quinta-feira, 23 de junho de 2022

Reunião de Câmara de ontem foi complicada...

 Via Diário as Beiras


"O presidente da Câmara da Figueira da Foz afirmou, ontem, na reunião e aos jornalistas, que não viabilizará o projeto da piscina-mar, que prevê a construção de uma nova ala, para aumentar a área de alojamento no imóvel classificado, e a redução da piscina. O autarca adiantou ainda que o concessionário deixou caducar o prazo para levantar o alvará de construção, o que pode abrir as portas da resolução unilateral, pelo município, do contrato de concessão. “Aquele projeto não vai para a frente. Não tem pés nem cabeça”, afirmou Santana Lopes. Por outro lado, admitiu que também não simpatiza com a concessão, “por causa da experiência havida”
A piscina-mar foi objeto de discussão, quando Santana Lopes acusou o seu antecessor Carlos Monteiro (atual vereador do PS) de ocultar um desconto de 75 por cento nas taxas municipais sobre as obras da piscina-mar. Isto porque, recentemente, o socialista opôs-se à redução de taxas para o loteamento do Grupo Visabeira nas Abadias, onde pretende construir um hotel e uma estrutura residencial para idosos. O autarca socialista argumentou que a proposta relativa à piscina- -mar está explicitamente contemplada no regulamento municipal, ao contrário da do Grupo Visabeira. E solicitou que ambos os processos sejam analisados na próxima reunião de câmara."

UCRÂNIA: ABANDONADA E REFÉM DE UM DESTINO INGLÓRIO

Aɴᴀ Cʟᴀʀᴀ 

"O Ocidente, como é seu hábito, acomoda-se a uma realidade, quando ela é persistente. Mas, sobretudo, quando sai da linha editorial das televisões 24 horas por dia. Acontece com todos os acontecimentos. Se pensarem bem, já quase não falamos da guerra no nosso dia-a-dia. Passadas as semanas iniciais, apenas falamos hoje do que se passa a leste unicamente pelas suas consequências. Que chegam às nossas vidas todos os dias, mais pelos preços dos bens que nos tocam na carteira, do que pelo horror. 

Já ninguém clama por justiça afincadamente. Já não nos horrorizamos. É legítimo. Somos carne para canhão nas nossas vidas. Passamos à prioridade seguinte e ao drama que nos chama."

Quem disse que as metáforas estão reservadas apenas à poesia e ao romance?..

“Quem perde é a Figueira da Foz”, afirmou o presidente aos jornalistas. 
O resultado da votação levou ainda Santana Lopes a afirmar que o terá em consideração para “desenvolvimentos políticos futuros”

Via Dário as Beiras


quarta-feira, 22 de junho de 2022

Santana Lopes não vai executar projeto da Piscina de Mar da Figueira da Foz

«O presidente da Câmara da Figueira da Foz garantiu hoje que não vai executar o projeto aprovado pelo anterior executivo para o Complexo Piscina de Mar, que previa um hotel de 49 quartos e um novo edifício. “Aquele projeto comigo não vai para diante, está fora de questão”, assegurou Pedro Santana Lopes aos jornalistas, no final da sessão de Câmara, adiantando que o assunto vai à próxima sessão para clarificação.»

OH ROSA ARREDONDA A SAIA ....

