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sexta-feira, 2 de junho de 2017

Horto - A verdade da mentira...

Leiam a parte da acta nº 7 de 2017, datada 06-04-2017 e, depois, o comunicado do Secretariado do Partido Socialista, datado de 25 de maio de 2017.. 
Pela leitura da acta, verifica-se que a vereadora Ana Carvalho e o presidente João Ataíde, estão em sintonia. 
Depois, nós, é que somos mentirosos...

INTERVENÇÃO DOS VEREADORES
INTERVENÇÃO DO VEREADOR MIGUEL DE ALMEIDA  
O Vereador Miguel de Almeida questionou sobre uma notícia que leu no jornal acerca do interesse do Centro Comercial Foz Plaza na aquisição do Horto Municipal e na qual se referia que a Vereadora Ana Carvalho Oliveira não previa que o Município lhes vendesse o mesmo, diretamente. ----------------------------- O Presidente esclareceu que o Horto Municipal, no atual PU – Plano de Urbanização tem capacidade de construção e que o objetivo do Município é valorizar aquele espaço, por hasta pública, conforme os procedimentos e as regras estabelecidas na lei, e com o dinheiro que obter vai retirar o Horto e o Canil para a zona da Várzea, com uma dimensão adequada e com a possibilidade de lhe acrescentar hortas pedagógicas. ------------------------------O Vereador Miguel de Almeida perguntou se o Horto Municipal era para ser alienado. --------------------
O Presidente respondeu que o terreno tem potencial para ser alienado. ----------- 
O Vereador Miguel de Almeida salientou que há muita agitação nas redes sociais sobre esta matéria, principalmente porque coincide com a atual revisão ao PDM e questiona se altera a capacidade de construção do Horto Municipal. ---
A Vereadora Ana Carvalho Oliveira respondeu que, no anterior PU, uma parte do Horto Municipal era para equipamento, e outra parte era urbanizável, mas neste momento, todo o terreno tem capacidade de construção. Acabaram-se os índices e o atual PDM é uma das opções políticas para evitar alguma especulação.-------
Salientou que poderiam vendê-lo diretamente, mas a opção é de o valorizar, para que a Câmara Municipal possa canalizar o valor para outras situações que têm de ser melhoradas pois, em relação ao Canil, há uma série de ações que tem de ser desenvolvidas, tais como a esterilização e não recorrer à eutanásia, e por isso, terão de ser criadas condições que ali não têm, até porque é contraproducente que um Canil esteja junto a um Parque de Campismo Municipal, pelo incómodo e barulho.
 -------------Salientou que o Centro Comercial Foz Plaza demonstrou interesse em se expandir, e não fazia sentido que o fizesse para o Parque de Campismo Municipal, e ampliando-se poderá trazer algumas lojas âncora tão desejadas para esta cidade. 
- O Vereador Miguel de Almeida salientou que o PDM é de 1994 e ficou com a ideia de alguma agitação numa determinada altura, quando o Município quis colocar aquele terreno para construção, e na altura houve um recuo. --------------------- 
A Vereadora Ana Carvalho Oliveira referiu que, presentemente, a Câmara Municipal não tem motivo para não o permitir. --------------------------------------------- 
O Vereador António Tavares esclareceu que, quando o Centro Comercial foi construído, houve uma área de terreno que foi retirada ao Parque de Campismo Municipal e, nessa altura, houve alguma contestação pública, mas julga que, no Executivo do Dr. Pedro Santana Lopes houve uma promessa de que parte idêntica seria reposta através da incorporação de um terreno a Norte onde está o depósito das águas, e que é da Câmara Municipal. No Executivo do Eng.º Duarte Silva esse terreno foi várias vezes levado a hasta pública, mas em determinada reunião a Câmara Municipal deliberou incorporar o terreno no Parque de Campismo Municipal, por alternativa a uma eventual incorporação do Horto Municipal, com uma eventual servidão sobre o depósito das águas. Contudo, torna-se necessário perceber que não está em causa o Horto Municipal, mas sim o terreno do Horto, do Serviço de Higiene. Quanto à questão do Canil, torna-se manifestamente exígua para as necessidades plasmadas na legislação atual. ------------------------------------- 
O Presidente salientou que o que se pretende, essencialmente, é valorizar o terreno e permitir a instalação de um Horto, Canil e Hortas Pedagógicas para a zona da Várzea, que implicará uma intervenção mais profunda e talvez com a necessidade de se expropriar alguns terrenos. ----------------------------------- 
O Vereador Miguel de Almeida questionou, se tudo correr conforme o pretendido, quando entrará em vigor o atual PDM. ------------------------------------------- 
A Vereadora Ana Carvalho Oliveira respondeu que a discussão pública termina, oficialmente, em 22 de maio de 2017, e deverá ser aprovado na sessão da Assembleia Municipal de junho. O Vereador Miguel de Almeida acrescentou que não lhe parece que vá ser uma venda pacífica e questionou se esta vai ser concluída no decorrer do presente mandato. ------------------------------------------------ 
O Presidente concordou que está condicionado aos prazos previstos na lei e que, seguramente, não será neste mandato. -------------------------------------------- Sugeriu que se apreciasse o plano de valorização que está a ser feito para o Parque de Campismo Municipal da Figueira da Foz, que proporcionou que o transformasse num novo Parque da Cidade. ---------------------------------------- O Vereador João Armando sugeriu que este terreno do Horto Municipal poderia ser um complemento ao Parque de Campismo Municipal. --------------------------------- 
O Presidente esclareceu que o Parque de Campismo Municipal possui muito espaço disponível e iria ficar extremamente caro à autarquia, e o dinheiro conseguido permitirá investir na zona da Várzea, que também está a precisar.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A coerência da deputada figueirense Ana Oliveira

