segunda-feira, 20 de março de 2023

Questão estruturante para o desenvolviemnto planificado do concelho: se a Marina pode crescer para sul, porque é que o Porto Comercial não pode?

Segundo o Diário as Beiras de hoje, "a administração portuária está a refletir sobre a expansão da marina para o Cabedelo, na margem Sul. Este é um assunto que o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, tem vindo a defender, argumentando que, numa extensa faixa costeira atlântica ibérica, incluindo as regiões Norte e Centro portuguesas, não existe uma infraestrutura com dimensões semelhantes àquelas que se encontram no Sul de Portugal e na vizinha Espanha. Estão previstos investimentos na melhoria das condições de navegabilidade e aumento do calado do Porto Comercial da Figueira da Foz (aprofundamento do canal de navegação, da barra e da bacia de manobras) de cerca de 23 milhões de euros. Os utilizadores privados deverão contribuir com 4,5 milhões de euros. O lançamento da empreitada, que foi adiada pelo Governo no início da pandemia, aguarda pela Declaração de Impacte Ambiental."
Sendo este um assunto importante, não é, contudo, na opinião deste modesto escriba, estruturante para o desenvolvimento planificado do concelho.
Estruturante para o desenvolvimento planificado do concelho, na opinião do mentor deste OUTRA MARGEM, é a questão do Porto Comercial e Zona Industrial e os erros estratégicos de localização.
 
Em 18 de Junho de 2001, publiquei no jornal Linha do Oeste, uma crónica que continua actual. 
O assoreamento do Rio Mondego é um problema antigo e complicado. Mas, para a Figueira, nem tudo sempre foram desvantagens.
Antes do século XI, o Mondego navegável era a estrada natural para o comércio existente nos princípios da nacionalidade. Coimbra, Soure, Verride, Montemor-O-Velho eram então importantes praças comerciais e influentes portos fluviais no centro do país. Por sua vez, a Figueira limitava-se a ser um pequeno ponto localizado na foz do Mondego.
A partir do século XII, porém, o assoreamento do Mondego, com a natural perda da navegabilidade que daí resultou, fez com que um pequeno povoado pertencente ao concelho de Tavarede viesse a ganhar actividade e importância e se desenvolvesse até à cidade na moda, cosmopolita, mas ainda provinciana, dos dias de hoje.
E tudo começou, em boa parte, por há cerca de oitocentos anos o rio ter começado a ficar impraticável para a navegação. Como em tantos outros casos, o mal de uns foi a sorte de outros.
O rio e o porto estão associados ao crescimento da Figueira e são factores de desenvolvimento concelhio, pelo que deveria ter havido (e continuar a haver) o máximo de cuidado e planeamento na execução e expansão das obras portuárias.
As razões são óbvias: basta verificar qual será a função principal do porto comercial.
Fácil de responder: proporcionar o escoamento a mercadorias da zona centro do país, em especial das empresas sediadas na zona industrial da Figueira da Foz e das celuloses.
Sendo a Figueira, como sabemos, um porto problemático a vários níveis, nomeadamente por sofrer a influência das marés, enferma de um erro estratégico de fundo: a localização. A teimosia, ou a falta de visão, em manter o porto comercial na margem norte é um factor condicionante para as condições de funcionalidade da estrutura portuária.

Duas razões simples:

1º. Se estivesse na margem sul estaria mais perto das fábricas, o que pouparia as vias de comunicação que dão acesso ao porto comercial e evitaria a sobrecarga no tabuleiro da ponte da Figueira.
2º.  Principalmente no inverno, os navios acostados no cais comercial têm frequentes problemas de segurança, ao ponto de, por vezes, ser necessária a sua deslocação para a zona abrigada do porto de pesca com as demoras e despesas daí resultantes, o que torna mais onerosa e menos operacional a vinda dos navios à barra da Figueira.

