sábado, 27 de junho de 2020
"Que família tão unida"...
"A política não separa aqueles que o sangue e o amor juntou
Joana Aguiar de Carvalho, gestora turística e hoteleira, é dirigente do PS da Figueira da Foz. Carlos Tenreiro, advogado, é militante do PSD e candidato derrotado à Junta de Buarcos, em 2013, e à Câmara Municipal da Figueira da Foz pelo PSD, em 2017. Cumpriu o mandato na oposição, na qualidade de elemento da assembleia de freguesia, entre 2013 e 2017. Está a cumprir o mandato como vereador eleito pelo PSD, desde 2017.
Há muito que este casal da Figueira da Foz convive com a política. O pai de Joana, Aguiar de Carvalho, entretanto falecido, foi presidente da câmara deste concelho durante quase 16 anos, pelo PS.
Por sua vez, o pai de Carlos Tenreiro, Jorge Tenreiro, foi vereador do PSD na mesma autarquia num mandato presidido pelo pai da mulher. Não obstante as divergências ideológicas, ambos afirmam que a política nunca obstaculizou a vida conjugal."
(Resumo feito a partir de um escrito no Diário as Beiras, em 19 de Agosto de 2014. A foto foi obtida via Diário as Beiras)
Joana Aguiar de Carvalho, de que não conheço qualquer tomada de posição política pública, apesar de ter sido a mandatária de SANTANA LOPES, na candidatura à Figueira em 1997, ter feito parte da lista de João Ataíde em 2009 (foi em número seis: João Ataíde das Neves, Carlos Monteiro, Isabel Cardoso, António Tavares, Rui Cardoso, Joana Aguiar de Carvalo), e ter sido administradora da Figueira Grande Turismo (deve saber muito acerca do imbróglio do Paço de Maiorca) conquistou ontem um lugar no Conselho Municipal de Turismo em representação da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, de que não faz parte!..
Esta é a política das melhores famílias figueirenses, em todo o seu esplendor e no seu melhor. A política figueirense, «é, desde sempre, assunto de umas quantas famílias e a res pública uma espécie de “cosa nostra”.»
Joana Aguiar de Carvalho, gestora turística e hoteleira, é dirigente do PS da Figueira da Foz. Carlos Tenreiro, advogado, é militante do PSD e candidato derrotado à Junta de Buarcos, em 2013, e à Câmara Municipal da Figueira da Foz pelo PSD, em 2017. Cumpriu o mandato na oposição, na qualidade de elemento da assembleia de freguesia, entre 2013 e 2017. Está a cumprir o mandato como vereador eleito pelo PSD, desde 2017.
Há muito que este casal da Figueira da Foz convive com a política. O pai de Joana, Aguiar de Carvalho, entretanto falecido, foi presidente da câmara deste concelho durante quase 16 anos, pelo PS.
Por sua vez, o pai de Carlos Tenreiro, Jorge Tenreiro, foi vereador do PSD na mesma autarquia num mandato presidido pelo pai da mulher. Não obstante as divergências ideológicas, ambos afirmam que a política nunca obstaculizou a vida conjugal."
(Resumo feito a partir de um escrito no Diário as Beiras, em 19 de Agosto de 2014. A foto foi obtida via Diário as Beiras)
Joana Aguiar de Carvalho, de que não conheço qualquer tomada de posição política pública, apesar de ter sido a mandatária de SANTANA LOPES, na candidatura à Figueira em 1997, ter feito parte da lista de João Ataíde em 2009 (foi em número seis: João Ataíde das Neves, Carlos Monteiro, Isabel Cardoso, António Tavares, Rui Cardoso, Joana Aguiar de Carvalo), e ter sido administradora da Figueira Grande Turismo (deve saber muito acerca do imbróglio do Paço de Maiorca) conquistou ontem um lugar no Conselho Municipal de Turismo em representação da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, de que não faz parte!..
Esta é a política das melhores famílias figueirenses, em todo o seu esplendor e no seu melhor. A política figueirense, «é, desde sempre, assunto de umas quantas famílias e a res pública uma espécie de “cosa nostra”.»
PSD FIGUEIRA VAI HOJE A VOTOS
Os militantes da Figueira da Foz do PSD elegem hoje os novos órgãos concelhios do Partido. As urnas abrem às 14H00 e encerram às 18H00.
Para a Comissão Política Concelhia, apresentam-se duas listas. A saber: uma, a A, liderada por Ricardo Silva (vereador), que se recandidata ao segundo mandato; e a B, liderada por Carlos Rabadão (ex-presidente da Junta de Quiaios e exdeputado municipal).
Desde 2014 que não havia mais do que uma candidatura à liderança da Concelhia do PSD Figueira.