foto António Agostinho


A Assembleia da República aprovou, esta sexta-feira, na generalidade a adopção de crianças por casais do mesmo sexo. Foram discutidos e votados quatro diplomas sobre a matéria - de PS, BE, PEV e PAN - que, para além dos pareceres positivos da esquerda, motivaram o "sim" de 19 deputados do PSD. Três dos diplomas - os de BE, PEV e PAN - tiveram ainda duas abstenções, de Isabel Oneto (PS) e Duarte Marques (PSD), e o texto do PS teve por seu turno cinco abstenções, juntando-se aos já referidos os nomes de Ana Sofia Bettencourt (PSD) e Teresa Caeiro e Ana Rita Bessa (ambas do CDS-PP). Os restantes parlamentares sociais-democratas e centristas que não se abstiveram ou votaram favoravelmente deram voto negativo aos textos. Alguns dos 19 deputados do PSD que votaram favoravelmente os diplomas foram Sérgio Azevedo, Berta Cabral, António Rodrigues, Odete Silva, António Lima Costa, Pedro Pinto, Teresa Leal Coelho, Paula Teixeira da Cruz, Firmino Pereira, Ana Oliveiraentre outros.

Via TVI

sábado, 12 de agosto de 2023

Complexo Piscina Mar: "antes da alienação, a autarquia reabilitará a estalagem, onde construirá mais um piso. A piscina será explorada pela câmara"

Originalmente denominada de Piscina-Praia, esta emblemática edificação, foi inaugurada a 05 de agosto de 1953.
Foi uma das marcas do desenvolvimento turístico figueirense da década de 50, do século passado. Ainda hoje é um dos ex-libris da cidade.
Durante os chamados anos “dourados”, muitos foram os acontecimentos sociais e manifestações desportivas de relevo que tiveram lugar na Piscina-Praia.
Ali se disputaram, durante vários anos, os campeonatos de Portugal de natação. Também ali decorreu um acontecimento de nível internacional: duas jornadas dos Jogos Luso-Brasileiros, incluindo competições de pólo aquático.
O edifício foi considerado, em 2002, pelo seu interesse arquitectónico, património de interesse público.
Desde que o equipamento passou da Sociedade Figueira Praia para o Município da Figueira da Foz, cumpria Santana Lopes o primeiro mandato na presidência da câmara (1997 - 2001), o complexo turístico foi concessionado em duas ocasiões. No entanto, os projetos de reabilitação não foram concretizados.
Na primeira vez que o complexo foi concessionado, presidia à autarquia Duarte Silva (2001- 2009). 
Foram realizadas obras, incluindo o início de um centro de talassoterapia, mas o contrato acabaria por ser rescindido pelo município. 
A segunda vez atravessou os mandatos de João Ataíde (2009 - 2019) e Carlos Monteiro (2019 - 2021).
Na sessão da Assembleia Municipal realizada em Fevereiro de 2017, foi discutida e votada a concessão do concurso público para a reconversão e exploração da piscina-mar.
A proposta passou, com os votos contra da deputada municipal, PSD Ana Oliveira e da CDU. Absteve-se a maioria da bancada Somos Figueira. Votaram a favor a bancada do PS, e duas deputadas Somos Figueira Vânia Baptista e Carla Eduarda.
A deputada municipal Ana Oliveira fez uma declaração de voto que, na altura, "mexeu" com o presidente Ataíde.
"O meu voto é contra, pois todos os que estamos a votar aqui hoje, teremos que esperar 50 anos para verificarmos se a proposta hoje apresentada da exploração da piscina-mar é válida ou não. Tenho muitas dúvidas dos critérios seguidos desde a última concessão , desta nova concessão - precisamos de esclarecimentos, precisamos de transparência neste processo".
Em Janeiro de 2017João Ataíde, presidente da câmara, e a “sua” vereadora Ana Carvalho afiançavam que não faltavam investidores interessados...

Entretanto, Santana Lopes denunciou o contrato de concessão, por não concordar com o projeto do privado, que havia sido aprovado pelo executivo camarário anterior. Previa a requalificação, um hotel de 49 quartos e um novo edifício.
E, assim, de episódio em episódio (há muitos mais), chegámos ao episódio de hoje publicado pelo Diário as Beiras.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Este executivo municipal, a oposição e as fitas que estão para vir...

Via AS BEIRAS
Como demos conta em anterior postagem, realizou-se ontem a primeira reunião de câmara do mandato. 
Uma das curiosidades era a distribuição de pelouros e o número de  vereadores que iriam ficar a tempo inteiro e a meio tempo.
João Ataíde, a partir de ontem, passou a contar com quatro vereadores a tempo inteiro – Carlos Monteiro, Ana Carvalho, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves - , mais um do que no mandato anterior (nas eleições, reforçou, na mesma proporção, a maioria absoluta). 
Miguel Pereira, por seu lado, fica a meio tempo. 