Tempo é dinheiro no competitivo mercado dos transportes marítimos. O mal, contudo, está feito, mas não pode ser escamoteado. Até porque a vinda para a margem sul do porto de pesca não foi inocente. Era poluente ...
Também podemos aprender com os erros. E erro estratégico foi, igualmente, a implantação da zona industrial logo a seguir à zona habitacional da Gala, quando teria sido perfeitamente possível e fácil a sua deslocação mais para sul, possibilitando assim a criação de uma zona tampão entre as fábricas e as residências.
É uma questão pertinente, apesar do optimismo que aí vai com a notícia da implantação de uma fábrica que, segundo a responsável pela gestão do Parque Industrial, “é o maior projecto”, desde que a câmara tomou posse dos terrenos da zona industrial.
Com erros, ou sem erros, porto comercial e zona industrial são estruturas complementares no progresso e desenvolvimento do nosso concelho. Contudo, convém que o planeamento seja devidamente sustentado, pois erros já foram cometidos bastantes. Apesar dos alertas feitos em devido tempo.
Historicamente é conhecido que a ocupação espanhola dos Filipes foi penosa para Portugal. Na Figueira, conforme pode ler-se no Manifesto do Reino de Portugal, “nos séculos XV e XVI até as pescarias não eram seguras, porque nos nossos portos tomavam mouros e turcos as mal defendidas barcas de pesca; cativavam e faziam mercadoria humana dos miseráveis pescadores; e ainda se atreviam licenciosa e insolentemente ao mesmo nos lugares marítimos, como senão tiveram rei que os pudesse defender; e proibida a pescaria faltava ao reino uma considerável parte do seu sustento”.
Isto aconteceu na dinastia dos ocupantes Filipes. Nesse tempo, mouros, turcos e habitantes do norte da europa, todos piratas, saquearam e flagelaram Buarcos e a Figueira. Essa realidade só veio a mudar com a independência, a partir de 1640.
Todavia, só em meados do século XVIII o porto da Figueira conheceu o esplendor, beneficiando, é certo, de um factor exógeno: a quase inutilização da barra de Aveiro. Mais uma vez, o mal de uns foi a sorte de outros.
A região interior centro passou a processar o movimento de importação e exportação das mercadorias pelo porto da Figueira, a tal ponto que embora com demoras, dificuldades e riscos, a nossa cidade “ foi considerada a terceira praça comercial e marítima do país do século XIX”.
De então para cá aconteceram períodos mortos, avanços, recuos, estudo e mais estudos técnicos, ilusões, desencantos, mentiras, mas, nas últimas dezenas de anos, apesar de tudo, avançou-se desde o cais de madeira obsoleto e podre, apenas equipado com uma grua a vapor, tempos esses aliás ainda presentes na nossa memória.
Pena foi o cais comercial ter morto e enterrado as memoráveis regatas de outros tempos. Também por isso, porque é que não o implantaram na margem sul?

domingo, 19 de março de 2023

Rui Nabeiro (𝟭𝟵𝟯𝟭-𝟮𝟬𝟮𝟯)

"Fundador da Delta e presidente do Grupo Nabeiro, faleceu em Lisboa, aos 91 anos."

"Penacovas" com o pé na cova é a realidade em boa parte do Portugal profundo...

 Via Campeão das Províncias

A esperança ainda não morreu e andou ontem pelas ruas de Lisboa

Jornal Público: Cem mil pessoas estiveram na manifestação "Todos a Lisboa" convocada pela CGTP

«São 365 quilómetros aqueles que separam o centro de Guimarães do Marquês de Pombal, em Lisboa. Foi essa a distância que José da Cunha, 75 anos, percorreu para estar este sábado na capital. 
Não é a primeira vez que marca presença numa manifestação deste género, diz. 
Mas "a falta de respeito por quem trabalha" motivou-o a sair de novo à rua. "Trabalhei durante vários anos, sempre com salários baixos. Sofri por antecipação, porque a reforma agora é também baixa e o custo de vida é insuportável", lamenta. Frisando que não é "especialista em economia", José da Cunha considera que o argumento do governo para não aumentar salários (iria agravar a crise inflacionista, segundo o Executivo) não é uma desculpa. "Não é retirando o ordenado ou encarecendo os combustíveis, por exemplo, que isto recupera. Pelo contrário, com a falta de dinheiro, a economia estagna". E tabelar preços de bens essenciais, por exemplo? "Para isso era preciso termos outro governo. Este - e os outros que o antecederam - não querem tabelar. Querem que o capital seja cada vez mais capital e os pobres mais pobres. E estamos nisto há muito tempo"