Para a Comissão Política Concelhia, apresentam-se duas listas. A saber: uma, a A, liderada por Ricardo Silva (vereador), que se recandidata ao segundo mandato; e a B, liderada por Carlos Rabadão (ex-presidente da Junta de Quiaios e exdeputado municipal).
Desde 2014 que não havia mais do que uma candidatura à liderança da Concelhia do PSD Figueira.
Terminal Rodoviário (5)
"O antigo terminal rodoviário da Figueira da Foz localiza-se numa das zonas com maior centralidade dentro da malha urbana da Figueira da Foz. É por isso, imperativo encontrar uma solução para este espaço, que verdadeiramente sirva uma parte significativa da população urbana.
O nosso concelho é hoje um exemplo no que toca ao ingresso de jovens estudantes no ensino superior. É demonstrativo de um interesse transversal pela aprendizagem e para expandir qualificações. Porém, apesar de termos esta mais-valia na população jovem, hoje a cidade não possui qualquer espaço dedicado ao estudo dos seus estudantes. É verdade que Biblioteca também tem essa finalidade, contudo é notório aos fim de semanas e em épocas de preparação para exames que aquele espaço está totalmente lotado, privando os leitores da Biblioteca e criando uma situação de oferta inferior à procura para aqueles que procuram estudar fora da sua habitação.
Outro problema a que também assistimos, no campo da juventude, é a dificuldade em encontrar locais na cidade para promover o associativismo jovem. Persiste uma enorme dificuldade para as novas associações terem as suas sedes, o que em muitos casos cria obstáculos para fazer reuniões, guardar material ou até dar uma morada fiscal para a associação.
Assim, considero que o Terminal Rodoviário seria o local ideal para colmatar estes dois problemas. Nas várias salas existentes, poder-se-ia criar, a par de salas de estudo, uma sala multiusos para reuniões e eventos das associações, uma zona partilhada para pequenas refeições, uma sala com cacifos para cada associação poder guardar os seus bens, e acrescendo a inúmeras possibilidades que a zona exterior oferece. Tudo isto seria o espaço jovem da Figueira da Foz, um local pensado para os mais jovens e que teria como foco central a realização individual e coletiva daqueles que serão o futuro do nosso concelho."
Via Diário as Beiras
O nosso concelho é hoje um exemplo no que toca ao ingresso de jovens estudantes no ensino superior. É demonstrativo de um interesse transversal pela aprendizagem e para expandir qualificações. Porém, apesar de termos esta mais-valia na população jovem, hoje a cidade não possui qualquer espaço dedicado ao estudo dos seus estudantes. É verdade que Biblioteca também tem essa finalidade, contudo é notório aos fim de semanas e em épocas de preparação para exames que aquele espaço está totalmente lotado, privando os leitores da Biblioteca e criando uma situação de oferta inferior à procura para aqueles que procuram estudar fora da sua habitação.
Outro problema a que também assistimos, no campo da juventude, é a dificuldade em encontrar locais na cidade para promover o associativismo jovem. Persiste uma enorme dificuldade para as novas associações terem as suas sedes, o que em muitos casos cria obstáculos para fazer reuniões, guardar material ou até dar uma morada fiscal para a associação.
Assim, considero que o Terminal Rodoviário seria o local ideal para colmatar estes dois problemas. Nas várias salas existentes, poder-se-ia criar, a par de salas de estudo, uma sala multiusos para reuniões e eventos das associações, uma zona partilhada para pequenas refeições, uma sala com cacifos para cada associação poder guardar os seus bens, e acrescendo a inúmeras possibilidades que a zona exterior oferece. Tudo isto seria o espaço jovem da Figueira da Foz, um local pensado para os mais jovens e que teria como foco central a realização individual e coletiva daqueles que serão o futuro do nosso concelho."
Via Diário as Beiras
sexta-feira, 26 de junho de 2020
Joana Aguiar de Carvalho, por proposta do PS, foi eleita para o Conselho Municipal de Turismo, como representante da AM!..
A maioria absoluta do Partido Socialista, impôs o nome de Joana Aguiar de Carvalho, que não faz parte da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, como representante deste órgão autárquico no Conselho Municipal de Turismo.
Tal ocorreu no decorrer da Assembleia Municipal que está a ter lugar no momento em que estamos a escrever esta postagem. Ao que OUTRA MARGEM conseguiu apurar, as bancadas da CDU e do PSD bateram-se para que a nomeação fosse feita entre os nomes de um dos membros que compõem a AM. Nelson Fernandes, no seu estilo característico, frisou que não se sentia representado por Joana Aguiar de Carvalho, "pois é membro da Assembleia Municipal e não deve ser uma pessoa de fora da Assembleia Municipal a representá-lo".
"Isto não é forma de fazer política", disse ainda Nelson Fernandes. Que acrescentou, dentro daquele que é o seu reconhecido estilo: "uma bancada destas (do PS), cheia de gente capaz e não há nenhum elemento virtuoso para ir para esta comissão?"
