila Verde, na margem direita, e Alqueidão, na margem esquerda, prevê uma faixa de rodagem para automóveis e via ciclável e pedonal, num investimento de cerca de cinco milhões de euros.
A candidatura anterior tinha sido chumbada pelo facto de a ponte incluir também uma faixa de rodagem para automóveis e o montante não “caber nos tetos disponíveis, tendo em conta as candidaturas existentes”.
“O projeto que existe permite o financiamento pelo Fundo Ambiental, porque a ponte é essencialmente pedonal e contribui para o caminho de sustentabilidade que está traçado”, sublinhou Santana Lopes.
A Eurovelo 1 integra a rota europeia da Costa Atlântica, com uma extensão de 83 quilómetros, entre o sul do concelho da Figueira da Foz e o norte do município de Mira, atravessando, pelo litoral, o município contíguo de Cantanhede e passando por locais como o Museu Etnográfico da Praia de Mira, as Matas Nacionais e as lagoas aí existentes, o Cabo Mondego, estuário do Mondego ou o Mosteiro de Seiça, entre outros.
A construção da ponte sobre o rio Mondego, cujo prazo de construção previsto era de 18 meses, é importante para a ciclovia cumprir os 83 quilómetros com que foi idealizada."
Actualização via Diário as Beiras

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Ponte ciclável sobre o rio Mondego na Figueira da Foz já tem financiamento assegurado a 100% e é para avançar este ano


Via Campeão das Províncias

"A construção da ponte ciclável sobre o rio Mondego, no município da Figueira da Foz, já tem financiamento assegurado a 100 por cento, anunciou hoje o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes.

Na sessão de Câmara de hoje, o autarca disse que o Fundo Ambiental vai comparticipar a obra com 50% do investimento, cabendo a outra metade ao Programa Regional do Centro, mediante apresentação de candidatura, que tinha sido chumbada em Julho do ano passado.

“Foi combinado entre o ministro do Ambiente e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro que seria assim o financiamento”, revelou Santana Lopes, confiante que agora “a obra vai para a frente”.

O autarca, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, adiantou ainda que na próxima sessão de Câmara será aprovado o lançamento do concurso e que as obras devem ter início a partir de Outubro.

“Virão 3,1 milhões de euros do Fundo Ambiental e 3,1 milhões de euros, do Programa Regional do Centro”, estimou Santana Lopes.

A nova travessia, a leste da Figueira da Foz, entre as freguesias de Vila Verde, na margem direita, e Alqueidão, na margem esquerda, prevê uma faixa de rodagem para automóveis e via ciclável e pedonal, num investimento que aumentou de 5 milhões para 6,2 milhões de euros (ME), devido à revisão de preços da empreitada.

A candidatura anterior tinha sido reprovada pelo facto de a ponte incluir também uma faixa de rodagem para automóveis e o montante não “caber nos tectos disponíveis, tendo em conta as candidaturas existentes”.

“O projecto que existe permite o financiamento pelo Fundo Ambiental, porque a ponte é essencialmente pedonal e contribui para o caminho de sustentabilidade que está traçado”, esclareceu, em Fevereiro, Santana Lopes.

A Eurovelo 1 integra a rota europeia da Costa Atlântica, com uma extensão de 83 quilómetros, entre o sul do concelho da Figueira da Foz e o norte do município de Mira, atravessando, pelo litoral, o município contíguo de Cantanhede e passando por locais como o Museu Etnográfico da Praia de Mira, as Matas Nacionais e as lagoas aí existentes, o Cabo Mondego, estuário do Mondego ou o Mosteiro de Seiça, entre outros.

A construção da ponte sobre o rio Mondego, cujo prazo de construção previsto era de 18 meses, é importante para a ciclovia cumprir os 83 quilómetros com que foi idealizada."