Curiosa e, no mínimo intrigante, foi a postura da oposição sobre esta matéria.
Carlos Tenreiro e Ana Oliveira, do PSD, questionaram o presidente sobre a necessidade de juntar mais um vereador a tempo inteiro e um a meio tempo, o que implica mais despesa para o município
João Ataíde respondeu que, “felizmente, em termos financeiros, não causa grandes constrangimentos”
E acrescentou.
“Pesa mais o facto de estar com outras tarefas e não ter tempo para assumir tantos pelouros”

Chegados aí, Carlos Tenreiro pediu a suspensão da reunião (então, o trabalho de casa não é para ser feito?..), para debater o assunto com os restantes vereadores do partido. Cinco minutos depois, ficou claro quem votaria contra.
Ana Oliveira e Carlos Tenreiro votaram contra e o independente Miguel Babo absteve-se, lembrando que uma das críticas feitas ao executivo durante a campanha eleitoral foi, justamente, que “havia pelouros um bocado esquecidos e vereadores com demasiados pelouros”. Por isso, votando “em consciência”, optou pela abstenção. 

Pouco tempo depois, no entanto, o PSD votaria em bloco contra a continuação da primeira reunião de câmara do mês à porta fechada – a pública realiza-se na terceira segunda-feira do mês. 
Foi Carlos Tenreiro quem mais argumentou contra a decisão que João Ataíde tomou no segundo mandato, quando obteve a primeira maioria absoluta.  
O vereador do PSD lembrou que o edil do PS quebrou uma tradição que perdurava desde o 25 de Abril, manifestando um “repúdio veemente” contra a medida. João Ataíde lembrou que a lei apenas obriga a uma reunião pública.

A Figueira continua uma cidade virada para as fitas. 
Alguém disse, um dia, que não há almoços grátis. Neste mundo a tudo é exigida contrapartida, não se dá ponto sem nó. 
Há uns anos andaram pelas salas de cinema filmes com o nome de "Mundo Cão"
Eram situações surreais, caricatas e nojentas que mereceram a atenção do realizador e do público. Hoje seriam trivialidades...
Também por isso, na Figueira, o festival de cinema tem - e certamente vai assim acontecer -  de ser bem apoiado neste mandato... 
Vamos estar atentos às "fitas" que, também, esta oposição nos pode reservar...

sábado, 4 de novembro de 2017

O vereador da abstenção...

Uma das curiosidades da primeira reunião camarária, após as eleições de 1 de outubro p.p.,  foi a distribuição de pelouros e o número de  vereadores que iriam ficar a tempo inteiro e a meio tempo.
João Ataíde,  passou a contar com quatro vereadores a tempo inteiro – Carlos Monteiro, Ana Carvalho, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves - , mais um do que no mandato anterior (nas eleições, reforçou, na mesma proporção, a maioria absoluta). 
Miguel Pereira, por seu lado, fica a meio tempo. 

Curiosa e, no mínimo intrigante, foi a postura da oposição sobre esta matéria.
Carlos Tenreiro e Ana Oliveira, do PSD, questionaram o presidente sobre a necessidade de juntar mais um vereador a tempo inteiro e um a meio tempo, o que implica mais despesa para o município. 
João Ataíde respondeu que, “felizmente, em termos financeiros, não causa grandes constrangimentos”
E acrescentou.
“Pesa mais o facto de estar com outras tarefas e não ter tempo para assumir tantos pelouros”

Chegados aí, Carlos Tenreiro pediu a suspensão da reunião , para debater o assunto com os restantes vereadores do partido. Cinco minutos depois, ficou claro quem votaria contra.
Ana Oliveira e Carlos Tenreiro votaram contra e o independente Miguel Babo absteve-se, lembrando que uma das críticas feitas ao executivo durante a campanha eleitoral foi, justamente, que “havia pelouros um bocado esquecidos e vereadores com demasiados pelouros”. Por isso, votando “em consciência”, optou pela abstenção. 

Na reunião da próxima segunda-feira, uma das curiosidades, é ponto 7.2 da agenda. 
O 11.º Festival Internacional de Xadrez da Figueira da Foz, organizado pela Assembleia Figueirense, está disputar-se, até domingo, no Sweet Atlantic Hotel, com jogadores de 15 países, sendo Miguel Babo um dos membros  da organização...
Miguel Babo, é, ao mesmo tempo vereador da oposição.
Tal como os pelouros estavam mal distribuídos, será que agora não vai achar que o apoio concedido ao evento de que é um dos organizadores não é demasiado elevado em comparação com os apoios dados ao resto das colectividades do concelho?
Assim sendo, votando em consciência, resta-lhe continuar a ser o vereador da abstenção...

ACTUALIZAÇÃO ÀS 7 HORAS E 40 MINUTOS:
PERGUNTA DO JORNALISTA Jot’Alves  - "Na primeira reunião de câmara, num dos assuntos, não houve unanimidade na votação entre os vereadores do PSD. Foi um prenúncio do que vai acontecer no mandato?" 
RESPOSTA DE CALOS TENREIRO - "Um prenúncio. Uma prenunciação de liberdade e democracia. Sou muito avesso a essa questão das disciplinas partidárias. Durante os quatro anos que estivemos na assembleia de freguesia nunca houve uma predisposição para disciplinar a bancada, e acho que assim é que deve ser. As pessoas devem votar em consciência."

Nota - Esta entrevista de Carlos Tenreiro pode ser ouvida na íntegra, hoje, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV e em As Beiras.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Autárquicas 2017: lista PSD à Câmara Municipal da Figueira da Foz

Ana Oliveira, deputada da Nação, membro do Conselho Nacional do PSD e deputada municipal na  Figueira da Foz, de "esquecida" a número 3 na lista para a Câmara!..
O antes:
1- Carlos Tenreiro 
2- Miguel Babo 
3- Graça Pinto 
4- Ricardo Silva 
5- Paula Carrinho

Versão final, depois de uma noite longa e "atribulada":
1- Carlos Tenreiro
2- Miguel Babo
3- Ana Oliveira
4- Ricardo Silva
5- ????????????