Registe-se que na última Assembleia Municipal, o PSD apresentou uma proposta para criar uma Comissão de acompanhamento do COVID. Foi chumbada com o argumento, "de que não é preciso gente de fora". O mesmo Partido, por ter maioria absoluta, foi buscar uma pessoa de fora da Assembleia Municipal para o Conselho Municipal de Turismo...
"A maioria absoluta do PS a permitir fazer tudo e o seu contrário"...
Registe-se que Joana Aguiar de Carvalho foi nomeada por votação secreta, com 11 votos contra, 2 nulos e uma abstenção.
Não foi proposto mais nenhum nome. O PS esteve igual a si próprio, ao informar a oposição: "a Joana Aguiar de Carvalho é o nosso nome, se quiserem ponham à votação um suplente!"...
Assim vai a democracia na Figueira e a escalada de agressividade que se sente, de há meses a esta parte, na política figueirense. Depois de ter chegado às sessões do executivo camarário, parece ter também chegado às reuniões da Assembleia Municipal...
Coliseu Figueirense em tempo de COVID19
Há pouco mais de um ano, em final de Maio, foi asssim: "Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderá analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros."
Entretanto, passou pouco mais de um ano. De palpável, "vai-se a ver e nada".
Entretanto, passou pouco mais de um ano. De palpável, "vai-se a ver e nada".
Imagem via Diário as Beiras |
Reflexão de um não militante partidário, a propósito de um acto eleitoral partidário que vai decorrer amanhã...
Amanhã, o PSD/Figueira vai a votos para escolher o presidente da concelhia nos próximos dois anos.
Em princípio, as eleições internas nos partidos são um assunto sério.
Todavia, alguém sabe alguma coisa sobre o que pensa Carlos Rabadão sobre o futuro da Figueira?
Sobre Ricardo Silva, quem anda minimamente atento, concorde ou discorde com as suas tomadas de posição como vereador da oposição, sabe o papel que tem assumido e o que defende.
Dir-me-ão que a escolha da próxima concelhia só tem a ver com os militantes do PSD.
Respeitando essa opinião, discordo. No próximo ano haverá eleições autárquicas. Quem estiver ao leme das concelhias vai ter uma acção decisiva na escolha dos candidatos às autárquicas em 2021. E, isso, já tem a ver com a vida de todos: dos militantes que sempre tiveram as quotas pagas; dos "militantes" que não pagavam quotas há cinco ou dez anos e que agora, com 24 euros (o valor de 2 anos de quotas...) viram o problema resolvido e podem concorrer e votar; e de todos os outros...
Os dirigentes que amanhã vão ser escolhidos pelo PSD/Figueira, passam a ser o "aparelho" do partido a nível local.
Na minha condição de não militante de nenhum partido, tenho de aceitar que o voto de amanhã só pode ser exercido pelos politicamente comprometidos com o PSD e, no mínimo, com as quotas pagas.
Tenho de assumir, se quiser entender alguma coisa sobre o funcionamento dos Partidos Políticos, que os militantes de um Partido não são o ”aparelho”, mas os dirigentes que eles escolhem passam a fazer parte do "aparelho".
E o que é o "aparelho"?
O "aparelho" é o poder e o dinheiro, e o caciquismo que o poder e o dinheiro provoca.
E, isso, não está controlado pelos militantes, mas sim por pequenos núcleos e na amálgama de "elites" que se enquistam à volta do poder personalizado, julgando que as organizações políticas são seitas reunidas em torno de uma divindade.
Em princípio, as eleições internas nos partidos são um assunto sério.
Todavia, alguém sabe alguma coisa sobre o que pensa Carlos Rabadão sobre o futuro da Figueira?
Sobre Ricardo Silva, quem anda minimamente atento, concorde ou discorde com as suas tomadas de posição como vereador da oposição, sabe o papel que tem assumido e o que defende.
Dir-me-ão que a escolha da próxima concelhia só tem a ver com os militantes do PSD.
Respeitando essa opinião, discordo. No próximo ano haverá eleições autárquicas. Quem estiver ao leme das concelhias vai ter uma acção decisiva na escolha dos candidatos às autárquicas em 2021. E, isso, já tem a ver com a vida de todos: dos militantes que sempre tiveram as quotas pagas; dos "militantes" que não pagavam quotas há cinco ou dez anos e que agora, com 24 euros (o valor de 2 anos de quotas...) viram o problema resolvido e podem concorrer e votar; e de todos os outros...
Os dirigentes que amanhã vão ser escolhidos pelo PSD/Figueira, passam a ser o "aparelho" do partido a nível local.