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Vaga de boas notícias para o nosso concelho em 2025

Para 2025 as boas notícias para a Figueira sucedem-se.
Assim, para além do anúncio do financiamentopúblico integral para a nova ponte Vila Verde/Alqueidão, de harmonia com o Diário as Beiras, «Santana Lopes informou, por outro lado, que já foi publicado o concurso internacional para a empreitada da transposição de três milhões de metros cúbicos de areia, de norte para sul da barra da Figueira da Foz, obra do Governo com suporte financeiro de Bruxelas no valor de 26 milhões de euros. “Este será o ano desta obra”, garantiu Santana Lopes. 
Por outro lado, Santana Lopes frisou que o Tribunal de Contas dispensou o visto prévio da empreitada das obras do porto, cujo valor é superior a 20 milhões de euros. 
O autarca revelou ainda que as obras de transformação do Abrigo da Montanha, na Serra da Boa Viagem, num centro municipal de investigação de alterações climáticas, movimento de areias, erosão costeira e outras áreas de investigação relacionadas com o mar obtiveram uma comparticipação financeira de 75% de fundos comunitários. 
Numa vaga de boas notícias para o concelho, Santana Lopes realçou também que o Governo aprovou uma permuta de terrenos para a segunda ampliação da Zona Industrial da Figueira da Foz. E foi ainda, acrescentou Santana Lopes, obtido um apoio superior a 500 mil euros para a requalificação, já concluída, da rua Santos Rocha, na Baixa da cidade.»

sexta-feira, 17 de março de 2023

Raquel Ferreira, vice-coordenadora do PS na Comissão Parlamentar de Ambiente e Energia...

Raquel Ferreira, deputada figueirense eleita pelo PS, reagiu à notícia sobre o financiamento, de um milhão de euros, do Fundo Ambiental para a construção da futura ponte sobre o Rio Mondego, entre Vila Verde e Alqueidão
Trata-se de um dossiê do anterior mandato autárquico, do PS, cuja primeira candidatura foi chumbada. Entretanto, o actual executivo camarário não desistiu do projeto e obteve aquele apoio, candidatando os restantes mais de quatro milhões de euros a fundos comunitários.
Raquel Ferreira, vice-coordenadora do PS na Comissão Parlamentar de Ambiente e Energia, considera que “a aprovação deste financiamento é uma grande vitória para a Figueira da Foz e para os fi gueirenses, em particular para os que residem nas freguesias de Vila Verde e Alqueidão, que ganham uma alternativa em termos da sua acessibilidade e mobilidade, e poderá ser igualmente uma grande mais-valia turística para o concelho”.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Ponte ciclável de 7,5 ME vai ser integralmente financiada

Via Figueira na Hora

«A construção da ponte Eurovelo sobre o rio Mondego na Figueira da Foz, no montante de 7,5 milhões de euros (mais IVA), vai ser totalmente financiada por fundos públicos, anunciou hoje o presidente da Câmara.

“Foi conseguido o financiamento integral da ponte”, congratulou-se esta tarde Pedro Santana Lopes, numa intervenção na reunião extraordinária da Assembleia Municipal, marcada para prestar vários esclarecimentos sobre diversos assuntos, solicitada pelo movimento Figueira a Primeira e PSD.
O autarca explicou que a obra inclui a construção dos acessos à futura travessia e vai ser financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito da sua reprogramação, e Fundo Ambiental, que já tinha disponibilizado dois milhões de euros.
A ponte, que esteve para não avançar por falta de condições financeiras do município, vai ser construída a leste da Figueira da Foz, entre as freguesias de Vila Verde, na margem direita, e Alqueidão, na margem esquerda do rio Mondego.»

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

No final de 2019 já se vislumbram alguns sinais da aproximação de nuvens no horizonte para Carlos Monteiro...

quinta-feira, 23 de maio de 2019Carlos Monteiro, presidente da câmara, na altura há um mês no cargo, no Dez & 10 "falou sobre as obras, projectos e estratégia da autarquia"...

