Via Diário as Beiras
segunda-feira, 19 de dezembro de 2022
As extensões de saúde de S. Pedro e da Marinha das Ondas fecham por falta de profissionais
Via Diário as Beiras
"As extensões de saúde da Marinha das Ondas e de São Pedro, na margem sul da Figueira da Foz, estão temporariamente fechadas por falta de profissionais. Os utentes passam a ser atendidos em Lavos.
O Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego apela à compreensão da população. A decisão do encerramento provisório foi tomada devido à falta de profissionais, nomeadamente assistentes operacionais.
Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, também faltam recursos humanos de outras profissões nas unidades de saúde da margem sul do concelho figueirense. A nova Extensão de Saúde da Marinha das Ondas foi recentemente inaugurada."
«A saúde é um bem precioso para as pessoas». Recordemos o que se passou há mais de 6 anos na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado.
A então deputada Ana Oliveira, na Assembleia da República, abordou o tema por diversas vezes. Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o então ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
E os serviços não encerraram.
PCP rejeita integração de hospitais de Cantanhede no Centro Hospitalar de Coimbra
Via Diário as Beiras
"O PCP de Coimbra manifestou-se contra a integração do Hospital Arcebispo João Crisóstomo e do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro (CMRRC), em Cantanhede, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), foi hoje divulgado.
Para a Direção da Organização Regional de Coimbra (DORC) do PCP, a anunciada integração no CHUC do Hospital de Cantanhede e do CMRRC Rovisco Pais, localizado na Tocha, no mesmo concelho, “constitui mais um grave ataque” ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“É essencial que os hospitais tenham autonomia, meios e trabalhadores para cumprir o seu importante papel de concretização do direito constitucional à saúde”, afirma a força política, em comunicado.
A estrutura comunista do distrito de Coimbra recorda que “a criação do já megalómano CHUC cedo provou que a aclamada concentração de serviços significou múltiplos encerramentos”, nos Hospitais da Universidade (HUC), como é o caso do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica, “mas principalmente no Hospital Geral dos Covões, onde a lista não para de crescer”.
Nos Covões, concelho de Coimbra, foram extintos os serviços e unidades de Hemodinâmica, Pneumologia, Cardiologia, Cuidados Intensivos e Urgência no período noturno e fim de semana, entre outros."
Lembram-se do bulício da "baixa"?
Crónica publicada na edição do mês de Novembro da Revista ÓBVIA
Era o Mercado. A Lota. Os autocarros na Praça Velha. Mercearias, tascas, lojas de produtos eléctricos, material para a pesca, drogarias, casas de fazendas, farmácias, bancos, livrarias e papelarias, barbearias, quiosques, companhias de seguros, sapatarias, retrosarias, stands de carros, de motas e de bicicletas, os armazéns de produto alimentares e de vinhos.
A vida na Figueira gravitava em torno da baixa. A grande superfície comercial era a Rua da República. Nos últimos 25 anos tudo mudou: embora a agonia já viesse um pouco mais de trás, a "baixa" figueirense morreu com o incêndio na Associação Naval 1º de Maio no dia 4 de Julho de 1997.
No final de 2022, a desertificação da "baixa" é visível a olho nu. O comércio tradicional foi cilindrado. Só o Pingo Doce tem três lojas na cidade, o Lidl duas, o Jumbo uma, o Continente duas, o Intermarché uma e o E.Leclerc uma. Já tivemos o Minipreço. Para o ano teremos o Mercadona.
Nada aconteceu, porém, por acaso. Tudo foi planificado na morte da das zona histórica da cidade. Os que, ao longo dos anos, foram derramando "lágrimas de crocodilo" com o encerramento de mais um café ou uma antiga loja na baixa da Figueira, esqueceram-se que esse desaparecimento não foi fruto de um qualquer acaso. Foi cuidadosamente premeditado e calculado por muitos. A saber: urbanistas, industriais, comerciantes, empresas de distribuição, lobistas, ministérios vários (obras públicas, planeamento, ordenamento do território, etc.) e presidentes de câmara e vereadores de urbanismo democraticamente eleitos.