Na minha condição de não militante de nenhum partido, tenho de aceitar que o voto de amanhã só pode ser exercido pelos politicamente comprometidos com o PSD e, no mínimo, com as quotas pagas.
Tenho de assumir, se quiser entender alguma coisa sobre o funcionamento dos Partidos Políticos, que os militantes de um Partido não são o ”aparelho”, mas os dirigentes que eles escolhem passam a fazer parte do "aparelho".
E o que é o "aparelho"?
O "aparelho" é o poder e o dinheiro, e o caciquismo que o poder e o dinheiro provoca.
E, isso, não está controlado pelos militantes, mas sim por pequenos núcleos e na amálgama de "elites" que se enquistam à volta do poder personalizado, julgando que as organizações políticas são seitas reunidas em torno de uma divindade.
O erro de acreditar na própria propaganda
"Os pobres que vivem em alguns bairros da periferia de Lisboa, que já eram alvo de discriminação, sofrem agora com o estigma que na Idade Média era reservado aos leprosos e aos pestilentos. São o bode expiatório perfeito para alimentar o nosso mecanismo de defesa coletivo, tal como antes o foram os nortenhos a quem um triste oráculo televisivo atribuía pouca educação.
De resto, assistindo a algumas notícias que passam nas televisões, ficamos a saber que existem ajuntamentos ‘bons’, protagonizados por gente fina e aparentemente imune à pandemia, a quem a DGS atribui um selo de sanidade. E depois existem os ajuntamentos ‘maus’, que reúnem aquelas pessoas que não têm militâncias ou ativismos. Tal como existem países maus, governados por loucos que vomitam disparates e onde as pessoas caem como tordos, em contraste com outros onde – milagre – parece que ninguém morre.
Na verdade, a Covid-19 é uma doença tão contagiosa como democrática, que não olha a classes sociais, escolaridade, ideologias ou profissões. Mesmo tendo todos os cuidados, qualquer pessoa corre o risco de ser contaminada. Basta sair à rua. Não acontece apenas aos outros e não é crível que, numa metrópole como a Grande Lisboa, onde milhões de pessoas se deslocam diariamente entre diferentes autarquias, seja possível compartimentar o vírus em duas dezenas de freguesias. É uma pandemia e não existem soluções infalíveis, fáceis ou indolores."
Filipe Alves
De resto, assistindo a algumas notícias que passam nas televisões, ficamos a saber que existem ajuntamentos ‘bons’, protagonizados por gente fina e aparentemente imune à pandemia, a quem a DGS atribui um selo de sanidade. E depois existem os ajuntamentos ‘maus’, que reúnem aquelas pessoas que não têm militâncias ou ativismos. Tal como existem países maus, governados por loucos que vomitam disparates e onde as pessoas caem como tordos, em contraste com outros onde – milagre – parece que ninguém morre.
Na verdade, a Covid-19 é uma doença tão contagiosa como democrática, que não olha a classes sociais, escolaridade, ideologias ou profissões. Mesmo tendo todos os cuidados, qualquer pessoa corre o risco de ser contaminada. Basta sair à rua. Não acontece apenas aos outros e não é crível que, numa metrópole como a Grande Lisboa, onde milhões de pessoas se deslocam diariamente entre diferentes autarquias, seja possível compartimentar o vírus em duas dezenas de freguesias. É uma pandemia e não existem soluções infalíveis, fáceis ou indolores."
Filipe Alves
Vale tudo para caçar o voto
Eleições PSD/Figueira: Lista B quer debate, mas Lista A desconhece qualquer intenção nesse sentido
«A propósito das próximas eleições no seio do PSD local, a candidatura da lista B reitera publicamente a disponibilidade de Carlos Rabadão para um debate com o seu opositor, Ricardo Silva. Segundo nota de imprensa da lista B, “infelizmente a lista A parece não estar disponível para debates”.
Contudo, ao Figueira Na Hora o actual líder do PSD local garante desconhecer qualquer intenção de se efectuar um debate a dois, rejeitando assim que tenha havido algum convite nesse sentido até este momento.»
Abriu, também no PSD Figueira, de forma ostensiva e declarada, a campanha para as autárquicas de 2021 na Figueira. Os cidadãos eleitores, continuam a ser tratados como se fossem crianças ou atrasados mentais, quarenta e seis anos depois do 25 de Abril. Ainda não vai ser desta que a coisa vai melhorar.
«A propósito das próximas eleições no seio do PSD local, a candidatura da lista B reitera publicamente a disponibilidade de Carlos Rabadão para um debate com o seu opositor, Ricardo Silva. Segundo nota de imprensa da lista B, “infelizmente a lista A parece não estar disponível para debates”.
Contudo, ao Figueira Na Hora o actual líder do PSD local garante desconhecer qualquer intenção de se efectuar um debate a dois, rejeitando assim que tenha havido algum convite nesse sentido até este momento.»