"...garantiu que a primeira fase da requalificação da frente marítima de Buarcos ficaria concluída até 15 de junho. O que não aconteceu.
Asfalto na “Enforca cães”...
Mantendo a conversa nas obras de requalificação que estão a decorrer na cidade, mas atravessando a foz do Mondego, o autarca disse que não acreditava que o movimento cívico SOS Cabedelo consiga parar as obras. E explicou porquê: “Nunca avançamos na ilegalidade, conscientemente. E temos a firme convicção que não há qualquer ilegalidade”.
De obra em obra, o presidente da câmara afiançou que “em breve” seria colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, o que não aconteceu. 
Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, o que não aconteceu.
Entretanto, o jardim municipal iria entrar em obras, o que não aconteceu.
Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. 
O que não aconteceu.
Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderia analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. 
O que se saiba, não aconteceu.
Três milhões para o Paço de Maiorca...
“Em breve”, também deveria ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca.
O que não aconteceu. Aqui, o que aconteceu foi um agravamento do problema. Aconteceu a sentença do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra - Juízo de Comércio de Coimbra, de 9 de dezembro último, a qual condena este Município a pagar um valor nunca inferior a €6.152.040,17.

Presumo que perante este panorama autárquico e político (...e não se pode esquecer, por exemplo, os casos do antigo mercado projectado para as Abadias e o estádio Municipal Bento Pessoa...), Carlos Monteiro vai terminar 2019 menos optimista e mais preocupado com o futuro do que estava em Maio passado.
Quem conhece a linguagem dos políticos sabe que o presidente da câmara não o admitirá. Contudo, na minha opinião, estão aqui os primeiros sinais evidentes da aproximação, já em 2020, de nuvens no horizonte político figueirense.

terça-feira, 14 de abril de 2020

Política figueirense em tempo de COVID-19

É tudo tão previsível...
Há um ano foi assim: «... “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança. Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforca cães”, estamos a unir mais o concelho”, defendeu Carlos Monteiro.
... o jardim municipal vai entrar em obras. Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderá analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. No entanto, defendeu, isso não implicará a desistência do Anel das Artes, que, afinal, também poderá levar cobertura. Entretanto, contudo, a construção do espaço multiusos foi adiada, sem data definida para ser iniciada.
“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossier do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a actividade será concessionada a privados.»
Entretanto, passou um ano. De palpável, "vai-se a ver e nada".

para ler melhor clicar na imagem
O presidente da câmara, em entrevista exclusiva ao DIÁRIO AS BEIRAS, a propósito do seu primeiro ano no cargo, que será publicada amanhã, avança prioridades para os projetos da autarquia. 
"Não desistiu da piscina coberta". Mas esta é a segunda prioridade da lista de investimentos. A primeira, "é a requalificação do Estádio Municipal José Bento Pessoa, actualmente em curso". Depois, "há a piscina e  um pavilhão desportivo. Que poderá ser multiusos".  Todavia, a decisão ainda não foi tomada, podendo vir a ser construído um espaço dedicado a eventos e outro ao desporto. Entretanto, "o Anel das Artes deixou de ser prioridade: foi adiado, sem data definida para a discussão ser retomada."  "A cobertura do Coliseu Figueirense poderá ser uma alternativa."  "Os projectos da autarquia para a requalificação do Cabo Mondego não estão pendentes da candidatura a geoparque da UNESCO, entretanto reformulada, para abranger outros territórios da região." "O «Enforca Cães», entre a Murtinheira e Buarcos, interditada por razões de segurança, aguarda parecer do Laboratório Nacional de Engenharia
Civil". 

Amanhã será publicada a entrevista política do presidente Monteiro em tempo de COVID-19. 
Carlos Monteiro, assume-se definitivamente como um político profissional e ambicioso. Só que Carlos Monteiro, presidente de Câmara há um ano, para já, é um produto do acaso. Claro que é apenas um começo. Uma coisa é certa, porém: em 2021, se a ambição ganhar eleições, Monteiro arrasa os outros candidatos.
Monteiro vai fazer o quê?  O mesmo de há um ano, quando se encontrava na fase de  deslumbramento por, finalmente, ter chegado a presidente.
Vai continuar a prometer aos figueirenses o óbvio. 
Não vai prometer virar a página, nem desenvolvimento planeado, nem criação de emprego para fixar população.
Carlos Monteiro, carreirista político, conhece bem o concelho onde vive...
Não sou a única pessoa que lamenta o deserto do pensamento e de exigência política que vigora na nossa Aldeia. Somos poucos, mas na Figueira há ainda quem pense e não desista de pensar. Mas, infelizmente, somos pérolas raras.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Presidente da câmara, há um mês no cargo, no Dez & 10 "falou sobre as obras, projectos e estratégia da autarquia"...