JUSTA CAUSA, CAUSAS JUSTAS E AUTOS DE FÉ

 Via O JUMENTO

"Ainda antes de qualquer relatório da IGF já se sabia que o despedimento da CEO, de preferência recorrendo a uma cerimónia pública era uma causa justa. Num mundo político dominado pelo populismo, onde os políticos usam a “opinião pública” orientada por opinion makers que parecem ser devotos ou mesmo apóstolos do André Ventura, já se sabia qual seria a conclusão que seria vertida no relatório da IGF. Se assim não fosse, agora estaria essa opinião pública a questionar a competência daquela Inspeção-Geral.

Muito antes daquele relatório já se sabiam as consequências, apenas faltavam os argumentos. Depois de tudo o que ouvimos o Presidente da República dizer, com todo o OS mais preocupado com o Medina do que com a justiça, já se sabia que a melhor maneira de satisfazer as exigências da oposição, satisfazer o Costa, manter oMedina e permitir a Marcelo Rebelo de Sousa lavar as mãos como Pilatos, seria incinerar a CEO da AP ao estilo doKim Jong-um, com uma rajada de uma metralhadora antiaérea, carrega-se no botão e com uma rajada de segundos o assunto está encerrado.
Aquilo a que assistimos não foi um despedimento por justa causa, a prova de que era uma causa justa, mas sim um auto de fé, ao estilo de democratas que para conseguirem votos ou manterem-se no poder fazem um breve intervalo nos seus maravilhosos valores democráticos e em vez de se inspirarem na lei e na Constituição, despacham o assunto seguindo as normas do Malleus Mallificarum.
Neste momento parece o fim do jogo, o pessoal abandona o estádio e não esconde a alegria pelo resultado na entrevista à CMTV. Mas daqui a uns tempos, vamos ler numa notícia de rodapé dos jornais que a CEO ganhou o processo em tribunal e que teremos de lhe pagar os ordenados e ainda os prémios de desempenho, que depois de tantos elogios por parte do governo ninguém demonstrará que não são merecidos."

sábado, 18 de março de 2023

O "nosso" hospital, com as limitações próprias e conhecidas, ou impostas por diversos interesses, continua cá...

 Via Diário as Beiras

O que veem os seus olhos, almirante?


"Mais do que dirigir-se às suas tropas, o almirante Gouveia e Melo pretendeu falar ao país. Quem manda sou eu, eu é que decido, não admito tentativas de insubordinação, de desobediência, de indisciplina. 
Se o barco está podre, mas navega, então navegue-se. 

Esta é a conclusão que se pode retirar das intervenções públicas do chefe do Estado-Maior da Armada a propósito do caso dos quatro sargentos e nove praças que se recusaram a embarcar numa missão de acompanhamento de um navio russo, por considerarem que não existiam condições de segurança para a efetuar.

Independentemente da legitimidade da reprimenda aos militares e do evidente exercício da sua autoridade, resta saber se esta postura contribui mais para a unidade e confiança militar ou mais para uma possível candidatura presidencial

É evidente que as palavras duras do almirante, assim como a decisão rápida de afastar aqueles militares da guarnição onde estavam inseridos, caem bem na maioria da opinião pública portuguesa, numa altura em que o país assiste ao descontrolo de vários setores vitais da sociedade, que navegam à vista, como a saúde, a educação, os transportes, a habitação, entre outros.

Mas mais importante do que uma ensaboadela pública aos seus marinheiros, não era pior saber em que estado está de facto a frota da Marinha. Olhos nos olhos, tal como Gouveia e Melo fez ao puxar as orelhas aos seus militares. É que há denúncias de um cemitério de corvetas, fragatas e navios inoperacionais há muito tempo. Além de motores avariados, peças danificadas, etc. E o Governo anunciou que vai gastar 39 milhões de euros em reparações. Dinheiro que é de todos os portugueses."