Abriu, também no PSD Figueira, de forma ostensiva e declarada, a campanha para as autárquicas de 2021 na Figueira. Os cidadãos eleitores, continuam a ser tratados como se fossem crianças ou atrasados mentais, quarenta e seis anos depois do 25 de Abril. Ainda não vai ser desta que a coisa vai melhorar.
Foi aberta a época do vale tudo para caçar o voto
“É necessário valorizar os espaços públicos das freguesias rurais”. “Seria muito importante que os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano se estendessem a todas as freguesias”.
Carlos Monteiro, via Diário as Beiras.
Carlos Monteiro, recorde-se, está no poder executivo municipal, desde Outubro de 2009. Já passaram quase 11 anos!
Abriu, no Dia de S. João de 2020, de forma ostensiva e declarada, a campanha para as autárquicas de 2021 na Figueira. Vai ser um ano penoso e medíocre de campanha eleitoral. Deliberadamente, os problemas da Figueira e do concelho vão ser apagados do debate. Nós, os cidadãos eleitores, vamos continuar a ser tratados como se fossemos crianças ou atrasados mentais, quarenta e seis anos depois do 25 de Abril. Ainda não vai ser na próxima campanha eleitoral que a coisa vai melhorar.
Continuamos "a encanar a perna à rã"...
Carlos Monteiro, via Diário as Beiras.
Carlos Monteiro, recorde-se, está no poder executivo municipal, desde Outubro de 2009. Já passaram quase 11 anos!
Abriu, no Dia de S. João de 2020, de forma ostensiva e declarada, a campanha para as autárquicas de 2021 na Figueira. Vai ser um ano penoso e medíocre de campanha eleitoral. Deliberadamente, os problemas da Figueira e do concelho vão ser apagados do debate. Nós, os cidadãos eleitores, vamos continuar a ser tratados como se fossemos crianças ou atrasados mentais, quarenta e seis anos depois do 25 de Abril. Ainda não vai ser na próxima campanha eleitoral que a coisa vai melhorar.
Continuamos "a encanar a perna à rã"...
quinta-feira, 25 de junho de 2020
Terminal Rodoviário (4)
"Se quisermos manter uma função semelhante à do antigo terminal rodoviário, de apoio à mobilidade dos estudantes, funcionários e professores das instituições de ensino vizinhas, em vez do velho terminal frequentado por fumegantes e mal afinados autocarros a diesel que conhecemos no final do sec. XX, poderíamos recuperar o mesmo espaço para uma mobilidade digna do sec. XXI.
A curtíssima distância de uma das principais escolas secundárias do concelho, o ex-terminal poderia funcionar como um silo de bicicletas ou motociclos a motor elétrico associados a terminais de carga. Poderia, de igual modo albergar viaturas de mobilidade verde de transporte de idosos e de crianças das instituições circundantes.
Muito importante, qualquer que fosse a configuração deste parque de estacionamento do sec. XXI, seria fundamental que o solo não fosse impermeabilizado. Hoje, existem inúmeras soluções de pavimentos de estacionamento permeáveis à água das chuvas. O subsolo da Figueira precisa de respirar, não podemos continuar a impermeabilizar as áreas circundantes às valas e aos cursos de água subterrâneos nas proximidades do antigo terminal rodoviário.
Outra solução alternativa, que poderia coexistir com a solução acima descrita, seria uma solução de um parque de lazer e de merendas inter-geracional que permitisse juntar seniores, jovens e crianças das instituições vizinhas em torno de atividades de lazer conjuntas e periódicas, de preferência enquadradas por pessoal especializado. Certamente, os arquitetos da nossa região teriam soluções criativas que englobariam não apenas o mero local do ex-terminal mas integrariam também as suas novas funções no tecido social envolvente.
Sou absolutamente contra a construção de mais uma grande superfície comercial de empresas que pagam os impostos na Holanda ou de mais um projeto imobiliário de alta densidade de apartamentos e de garagens que impermeabilizariam o solo e o subsolo e contribuiriam para o risco de cheias na cidade."
A curtíssima distância de uma das principais escolas secundárias do concelho, o ex-terminal poderia funcionar como um silo de bicicletas ou motociclos a motor elétrico associados a terminais de carga. Poderia, de igual modo albergar viaturas de mobilidade verde de transporte de idosos e de crianças das instituições circundantes.
Muito importante, qualquer que fosse a configuração deste parque de estacionamento do sec. XXI, seria fundamental que o solo não fosse impermeabilizado. Hoje, existem inúmeras soluções de pavimentos de estacionamento permeáveis à água das chuvas. O subsolo da Figueira precisa de respirar, não podemos continuar a impermeabilizar as áreas circundantes às valas e aos cursos de água subterrâneos nas proximidades do antigo terminal rodoviário.
