Um momento de excepcional bom humor, via Nelson Fernandes:
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Câmara mantém feiras e altera horários no CAE
Era só o que faltava neste momento para compor o ramalhete: suspeitas no Governo
Aquele que já é considerado o negócio do século dará origem a novas rendas na área da energia para as empresas vencedoras.
Ou seja, o Estado vai pagar - e muito - a introdução desta nova energia tal como já aconteceu com a solar e a eólica.
Com interesses a movimentarem-se nos bastidores,» a Revista Sábado «revela que a Polícia Judiciária e o Ministério Público estão a investigar o assunto, estando o inquérito centrado no Governo de António Costa.»
Quiaios, mais um episódio: nova sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia no próximo dia 7...
quarta-feira, 4 de novembro de 2020
No próximo ano vai descer IMI para ajudar as famílias...
Campanha que apela a que se repense o dinheiro investido nas decorações de Natal: Georgina Rodríguez apoia iniciativa
«Recentemente surgiu uma campanha nas redes sociais onde os seus apoiantes pedem que este ano o governo espanhol repense no dinheiro que irá investir nas tradicionais decorações de Natal.
Senhora deputada, aquilo que considera ser uma "resposta positiva do senhor ministro", no concreto traduz-se em quê?
A quanto está o PSD?
É assim tão difícil de perceber?
Ontem, Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS-PP, afirmou que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lhe garantiu na audiência de segunda-feira que "não está equacionada uma requisição civil" na saúde no âmbito do estado de emergência.
"Foi dada a garantia ao CDS, por parte do senhor Presidente da República, de que no quadro do próximo estado de emergência não está equacionada uma requisição civil dos serviços de saúde" do setor privado e social. De acordo com o líder do CDS, "pelo contrário, está em causa uma utilização destes meios de saúde através de contratualização, que é precisamente a estratégia que o CDS propôs hoje".
Francisco Rodrigues dos Santos falava, em conferência de imprensa, na sede nacional do partido, em Lisboa, durante a qual foi questionado sobre a hipótese de o decreto de declaração do estado de emergência contemplar a requisição civil de cuidados de saúde do setor privado e social. O CDS anunciou esta terça-feira que vai propor, no âmbito na discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2021, "uma via verde para a saúde". O CDS quer que "sempre que seja ultrapassado o tempo máximo previsto para uma consulta de especialidade, para um exame ou para uma cirurgia, o doente tenha o direito de optar por uma assistência médica no setor social e particular que seja paga pelo Estado", e também que seja criado "um corredor de emergência para recuperar as consultar nos centros e saúde, mas também todas as consultas de especialidade, exames e cirurgias que se atrasaram por causa da covid-19".
terça-feira, 3 de novembro de 2020
Isto não tem nada que saber: quem quer bons serviços, arranja-os...
Imagem sacada daqui |
No passado dia 19 de Outubro, logo de manhã, porque entendo que devem ser evitados ajuntamentos de pessoas nos centros de saúde, tentei ligar ao posto da Cova e Gala. O objectivo era simples: tentar marcar uma data e hora para me ser injectada a vacina da gripe. Cheguei às 11 da manhã e, como o telefone estava sempre ocupado, desisti e dirigi-me ao posto médico. Deparei-me com uma fila de pessoas de idade avançada, algumas com dificuldades motoras, no exterior à mercê das condições atmosféricas que faziam nesse dia - chuva, frio e algum vento.
Perante o cenário, oermaneci dentro do carro largos minutos à espera que a fila diminuísse. Quando estavam apenas duas pessoas avancei em direcção do edifício do centro de saúde. Devo ter estado mais de 25 minutos no exterior, à espera que fossem atendidas as duas senhoras que estavam à minha frente.
Quando chegou a minha vez, ao ser atendido pela funcionária administrativa, que veio até à entrada do edifício, disse ao que ia: pretendia, dado que não consegui via telefone, que me fosse marcada a data e a hora para tomar a vacina. Considerando que não são aconselháveis ajuntamentos de pessoas, era assim que pensava que as coisas funcionariam...
Que ingénuo que eu sou!..
Disse-me, com toda a amabilidade deste mundo e arredores a funcionária: "tem de vir amanhã, a partir das 8 e meia, pois hoje já terminou o números de doses da vacina que podiam ser aplicadas".
Ingénuo como sou, ainda tentei argumentar: "minha senhora, não é possível marcar um dia e uma hora. Assim evitavam-se ajuntamentos de pessoas como recomenda o Governo?..".
A resposta deixou-me sem argumentos: "isso não está previsto: tem de vir amanhã a partir das 8 e 30 a ver se consegue ser atendido".
Os médicos do posto médico estão fechados nos gabinetes há largos meses. Os funcionários estão protegidos dentro do gabinete. Os enfermeiros idem...
Os utentes, têm de ficar cá fora, ao sol, ao vento ou à chuva, ainda por cima sem terem a certeza se serão atendidos...
