segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Explicações desnecessárias da senhora vereadora do desporto sobre o andamento das obras: a realidade responde a este executivo camarário...

Via Diário as Beiras:
"As obras no estádio tinham um prazo de execução de 90 dias. Iniciadas em Setembro de 2019, somam um atraso de cerca de ano. O atraso deve-se (também) ao estado do tempo e à crise pandémica..."

Autárquicas: 2021 entrou com algo de novo, mas progonósticos só no fim do jogo... (2)

Via Diário as Beiras, mais um episódio...

O algodão engana?

Afinal: eleito e suplente é a mesma coisa?

domingo, 3 de janeiro de 2021

Bom domingo

A verdadeira «estória» da formiga e da cigarra e a contemporânea falta de solidariedade social...

Há mais empresas a pedir apoios a fundo perdido do que para  manter postos de trabalho.

... um presidente em campanha e o labirinto...

Centenário do Grupo Instrução e Musical da Fontela: "Foram poucos e a cerimónia foi curta"...

Um candidato previsível: a escola CMTV trazida para os debates presidenciais, o trunfo de Ventura...

«À primeira pergunta, dirigida a João Ferreira por uma moderadora incapaz de segurar um André Ventura full-Trump mode, o líder do Chega demorou poucos segundos para começar a interromper ininterruptamente o adversário, com piadolas, risos histéricos e chavões. 
Vamos de mal a pior. Todos os dias pioramos mais um bocadinho. 
Sobre as presidenciais, a única coisa que me apraz dizer é que espero que Marcelo vença.
E que vença logo à primeira volta. 

sábado, 2 de janeiro de 2021

Quando Carlos do Carmo foi silenciado e esteve 5 anos sem ir à televisão...

Ontem, devido ao confinamento, vi muita televisão. Todos os canais falaram muito - e justamente - de Carlos do Carmo.
Porém, ao ver toda esta farturnha, não pude deixar de recuar 38 anos. 

Carlos do Carmo esteve na Figueira para participar em 1983, na Festa de Homenagem que, por iniciativa do semanário barca nova, foi prestada a Joaquim Namorado.
O espectáculo (SARAU CULTURAL) foi realizado no Casino na noite de 28 de Janeiro desse já longínquo ano.
Na altura, era eu um aprendiz de jornalista. Na qualidade de chefe de redacção do barca nova estive nessa tarde de um sábado, 28 de Janeiro de 1983, a acompanhar o ensaio. Carlos do Carmo, já então uma estrela do panorama artístico português, que não me conhecia de lado nenhum, foi de um trato e de uma amabilidade que jamais esqueci. 
Carlos do Carmo, antes do 25 de Abril já cantava fado, mas não o do choradinho e o da lamechice.  
Na altura, Carlos do Carmo estava a "sentir o peso do carimbo comunista", pois era presença em iniciativas realizadas pelo PCP, nomeadamente a Festa do Avante.
Esteve cinco anos sem cantar na RTP, então o único canal de televisão em Portugal.
Lembro-me de ter a ousadia de naquela tarde de 28 de Janeiro de 1983 lhe ter falado nisso.
Calmamente, respondeu: "Estou habituado a perder, normalmente voto no PC e sou do Belenenses." 
Muitos anos mais tarde, li numa entrevista, ao ser questionado sobre esse período da sua vida: 
"Foi a altura em que comecei a cantar no estrangeiro. Se me perguntar se me lembro das pessoas que me fizeram isso, lembro-me. A algumas delas até lhes falo muito bem. Mas coitadas, fazem dó".
Já agora: sabiam que o fado Por morrer uma Andorinha era, para os velhos presos comunistas, uma espécie de hino entre eles?

Oportunidade!


Ana Carvalho
, via Diário as Beiras:
«Sendo o estuário do Mondego uma zona sensível por natureza, houve necessidade de projetar uma ponte com uma extensão de 400m por forma a não prejudicar as suas frágeis margens. Esta ponte, apesar de apenas pedonal e ciclável, teria um custo bastante alto. Ora, uma vez que, parte do seu custo será financiado através dos eixos estratégicos associados à mobilidade suave e ao turismo sustentável, e uma vez que, a população destas margens há muito tempo que reclama uma nova ponte, o executivo municipal decidiu alargar o investimento permitindo que na ponte possam também circular automóveis.»

"Carlos Monteiro, há doze anos no poder, é o candidato natural do PS"...