Via ANC-Caralhete News

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Piscina Mar: nem daqui a 100 anos, por este andar...


Na sessão da Assembleia Municipal re
alizada nesse dia, uma  sexta-feira, foi discutida e votada a concessão do concurso público para a reconversão e exploração da piscina-mar. 

A proposta passou, com os votos contra da deputada municipal, PSD Ana Oliveira e da CDU. 
Absteve-se a maioria da bancada Somos Figueira. 
Votaram a favor a bancada do PS, e duas deputadas Somos Figueira: Vânia Baptista e Carla Eduarda. 

A deputada municipal Ana Oliveira fez uma declaração de voto que, na altura, "mexeu" com o presidente Ataíde. 
"O meu voto é contra, pois todos os que estamos a votar aqui hoje, teremos que esperar 50 anos para verificarmos se a proposta hoje apresentada da exploração da piscina-mar é válida ou não. 
Tenho muitas dúvidas dos critérios seguidos desde a última concessão, desta nova concessão - precisamos de esclarecimentos, precisamos de transparência neste processo".

Não foi necessário esperar 50 anos. 
3 chegaram e sobraram, para constatar a ineficácia da câmara municipal da Figueira da Foz, também na gestão deste assunto...
Estamos num beco sem saída?
Para ler a crónica completa de Silvina Queiroz, clicar aqui.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Afinal aconteceu: foi no passado dia 30, quinta-feira e está hoje no jornal...

Mais de dois meses depois, “Alerta costeiro 14/15”, uma exposição fotográfica de Pedro AgostinhoCruz, ainda não conseguiu ser inaugurada e continua a ser notícia...
Hoje - que foi o dia a seguir à ironia ter saido à rua com os dentes afiados - depois de na passada quinta-feira a deputada municipal Ana Oliveira ter apresentado uma moção que propunha a realização da mesma exposição nos Paços do Concelho, o assunto merece destaque no jornal AS BEIRAS.
Na sessão da assembleia municipal realizada no último dia do mês de Abril de 2015, a troca de argumentos entre os partidos representados naquele órgão autárquico envolveu “os valores de abril”em particular a liberdade de expressão: o autarca de São Pedro, eleito por uma lista PS, foi acusado de falta de cultura democrática.
Bonito, mas bonito mesmo, para mim, que por mero acaso estava presente no salão nobre dos paços do concelho, foi ter presenciado a bancada do PS figueirense na Assembleia Municipal, na discussão da proposta, cometer o mesmo erro que o presidente de São Pedro, dois meses antes: como sabemos, na vida ou na política, se avançamos, sem retaguarda, deixamos para trás a hipótese de recuar. 
E isso, mais cedo que tarde, costuma sair caro...

Daí, esta iniciativa da oposição quase ter sido aprovada, não fosse o voto de qualidade do presidente da mesa, José Duarte.
Tudo porque alguns deputados socialistas, a meu ver, certamente pouco confortáveis com o sentido de voto da bancada a que pertencem, num assunto tão delicado, melindroso e sensível, para os verdadeiros socialistas - tem tudo a ver com a liberdade de expressão e de pensamento - se terem ausentado da reunião momentos antes da votação, verificando-se o tal empate (16-16 e uma abstenção).
Para Ana Oliveira, do PSD e a autora da proposta, "esta visava despertar as consciências para o problema da orla costeira”
Já para Nuno Melo Biscaia, líder do PS na assembleia, não passava de uma moção que tinha “encapotada uma provocação política”Registei, e lamento, meu caro Amigo, as tristes figuras que um líder político de uma bancada, por vezes, tem de fazer. E lamentei ainda mais, acredite pois isto é sincero, sendo V. Exa. filho de um Homem tolerante e um verdadeiro democrata chamado Luís Fernando Argel de Melo e Silva Biscaia para quem "a coerência é, talvez, o que melhor define o seu carácter. Sem nunca tergiversar nas suas tomadas de posição ao longo da vida, é um verdadeiro democrata de espírito aberto e tolerante. Acredita nos seus ideais, mas respeita democraticamente os dos outros." 

O debate teve ainda um momento interessante, principalmente para os fregueses de São Pedro, quando José Elísio, ao responder a uma desajeitada “picardia” de António Salgueiro, proferiu esta declaração:  “tive duas oportunidades para governar a Junta de São Pedro e não as aceitei”. O presidente de Lavos, José Elísio, proferiu estas palavras em resposta a António Salgueiro "quando este lhe sugeriu que tratasse de Lavos que ele tratava da sua freguesia"
A primeira oportunidade, explicou José Elísio, "foi em 1985, quando defendeu a desanexação de São Pedro de Lavos. A segunda foi em 2013, com a reforma administrativa, dando a entender que, se tivesse querido, São Pedro regressaria à freguesia de origem".

Completamente fora desta polémica e às questões político-partidárias em seu redor, o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz, em declarações ao jornal AS BEIRAS, mostrou-se surpreendido com a iniciativa do PSD e disse "que a exposição vai ser inaugurada em breve, num espaço público e com outro formato”.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Hoje, pelas 9 horas e 30 minutos há concentração em Maiorca em defesa do posto médico

A 24 de janeiro de 2018, colocamos aqui no OUTRA MARGEM a seguinte questão: Maiorca, a experiência piloto para "o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos"?.. 
Hoje, no jornal AS Beiras, pode ler-se: "O posto médico daquela localidade do concelho da Figueira da Foz existe desde 1960, na Casa do Povo. Nos últimos meses, porém, muitos utentes estão a ser persuadidos a mudarem-se para a Unidade de Saúde Familiar das Alhadas, queixam-se os organizadores da concentração."

A deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Em novembro do ano passado, abordou o tema na Assembleia da República.


Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro do ano passado.
O presidente da câmara, João Ataíde, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Em final de fevereiro do corrente ano,  tivemos conhecimento da resposta do Ministro da Saúde à pergunta colocada pelo Grupo Parlamentar do PSD em 24 de Janeiro de 2018.

Face à resposta dada pelo Ministro da Saúde, e dada a presente preocupação da população, presume-se que alguém anda a mentir aos fregueses de Maiorca. 
Tem a palavra o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Maiorca e o Partido Comunista da Figueira da Foz, que tem um eleito seu na lista CDU na Assembleia de Freguesia de Maiorca.
Este blogue preza a verdade e não tem feitio para estar ao serviço dos que só sabem lidar com quem se comporta como criado gratuito da máquina de propaganda figueirense.
Embora possam dizer que não conhecem essa  prática na Figueira, ela existe, pois esse é um problema de funcionamento da natureza da classe política, que  sempre existiu e que sempre foi assim. 
É por isso que existe este blogue, que é feito por alguém que sempre considerou o jornalismo como serviço público.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

João Ataíde vai explicar-se hoje...

Via Diário as Beiras:

"João Ataíde fala hoje com os jornalistas sobre a sua saída da presidência da câmara para assumir a secretaria de Estado do Ambiente. Serão as primeiras declarações desde que ficou a saber-se da decisão, na passada segunda-feira, coincidindo com o dia em que toma posse em Lisboa e cessa funções na Figueira da Foz."

Hoje, João Ataíde vai dizer o quê? Vai explicar que não se deve prometer miragens a quem estava com sede? Vai explicar que o progresso de uma cidade, governada por ele há dez anos, não deveria ser uma papa para tolos, mas, neste momento, deveria ser um bolo para todos? E que isso tinha requerido  e obrigava à escolha de prioridades sensatas, e que isso tinha passado pelo compromisso de ter escolhido  o mérito e não o partido?  Vai explicar, finalmente, agora que está de partida,  o que pensa da Figueira, ainda que a Figueira, esta Figueira, pense pouco?
Resumindo e citando José Luís de Sousa: "partidarites à parte.... o Dr. Ataíde tem uma explicação a dar, realmente. Eu moderei um debate onde ele garantiu que cumpria o mandato de quatro anos. Depois disso, repetiu em duas ocasiões a mesma coisa. E realmente é estranho que já tendo a Presidência da República anunciado há três dias a posse (e tendo o próprio ministro do Ambiente feito o mesmo, sem jornalistas por perto, em plena Câmara Municipal, a quem lá estava para o ouvir) , o Presidente da Câmara permaneça em silêncio. Se calhar a intervenção está a custar a escrever...
E partidarites à parte outra vez... não é comparável a situação do dr. Ataíde à Ana Oliveira. Ninguém votou na Ana Oliveira para Presidente da Câmara."

terça-feira, 26 de maio de 2020

Da série telenovelas figueirenses: piscina praia...

Vejamos 2 episódios anteriores:

Recuemos a Março de 2017:
Na sessão da Assembleia Municipal realizada na passada sexta-feira, foi discutida e votada a concessão do concurso público para a reconversão e exploração da piscina-mar.
A proposta passou, com os votos contra da deputada municipal PSD Ana Oliveira e da CDU. Absteve-se a maioria da bancada Somos Figueira. Votaram a favor a bancada do PS, e duas deputadas Somos Figueira Vânia Baptista e Carla Eduarda.
A deputada municipal Ana Oliveira fez uma declaração de voto que "mexeu" com o presidente Ataíde.
"O meu voto é contra, pois todos os que estamos a votar aqui hoje, teremos que esperar 50 anos para verificarmos se a proposta hoje apresentada da exploração da piscina-mar é válida ou não. Tenho muitas dúvidas dos critérios seguidos desde a última concessão , desta nova concessão - precisamos de esclarecimentos, precisamos de transparência neste processo".

Recuemos a Setembro de 2017, ao tempo em que não "faltavam investidores interessados".
E, assim, de episódio em episódio (há muitos mais), chegámos ao episódio de hoje (via Diário as Beiras). 
"A reabilitação do complexo piscina-mar já devia estar em curso, mas o concessionário apresentou uma alteração ao projeto, para acrescentar uma ala. A decisão terá de ser tomada pelo júri do concurso público da concessão, que, por sua vez, aguarda um parecer da Direção Regional de Cultura, por tratar-se de um imóvel classificado. Caso a alteração seja aprovada, o complexo turístico ficará em forma de “U”, em vez do atual “L”, ao acrescentar uma ala, para o lado do Hotel Mercure, que contornará a piscina."
Certamente ainda longe do epílogo desta telenovela, um cidadão fica perplexo. E interroga-se. O que é a verdade ou a mentira? O que é a realidade ou a ilusão? Pois é: nada pode ser tido como certo...
A verdade é aquilo em que se acredita! Nem que seja no Pai Natal!..

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

A deputada Ana Oliveira no Conselho Nacional do PSD

Além de deputada, Ana Oliveira é vereadora da Câmara da Figueira da Foz com o mandato suspenso. Foi eleita pela Lista H, a segunda mais votada.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Piso da Nacional 109, entre a Marinha das Ondas e Gala, uma questão que se arrasta e sem resolução à vista...