Outra solução alternativa, que poderia coexistir com a solução acima descrita, seria uma solução de um parque de lazer e de merendas inter-geracional que permitisse juntar seniores, jovens e crianças das instituições vizinhas em torno de atividades de lazer conjuntas e periódicas, de preferência enquadradas por pessoal especializado. Certamente, os arquitetos da nossa região teriam soluções criativas que englobariam não apenas o mero local do ex-terminal mas integrariam também as suas novas funções no tecido social envolvente.
Sou absolutamente contra a construção de mais uma grande superfície comercial de empresas que pagam os impostos na Holanda ou de mais um projeto imobiliário de alta densidade de apartamentos e de garagens que impermeabilizariam o solo e o subsolo e contribuiriam para o risco de cheias na cidade."
Via Diário as Beiras
Continuamos "a encanar a perna à rã"...(2)
Ontem, em directo, tive oportunidade de ver o discurso de Carlos Monteiro no Cae, na Sessão Solene Comemorativa do Dia da Cidade em 2020 e entrega de distinções honoríficas. Como estava pressionado pelo tempo, fiz uma postagem rápida onde me limitei a fazer o resumo do que tinha ouvido numa frase: continuamos a "encanar a perna à rã".
Vamos, agora, depois de ouvir de novo e de alguma leitura nos jornais, a algumas citações.
(Para ouvir o discurso na integra, clicar aqui.)
“É necessário valorizar os espaços públicos das freguesias mais rurais, assim como viabilizar a construção de mais passeios em todo o concelho”.
“Seria muito importante que os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano se estendessem a todas as freguesias”.
Estão “previstas novas intervenções em todas as freguesias do concelho”. O “concelho tem mil quilómetros de vias asfaltadas, que vão continuar a ser requalificadas, assim como irão ser feitas algumas intervenções de requalifi cação em áreas de reabilitação urbana”, frisou Carlos Monteiro.
O parque urbano e as ciclovias que ligarão a Figueira da Foz a Coimbra e à Mealhada e a via ciclável e pedonal europeia (Eurovelo), assim como a requalificação dos passadiços das praias da Murtinheira, Quiaios e Costa de Lavos, também integram os investimentos programados pela autarquia, lembrou o edil. Isto enquanto decorrem obras no Cabedelo e se prepara o início da segunda fase da frente marítima de Buarcos.
Plano de investimentos: ligação da rua da Vidreira, na Fontela, à A14, a estrada do Cabo Mondego e a rotunda do Galo de Ouro, em Tavarede. No campo de desporto, está “sempre no horizonte” do executivo camarário que lidera “a necessidade da construção de uma piscina coberta na zona urbana, assim como um pavilhão multiusos com ambivalência na vertente económica”.
O presidente da autarquia figueirense realçou, ainda, o futuro centro de formação profissional e a expansão da área da zona industrial e o seu contributo para o desenvolvimento económico e a qualificação da mão de obra. Referiu as obras na Escola Cristina Torres e a requalificação que deverá ser feita na Escola das Abadias. A Bernardino Machado, também está no pensamento do presidente, todavia, “ainda não surgiu a oportunidade”. E, claro, a recuperação das ruínas do Convento de Seiça também está na lista de obras.
Habitação: “Não terminaremos o mandato sem definir uma estratégia local de habitação para o concelho. Queremos promover a oferta de soluções habitacionais adequadas e atrativas para os diversos níveis de rendimento, composição e estilos de vida dos agregados familiares, incluindo para aqueles que têmnecessidades especiais e que requerem integração coerente de respostas e políticas sectoriais”. “Esta medida requer a mobilização extraordinária de recursos da rede social do concelho, do município e do Estado”.
Terminadas as citações, um comentário.
Que me lembre, nunca um presidente de câmara desiludiu tão depressa. A uma entrada, em que Carlos Monteiro mostrou um deslumbramento indisfarçável, seguiu-se o habitual: mais do mesmo, que o mesmo é dizer, nada de novo. Carlos Monteiro, em Abril de 2019, surgiu como presidente de Câmara, como um produto do acaso. Claro que foi apenas um começo. Uma coisa é certa, porém: em 2021, se a ambição ganhar eleições, Monteiro arrasa todos os outros candidatos.
Para compensar a ausência de liderança, de competência política, capacidade de gestão da autarquia e desgaste rápido na opinião pública, este executivo atacou na área dos media, o que, aliás, é muito típico do PS. Para além dos políticos socialistas António Costa e José Socrates, na memória de todos, por serem os mais recentes, lá mais para trás, os governos de Mário Soares e de António Guterres- Jorge Coelho fizeram escola, na "domesticação" dos media, que continua com seguidores fiés passados todos estes anos.