Hoje, via o jornal Diário as Beiras, a Figueira teve conhecimento que Pedro Machado pode vir a ser o candidato do PSD ao nosso concelho nas autárquicas de 2021.
Curiosamente (ou talvez não...), o Diário as Beiras, também na edição de hoje, no meio de um texto que nada acrescenta ao que já se sabia, notícia que Carlos Monteiro, "é o candidato natural do PS".
Faltam meses até às autárquicas de Outubro próximo. Talvez não seja má ideia olhar cá para dentro, isto é, para a realidade da cidade e concelho da Figueira, depois de quase 12 anos de gestão autárquica socialista.
As eleições autárquicas, são aquelas que elegem os orgãos mais próximos dos eleitores. Convém, portanto, ter em atenção o calibre, a preparação, a perfomance e, até, o nível político dos protagonistas que estiveram no poder local na Figueira na última quase dúzia de anos. 
Repararam? Tirando os espectáculos, o fogo de artifício e as promessas para o futuro o que resta? Estou a falar em obra visível e concreta.
Os figueirenses têm de acordar. 
Não podem excitar-se facilmente, mas a apatia generalizada que vejo olhando em redor, parece-me preocupante. 
Os políticos locais que temos - e a entrevista de hoje do edil há doze anos no poder Carlos Monteiro é disso exemplo - falam para um e sobre um concelho virtual. 
Concluindo: existe espaço para alguém que tenha coragem para ser diferente na forma de encarar e execer a política. 
O meu desejo é que em 2021 esse espaço continue a aumentar.

Autárquicas: 2021 entra com algo de novo, mas progonósticos só no fim do jogo...

Na Figueira, as autárquicas 2021 estão em movimento. Está a chegar o momento das forças políticas, perante a desgraçada situação social e política da Figueira e do concelho, tomarem decisões tendo em vista o futuro.
Imagem via Diário as Beiras

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Carlos do Carmo (1939-2021)

Uma prenda de ano novo: Discurso sobre a Figueira

Via Fernando Campos, o seu autor, os pormenores: 
"Muito mais do que uma simples edição de autor, trata-se de um verdadeiro livro d’artista com a edição limitad(íssima) de apenas 25 múltiplos, exemplares únicos e irrepetíveis (não será feita outra edição) que serão todos numerados e autenticados pela minha assinatura manuscrita.

Cada um destes múltiplos será um raro objecto de desejo, de puro deleite, de selecta colecção, que sei eu, uma verdadeira música de câmara, acessível apenas a espíritos sofisticados e exigentes como os privilegiados happy few que visitam o blogue O Sítio dos Desenhos e que o desejem encomendar, pelo módico preço que eu vier a fixar, mais custos de envio, através do endereço de e-mail fernaocampos1@gmail.com.

Aqui chegados, os meus leitores mais dedicados já se devem ter apercebido que estou metido num lindo molho de brócolos: acabei de escrever um livro sobre uma terra que não interessa a ninguém, nem mesmo a si própria, posto que não lê.

Vendo-me por isto mesmo contrito a recorrer à generosidade, ou à curiosidade, dos meus leitores de todo o mundo (apesar do seu alcance residual, também tenho plena consciência de que este blogue é acedido desde os lugares mais remotos e difíceis de pronunciar) posso desde já afiançar-lhes, sob palavra de honra e para mal dos meus pecados, que este pequeno panfleto insignificante tem tudo o que basta para se tornar um Clássico. Isto, claro, se ser um Clássico for a capacidade de alcançar o Universal partindo do muito particular, ou mesmo do insignificante. Foi o que fez Euclides da Cunha com um arraial remoto nos sertões da Bahia, e Garcia Marquez com um lugar recôndito da sua imaginação. Gogol fez isso com um simples nariz. E eu, deus me perdoe, acabo de o fazer com a Figueira da Foz."

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O objectivo é mesmo esse: eleitoralmente, para já o anúncio desta obra até poderá ter o seu efeito nas freguesias visadas...