É um assunto que se arrasta há mais de uma dezena de anos.
Em 2016, a Câmara Municipal emitiu um comunicado e divulgou nas redes sociais que a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
Passaram os anos.
Em 28 de junho de 2019, a então Deputada do PSD, Ana Oliveira, questionou o Governo, na pessoa do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, colocando uma pergunta por escrito, sobre a prometida requalificação do troço da Estrada Nacional 109 (IC1) que passa o concelho da Figueira da Foz de norte a sul.
Mais uma vez ficou sem resposta. Aqui está o vídeo que o prova.   
Hoje, em nota de imprensa, a Comissão Política Concelhia do PSD da Figueira da Foz pede ao Governo, com “urgência”, as obras de repavimentação do troço do IC1 (EN 109) até à Marinha das Ondas, que para além de se encontrar em mau estado vai ter uma sobrecarga de trânsito com as obras da Ponte Edgar Cardoso até à Marinha das Ondas.
O comunicado, que nos foi  enviado pela estrutura dirigente do PSD da Figueira da Foz, cuja Presidente é Ana Oliveira, é o seguinte:
«Como é do conhecimento geral, irá ser levada a cabo, já a partir do início de Novembro, uma empreitada, de grande complexidade, na ponte Edgar Cardoso, que terá um prazo previsto de 21 meses.
Por consequência desta obra, irão existir alterações, que afectarão, de forma muito significativa, o volume de trânsito que, regularmente, circula entre as duas margens do rio mondego. Constrangimentos esses, que se acentuarão, principalmente a partir do mês de Fevereiro do próximo ano.
Perante as notícias que têm vindo a público e esclarecimentos dados pela Câmara Municipal, estão reunidas algumas soluções para minimizar os danos provocados por esta mega operação de manutenção e reforço estrutural da ponte. Desde a aquisição de um barco eléctrico, para transporte de pessoas pelo rio e, a abolição de portagens, na A17, no troço entre a Figueira da Foz e a Marinha das Ondas e outras que esperamos possam surgir em prol dos habitantes da Figueira da Foz.
Perante o que se vai desenvolver durante quase 2 anos no nosso concelho, com um elevado constrangimento para a circulação viária é, fundamental, serem reivindicadas, com caracter de urgência, obras de repavimentação do troço do IC1. Porque ao serem realizados trabalhos desta envergadura na ponte, não nos podemos esquecer da sua via principal de acesso e do estado em que se encontra.
Estrada que vai da ponte Edgar Cardoso à Marinha das Ondas. Via rodoviária esta, onde circulam, diariamente, milhares de utilizadores.
As obras de requalificação, reclamadas há demasiado tempo, avançaram nos cruzamentos perigosos, mas, não será, nem de longe nem de perto, suficiente, principalmente, porque o estado altamente degradado do piso, coloca em causa a segurança de quem o utiliza.
E perante o que se irá suceder no nosso concelho, a situação do pavimento desta estrada irá piorar ainda mais, não podendo, de todo, o Governo e as Estradas de Portugal ignorar esta questão, como tem acontecido, sucessivamente.»

quarta-feira, 22 de março de 2017

A Figueira volta a ter uma deputada na Assembleia da República

Estão a acontecer mexidas no Grupo Parlamentar do PSD.
Manuel Rodrigues, número 2 Coimbra, renunciou ao mandato.
Nuno Encarnação, que foi em número 6, não assumiu o lugar no hemiciclo.
Entra Ana Oliveira, que estava a seguir na lista PSD por Coimbra, um retorno. Assim, o nosso concelho passou a ter uma figueirense em S. Bento.
"Em 2015, Nuno Encarnação tinha substituído Margarida Mano, quando a cabeça de lista de Coimbra foi Ministra da Educação.  Ana Oliveira, na oportunidade, ocupou o lugar de Manuel Rodrigues quando este foi Secretário Estado das Finanças. Ambos no governo de Passos Coelho que  foi derrubado pela “geringonça”.
No dia em Nuno Encarnação abdicou ir para a Assembleia da República, seu pai, Carlos Encarnação, declarou  ao jornal i que Passos Coelho “é um obstáculo a que o PSD se revitalize”.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

A verdade é como o azeite, meu caro Rui Torres...

"Três deputados do PSD corrigiram, ontem, os serviços da Assembleia da República, que os dão como tendo passado as reuniões plenárias da última sessão legislativa em silêncio.
A social-democrata Isaura Pedro, também candidata à Câmara de Nelas, assegurou que interveio duas vezes, entre setembro de 2016 e julho de 2017, e os dois colegas de bancada, Ana Oliveira e José António Silva fizeram saber que falaram uma vez cada em plenário.
Segundo os dados da actividade parlamentar dos deputados, disponibilizadas na Internet e noticiados anteontem pelo JN, não há qualquer registo de discursos, perguntas ou interpelações nas 198 sessões do plenário. Contudo, no caso de Isaura Pedro, eleita por Viseu, ocorreram duas intervenções, não registadas no site. Fonte do grupo parlamentar do PSD adiantou ao JN que a deputada fez-se ouvir uma primeira vez a 23 de junho, num debate sobre a assistência parental ao parto, e, de novo, a 6 de julho, quando se discutiram os direitos das pessoas doentes em fim de vida.
No caso de Ana Oliveira, eleita por Coimbra e no Parlamento apenas desde abril, a intervenção deu-se a 9 de julho de 2017, quanto ao cheque-formação, proposto pelo CDS. 
José António Silva, de Leiria, falou a 1 de março, aquando da discussão da criação de um Dia Nacional da Anemia.
A mesma fonte da bancada laranja confirmou que estava correcta a informação da Assembleia da República sobre o silêncio de outros deputados do PSD: José Matos Rosa, José Pedro Aguiar-Branco, Paula Teixeira da Cruz, Pedro Pinto e Rui Silva. O JN tentou obter uma explicação do Parlamento para a inexistência das informações quantos aos três deputados, mas até ao fecho de edição não obteve respostas."