Foto sacada daqui
«Carlos Monteiro garantiu que a primeira fase da requalificação da frente marítima de Buarcos ficará concluída até 15 de junho. “Há um pequeno melhoramento que vai ser feito entre as rotundas do Continente e do Farol, que é necessário para facilitar os acessos ao Centro de Saúde, e esperamos que também fique concluído até 15 de junho”, acrescentou. Acerca das críticas à empreitada de Buarcos, o autarca defendeu que “é um incómodo” sempre que há obras”. Mas, acrescentou: “No caso concreto, tenho a firme convicção que vai ficar muito melhor e que vamos todos desfrutar daquele espaço”

Asfalto na “Enforca cães” 

Mantendo a conversa nas obras de requalificação que estão a decorrer na cidade, mas atravessando a foz do Mondego, o autarca disse que não acredita que o movimento cívico SOS Cabedelo consiga parar as obras. E explicou porquê: “Nunca avançamos na ilegalidade, conscientemente. E temos a firme convicção que não há qualquer ilegalidade”
De obra em obra, o presidente da câmara afiançou que “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança. Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, defendeu Carlos Monteiro. 

Coreto no jardim municipal 

Entretanto, o jardim municipal vai entrar em obras. Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderá analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. No entanto, defendeu, isso não implicará a desistência do Anel das Artes, que, afinal, também poderá levar cobertura. Entretanto, contudo, a construção do espaço multiusos foi adiada, sem data definida para ser iniciada. 

Três milhões para o Paço de Maiorca 

“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a atividade será concessionada a privados.»

Nota de rodapé.
Carlos Monteiro, basta ler o que está acima, que foi retirado da edição de hoje do Diário as Beiras, assumiu-se definitivamente como um político profissional e ambicioso. Só que Carlos Monteiro, presidente de Câmara, para já, é um produto do acaso. Claro que é apenas um começo. Uma coisa é certa, porém: em 2021, se a ambição ganhar eleições, Monteiro arrasa os outros candidatos.
Vejamos: 

Promessas

Promessa, é uma palavra afirmativa, dirigida a outros, no sentido de se cumprir algo. O verbo prometer, significa, por outro lado, obrigar-se verbalmente ou por escrito, a fazer ou dar alguma coisa. Por exemplo, neste caso concreto, Carlos Monteiro prometeu, esta terça-feira, concretizar "em breve" o que João Ataíde não conseguiu realizar em 10 anos. "Sem dar por ela", Monteiro passou um atestado de incompetência política ao seu antecessor.

Propaganda.

Propaganda, é o acto ou efeito de propagar. Pode ser uma doutrina ou uma ideia qualquer. Uma mentira também. Um desejo inalcançável. Uma aldrabice, por suposto. Por exemplo, fazer passar a ideia de que um partido político, em véspera de eleições, tem como objectivo concreto e realizável, concretizar tudo isto. Mensagem subliminar: isto "em breve" está no papo. Se votarem em nós...

Aldrabice política.

Aldrabice, em bom português, é uma patranha. Uma trapaça. Política, se referida a um objectivo político. Na propaganda política,  o dirigente  partidário apresenta publicamente tudo isto como uma promessa. Se não conseguir o objectivo, uma vez tomado o poder de o poder fazer, e se tal for por incompetência política, a aldrabice ressalta à vista de todos, como uma promessa incumprida. E nem é preciso ter feito a quarta classe antiga. Basta ter frequentado qualquer curso das Novas Oportunidades... Carlos Monteiro vai ter dois anos duros pela frente. A fasquia está elevada. E o estado de graça não dura para sempre.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

É tudo tão previsível...