Este discurso de ontem de Carlos Monteiro, ao só falar do presente e do futuro a curto/médio prazo, mostra o que Carlos Monteiro representa hoje na política figueirense: a figura que comanda e que tutela a não política, as não posições definidas e objectivas, a demagogia e o explorar das emoções mais básicas do pequeno mundo do PS Figueira e do eleitorado concelhio.
Tornar possível o retorno da política, pura e dura, que desde a passagem de Santana pela câmara da Figueira desapareceu da vida local, seria a melhor forma de fazer o combate político que se impõe fazer a Carlos Monteiro.
Teria de ser um combate político feito com Política, a sério. Mas, como promover a discussão séria, consequente e frontal de ideias e projectos para a Figueira, se os políticos em exercício, salvo raríssimas excepções, nem oposição têm feito?..
Que não haja ilusões: para a Figueira vir a ter futuro, a longo prazo, a Política tem de regressar à Figueira.
Esta "liderança acidental" da câmara da Figueira, foi uma oportunidade que caiu no regaço de Carlos Monteiro no ano passado. Tal como aconteceu a Bruno Lage o ano passado no Benfica. Depois do sucessso fulgurante, pelo andar da carruagem, já se percebeu que Lage não é lider, nem o treinador que o Benfica precisa. Vive à mercê do patrão, vigiado, sitiado, à espera que ele decida o seu futuro...
Quem vai decidir o futuro de Carlos Monteiro, em princípio irá ser também o patrão (o povo). O povo, em democracia, tem o seu papel. Muitas vezes, porém, o de verbo de encher o balão da demagogia dos políticos...
Vamos, agora, depois de ouvir de novo e de alguma leitura nos jornais, a algumas citações.
(Para ouvir o discurso na integra, clicar aqui.)
“É necessário valorizar os espaços públicos das freguesias mais rurais, assim como viabilizar a construção de mais passeios em todo o concelho”.
“Seria muito importante que os Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano se estendessem a todas as freguesias”.
Estão “previstas novas intervenções em todas as freguesias do concelho”. O “concelho tem mil quilómetros de vias asfaltadas, que vão continuar a ser requalificadas, assim como irão ser feitas algumas intervenções de requalifi cação em áreas de reabilitação urbana”, frisou Carlos Monteiro.
O parque urbano e as ciclovias que ligarão a Figueira da Foz a Coimbra e à Mealhada e a via ciclável e pedonal europeia (Eurovelo), assim como a requalificação dos passadiços das praias da Murtinheira, Quiaios e Costa de Lavos, também integram os investimentos programados pela autarquia, lembrou o edil. Isto enquanto decorrem obras no Cabedelo e se prepara o início da segunda fase da frente marítima de Buarcos.
Plano de investimentos: ligação da rua da Vidreira, na Fontela, à A14, a estrada do Cabo Mondego e a rotunda do Galo de Ouro, em Tavarede. No campo de desporto, está “sempre no horizonte” do executivo camarário que lidera “a necessidade da construção de uma piscina coberta na zona urbana, assim como um pavilhão multiusos com ambivalência na vertente económica”.
O presidente da autarquia figueirense realçou, ainda, o futuro centro de formação profissional e a expansão da área da zona industrial e o seu contributo para o desenvolvimento económico e a qualificação da mão de obra. Referiu as obras na Escola Cristina Torres e a requalificação que deverá ser feita na Escola das Abadias. A Bernardino Machado, também está no pensamento do presidente, todavia, “ainda não surgiu a oportunidade”. E, claro, a recuperação das ruínas do Convento de Seiça também está na lista de obras.
Habitação: “Não terminaremos o mandato sem definir uma estratégia local de habitação para o concelho. Queremos promover a oferta de soluções habitacionais adequadas e atrativas para os diversos níveis de rendimento, composição e estilos de vida dos agregados familiares, incluindo para aqueles que têmnecessidades especiais e que requerem integração coerente de respostas e políticas sectoriais”. “Esta medida requer a mobilização extraordinária de recursos da rede social do concelho, do município e do Estado”.
Terminadas as citações, um comentário.
Que me lembre, nunca um presidente de câmara desiludiu tão depressa. A uma entrada, em que Carlos Monteiro mostrou um deslumbramento indisfarçável, seguiu-se o habitual: mais do mesmo, que o mesmo é dizer, nada de novo. Carlos Monteiro, em Abril de 2019, surgiu como presidente de Câmara, como um produto do acaso. Claro que foi apenas um começo. Uma coisa é certa, porém: em 2021, se a ambição ganhar eleições, Monteiro arrasa todos os outros candidatos.