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Deputada Ana Oliveira questiona Ministro do Ambiente sobre a erosão costeira e a barra da Figueira da Foz

"Na passada terça feira questionei, novamente, o Sr. Ministro do Ambiente sobre a situação gravíssima que o concelho da Figueira da Foz atravessa devido à erosão costeira. Relembrei o Sr. Ministro da insegurança que existe nas populações a sul do concelho com o mar cada vez mais próximo das suas habitações, além de relembrar os vários acidentes mortais que já ocorreram na barra do Porto da Figueira da Foz, fazendo dela uma das barras mais perigosas do país. 
A Figueira da Foz apresenta uma verdadeira tragédia ambiental e não pode esperar mais... urge uma solução imediata e de longo prazo!
O Sr. Ministro diz que conhece bem o problema e que o está acompanhar mas, mais uma vez, desvalorizou o problema, o que é um comportamento gravíssimo! Aliás, o Sr. Ministro esteve no início do ano na zona sul do concelho e diz que “nunca na vida viu uma tragédia ambiental. Tragédia ambiental será certamente um exagero”
Perante uma resposta destas, do qual estou profundamente indignada, só me ocorre uma pergunta... Já morreram 11 pessoas à entrada da Barra da Figueira da Foz, para o Sr. Ministro isto não é uma tragédia?"
Ana Oliveira, deputada figueirense na AR, eleita na lista do PSD por Coimbra.
Para ver e ouvir a intervenção da deputada figueirense, clicar aqui

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

"Cuidados Continuados Integrados de Saúde para o concelho", precisam-se...

Via DIÁRIO AS BEIRAS

"A coordenadora do grupo de trabalho para a captação de unidades de Cuidados Continuados Integrados de Saúde para o concelho, Ana Oliveira, pediu a cessação do contrato, formalizado em meados de novembro último e com validade de seis meses. A comissão foi criada pela presidência da Câmara da Figueira da Foz, tendo em conta que este é um dos poucos concelhos da região que não dispõe daquele serviço. Recentemente, na reunião de câmara, Ana Oliveira fez o balanço provisório do trabalho realizado. Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, a decisão foi tomada antes da reportagem da TVI ir para o “ar”, na passada segunda-feira."

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Passos Perdidos...

Os especialistas em comunicação política sabem que uma campanha se faz sobretudo para a imagem. Fonte principal de informação dos cidadãos, é muitas vezes em função do que passa a televisão que se pode decidir um voto. É hoje perfeitamente aceite que a principal fonte de informação dos cidadãos é a televisão
São 18 as forças políticas que vão constar nos boletins de voto nas eleições legislativas de 30 de Janeiro de 2022 no círculo eleitoral de Coimbra.
Imagem sacada daqui

Passos Perdidos, é um programa da Figueira TV. "Que pretende ser de discussão política e cultural da Figueira da Foz".
Com duas emissões no ar e uma aunciada, o pecado deste "novo" programa está encontrado: é o "velho" pecado de sempre a nível da comunicação social nacional. 
O "pecado original": pouco abrangente em termos democráticos e políticos. Centrão. Mais do mesmo: apenas a  voz do  poder e a sua putativa alternância... 
Para as eleições do próximo dia 30 de Janeiro, apenas encontrou dois candidatos figueirenses para este figurino: Raquel Ferreira, pelo PS. Ana Oliveira, pelo PSD.
Os outros partidos não têm candidatos figueirenses? Claro que sim. Em cerca de uma dúzia e meia de partidos e movimentos que apresentaram listas de candidatos a deputados pelo círculo de Coimbra para as eleições legislativas de 30 de janeiro de 2022, certamente que haverá mais figueirenses a concorrer. 
Desde logo a CDU, com Paulo Ferreira. Desde logo o Aliança, com Susannah S. Lopes. Mas haverá certamente mais: o BE, o PAN e outros, têm candidatos figueirenses.
Neste formato a Figueira TV entendeu por bem, no passado dia 8 do corrente,  a 22 dias de um acto eleitoral, colocar no ar um programa especial com Ana Oliveira. E mais tarde, certamente ainda mais junto ao acto eleitoral, com Raquel Ferreira. Foram escolhas e preferências, neste caso políticas. E nada inocentes. 
Como até ao momento só está anunciado, neste formato, um programa com a candidata do PS Raquel Ferreira fica a pergunta: será que a Figueira TV, em tempo útil vai tratar por igual todos os candidatos figueirenses dos 18 partidos que concorrem às legislativas de 30 de Janeiro de 2022 pelo círculo eleitoral de Coimbra?

"O exercicio da cidadania, entre outras coisas, exige cidadãos suficientemente informados para que se possam fazer escolhas."
Por "cidadania" neste caso, refiro a participação política (como sabemos, a "cidadania" é algo mais abrangente e passa por coisas simples como pagar impostos, não escarrar para o chão, separar o lixo, respeitar as pessoas, etc.)
Uma das virtudes da democracia é precisamente, as decisões resultarem de uma diversidade de vontades em cuja formação influem todas e qualquer tipo de influências, positivas e negativas. 
Não temos, felizmente, uma democracia de "eleitos", de "esclarecidos", aos quais foram dados o exclusivo da participação. Qualquer organização humana tem as suas elites e estas são absolutamente necessárias. A sua legitimidade é no entanto avaliada quanto ao respectivo grau de maior ou menor de abertura (de acesso, se se quiser).
Numa democracia todos pensamos estar certos e os outros errados.
É melhor assim do que ser governado por "iluminados". 
O erro faz parte da vida. E em democracia pode-se sempre tentar remediar o mal anterior. Fora da democracia geralmente não há erros: portanto, nada a corrigir.

