quarta-feira, 22 de junho de 2022

Batido recorde de carga na Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

“As nossas praias são seguras”, garantiu Anabela Tabaçó no decorrer da cerimónia simbólica do hastear da Bandeira Azul no concelho

Via Diário as Beiras
«O Concelho da Figueira da Foz tem a Bandeira Azul hasteada em 10 praias - Leirosa, Cova-Gala, Hospital, Buarcos, Relógio, Quiaios, Murtinheira, Tocano, Tamargueira, Cabedelo e Costa de Lavos. Ou seja, o mesmo número de distinções atribuídas em 2021.
Contudo, “o Município quer candidatar mais praias no próximo ano”, adiantou a vereadora Anabela Tabaçó. Este ano, a autarquia contratou 75 nadadores-salvadores, 65 dos quais estão ao serviço desde o dia 1 deste mês e os restantes 10 serão contratados em breve.
O Bom Sucesso é a única freguesia costeira da Figueira da Foz que não tem zona balnear, já que a Praia da Costinha não tem acessibilidades. Mas poderá ser uma questão de tempo, uma vez que, como o DIÁRIO AS BEIRAS adiantou, o presidente da câmara municipal, Pedro Santana Lopes, pretende melhorar o acesso, pela estrada florestal, em articulação com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.»

«A requalificação da Estrada “Enforca Cães” deverá ficar concluída entre 15 e 20 de Julho próximo»

 Via Diário as Beiras

Todos cometemos erros: até António Costa

"O que Costa fará a Temido", por Luís Osório


"1.
Está por fazer a história da pandemia.
O que se teve de mudar nos hospitais, os sacrifícios que se pediram em nome de um objetivo maior, a coragem política para enfrentar a tragédia que se adivinhava.
Houve momentos em que o mundo se pareceu desmoronar.
Tivemos medo, amigos partiram sem que nos pudéssemos despedir, vimos surtos de morte em lares e filas intermináveis de ambulâncias à porta de hospitais.
A ministra ganhou o seu lugar na história por ter enfrentado uma guerra. A estoica resistência de médicos, enfermeiros e auxiliares do Serviço Nacional de Saúde foi vista por uma parte substancial dos portugueses como fruto da sua própria resistência.
Por isso, António Costa teve uma maioria absoluta.
E é justo que se diga o que ainda ninguém disse: o primeiro-ministro deve uma parte da sua maioria absoluta a Marta Temido.
2.
Convenci-me de que a ministra continuaria no governo, mas noutra pasta. Teria sido prudente.
Mas António Costa decidiu mantê-la na Saúde e foi um erro crasso.
Alguém que pede sangue, suor e lágrimas durante a pandemia, não pode ser a mesma que pede mais sacrifícios, mais coragem e mais resistência aos profissionais do SNS para enfrentar uma reforma impossível de adiar.
Numa guerra fazem-se inimigos, destroem-se pontes, perde-se energia e ilusões. E Marta Temido bebeu o cálice da pandemia até à última gota.
3.
A tempestade perfeita dos últimos dias chocou de frente com esta evidência.
A página da pandemia tinha-se felizmente virado e o livro da Saúde voltara ao capítulo de sempre.
As pressões, o dinheiro que se ganha ou deixa de ganhar, as figas que muita gente faz para que tudo corra mal no SNS.
Afinal, quanto mais ineficaz for, mais parcerias com privados terão de ser feitas.
Quanto mais buracos existirem nos hospitais públicos mais a população procurará outras soluções.
Quanto maior for a confusão melhor será para os que diabolizam o setor público.
4.
Eis o paradoxo: apesar de António Costa ter cometido um erro de avaliação, não pode demitir Marta Temido, seria pior a emenda do que o soneto.
António Costa não o fará.
Não só não a demitirá como será a ministra a lançar as bases de uma reforma necessária. Lançará as bases, mas não poderá ser ela a concluir a missão.
Recapitulo então para que fique claro.
O primeiro-ministro apoiará Marta Temido.
A ministra da Saúde comprometer-se-á com os portugueses e apresentará dentro de uns meses o plano de reforma do governo.
Existirá oposição, polémica e confusão.
Mas António Costa ganhará tempo e no momento certo, provavelmente na primeira remodelação, Marta Temido será chamada a um outro lugar igualmente importante e um ministro fresco enfrentará a fogueira que se adivinha.
Um dia cá estaremos para saber se tenho razão."