Via Diário as Beiras

"Tendo em conta a possibilidade de cofinanciamento europeu de projetos que envolvem soluções amigas do ambiente, que se enquadram no programa Green Deal da UE, será que esta solução mista de atravessamento do rio (ciclovia e circulação automóvel) não poderá comprometer esses mesmos veículos de financiamento, especialmente os da chamada “bazooka” muito ligados a questões ambientais?
Houve discussão ou trabalho técnico maturado que tenha em conta a construção de acessos para o trânsito automóvel no campo, em terrenos potencialmente inundáveis e que precisam de drenagem constante?
Foram feitos cálculos para estes custos adicionais para além dos custos da própria ponte? 
Quantos milhões se irão adicionar aos estimados 3 milhões de euros? 
Eleitoralmente, esta obra até poderá ter o seu efeito nas freguesias visadas, mas não escaparemos às potenciais consequências negativas resultantes de opções técnicas insuficientemente fundamentadas."

Santanistas sempre ao lado de Santana: o que seria a vida deles sem Santana?

Recuemos a 22 de Agosto de 2018:

Confirmando-se o que se previa, alguns dos notáveis santanistas da Figueira da Foz estão a trocar o PSD pelo novo partido Aliança. Pereira da Costa, antigo secretário de Estado no Governo de Santana Lopes, deputado à Assembleia da República, deputado municipal e vereador na Figueira da Foz, foi o primeiro a desfiliar-se. 
Pereira da Costa adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que trocou o PSD pelo Aliança de Santana Lopes por estar “um bocado desiludido com o PSD”, partido a que teve “orgulho de pertencer durante 20 anos”. Por outro lado, acrescentou: “Saí porque me revejo em absoluto nas linhas programáticas do dr. Pedro Santana Lopes”. Além da “profunda amizade” que os une. “Neste momento, estamos a tratar de recolher assinaturas para que o partido [Aliança] possa vir a existir. Na Figueira da Foz, irá ser uma tarefa fácil, seguramente”, concluiu. 
Rosário Águas, que foi secretária de Estado de Santana Lopes, deputada e vereadora, também já saiu do PSD. 
Por sua vez, Miguel Almeida – foi deputado, vereador, chefe de gabinete do antigo primeiro-ministro Santana Lopes e presidente da Concelhia do PSD - deverá formalizar em breve a saída. “Tenho uma decisão tomada, mas preciso de conversar com um grupo de pessoas com quem fiz uma caminhada de mais de 30 anos no PSD”, adiantou Miguel Almeida.
“Quando me filiei no PSD, em 2001, fi-lo com convicção e consciência fortes nos seus princípios e valores, com base na realidade e experiência vividas com o dr. Pedro Santa Lopes, no exercício de um cargo público. Com a atual gestão política do PSD, sinto-me afastada dos princípios, valores e postura do partido. Por isso, a melhor opção é juntar-me ao dr. Pedro Santana Lopes, pelo que conheço da sua capacidade de realizar projetos políticos com valor fundado em valores”, declarou, por seu lado, Rosário Águas. 
“Todos aqueles que têm uma visão instrumental do PSD, admito que possam sair. Até ao momento, a única pessoa que me informou foi Pereira da Costa, que veio do CDS para o PSD a reboque de Santa Lopes, e, agora, vai novamente a reboque dele. [A sua saída] foi o melhor que podia ter acontecido ao PSD. Apesar de ter ocupado vários cargos políticos, não conheço nada que tenha feito, ou defendido, pela Figueira da Foz”, reagiu Ricardo Silva, presidente da Concelhia do PSD. 
Pereira da Costa, na altura, optou por não comentar as afirmações do dirigente social-democrata.

Na edição de hoje, do Diário as Beiras, vem a seguinte local:

Mantemos o que pensávamos  em Agosto de 2018, para sermos francos, espontâneos, tolerantes e compreensivos, consideramos que há políticos que continuam a ser o que sempre foram - calculistas, objectivos e coerentes... O que seria a vida deles sem o Santana?..

Pensamento que nos vai acompanhar em 2021 e que nos vai continuar a trazer algumas incompreensões...

Bom 2021: que venha com saúde e vacina para todos...

Só num concelho que há muito perdeu o comboio do progresso planeado e do desenvolvimento sustentado, como o da Figueira, é que as burgessas elites dominantes, para se perpetuarem no poder, recorrendo a doses maciças de propaganda, conseguiam fazer crer ao povo que, em 2020, que hoje chega ao fim, a competência foi a sua imagem de marca.
Nada mais demagógico, enganador e falso. 
Basta olhar em redor. Na cidade e no resto do concelho da Figueira da Foz.
Que nunca vos falte a esperança em dias melhores para a Figueira e para as pessoas. 
Vamos acordar em 2021? 

PS: que família tão unida em Lavos...

 Via Diário as Beiras