Um Regime Político está ferido de morte quando se acomoda, pois perde capacidade de encontrar salvação para o País que serve. É o que está a acontecer à democracia partidária desta segunda República, dominada pelo rotativismo partidário de um bloco central de interesses, afinal o regime saído do 25 de Abril quando ele se estabilizou após o 25 de Novembro. 
Grosso modo, temos a repetição da história da primeira República que desembocou no 28 de Maio.
A realidade é esta miséria e este vazio. E nos mais simples pormenores  aceitamos isso como um dado adquirido natural e pacífico.

A mensagem política torna-se mais eficaz quanto mais é difundida nos órgãos de comunicação social. A campanha eleitoral é o expoente máximo da emoção na política. Palco de luta entre os candidatos que jogam tudo numa eleição mas também palco das câmaras de televisão que apontam os holofotes aos candidatos.
Os especialistas em comunicação política sabem que uma campanha se faz sobretudo para a imagem. Fonte principal de informação dos cidadãos, é muitas vezes em função do que passa a televisão que se pode decidir um voto.
É hoje perfeitamente aceite que a principal fonte de informação dos cidadãos é a televisão.
É difícil conceber a comunicação política sem televisão e a televisão sem comunicação política. 
Desde a versão inicial de 1976 que a Constituição da República Portuguesa, entre os princípios fundamentais, consagra o pluralismo como um dos três pilares do Estado. No artigo 2º refere o “ pluralismo de expressão e organização política democráticas” – a par da soberania popular e do respeito pelos direitos e liberdades fundamentais – como a base do Estado de direito democrático. Como recordou o Juiz Conselheiro Pedro Figueiredo Marçal, no colóquio internacional da Alta Autoridade para a Comunicação Social sobre o Pluralismo na Comunicação Social, em Lisboa, em 1992, “o pluralismo é um elemento constitutivo do Estado e assume tal dignidade que figura entre os limites materiais que as leis da revisão constitucional terão de respeitar (art. 288º, alínea i)”. Definindo o pluralismo como “o acolhimento de diversas ideologias e na possibilidade de várias correntes de opinião se exprimirem ainda que sejam minoritárias e nem sequer consigam representação parlamentar”, o Juiz Conselheiro e então Presidente da Alta Autoridade para a Comunicação Social lembrava que a CRP além de consagrar o pluralismo definia também, em complemento, a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião, através dos meios de comunicação social.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

David Carreira, rei do carnaval Figueira/2013... Ana Oliveira, a rainha!

foto sacada daqui
David Carreira vai ser rei do carnaval da Figueira em 2013... 
Ana Oliveira vai ser a rainha!
Segundo o que li na edição impressa do jornal AS BEIRAS, 100 mil euros, cem, 20 mil contos em moeda antiga, é quanto a Figueira Grande Turismo vai entrar para a brincadeira...
Quem quiser assistir ao desfile na avenida, vai ter de desembolsar 3 euros, menos 50 cêntimos que o ano passado.
Isto, por causa da crise...
Urbano Pinto ficou sem hipóteses.

À  falta de melhor assunto, solicitámos a várias personalidades de relevo nacional e internacional (Outra Margem não brinca em serviço...), que nos dessem o seu comentário sobre o  a escolha da personalidade escolhida para ser o rei do carnaval da Figueira em 2013… A rainha, pelo que percebemos, para todas as figuras de referência contactadas por nós, é uma real desconhecida...
Aqui ficam os depoimentos...

“O Carnaval da Figueira está de parabéns com a escolha.
 Bom, se quiserem, eu tenho aqui um livro muito interessante que explica para que serve o David Carreira como rei do carnaval da Figueira…”
Marcelo Rebelo de Sousa

“Nota-se um certo messianismo revanchista a nascer. A direita esmag… hã? O quê? Mas isto não é sobre o governo…”
Mário Soares

“O carnaval da Figueira  humm humm o carnaval da Figueira humm hummm o carnaval da Figueira está de hummm hummm parabéns…”
Luís Filipe Vieira

“Então, tou falando prá você aí, né, que todo mundo sabi que eu tenho um granji serrafo né? Um sarrafão, tou tchi falando. Ma o cara lá do carnaval da Figueira né, tem um sarrafo muito maiorr que o meu né? Show de carnaval galera!”
Alexandre Frota

“Ainda não me decidi se darei os parabéns ao carnaval da Figueira, por isso não poderei ainda dar os parabéns ao carnaval da Figueira.”
Cavaco Silva

“Foda-se pá, onde é que está a merda do microfone?...”
Valentim Loureiro

A chamada, neste momento, caiu...
Fui conferir o que se passava. Tinha ficado sem saldo no telemóvel e sem possibilidade de efectuar um carregamento...
O Vitor Gaspar, este mês, deu-me mais uma facada... 

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Ana Oliveira, a nova líder da concelhia do PSD Figueira no Dez&10 tem muito trabalho pela frente...

Via Diário as Beiras: «Ricardo Silva é o único vereador do PSD e foi director de campanha do candidato Pedro Machado. Ana Oliveira reconheceu que se afastou do seu antecessor, durante a campanha eleitoral autárquica, por discordar da estratégia definida.
Acerca da relação política com o autarca, frisou: “A comissão política define estratégias e, a partir daí, espero que as coisas ocorram dentro do que é expetável”