Hoje, a oposição chumbou a adesão do município da Figueira da Foz à Fundação de Serralves
Na reunião camarária realizada esta manhã, a oposição ao executivo minoritário da Câmara da Figueira da Foz, liderado por Pedro Santana Lopes, chumbou a adesão do município ao núcleo de fundadores da Fundação de Serralves (Porto), depois de dois adiamentos da proposta.
Os votos contra dos quatro vereadores do PS e do único vereador do PSD reprovaram a intenção do executivo estabelecer um protocolo de quatro anos com a Fundação de Serralves, que implicava o pagamento de 100 mil euros e um conjunto de contrapartidas.
Aos jornalistas, Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, mostrou-se “surpreendido” com o sentido de voto dos autarcas socialistas, depois “do que tinham dito na reunião anterior”, salientando que “quem fica a perder” é a Figueira da Foz.
Recorde-se: em 1 de junho de 2022, o vereador socialista Carlos Monteiro, ex-presidente da Câmara, defendeu a inclusão de um documento anexo complementar ao protocolo contendo as mais-valias para o município da adesão à Fundação Serralves “para não haver conflito entre a Câmara e a Assembleia Municipal”. Salientando que o PS viabilizaria a proposta na Câmara, dado que o executivo “tem direito a errar”, Carlos Monteiro alertou para o voto contra da Assembleia Municipal se um documento anexo e o parecer da diretora cultural não acompanhar o protocolo. “Hoje votarmos a favor é perdermos depois a face na Assembleia Municipal”, sustentou.
Entretanto, Santana Lopes disse no final da reunião camarária de hoje aos jornalistas: “Procurarei trabalhar para que fique a perder o menos possível e já garanti duas exposições”, disse o antigo primeiro-ministro, considerando que a Fundação de Serralves poderia “fazer um grande trabalho no ambiente e ao nível das escolas”.
O líder a oposição, Carlos Monteiro, justificou o voto contra dos socialistas com o facto de um conjunto de propostos não estar vertido no protocolo de adesão, mas sim numa carta de intenções “das quais discordamos de algumas, como, por exemplo, dar benefícios aos trabalhadores da Câmara”.
O ex-presidente da Câmara, derrotado nas últimas eleições, entende que só “faz sentido dar benefícios a todos os figueirenses” e lamentou ainda que a carta de intenções não estivesse assinada nem datada.
“Aquilo que nos levou a votar contra é que a carta não tem data, não está assinada, nem há nenhuma remissão do protocolo para essa carta. Aquilo que tinha sido sugerido em Assembleia Municipal para constar do protocolo não consta”, disse.
Em declarações aos jornalistas, Carlos Monteiro assumiu que caso tivesse sido apresentado um protocolo objetivo e com as atividades calendarizadas, o PS teria optado pela abstenção, viabilizando a proposta do executivo municipal.
Para Ricardo Silva, único vereador eleito pelo PSD, pagar 100 mil euros para o concelho aderir ao núcleo de fundadores da Fundação de Serralves “é esbanjar dinheiro público sem retorno nem para Figueira da Foz”.
Já na última reunião, o autarca social-democrata tinha considerado “completamente imoral gastar 100 mil euros de dinheiro público para conseguir o empréstimo de obras de arte, quando temos instituições e particulares a ceder gratuitamente, durante 10 anos, obras de arte”.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz lamentou que os vereadores do PS tivessem votado contra por causa de “uma carta não assinada”, que, de acordo com a diretora municipal de Cultura, só teria de ser assinada no ato de adesão do município à instituição portuense.
Após o resultado, Santana Lopes disse que vai considerar a votação para “desenvolvimentos políticos futuros”.
“Refiro-me à importância que vou dar àquilo que as pessoas assumem como posição política e, portanto, a medida em que levo a sério ou não aquilo que as pessoas dizem”, sublinhou aos jornalistas.

Zona ribeirinha... (3)

 Via Diário as Beiras

Batido recorde de carga na Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

“As nossas praias são seguras”, garantiu Anabela Tabaçó no decorrer da cerimónia simbólica do hastear da Bandeira Azul no concelho

Via Diário as Beiras
«O Concelho da Figueira da Foz tem a Bandeira Azul hasteada em 10 praias - Leirosa, Cova-Gala, Hospital, Buarcos, Relógio, Quiaios, Murtinheira, Tocano, Tamargueira, Cabedelo e Costa de Lavos. Ou seja, o mesmo número de distinções atribuídas em 2021.
Contudo, “o Município quer candidatar mais praias no próximo ano”, adiantou a vereadora Anabela Tabaçó. Este ano, a autarquia contratou 75 nadadores-salvadores, 65 dos quais estão ao serviço desde o dia 1 deste mês e os restantes 10 serão contratados em breve.
O Bom Sucesso é a única freguesia costeira da Figueira da Foz que não tem zona balnear, já que a Praia da Costinha não tem acessibilidades. Mas poderá ser uma questão de tempo, uma vez que, como o DIÁRIO AS BEIRAS adiantou, o presidente da câmara municipal, Pedro Santana Lopes, pretende melhorar o acesso, pela estrada florestal, em articulação com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.»

