Consolidação de arribas, como na Zambujeira do Mar, e tirar sedimentos das barras, como acontece em Esmoriz, são parte do projecto
O litoral, onde se concentra 75% da população do país, no território do continente, já tem um plano de acção, com as intervenções costeiras necessárias identificadas, os respectivos montantes e um esquema temporal.
É o Plano de Acção Litoral XXI e o objectivo é combater a erosão costeira, prevenir o impacto negativo das alterações climáticas, com a sua ameaça de perda de terreno para o mar, e proteger cidadãos e bens em risco.
Só no próximo ano está previsto um investimento de 60 milhões de euros em várias intervenções, mas o plano tem um horizonte temporal alargado, até 2030, que contempla um total de 954 intervenções já identificadas, num montante global de 784 milhões de euros.
Na prática, o Plano de Acção Litoral XXI já se iniciou no terreno, com acções a decorrer em vários pontos, como é o caso de Esmoriz, onde trabalhos para a redução da erosão costeira e para o desassoreamento da Barrinha de Esmoriz já estão em execução, ou ainda a estabilização das arribas da Praia da Zambujeira do Mar e do Portinho de Porto Covo, estas duas já concluídas.
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António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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terça-feira, 28 de novembro de 2017
E nós Dr. Ataíde?.. E nós senhor presidente da junta da "vila" de S. Pedro?.. Os problemas estão a agravar-se a sul do quinto molhe...
quinta-feira, 4 de junho de 2015
"A melhor solução para a defesa da orla costeira é repor a praia"
"As conclusões do
relatório do Grupo de
Trabalho para o Litoral
são claras e vale a pena
repeti-las: a melhor defesa
da costa é a praia. Para que
seja atingido esse objectivo no
nosso concelho, o relatório
aponta para a transferência
de areia da margem norte
para as praias da margem sul
do Mondego. Se este objectivo
for atingido, a extensão
do areal da Praia da Claridade
será consideravelmente
reduzido e haverá pouca
margem para despejar betão
em obras sobre o areal.
Por muito que isto custe
ao executivo, os projectos
previstos para a praia estão
fortemente comprometidos.
Por isso, percebe-se pouco
a teimosia e a insistência
em soluções sem futuro. É
lamentável o pingue-pongue
público entre quem esteja
mortinho por mais construção
na praia e quem tem
horror à vegetação espontânea. De maneiras diferentes,
ambas as partes demonstram
um desprezo pelo
estado natural das praias.
No seu estado natural, sem
os efeitos negativos dos molhes
e da poluição, as nossas
praias estão entre as mais
bonitas e confortáveis do
mundo. Muitas das fotogénicas praias mediterrânicas
são artificiais, cuja areia mal
polida e cheia de pó está
longe de oferecer o conforto
da areia das praias que
conhecemos. Por exemplo, a
famosa Waikiki, em Honolulu,
é resultado de despejo de
areia sobre uma costa pantanosa.
É um engano frequente
que encontramos no Havai,
tal como em muitas outras
partes do mundo."
Em tempo.
A crónica de hoje de Rui Curado da Silva, recorda-me duas perguntas:
Isto é gestão integrada e sustentável da zona costeira entre as diversas entidades públicas?
Por outro lado, que ideia peregrina é essa da municipalização do areal da praia que está na mente dos responsáveis pela autarquia figueirense?
Depois de muitos alertas, a duna está a ser reposta com areia retirada da praia em frente...
foto António Agostinho |
Em tempo.
A crónica de hoje de Rui Curado da Silva, recorda-me duas perguntas:
Isto é gestão integrada e sustentável da zona costeira entre as diversas entidades públicas?
Por outro lado, que ideia peregrina é essa da municipalização do areal da praia que está na mente dos responsáveis pela autarquia figueirense?
Tal como andávamos a alertar neste espaço, desde 11 de dezembro de 2006, o processo de erosão da orla costeira da nossa freguesia, a sul do quinto molhe, a nosso ver, deveria ser uma uma prioridade para quem de direito.
Entretanto, passaram 9 anos e nada se fez.
No final do ano passado, como as fotos, que podem ser vistas clicando aqui, documentam, o mar invadiu a freguesia de S. Pedro.
O povo baptizou o local por onde o mar entrava com facilidade como a “barrinha do sul”...Depois de muitos alertas, a duna está a ser reposta com areia retirada da praia em frente...
domingo, 1 de março de 2015
Covagalenses: conheçam a vossa Aldeia - na baixa-mar, vão passear pela praia até ao sul do quinto molhe...
foto António Agostinho |
Ontem, para esticar as pernas, fui dar
um passeio à nova atracção de S. Pedro - a “barrinha do sul” .
Aproveitei o passeio e fiz a foto que está nesta postagem (aconselho a que cliquem em
cima da foto para ampliarem e obterem uma melhor e mais ampla visão).
Depois de vir de lá, comecei a matutar fazer
algo que, como não sou egoísta, partilho com os covagalenses: iniciei consultas a
companhias de seguro para fazer um upgrade dos seus seguros,
acrescentando agora a cobertura contra inundações.
A partir de amanhã vou calafetar bem
a garagem, embalar as coisas mais valiosas em celofane e tentar
colocá-las no local mais alto que puder…
Quanto às bicicletas e ao carro espero
pela autorização para que seja permitido o estacionamento nocturno
na variante da Gala - a parte mais alta da Aldeia…
Já agora, espero que as companhias de
seguros incluam também o risco de incêndio, raio ou explosão...
A malta nunca sabe o que poderá vir por aí no que concerne a efeitos especiais...
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
A “barrinha do sul”... (II)
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
A “barrinha do sul”...
Tal como alertámos em 11 de dezembro de 2006, o processo de erosão costeira da orla
costeira da nossa freguesia, a sul do quinto molhe, a nosso ver, era
já então uma prioridade.
Continua a ser... Até porque,
entretanto, e já passaram quase 9 anos, nada se fez.
As dunas continuam a ser devastadas e
quem de direito nada faz...
Hoje, cerca das 16 horas, como as fotos documentam, o mar continuava a invadir a freguesia de S. Pedro.
O povo já baptizou o local por onde o
mar entra com facilidade como a “barrinha do sul”...fotos de António Agostinho. Mais fotos aqui. |
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