sexta-feira, 17 de março de 2023

Um drama sem voz que nos deveria envergonhar a todos

Nos últimos três anos foram encerrados 320 lares por não terem as condições exigidas. Mas, no mesmo período, as mensalidades nos lares aprovados pela Segurança Social subiram cerca de 16% e há muitas famílias que deixaram de ter capacidade de pagar, atirando muitos idosos para lares sem condições. 
Para ouvir a conversa entre Paulo Baldaia e Tiago Soares, clicar aqui.
Os casos de lares que não têm condições para receberem seres humanos sucedem-se, competindo entre si para ver qual é o mais angustiante. Num lar clandestino em Palmela, os utentes estavam instalados em barracões agrícolas. Na verdade, não é surpreendente que haja idosos alojados onde se guarda a palha. É que, para vários proprietários de lares, os velhos são um fardo.
«É a mensalidade média  de um lar licenciado em Portugal ( dados de Janeiro de 2023)» (Expresso)

Esta manhã, na cerimónia de homenagem a António Miguel Lé, Teresa Coelho, Secretária de Estado das Pescas, revelou que “governo vai investir 2.000.000.00€ no porto de pesca da Figueira da Foz”

Via Município da Figueira da Foz


«Na manhã de hoje, António Miguel Maia Lé foi homenageado no Salão Nobre dos 
Paços do Concelho, com a atribuição da Medalha de Mérito Comercial, grau Prata Dourada, distinção essa que tendo sido proposta pelo actual executivo em sede de reunião de Câmara, foi aprovada por unanimidade.

Esta atribuição decorre dos prémios recebidos e entregues em Lisboa a 30 de janeiro, nas comemorações do Dia da Docapesca, e que elevaram o nome da cidade, quando à embarcação «Mar Eterno» foi entregue o 1º prémio na categoria «Embarcações- Arte do Cerco (Maior volume de vendas em 2022)», e à empresa «Simplesmente Mar, Lda», o prémio categoria «Armadores- arte de cerco (maior valor de vendas 2022)».

A cerimónia foi pautada por momentos de manifesta comoção, desde logo pela visualização de um pequeno vídeo sobre o homenageado e pelas palavras que lhe foram transmitidas quer pelo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, quer pela Secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho.

“O senhor move montanhas, é uma força da natureza”, afirmou Pedro Santana Lopes, realçando o seu espírito aguerrido e determinado, o seu caráter e o seu inesgotável apego à terra que o viu nascer, e à família, sem esquecer “o seu péssimo mau feitio”, terminando a sua intervenção, em nome da Figueira: “Obrigado, mas continue, a cidade precisa de si”.

Teresa Coelho, Secretária de Estado das Pescas, reiterou as características pessoais e profissionais do homenageado, que conhece desde muito jovem, sublinhando a sua contínua preocupação com o mar e a importância que esta cidade representa para o setor das pescas, destacando aqui a envolvência do seu actual presidente, tendo recebido uma ovação quando assegurou que o “governo vai investir 2.000.000.00€ no porto de pesca da Figueira da Foz”.

Visivelmente emocionado, António Lé agradeceu a homenagem que hoje o município lhe vota, aludindo ao facto de a distinção ser resultado de toda uma equipa empenhada e entregue à vida do mar. “Este prémio que hoje recebo, enche-me de orgulho e de muito mais responsabilidade. Continuarei a defender com todas as minhas forças o nosso mar que representa um sector estratégico para a economia nacional.”

A cerimónia, que contou com a presença de várias entidades nacionais, regionais e concelhias, sem esquecer os muitos convidados e amigos, foi marcada com a chegada de algumas embarcações do homenageado, conduzidas pelos respetivos mestres que à hora da cerimónia, numa combinação de apitos longos e curtos, se fizeram ouvir entoando desta forma os sons que acompanham a vida diária da faina marítima.»

Venha o 1ª. lugar e a viatura...

 Via Diário as Beiras

PSP não tem serviço de reboque de viaturas, desde oinício do ano. Na Figueira, quando há uma imobilização "é acionado o seguro de assistência em viagem"...

 Via Diário as Beiras

URAP: Núcleo (em trabalhos de constituição) da Figueira da Foz, recorda o III Congresso da oposição democrática em 1973


Entre 4 e 8 de Abril de 1973, Aveiro recebeu os opositores ao regime. Reuniram-se no cineteatro Avenida, mas foi na rua que se sentiu o peso da repressão, quando a polícia carregou sobre manifestantes pacíficos.