«A requalificação da Estrada “Enforca Cães” deverá ficar concluída entre 15 e 20 de Julho próximo»

 Via Diário as Beiras

Todos cometemos erros: até António Costa

"O que Costa fará a Temido", por Luís Osório


"1.
Está por fazer a história da pandemia.
O que se teve de mudar nos hospitais, os sacrifícios que se pediram em nome de um objetivo maior, a coragem política para enfrentar a tragédia que se adivinhava.
Houve momentos em que o mundo se pareceu desmoronar.
Tivemos medo, amigos partiram sem que nos pudéssemos despedir, vimos surtos de morte em lares e filas intermináveis de ambulâncias à porta de hospitais.
A ministra ganhou o seu lugar na história por ter enfrentado uma guerra. A estoica resistência de médicos, enfermeiros e auxiliares do Serviço Nacional de Saúde foi vista por uma parte substancial dos portugueses como fruto da sua própria resistência.
Por isso, António Costa teve uma maioria absoluta.
E é justo que se diga o que ainda ninguém disse: o primeiro-ministro deve uma parte da sua maioria absoluta a Marta Temido.
2.
Convenci-me de que a ministra continuaria no governo, mas noutra pasta. Teria sido prudente.
Mas António Costa decidiu mantê-la na Saúde e foi um erro crasso.
Alguém que pede sangue, suor e lágrimas durante a pandemia, não pode ser a mesma que pede mais sacrifícios, mais coragem e mais resistência aos profissionais do SNS para enfrentar uma reforma impossível de adiar.
Numa guerra fazem-se inimigos, destroem-se pontes, perde-se energia e ilusões. E Marta Temido bebeu o cálice da pandemia até à última gota.
3.
A tempestade perfeita dos últimos dias chocou de frente com esta evidência.
A página da pandemia tinha-se felizmente virado e o livro da Saúde voltara ao capítulo de sempre.
As pressões, o dinheiro que se ganha ou deixa de ganhar, as figas que muita gente faz para que tudo corra mal no SNS.
Afinal, quanto mais ineficaz for, mais parcerias com privados terão de ser feitas.
Quanto mais buracos existirem nos hospitais públicos mais a população procurará outras soluções.
Quanto maior for a confusão melhor será para os que diabolizam o setor público.
4.
Eis o paradoxo: apesar de António Costa ter cometido um erro de avaliação, não pode demitir Marta Temido, seria pior a emenda do que o soneto.
António Costa não o fará.
Não só não a demitirá como será a ministra a lançar as bases de uma reforma necessária. Lançará as bases, mas não poderá ser ela a concluir a missão.
Recapitulo então para que fique claro.
O primeiro-ministro apoiará Marta Temido.
A ministra da Saúde comprometer-se-á com os portugueses e apresentará dentro de uns meses o plano de reforma do governo.
Existirá oposição, polémica e confusão.
Mas António Costa ganhará tempo e no momento certo, provavelmente na primeira remodelação, Marta Temido será chamada a um outro lugar igualmente importante e um ministro fresco enfrentará a fogueira que se adivinha.
Um dia cá estaremos para saber se tenho razão."

RFM SOMNII

O Verão acabou de começar. E com ele os festivais de música de Verão. 
É o caso nos dias 8, 9 e 10 JULHO, do rfmsomnii, que depois de dois anos de ausência, está de regresso à Praia do Relógio.
O cartaz está fechado. O festival promete trazer vários nomes de destaque dentro da música eletrónica. No total, são 16 os artistas que vão passar pelo “maior sunset de sempre”. Alan Walker, Alok, Vini Vici e CL, rapper e cantora sul-coreana, são algumas das principais atrações do evento.
Nos dias que passam, o que menos me agrada nestes festivais são as coisas que se podem trazer para casa. 
Neste caso, em especial, duas: areia e covid.

terça-feira, 21 de junho de 2022

Zona ribeirinha... (2)

 Via Diário as Beiras


Democracia made in Ucrânia ...