Chegado a casa, enviei um mail ao posto médico da Cova e Gala.
Até hoje estou à espera de resposta.
Passados 4 dias, no dia 23 de Outubro passado, fui de novo ao posto médico da Cova Gala, cerca do meio dia. Cheguei à fala com uma funcionária, que me disse que não era com ela, mas com a colega que estava lá dentro. Como não é possível entrar no Posto Médico, sem autrização, e como a senhora me virou as costas, fiquei se resposta. Como estavam umas 7 ou 8 pessoas de pé, sujeitas ao tempo, entendi vir embora.
Como tenho conhecimento que em outros Centros de Saúde do concelho estão a fazer o que deve ser feito, isto é, estão a vacinar por marcação, enviei um mail para a ARS Centro que o reeviou para Exmo. Senhor Dr. José Luis Biscaia, Director Executivo do ACES Baixo Mondego, "por se tratar de assunto da responsabilidade do ACES".
Até ao momento, contínuo sem resposta...
segunda-feira, 2 de novembro de 2020
Governo recua e permite feiras e mercados autorizados pelas autarquias...
A não perder amanhã pelas 11 horas: «#somostodoseventos»...
«Amanhã, às 11h, temos mais um directo no nosso Facebook.
Deixem-me ser utópico...
E se os partidos, na Figueira, trabalhassem no sentido da maior politização de todos os cidadãos, para conseguir envolvê-los, ao ponto de contribuírem para discutir e suportar as suas causas?
Recorde-se que isso era impossível em Portugal - e na Figueira - na ditadura de Salazar/Caetano.
Mas, isso, aconteceu desde Abril de 1974 para cá?
Todos sabemos que não.
Para mim a explicação é simples: os chamados partidos do sistema (CDS, PSD e PS), não gostam de sociedades com cidadãos politizados.
Depois da revolução de 1974, a táctica foi tipicamente "fechar" o círculo: o acesso ao poder ia começar!
Foi para isso que serviu o 25 de Novembro.
A descolagem da sociedade começou aí.
Foi aí que tiveram início os problemas que estão a minar e a corroer os alicerces desta democracia representativa: nada tem sido transparente.
A riqueza que não existe, pois somos um país pobre e periférico, fica logo captada pela corrupção instalada em todos os sectores do Estado.
A maioria do Povo vive no limiar da miséria, mas os corruptos e oportunistas vivem na ostentação, com o dinheiro que roubam aos portugueses.
Para termos uma sociedade mais humana e mais justa, bastava mais seriedade, humildade e pés na terra!
Ai se os portugueses estivessem politizados e pensassem!..
Se bem consigo perceber alguma coisa desta democracia, a prova de sucesso e de utilidade social e política de um partido passa pela sua capacidade de cativar personalidades e empresas para que sejam a sua forma de sustentação financeira.
Um partido será o que financeiramente consiga cativar, admitindo-se que a contribuição financeira é a melhor medida de interesse, dedicação e motivação para o envolvimento político que este consegue promover.
Os partidos, no fundo, são empresas: ou têm sustentação ou não têm.
Por isso, a conquista do poder é o mais importante.
Para isso, sacrifica-se tudo. Honra, princípios, transparência, carácter, honra, verdade. No fundo, a democracia.
Vejam o que está a acontecer neste momento no nosso concelho em Quiaios.
Daqui a alguns meses, temos eleições para escolher autarcas. Quem tem andado atento, sabe que a qualidade dos autarcas figueirenses tem diminuído nos últimos anos.
Certamente que devem existir grandes teses para a mediocridade da política no nosso concelho...
A meu ver, porém, a mediocridade na política, também na Figueira, passa pela dependência das elites dos partidos dos organismos das estruturas do Estado. Uma grande parte da degradação da democracia passa por aí.
De passo em passo, chegámos (também na Figueira) a uma ditadura partidária que só admite para ocupar os lugares-chaves quem entende.
Uma reforma política, que teria de ser profunda, poderia dar uma certa saúde à democracia figueirense. Porém, isso é um utopia: os partido não permitem, pois liquidaria os actuais valores porque se regem os partidos do arco do poder local e, até, do CDS.
Os políticos querem é o bem do seu partido, que o mesmo é dizer, o seu próprio bem.
Também na Figueira, não importa o que interessava ao concelho e o que é que poderia ser feito ou corrigido ao que foi feito.
Na prática, o que interessa é ocupar os lugares deixados vagos e continuar a mesma política chã.
Não deveria ser assim, mas é o que acontece: como disse um dia Vasco Pulido Valente, "a política é uma actividade má que atrai as pessoas más. Malformadas, desonestas, corruptas."
Talvez o escrutínio público (se o houvesse...) pudesse pressionar os líderes a deixar vingar os mais competentes nos partidos.
Mas será que os líderes estão interessados em promover a vinda de novos valores para a vida política?
Alguém consegue ver, também na Figueira, o PS e o PSD, permitir a mudança do ambiente político, expurgando-o dos que por lá andam por interesses próprios?