Era para ter sido uma romagem pacífica ao túmulo de Mário Sacramento, médico e escritor comunista que morrera em 1969, mas a intervenção da polícia de choque acabou por causar vários feridos e deixar em Aveiro a memória heroica do III Congresso da Oposição Democrática.

As esperanças da chamada Primavera Marcelista já tinham desaparecido e faltava um ano para o regime, que já fora de Oliveira Salazar e então era de Marcelo Caetano, ser derrubado pelos militares.

Passados 50 anos, a URAP organiza em Aveiro, no próximo dia 1 de Abril, uma comemoração de âmbito nacional do 50º aniversário do 3º Congresso da Oposição Democrática, acontecimento de importância na luta contra o fascismo português, que veio juntar-se à luta de todos os democratas portugueses contra a ditadura e constituiu um forte impulso para o 25 de Abril de 1974.

O 3º Congresso da Oposição Democrática, realizado em Aveiro entre 4 e 8 de Abril de 1973, com a participação de 4 000 antifascistas, entre eles alguns figueirenses, contribuiu para a queda do regime fascista e colonialista que durante 48 anos governou Portugal e foi um factor de consciencialização para os oficiais das Forças Armadas.
Do programa das comemorações consta:
- 14:30 - Sessão evocativa, no Auditório do Centro de Cultura e Congressos de Aveiro.
- 16:00 - Desfile e homenagem aos democratas de Aveiro.

Na Figueira da Foz está em constituição um Núcleo da URAP.
Os democratas figueirenses que queiram deslocar-se a Aveiro para participar nas comemorações do III Congresso da oposição democrática em 1973, via autocarro, podem inscrever-se da seguinte maneira: entrando em contacto com Jorge Neves (966665984) ou Aprígio Barraca (967292457).
Em 2023, lembrar e agradecer aos que combateram contra o fascismo, é um dever e é lutar pela continuação da liberdade e da democracia!

Raquel Ferreira, vice-coordenadora do PS na Comissão Parlamentar de Ambiente e Energia...

Raquel Ferreira, deputada figueirense eleita pelo PS, reagiu à notícia sobre o financiamento, de um milhão de euros, do Fundo Ambiental para a construção da futura ponte sobre o Rio Mondego, entre Vila Verde e Alqueidão
Trata-se de um dossiê do anterior mandato autárquico, do PS, cuja primeira candidatura foi chumbada. Entretanto, o actual executivo camarário não desistiu do projeto e obteve aquele apoio, candidatando os restantes mais de quatro milhões de euros a fundos comunitários.
Raquel Ferreira, vice-coordenadora do PS na Comissão Parlamentar de Ambiente e Energia, considera que “a aprovação deste financiamento é uma grande vitória para a Figueira da Foz e para os fi gueirenses, em particular para os que residem nas freguesias de Vila Verde e Alqueidão, que ganham uma alternativa em termos da sua acessibilidade e mobilidade, e poderá ser igualmente uma grande mais-valia turística para o concelho”.

Pedro Santana Lopes quer arranjar Largo de Santo António

 Via Campeão das Províncias

"O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz visitou ao final da tarde da passada quarta-feira o Largo de Santo António, com vista a ultrapassar o desleixo e abandono em que está há muitos anos.

Há décadas que o Largo Silva Soares (Largo de Santo António/Misericórdia Obra da Figueira) aguarda por um arranjo urbanístico bem como substituir todo aquele muro que mais parece uma fortaleza e que regresse à beleza e simplicidade do que existiu até ao final dos anos 40.

Quando foi retirado o freixo bicentenário (que ainda lá poderia estar!), foi prometido pelo presidente da autarquia na época que iria lá ser colocado outro em substituição daquele, mas até hoje nada foi alterado a não ser a degradação de todo aquele espaço.

Perante a situação e alertado para a perigosidade daqueles muros, Pedro Santana Lopes quis ver a situação e inteirar-se do problema.

No local, acompanhado pelo vereador Manuel Domingos, foram recebidos pelo provedor Joaquim de Sousa e outros mesários da Instituição que explicaram, detalhadamente, todo o desenvolvimento daquele processo entregando, inclusive, toda a documentação/dossiê que inclui projectos, sugestões e gravuras que mostram a beleza daquele largo até final dos anos 40.