Cada estabelecimento que fechou as portas obedeceu a um plano para transformar a organização do território urbano figueirense e, também da economia, com impactos sociais, culturais e ecológicos.
Este novo planeamento do território, que acabou por ser também uma nova forma de estratificar a sociedade, foi sempre apresentado como uma questão meramente económica e técnica.
Não política. Todavia, ainda que os políticos jamais o admitam (porque isso seria no fundo reconhecer a finalidade histórica das suas políticas), a concentração oligopolista do mercado único, que as suas democráticas leis favorecem, é a característica central da economia neoliberal.
A criação de zonas comerciais através de shoppings, hipermercados e grandes armazéns de distribuição, na periferia das cidades, enquanto cria novas centralidades desconectadas da cidade antiga, acaba por destruir as antigas centralidades que ficam transformados em autênticos desertos humanos. A cidade antiga definha à medida que a vida se transfere para as redes viárias que desaguam nos novos centros periféricos. Vejam em que é transformaram as circulares urbanas nos últimos anos. Vejam onde se instalaram as várias cadeias de distribuição, nacionais e internacionais, que abriram superfícies comerciais na Figueira da Foz.
O automóvel converteu-se no protagonista central desta urbanidade. Esta realidade, imposta em todos os países “ricos” a partir dos anos setenta do século passado, espalhou-se e acabou por chegar à Figueira da Foz.
Na Figueira, o transeunte foi substituído pelo condutor que todos os jovens sonham ser mal atingem os 18 anos.
Andar a pé ou de bicicleta na Figueira é desprestigiante.
Isso teve consequências. Os habitantes perderam um relacionamento diário com a cultura que caracteriza e define historicamente a cidade: a velha arquitectura, jardim, praças, esplanadas e cafés com vida colectiva, lugares de memória, museu, associações, bibliotecas, teatros.
O convívio nos espaços de socialização informal (nos cafés, mercearias, tabernas, mercado e no pequeno comércio) desapareceu quase por completo.
Nas grandes e médias superfícies o convívio e a partilha não existem.
Para que serviram os milhões gastos?
Tal como noutras cidades, na Figueira os poderes esvaziaram a baixa.
Nem para destino de mercadoria turística a baixa figueirenses tem utilidade.
Câmara da Figueira da Foz reforça de forma expressiva apoio aos Bombeiros Voluntários
Via Diário as Beiras
"A Câmara da Figueira da Foz e os Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF) vão assinar um protocolo que prevê um aumento financeiro exponencial, por parte do município. O anúncio foi feito, hoje, pelo presidente da associação humanitária, Lídio Lopes, na sessão solene dos 140 anos da corporação.
“O critério é, fundamentalmente, a constatação de uma realidade”, defendeu o presidente da autarquia, Santana Lopes, na mesma cerimónia. Por sua vez, Lídio Lopes frisou que, com o aumento dos apoios financeiros, o autarca “está a realizar um brutal ato de justiça”.
Os apoios passam pela duplicação das verbas mensais atribuídas pelo município às duas Equipas de Intervenção Permanente dos BVFF, de 2500 para 5500 mil euros por mês, e mais um apoio de 25 mil euros por ano, em equipamentos e material operacional, mas também pela comparticipação financeira, de 25 por cento, para aquisição de viaturas operacionais novas.
O protocolo prevê, ainda, um talhão para os bombeiros da Figueira da Foz no cemitério da cidade e um elemento escultórico, numa rotunda, dedicado aos “soldados da paz” figueirenses. Estas obras serão realizadas durante o atual mandato autárquico. Na Figueira da Foz, refira-se, os Bombeiros Voluntários coexistem com os Bombeiros Sapadores, os segundos sob a alçada do município.
A sessão solene do 140.º aniversário dos BVFF foi presidida pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro. O evento foi ainda marcado pela apresentação do livro “140 anos – Diário ilustrado da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira”, da autoria de Lídio Lopes. Este assunto será desenvolvido na edição em papel do DIÁRIO AS BEIRAS de terça-feira."
domingo, 18 de dezembro de 2022
Visto gold...
Em dez anos foram atribuídos 10 254 visto gold (5 033 a cidadãos chineses)."