O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, no programa de entrevistas Dez&10:
Foto sacada daqui
«... “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança. Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, defendeu Carlos Monteiro.
... o jardim municipal vai entrar em obras. Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderá analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. No entanto, defendeu, isso não implicará a desistência do Anel das Artes, que, afinal, também poderá levar cobertura. Entretanto, contudo, a construção do espaço multiusos foi adiada, sem data definida para ser iniciada.
“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossier do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a actividade será concessionada a privados.»

Não sou a única pessoa que lamenta o deserto do pensamento que vigora na nossa Aldeia. Somos poucos, mas na Figueira há ainda quem pense e não desista de pensar. Mas, infelizmente, somos pérolas raras.

Li com curiosidade, no jornal Diários as Beiras, edição da passada quinta-feira, a meia dúzia de promessas que Carlos Monteiro fez no decorrer do programa de entretenimento.
Não se deve confundir com demagogia ou simples e legítima busca de popularidade, este amontoado de promessas para "breve". Monteiro não ilude, não mente, não pretende conquistar o povo com promessas impossíveis. Uma ou outra  pitada de demagogia não basta para fazer de Monteiro, pelo que vi depois de ter assumido o cargo de presidente de câmara, um político populista.
Quase todas estas promessas de Carlos  Monteiro são facilmente exequíveis. O caso do coreto, é exemplar: o seu antecessor, fez a promessa e não cumpriu. Aposto que Monteiro vai cumprir. 
O que é característico e específico do populismo é, simplificando, a legitimação da mentira deliberada como instrumento de captação de votos e adeptos. Legitimação da mentira friamente premeditada, que não é o mesmo que dourar uma pílula ou fazer vagas promessas aliciantes. 


O coreto não vai mudar nada na Figueira, mas vai contribuir para Monteiro ganhar as eleições autárquicas de 2021.
Monteiro fez o quê? Prometeu ao figueirense o óbvio. Não caiu na tentação de prometer o que está farto de saber que não lhe poderia dar: não prometeu virar a página, nem desenvolvimento planeado, nem criação de emprego para fixar população.
Prometeu o coreto.
Porquê?
Porque sabe que não tem condições para mais. Estilo político é uma coisa, populismo é outra. Carlos Monteiro, tem consciência que a sua ascensão ao cargo de presidente, nas condições em que aconteceu, poderia constituir um momento delicado para a sua aspiração de sempre. Mas, reconheça-se, tendo em vista o desafio que sobretudo o preocupa, respondeu  de forma inovadora, simples, directa e, tudo o indica, eficaz. Portanto, para depois de 2021, já temos presidente na Figueira.

domingo, 22 de março de 2020

Da série, temos de sublinhar o que a Figueira tem de positivo: "as ruas vazias da Figueira"...

Via Município da Figueira da Foz

Com este bom exemplo publicitado na página do facebook do Município figueirense, começam a faltar palavras para elogiar Carlos Monteiro e a sua equipa de vereadores... E, hoje, foi um domingo de sol. E, Coimbra aqui tão perto... Para não falar do que se passou na Póvoa de Varzim.
A malta da Figueira, com este comportamento exemplar, até se esquece do estado de Buarcos depois das obras, do asfalto na “Enforca cães”, das  obras do Cabedelo, das ciclovias, da ponte entre Vila Verde e Alqueidão, do coreto no jardim municipal, do jardim da Quinta das Olaias que será aberto ao público e do corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias, da parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros, o que não implicará a desistência do Anel das Artes, que, também,  poderá levar cobertura, dos milhões necessários para o Paço de Maiorca e para a resolver o problema, que já vem do tempo do presidente Aguiar de Carvalho, com a Vidor, do sintético do Municipal Bento Pessoa e do Cabedelo.

Eu, que não saí de casa, o que não me permite ter opinião, confesso-me confuso.
Então, porque é que apareceram tantos comentários a contrariar esta postagem do Município Figueirense?..
Será que quem comentou é aldrabão?
Será que quem fez esta postagem do Município é um brincalhão?
Ou será que a Polícia teve um trabalhão?