Santana Lopes apreciou a situação e manifestou não ter gostado do que viu, dizendo mesmo que aquele muro “mais parecia uma fortaleza do passado” e que os sinais de ruína eram mais do que evidentes, deixando alguma esperança de que ia rapidamente analisar e tentar ultrapassar a questão.

Porque ia ter outra reunião, com os comerciantes da Baixa da cidade, prometeu para breve uma visita à Misericórdia Obra da Figueira, uma Instituição com um conjunto de valências e capacidades filantrópicas que se houver um bom entendimento e cooperação entre as duas Instituições, todos ficam a ganhar, sobretudo os mais necessitados e a Figueira da Foz."

quinta-feira, 16 de março de 2023

"O direito à habitação nasceu para ficar na Constituição da República Portuguesa, cristalizado em papel?"

Via Di´rio as Beiras

PS/Coimbra, "uma casa bem arrumada"...

ELEIÇÕES  PARA A SUBSTITUIÇÃO DE NUNO MOITA CHEGAM AO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

Para ler melhor clicar na imagem


Era só uma questão de confirmação... (ii)

"Carlos Monteiro, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves, autossuspenderam-se do mandato em setembro último e pelo período de um ano. Entretanto, renunciaram ao cargo. Ana Carvalho, independente, foi a primeira a optar pela suspensão e ainda não anunciou a renúncia."

Esta foi a classe política que tem governado o concelho.
Como se viu nos anos anteriores a 2021, estes políticos ainda relativamente jovens e inexperientes na sua maioria, foram mal seleccionados.
Como é óbvio, mal sucedidos nas eleições autárquicas de setembro de 2021,  seguiram o caminho esperado: tornaram-se num grupo social profissinalizado, não ao serviço do povo figueirense, mas da máquina partidária do PS e de si próprios.

Contudo, como a culpa, neste caso, não vai morrer solteira, o bode expiatório foi encontrado ontem: Raquel Ferreira, a presidente da concelhia figueirense, com as declarações que fez ao Diário as Beiras, pôs-se a jeito...

A peça publicada hoje no Diário as Beiras é de leitura esclarecedora.
António Durão garantiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que não ficou surpreendido com a autususpensão.
“Não fiquei surpreendido porque o Carlos Monteiro está no papel que está [membro da administração portuária], e acredito que não seria fácil para ele, por razões profissionais, pessoais e políticas. Por sua vez, o Nuno e a Mafalda estão a trabalhar, e estão bem”.
Nuno e Mafalda, são avençados na Cãmara Municipal de Montemor-o-Velho.
Voltando à peça de hoje no Diário as Beiras, Durão garantiu que, a partir de agora, será mais assíduo: “já previa regressar com assiduidade em fevereiro ou março, a não ser que o calendário das reuniões de câmara coincida com a agenda profissional”. De resto, salvaguardou que as suas ausências justificam-se com “razões puramente profissionais”
Quando António Durão tomou posse, conjeturou-se sobre a possibilidade de poder vir a aceitar pelouros delegados pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, do movimento independente FAP. Que, aliás, recentemente, numa reunião de câmara, garantiu que mantém disponibilidade para delegar aquelas funções a autarcas da oposição.
“O meu compromisso, atualmente, é com o PS. Não sei o que vai acontecer amanhã, mas não tenho na minha mente aceitar pelouros. Para já, não tenho nada previsto, mas também ninguém falou comigo sobre o assunto”, afiançou António Durão. 
E se o convite surgir? “É uma coisa que terei de falar com o PS, depois vou ponderar e tomarei uma decisão”, respondeu. Contudo, salvaguardou: “Nunca aceitaria um pelouro a tempo inteiro, porque tenho compromissos profissionais”.
Como escrevi ontemtornaram-se num grupo social profissinalizado, não ao serviço do povo figueirense, mas da máquina partidária do PS e de si próprios.


Um milhão para a nova ponte entre Vila Verde e Alqueidão

Santana Lopes, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
“Esta é uma boa notícia. Mas vêm outras [do Fundo Ambiental] que também são boas para a Figueira, uma de 400 mil euros, para combater a praga de jacintos-de-água [na Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra]; e outra de 600 mil euros, para transposição de areia para [a Praia da Cova]”