RFM SOMNII

O Verão acabou de começar. E com ele os festivais de música de Verão. 
É o caso nos dias 8, 9 e 10 JULHO, do rfmsomnii, que depois de dois anos de ausência, está de regresso à Praia do Relógio.
O cartaz está fechado. O festival promete trazer vários nomes de destaque dentro da música eletrónica. No total, são 16 os artistas que vão passar pelo “maior sunset de sempre”. Alan Walker, Alok, Vini Vici e CL, rapper e cantora sul-coreana, são algumas das principais atrações do evento.
Nos dias que passam, o que menos me agrada nestes festivais são as coisas que se podem trazer para casa. 
Neste caso, em especial, duas: areia e covid.

terça-feira, 21 de junho de 2022

Zona ribeirinha... (2)

 Via Diário as Beiras


Democracia made in Ucrânia ...

Via Expresso

«Kiev ilegaliza dez partidos políticos pró-Rússia que "atentam contra a soberania da Ucrânia".
Um dos partidos políticos visados é a Plataforma da oposição – Pela Vida, que defende uma aproximação à Rússia e detinha 30 deputados no Parlamento ucraniano antes da invasão russa.»

Vem aí a noite de noite de São João

 Via Diário as Beiras

Este vício de escrever

Escrever é um gosto.
É colocar em público o que nos vai na alma e no pensamento. 
Desde criança que sempre gostei de escrever. Continuo a gostar.
Gosto tanto, que cheguei a passar pelos jornais...
Escrever faz bem a quem escreve. Pode ser agradável também para quem lê. 
Todavia, o que escrevemos pode ser mal percebido por certas mentes traumatizadas, o que pode levar a confusões e más interpretações, o que é sempre de lamentar.  
Porém,  o facto de alguns não interpretarem bem, nunca me tirou a vontade de escrever: houve sempre gente que, mesmo não estando de acordo, gosta do que escrevemos.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Nas nossas páginas escrevemos sobre o que queremos: ninguém é obrigado a ler

«JÁ AGORA», por Luís Osório

"É impressionante o modo como algumas pessoas reagem quando falam de política ou de futebol – mais ainda do que de religião. De repente, parece que existe uma polémica por ainda não ter escrito sobre obstetras, a ministra e o SNS.
Publiquei ontem um postal sobre uma enorme figura (Carlos Pinto Coelho), um texto que o recorda e nos puxa um bocadinho para cima e vêm umas pessoas em cima desse texto criticar-me por ainda não ter escrito o que eles e elas querem que eu escreva. Na sua cabeça não o faço por ter uma panelinha com o governo, o que é extraordinário – se a tivesse já teria escrito um texto a defender Marta Temido, certo?
Mas o importante não é isso.
Continuam a existir pessoas que têm tantas certezas sobre o mundo que só verdadeiramente toleram as opiniões que vão ao encontro do que já pensam, tudo o resto é motivo para lançarem a sua lama.
Vamos lá a ver, deixo três pequenas notas.
A primeira, esta é a minha página que contém as minhas opiniões, sensações, afetos, desilusões. Escrevo sobre o que me apetece e tento que sejam textos e posts que possam contribuir para pensar e nos unir – mesmo quem de mim não concorde.
A segunda, não escrevi sobre o muito caso grave nos hospitais por ainda não ter percebido o que se passou – a razão para que tantos hospitais terem tido problemas ao mesmo tempo, as culpas do governo, o papel dos sindicatos ou da Ordem dos Médicos. Não me é claro quem tem a culpa e como aconteceram as coisas e se desencadeou a tempestade perfeita. Se chegar a alguma conclusão escreverei, se não acrescentar nada à discussão não escreverei.
Ao contrário do que alguns talvez achem, eu preparo-me e levo a sério, por respeito a mim e a quem me lê, o trabalho que faço nesta página.
Em terceiro lugar, por respeitar muito o que faço e os sacrifícios que faço, não tolerarei faltas de educação ou sacanices. Não hesitarei em bloquear pessoas que não me respeitam, não há nenhum motivo para me continuarem a ler."

