"Chega acaba de garantir que tudo fará para evitar a crise"!
Portanto, o que passa a contar é a posição dos 50 deputados e não a de André Ventura!..Isto, se não fosse trágico, era mesmo para rir...
"Chega acaba de garantir que tudo fará para evitar a crise"!
Posto de Saúde da Cova e Gala: uns, lembram-se, quiseram fechá-lo.
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.Portanto, é com enorme satisfação que, passados mais de oito anos, graças à viragem política que aconteceu no concelho em Setembro de 2021, posso informar que está aprovada a empreitada para a nova unidade de saúde de São Pedro e que a obra tem um prazo de execução de 10 meses.
Demorou oito anos. Como se vê votar é fundamental para melhorar as nossas vidas.
Um agradecimento à Vereadora Olgá Brás pelo empenho e competência na resolução deste problema.
Em 2016, quando eu ia às Assembleias Municipais para deununcair a tentativa de encerramento do Posto de Saúde da Cova e Gala, os responsáveis políticos da altura - o presidente da câmara e o vereador do pelouro - o Dr. António Tavares - nem se dignavam estar presentes para, ao menos, ouvir.
Fica um pequeno registo desta minha passagem pelo órgão político em 29 de Abril de 2016.
"Como nota negativa desta minha passagem pela Assembleia Municipal, utilizando um direito do País de Abril, registo o facto - certamente, uma mera coincidência infeliz - de tanto o presidente da câmara, dr. João Ataíde, como o vereador do pelouro da saúde na CMFF, dr. António Tavares, não terem estado presentes no momento (e tinha, regimentalmente, apenas 5 minutos...) em que usei da palavra.
Vou esperar que a onda de boa vontade e compreensão, expressa pelo senhor presidente da câmara, sobre o assunto que levei à Assembleia, quando, algum tempo depois de ter terminado a minha intervenção, lhe foi possível chegar ao salão dos paços do município, não se dilua no areal da praia da nossa cidade.foto sacada daqui |
«Carlos Moedas faz lembrar aquele menino que, na escola, faz pela calada traquinices e, quando descoberto, choraminga, apontando para o lado: “Não fui eu, 'sotora', foi aquele menino.”
Entrevista de Rosário Palma Ramalho Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social ao Expresso.
Pergunta: "A CGTP ficou novamente de fora..."
Resposta: "Sobre a CGTP gostava de dizer o seguinte: a CGTP, relativamente à assinatura dos acordos, não tem sido parte da solução, tem-se colocado de fora. Mas devo dizer que é um parceiro muito construtivo no diálogo, na concertação social. Aliás, já assinou acordos relativos à formação profissional, e eu conto com o contributo da CGTP."
A terceira edição da Clássica Figueira Champions /Casino Figueira, categoria UCI ProSeries, já está oficialmente agendada no calendário Internacional da UCI. A prova decorrerá no dia 16 de Fevereiro de 2025, com partida e chegada na Figueira da Foz.
Via Público
«Um dos aspectos mais empobrecedores do comentário político — e por cá há mais comentário do que análise — é o tratamento da política como uma espécie de corrida de cavalos. Quem ganha e quem perde, quem sobe e quem desce, quem tem positiva ou tem negativa, quem tem boas notas e quem tem negativa. Muitas vezes este tipo de pódio para apostas é reforçado pela atribuição de notas como se fosse um exame escolar, um dos vários mecanismos de infantilização que circula numa sociedade em que se é “jovem” aos 35 anos. Do ponto de vista mediático esta simplificação resulta, mas, como hoje o contínuo político-mediático tirou autonomia à decisão política, é relevante analisar as perversidades que isso introduz no debate público, ou seja, na democracia.
Marcelo Rebelo de Sousa foi o introdutor deste tipo de comentário político, dando notas e tendo um papel activo naquelas secções dos jornais com setas para cima e para baixo. Esta simplificação analítica vinha em pacote com secções como “Gente” e com a cenarização, que introduzia uma ficcionalização da política, mas permitia uma enorme vantagem comunicativa.
A outra escola do jornalismo português, a do Independente, era precursora da deslocação para a direita de muita da comunicação social, mas com um forte elitismo cultural e uma afirmação de superioridade social. Estes dois últimos aspectos decaíram com o fim do jornal, mas o primeiro acentuou-se.»
Todos nós, na vida, temos propósitos.
Os propósitos de vida não se podem dividir em úteis ou inúteis, justos ou injustos."O triplo homicídio ocorrido, esta quarta-feira, em Lisboa prova a cegueira dos algoritmos e não deixa dúvidas sobre a irresponsabilidade dos gigantes das redes sociais e a complacência dos poderes executivos.
Poucos momentos depois do ataque à queima-roupa que matou Carlos Pina, Bruno Neto e Fernanda Júlia, no Bairro do Vale, na Penha de França, já circulavam imagens do crime. Fotografias e vídeos das vítimas expostas sem qualquer pudor, um corpo a lutar pela vida ainda a mexer-se, pormenores da execução, áudios com sons de vingança e com teorias sem qualquer confirmação. À minha conta de WhatsApp chegaram três versões do caso num espaço de minutos.
A negligência das plataformas das redes sociais fica mais uma vez patente neste caso. É apenas mais um, antes do próximo. Governos e legisladores continuam sem qualquer intervenção séria que acabe com esta crueldade. Resta saber se têm interesse em fazê-lo. Não parece.
É dever de um qualquer Estado democrático, mas também das sociedades livres, combater esta violência digital. Caso contrário, continuaremos a conviver com uma falha coletiva, que inclui empresas privadas e organismos públicos.
Violar a dignidade e a privacidade das pessoas de forma tão brutal tornou-se banal. As redes sociais continuam a desumanizar vítimas e a transformar tragédias em espetáculos virais, face à ausência de uma regulamentação e fiscalização séria.
Todos já percebemos que os alegados sistemas de identificação de conteúdos impróprios, que os responsáveis das tecnológicas apregoam exaustivamente, não são suficientes nem eficazes.
O triplo homicídio em Lisboa não é apenas um crime. Demonstra o falhanço humano e tecnológico."