A apresentar mensagens correspondentes à consulta passadeiras da praia ordenadas por data. Ordenar por relevância Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta passadeiras da praia ordenadas por data. Ordenar por relevância Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Erosão em São Pedro

Foto: PEDRO CRUZ

O litoral português encontra-se sujeito a violenta erosão
Em algumas zonas o recuo da linha de costa chega a atingir cinco metros por ano.
À vulnerabilidade da nossa costa tem correspondido uma acelerada concentração populacional de todos os tipos: urbanísticos, industriais e turísticos.
Em consequência das alterações climáticas, a subida do nível das águas do mar põe hoje em risco 67% da costa portuguesa.

Em S. Pedro também a erosão da orla marítima constitui um problema - e grave.
As autoridades locais e concelhias estão preocupadas. O presidente da junta, em declarações que a comunicação social tornou públicas recentemente, afirmou que a Norte do último esporão «a erosão da duna primária é muito acentuada, já danificou escadas e as passadeiras que ali foram colocadas». E disse mais: “a maioria das cabeças dos esporões estão partidas e não sabemos o que irão originar no futuro».Deveria – ainda segundo o mesmo autarca - «haver preocupação na manutenção desses esporões, porque são importantes para a defesa da costa e segurança das freguesias. A nossa costa é tão importante ou mais que as auto- estradas», disse, apelando às entidades governamentais «para que haja essa preocupação», até porque «entre a praia do Hospital e a do Cabedelo, as coisas começam a complicar-se».
Preocupante é, igualmente, o estado das dunas a sul da Praia da Cova.Mais incisivo ainda foi o vereador do ambiente da Câmara da Figueira, que lembrou que esta preocupação já tem vários anos. E, a propósito, recordou que já em 1999 apresentou uma moção na Assembleia Municipal, «em que focava a urgente necessidade em defender a costa marítima, em situação grave» (Costa de Lavos, S. Pedro, Leirosa e Murtinheira). José Elísio garante que já por diversas vezes foi dado conhecimento ao Governo. «Vieram cá analisar», todavia, este problema «precisa de tratamento preventivo e não curativo, porque coloca em risco bens e pessoas».Entretanto, qualquer dia chegam os dias de temporal e uma coisa é certa: o litoral da Freguesia de São Pedro anda a ser engolido pela erosão.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Os deficientes e o acesso às praias do concelho da Figueira





Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes
Resolução aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em 09/12/75


Ponto 1 - “O termo "pessoas deficientes" refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congénita ou não, nas suas capacidades físicas ou mentais.”

Notícia no diário “as beiras”

“De acordo com os Censos de 2001, no município da Figueira da Foz existem 4.666 pessoas com deficiência, com predominância para a deficiência motora – 28,3 por cento dos casos. Todavia, nem todos os equipamentos e espaços públicos têm em conta esta realidade.Há dois anos, a câmara avançou com a "Praia Mais- Mais Mobilidade, Praia Segura para Todos", uma iniciativa desenvolvida na Praia de Buarcos, onde uma equipa de técnicos e uma cadeira anfíbia a asseguram que a mobilidade não é impeditiva de um banho seguro no mar.A medida tem merecido elogios dos destinatários. De resto, no início do Verão, o presidente da câmara, Duarte Silva, e a vereadora Teresa Machado faziam eco das "cartas de agradecimento" dos utilizadores do ano passado. Mas há quem considere que um único posto é pouco.Apesar das melhorias verificadas nos últimos anos, ainda há muito por fazer. A observação é de Agripino Ferrete. É na Figueira onde este paraplégico de 62 anos, de Coimbra, passa, habitualmente, férias. Há 11 anos que a cadeira de rodas é o seu meio de locomoção."Infelizmente, estas cadeiras ainda não caminham sobre a areia...", lamenta. Isto para significar que "as passadeiras de madeira deveriam ir até mais perto da água". E muitas das rampas de acesso, aduz, são demasiado altas e íngremes. Agripino Ferrete defende ainda cadeiras anfíbias em todas a praias.Para uma estância balnear como a Figueira, "uma cadeira anfíbia é manifestamente insuficiente", sustenta. A autarquia espera, contudo, poder alargar aquele serviço a outras praias do concelho, no próximo Verão.”

Ponto 3 – “As pessoas deficientes têm o direito inerente de respeito pela sua dignidade humana. As pessoas deficientes, qualquer que seja a origem, natureza e gravidade das suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que os seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível”.

sábado, 5 de agosto de 2006

Será preciso contactar o Pilatos? ...







A implantação das passadeiras na praia, que ligam a Cova ao Cabedelo, onde foi aplicada tanta, tanta, madeira, é uma obra de inegável interesse para a Freguesia de S. Pedro.
Bem de manhã, logo a partir das 5 horas, à tarde e à noite, são algumas as centenas de pessoas, da Cova e Gala e de outros pontos do nosso concelho, que utilizam esta infra estrutura para realizar os chamados “passeios higiénicos”.
A
obra é boa, mas precisa de manutenção. Como tudo, aliás.
Neste momento, há partes do percurso (talvez, também, por algum vandalismo que existe, aqui, como em toda a parte) que precisam de cuidados.
Seria uma pena que as passadeiras se degradassem irremediavelmente! ...
Mãos à obra. Se houver dificuldades, contactem o Pilatos...
Ele já contribuiu tanto...
Certamente que continuará disponível ! ...


quinta-feira, 1 de junho de 2006

Foi necessária, tanta, tanta, tanta madeira! ...




Muita madeira foi necessária para ligar a Cova ao Cabedelo! ...
Muita madeira, muito trabalho e muito esforço.
E, presumo, muita habilidade e persuasão para negociar a execução da obra.
Foi uma cartada de génio.
Foram gastas toneladas e toneladas de madeira.
Tanta, tanta, tanta madeira, que deve ter sido tarefa difícil e complicada a sua quantificação.
Mas a obra – ou melhor, as obras, dado que houve uma primeira e uma segunda -, ficou vistosa.
E, sejamos justos, continua útil.
Tanta, tanta, tanta madeira se gastou e ninguém arranjou lenha para se queimar! ...
Foi de mestre.
Concretização soberba, esta.
Na claridade do dia, ou no escuro da noite, dá gosto passear pelas passadeiras da praia.
Que madeira tão preciosa, esta, a das passadeiras de S. Pedro.
Ajudou a dar uma nova panorâmica à Terra.
Fácil de ver, aliás: basta aventurar-se circular, aproveitando a tanta, tanta, tanta madeira gasta nas passadeiras da praia, pelo escuro da noite.
De preferência, virado a norte, com a Figueira no horizonte.

sexta-feira, 28 de abril de 2006

As passadeiras da praia

A primeira, que liga a Praia da Cova à Praia do Hospital, já lá está há uns anos.
A segunda, que liga a Praia do Hospital à Praia do Cabedelo, foi inaugurada em Julho de 2005.
Aos autores e executores da obra os nossos parabéns.
A sua implantação em local de dunas sensíveis, que é imprescindível preservar, foi "dois em um": protegeu com eficácia as dunas (o pé humano é um terrível "estragador") e proporcionou, a quem gosta de caminhar, um percurso belo e excelente para o efeito.
Por vezes, há boas ideias que se transformam, apenas por pequenos pormenores, em oportunidades ganhas.