Voluntários da Figueira da Foz insatisfeitos com verba de transporte de doentes

"O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (AHBVFF) considera ser «dramático olhar para a tabela dos proveitos - e já agora dos proveitos pagos atempadamente por parte da área da saúde - e dos custos», referindo-se à verba paga pelo Estado para o transporte de doentes não urgentes."

Zona ribeirinha...

 Via Diário as Beiras

"A saúde é um bem precioso para as pessoas"

Recordemos o que se passou na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.

Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

Recorde-se que a antiga deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, sempre mostrou preocupação com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Na Assembleia da República abordou o tema por diversas vezes. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o então ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A então única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro de 2017.
O então presidente da câmara, João Ataíde, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 

O actual presidente da Câmara da Figueira da Foz, numa sessão de Câmara realizada nos primeiros dias de Abril p.p., disse que aceitou a transferência de competências na área da saúde para não perder mais tempo, apesar do envelope financeiro ficar aquém das necessidades.
Alguns dias depois, Pedro Santana Lopes, na sua intervenção na sessão solene do 25 de Abril de 2022 da Assembleia Municipal, que se realizou no CAE, destacou que a saúde, a honra e a liberdade são “bens preciosos” para as pessoas. 

Na reunião de Câmara realizada no dia 17 de Novembro de 2021, «várias unidades de saúde da Figueira da Foz encontram-se numa situação de funcionamento que “chocou” o executivo independente liderado por Pedro Santana Lopes.
Nessa reunião de Câmara, a vereadora Olga Brás mostrou-se “chocada” com o estado do Centro de Saúde de Buarcos, na cidade, que tinha cinco casas de banho sem funcionar devido a problemas de esgotos, autoclaves inoperacionais e esterilização de roupas efetuada com água fria.
Sem apontar críticas ao antigo executivo, a autarca salientou que a lavagem de roupa naquela unidade é feita com água fria devido a uma avaria na máquina de lavar, quando as normas da Direção Geral da Saúde apontam para lavagens com água a 80 graus.
Por outro lado, no mesmo edifício funcionam quatro unidades, o que, segundo a vereadora, dificulta a sua gestão, pelo que em reunião com o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego ficou decidido que em Buarcos só vai funcionar uma Unidade de Cuidados Permanentes (UCP).
De acordo com a Olga Brás, só para recuperar o Centro de Saúde Buarcos são necessários 250 mil euros, embora o de São Julião necessite de 700 mil euros de investimento e o de Quiaios precise de resolver um problema de infiltrações.
Em Quiaios, existia também um “grande constrangimento” com a falta de médicos, que a vereadora responsável disse ter a garantia de ser resolvida nos próximos dias.
A autarca ordenou, entretanto, a realização de projetos para requalificação dos centros de saúde do concelho que necessitam de intervenção, de forma a apresentar candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência assim que abrirem os concursos.
Naquela altura, só a unidade de Maiorca tinha projeto apto a ser candidatado.»
Imagem via Diário as Beiras

Governo trata-nos (muito mal) da saúde

"Por estes dias, Portugal foi sobressaltado com uma crise sem precedente na saúde. Precisamente o sector que costuma ser apresentado como a jóia da coroa da governação socialista para efeitos de propaganda.
Mas a propaganda é incapaz de disfarçar as enormes carências do Serviço Nacional de Saúde, entregue a políticos incompetentes e a administradores hospitalares que só ocupam funções por fidelidade partidária.
Nunca o SNS esteve tão degradado como agora. Portugal, infelizmente, tornou-se notícia em toda a Europa por andar a fechar urgências e a encaminhar grávidas de hospital em hospital. Num cenário digno do terceiro mundo."

Par continuar a ler a crónica de Rodrigo Saraiva, clicar aqui.