Que nem um patinho
"Alguém sabe se António Costa telefonou ao presidente da câmara de Setúbal? Alguém sabe se António Costa telefonou ao presidente da câmara de Campo Maior? Alguém sabe se António Costa telefonou ao presidente da câmara de Oeiras? Alguém sabe se António Costa telefonou ao presidente da câmara do raio que o parta? Mas toda a gente sabe que António Costa não telefonou ao presidente da câmara de Lisboa e toda a gente andou dias a falar de uma pergunta feita por um jornalista a propósito de uma pergunta que não foi feita. Traduzindo, António Costa, político com traquejo e experiência, levou cartão laranja, aquele amarelo a roçar o vermelho, papado por Carlos Moedas que, em modo Taremi, assim que viu a sombra do primeiro-ministro se fez à falta. E Costa caiu redondo que nem um patinho. Costa papado por Moedas, que por estas horas ainda se deve estar a rir, a meias com Marcelo. E esta é que devia ter sido a notícia."
Texto: via DER TERRORIST
Imagem: de autor desconhecido
sábado, 17 de dezembro de 2022
Ministro José Luís Carneiro preside à sessão solene comemorativa do 140º. aniversário dos BVFF
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, preside à sessão solene do 140.º aniversário dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF), que se celebra amanhã, pelas 17H30.
Antes, pelas 16H00, realiza-se a apresentação do livro “140 anos - Diário ilustrado da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira”, da autoria de Lídio Lopes.
Desde as 09H30 de hoje, junto ao forte de Santana Catarina, está patente uma exposição de material dos BVFF.
Via página do facebook dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, fica o programa:
Câmara da Figueira, por proposta de Santana Lopes, vai homenagear José Mirão
Imagem via Diário as Beiras |
A obra foi apresentada por Alfredo Pinheiro Marques, director do Centro de Estudos do Mar (CEMAR), que também assinou o prefácio.
José Mirão, "é um homem que se fez a si próprio, pelo seu próprio mérito e pelo seu próprio esforço, num percurso cheio de dificuldades".
Ontem, "o presidente da Câmara da Figueira da Foz visitou, José Mirão". Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o anfitrião mostrou-se “muito sensibilizado” com a visita de Santana Lopes.
O autarca ofereceu-lhe uma medalha de cortesia da câmara e uma coleção de livros sobre o concelho.
Na oportunidade, Santana Lopes, que vai propor a atribuição de uma medalha de mérito àquele “cidadão exemplar”, a ser entregue no Dia do Município, disse que “os presidentes de câmara têm o dever e o gosto de prestar homenagem e assinalar o respeito que é devido a vidas de serviço à comunidade, como é o caso do senhor José Mirão”.
José Mirão, que o responsável pelo OUTRA MARGEM conhece há mais de 50 anos e aproveita para felicitar, "viveu um percurso cheio de dificuldades, mas sempre de bem com a vida. Tendo começado em 1954 simplesmente como ajudante de traçador na sala do risco dos Estaleiros Navais do Mondego, no fim da sua carreira veio a ser desenhador e responsável de construção e de reparação naval em ambos os estaleiros da Figueira da Foz. No campo da defesa do Património Cultural Marítimo figueirense, foi quem em 1975 colaborou com o Prof. Arq. Octávio Lixa Filgueiras, o grande especialista da Arquitectura Naval Tradicional em Portugal, para o grande trabalho do levantamento das embarcações tradicionais antigas em madeira, o levantamento que foi feito paralelamente e em articulação com a criação do Guião Temático do Museu Municipal da Figueira da Foz, o museu que então ia ser remodelado, de acordo com esse Guião."
André Coelho Lima
Via Aventar
"Este PSD tem que sair do armário e impor-se ao PSD que quer alianças com a extrema-direita. Ao PSD que faz fretes ao CH. Ao PSD que não aprendeu a lição de Angela Merkel. Ao PSD que, no fundo, deu à luz André Ventura. Ponham os olhos em André Coelho Lima. Nesta fase do campeonato, com o seu partido já tão comprometido com o CH, é preciso coragem para chamar os extremistas pelos nomes."