quinta-feira, 17 de março de 2022
quarta-feira, 16 de março de 2022
Hoje há reunião de câmara
A segunda e última reunião de câmara do mês realiza-se hoje, pelas 10H30, com transmissão em directo na página do município na internet. Esta sessão está aberta à intervenção de munícipes.
terça-feira, 15 de março de 2022
Imprensa: todos sabem que manter uma publicação com o modelo convencional de financiamento através de venda de jornais e da publicidade é tarefa cada vez mais difícil
A insolvência do jornal "A Voz da Figueira", para mim não constitui surpresa. Surpresa foi ter sido "considerada culposa".
Imagem via Diário as Beiras. |
Em Agosto de 2014, li algures um comentário que dizia mais ou menos isto.
“Quanto à comunicação social da Figueira, seria bom que as pessoas soubessem quantos jornalistas existem. Por muito bons que sejam, não conseguem acompanhar tudo. É fácil falar estando de fora, mas é difícil fazer melhor.
Sabem o que é estar 24h/24h em serviço? A Foz do Mondego, o Figueira na Hora e a Voz da Figueira têm UM JORNALISTA! Sabem quanto tempo demora editar, confirmar dados/fontes e divulgar uma notícia?“
Para quem acompanha de perto as fragilidades da comunicação social nacional e figueirense nos últimos 40 e tal anos, isto não é novidade.
Os órgãos de comunicação sobrevivem com as redacções mais "magras", "leves" e "baratas", que é possível. A partir daqui, só se fizer comunicação social sem jornalistas.
Sabem o que é estar 24h/24h em serviço? A Foz do Mondego, o Figueira na Hora e a Voz da Figueira têm UM JORNALISTA! Sabem quanto tempo demora editar, confirmar dados/fontes e divulgar uma notícia?“
Para quem acompanha de perto as fragilidades da comunicação social nacional e figueirense nos últimos 40 e tal anos, isto não é novidade.
Eu próprio sabia que a coisa funciona assim.
E a situação tem vindo a piorar, ano após ano. Fecho de jornais, despedimento de jornalistas, falta de estabilidade profissional, falta de liberdade, essa foi uma realidade que o próprio autor deste blogue também foi acompanhando ao longo dos tempos...
Todos sabemos o montante e os de apoios do Estado à comunicação social nacional, regional e local.
Em 2020, dos 15 milhões de euros destinados aos media, a maior fatia foi destinada ao grupo Impresa, detentor da SIC e do jornal Expresso.
Em 2021, o montante total de apoios do Estado à comunicação social de âmbito regional e local atrbuído, nos termos do decreto-lei n.º 23/2015, de 06 de fevereiro, foi de 979 585,25 euros, que foram distribuídos por CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional], lê-se no despacho n.º 540/2022, assinado pelo ministro das Finanças, João Leão, e pelos secretários de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel.
Em 2020, os apoios do Estado à comunicação social de âmbito regional e local somaram cerca de um milhão de euros (1.015 474,6 euros).
Em 2020, os apoios do Estado à comunicação social de âmbito regional e local somaram cerca de um milhão de euros (1.015 474,6 euros).
Os órgãos de comunicação sobrevivem com as redacções mais "magras", "leves" e "baratas", que é possível. A partir daqui, só se fizer comunicação social sem jornalistas.
Aos 73 anos morreu Jorge Silva Melo, "figura maior do teatro contemporâneo português"
Trecho sacado de uma entrevista de vida com o encenador e autor agora falecido, publicada em junho de 2017 pela Revista Visão."...sinto-me perdido em Lisboa. Cada vez mais, vivo fechado num bairro que vai do Largo do Rato ao Jardim da Estrela, os lugares onde vivo e trabalho mais. Na cidade, sinto-me desgovernado, não sei onde comprar coisas, que lojas frequentar, aqui no Chiado nem sei onde comer uma refeição ligeira sem ser nas multinacionais ou nas nacionais imperialistas como a Padaria Portuguesa… Estou muito desorientado. Mas esta autêntica revolução vai acabar, claro, não se pode continuar sempre numa mudança permanente. Espero ainda saber utilizar uma Lisboa que me está a fugir… Há uns meses fui a um bairro que não costumo frequentar, Alcântara, e lembro-me de pensar “olha que agradável isto está”, havia tasquinhas, pessoas na rua a conversar e a comer caracóis… Se calhar, é nas margens daquilo que foi o centro que Lisboa está hoje a renascer."
segunda-feira, 14 de março de 2022
É necessário encontrar um acordo para a paz
"...é escassa a informação confirmável. Não sabemos a exacta dimensão das operações militares e as perdas reais de soldados e equipamento, quer do lado russo (percebe-se que há perdas significativas), quer do ucraniano (onde não há uma equivalente informação). Estamos a ver um lado da guerra."
Via Jornal Público
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