O desporto pode ser fundamental na educação da juventude. Para além de contribuir para o desenvolvimento físico, pode igualmente promover valores como a importância "de jogo limpo, respeito pelas regras e um esforço coordenado e subordinado dos interesses pessoais aos do grupo".
A prática desportiva regular e de qualidade, pode melhorar o sucesso escolar dos alunos, ao promover estilos de vida saudáveis e valores e princípios associados ao desenvolvimento de uma cidadania activa.
Para além disso, pode incutir na juventude competências sociais e valores morais. Responsabilidade, disciplina, espírito de equipa, tolerância, respeito pela verdade, solidariedade, são tudo valores que podem ser potenciados pela prática desportiva. Contudo, "se houver uma má orientação desses objectivos, pode promover sentimentos de ódio pelos adversários, entre outras atitudes mais reprováveis."
Os pais e a escola deveriam ter como "uma das maiores e principais tarefas ajudar as crianças e jovens a estabelecerem um sistema de valores e princípios, que lhes sirva de referência na tomada de decisões de carácter ético-moral."
Quem frequenta recintos desportivos para assistir a jogos das camadas jovens sabe que, por vezes, os piores exemplos vêm dos adultos. Isso é grave, pois transmite aos filhos determinadas características e valores que os vão guiar pela vida fora.
Por cenas a que assisti, deixei há muito de ir ver jogos das camadas jovens.
Porém, por vezes damos conta que ainda existem faróis que mantém viva a esperança. Um episódio destes aconteceu um dia destes em Montemor-o-Velho, no decorrer de um jogo de futebol entre a equipa local e o Condeixa.
A história está muito bem contada pelo jornalista Paulo Marques na edição de hoje do Diário as Beiras. Não é preciso acrescentar mais nada. Leiam.