Via Expresso

«Kiev ilegaliza dez partidos políticos pró-Rússia que "atentam contra a soberania da Ucrânia".
Um dos partidos políticos visados é a Plataforma da oposição – Pela Vida, que defende uma aproximação à Rússia e detinha 30 deputados no Parlamento ucraniano antes da invasão russa.»

Vem aí a noite de noite de São João

 Via Diário as Beiras

Este vício de escrever

Escrever é um gosto.
É colocar em público o que nos vai na alma e no pensamento. 
Desde criança que sempre gostei de escrever. Continuo a gostar.
Gosto tanto, que cheguei a passar pelos jornais...
Escrever faz bem a quem escreve. Pode ser agradável também para quem lê. 
Todavia, o que escrevemos pode ser mal percebido por certas mentes traumatizadas, o que pode levar a confusões e más interpretações, o que é sempre de lamentar.  
Porém,  o facto de alguns não interpretarem bem, nunca me tirou a vontade de escrever: houve sempre gente que, mesmo não estando de acordo, gosta do que escrevemos.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Nas nossas páginas escrevemos sobre o que queremos: ninguém é obrigado a ler

«JÁ AGORA», por Luís Osório

"É impressionante o modo como algumas pessoas reagem quando falam de política ou de futebol – mais ainda do que de religião. De repente, parece que existe uma polémica por ainda não ter escrito sobre obstetras, a ministra e o SNS.
Publiquei ontem um postal sobre uma enorme figura (Carlos Pinto Coelho), um texto que o recorda e nos puxa um bocadinho para cima e vêm umas pessoas em cima desse texto criticar-me por ainda não ter escrito o que eles e elas querem que eu escreva. Na sua cabeça não o faço por ter uma panelinha com o governo, o que é extraordinário – se a tivesse já teria escrito um texto a defender Marta Temido, certo?
Mas o importante não é isso.
Continuam a existir pessoas que têm tantas certezas sobre o mundo que só verdadeiramente toleram as opiniões que vão ao encontro do que já pensam, tudo o resto é motivo para lançarem a sua lama.
Vamos lá a ver, deixo três pequenas notas.
A primeira, esta é a minha página que contém as minhas opiniões, sensações, afetos, desilusões. Escrevo sobre o que me apetece e tento que sejam textos e posts que possam contribuir para pensar e nos unir – mesmo quem de mim não concorde.
A segunda, não escrevi sobre o muito caso grave nos hospitais por ainda não ter percebido o que se passou – a razão para que tantos hospitais terem tido problemas ao mesmo tempo, as culpas do governo, o papel dos sindicatos ou da Ordem dos Médicos. Não me é claro quem tem a culpa e como aconteceram as coisas e se desencadeou a tempestade perfeita. Se chegar a alguma conclusão escreverei, se não acrescentar nada à discussão não escreverei.
Ao contrário do que alguns talvez achem, eu preparo-me e levo a sério, por respeito a mim e a quem me lê, o trabalho que faço nesta página.
Em terceiro lugar, por respeitar muito o que faço e os sacrifícios que faço, não tolerarei faltas de educação ou sacanices. Não hesitarei em bloquear pessoas que não me respeitam, não há nenhum motivo para me continuarem a ler."

Voluntários da Figueira da Foz insatisfeitos com verba de transporte de doentes

"O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (AHBVFF) considera ser «dramático olhar para a tabela dos proveitos - e já agora dos proveitos pagos atempadamente por parte da área da saúde - e dos custos», referindo-se à verba paga pelo Estado para o transporte de doentes não urgentes."

Zona ribeirinha...

 Via Diário as Beiras