Para compensar a ausência de liderança, de competência política, capacidade de gestão da autarquia e desgaste rápido na opinião pública, este executivo atacou na área dos media, o que, aliás, é muito típico do PS. Para além dos políticos socialistas António Costa e José Socrates, na memória de todos, por serem os mais recentes, lá mais para trás, os governos de Mário Soares e de António Guterres- Jorge Coelho fizeram escola, na "domesticação" dos media, que continua com seguidores fiés passados todos estes anos.
Este discurso de ontem de Carlos Monteiro, ao só falar do presente e do futuro a curto/médio prazo, mostra o que Carlos Monteiro representa hoje na política figueirense: a figura que comanda e que tutela a não política, as não posições definidas e objectivas, a demagogia e o explorar das emoções mais básicas do pequeno mundo do PS Figueira e do eleitorado concelhio.
Tornar possível o retorno da política, pura e dura, que desde a passagem de Santana pela câmara da Figueira desapareceu da vida local, seria a melhor forma de fazer o combate político que se impõe fazer a Carlos Monteiro.
Teria de ser um combate político feito com Política, a sério. Mas, como promover a discussão séria, consequente e frontal de ideias e projectos para a Figueira, se os políticos em exercício, salvo raríssimas excepções, nem oposição têm feito?..
Que não haja ilusões: para a Figueira vir a ter futuro, a longo prazo, a Política tem de regressar à Figueira.
Esta "liderança acidental" da câmara da Figueira, foi uma oportunidade que caiu no regaço de Carlos Monteiro no ano passado. Tal como aconteceu a Bruno Lage o ano passado no Benfica. Depois do sucessso fulgurante, pelo andar da carruagem, já se percebeu que Lage não é lider, nem o treinador que o Benfica precisa. Vive à mercê do patrão, vigiado, sitiado, à espera que ele decida o seu futuro...
Quem vai decidir o futuro de Carlos Monteiro, em princípio irá ser também o patrão (o povo). O povo, em democracia, tem o seu papel. Muitas vezes, porém, o de verbo de encher o balão da demagogia dos políticos...
Terminal Rodoviário (3)
"Quando se procedeu à demolição dos edifícios, restando apenas o que está, fiquei indignada. Era parte da história da cidade que desaparecia, “coisa” que considerei condenável. Aquelas instalações abrigaram por largos anos o Liceu da Figueira da Foz, só saindo daí nos alunos no final do ano lectivo 67/68, para passarem a ocupar o Liceu Nacional da Figueira da Foz, hoje Secundária Joaquim de Carvalho, no ano seguinte. Seria este formal e pateticamente inaugurado pela figura, também ela patética, de Américo Tomaz, em 17 de Abril de 69, dia em que explodiu a crise académica.
Qual o destino a dar ao que resta do velho liceu? Certamente uma ocupação de cariz eminentemente social. Muitas são as instituições que trabalham com idosos e com jovens mas seguramente deficitárias para acudir a toda a população que necessita desse tipo de atendimento. Seria muito interessante aproveitar o que sobra, o pavilhão das Ciências, para um centro comunitário de apoio a população sénior, acolhendo também crianças, assim propiciando uma saudável e gratificante interacção entre gerações. Este desígnio obrigaria a obras de restauro e remodelação no edifício mas valeria muito a pena o esforço e a Câmara passaria a ser detentora de uma obra de impactante valor social.
Como há muito espaço, o edifício deveria ser alargado com alpendre/esplanada, espaço ao ar livre, permitindo o contacto com o exterior. A estrutura situa-se numa zona antiga da cidade e com problemas reconhecidos: população idosa e alguma com dificuldades económicas mas de coração grande. Basta atentar para o papel que desempenham enquanto famílias de acolhimento de animais de rua até que sejam adoptados.
Comovente o carinho que dispensam aos desprotegidos bichitos que sem este colinho estariam mais desamparados. É isto irrelevante ou quase? Lembremos o grande Gandhi quando sabiamente afirmou: “A grandeza de um povo pode ser julgada pelo modo como os seus animais são tratados.” No local deverão ser plantadas algumas árvores porque tal como se encontra é demasiado desértico. E um pequeno jardim a ser cuidado pelos utentes. Maravilhoso!"
Via Diário as Beiras
Qual o destino a dar ao que resta do velho liceu? Certamente uma ocupação de cariz eminentemente social. Muitas são as instituições que trabalham com idosos e com jovens mas seguramente deficitárias para acudir a toda a população que necessita desse tipo de atendimento. Seria muito interessante aproveitar o que sobra, o pavilhão das Ciências, para um centro comunitário de apoio a população sénior, acolhendo também crianças, assim propiciando uma saudável e gratificante interacção entre gerações. Este desígnio obrigaria a obras de restauro e remodelação no edifício mas valeria muito a pena o esforço e a Câmara passaria a ser detentora de uma obra de impactante valor social.
Como há muito espaço, o edifício deveria ser alargado com alpendre/esplanada, espaço ao ar livre, permitindo o contacto com o exterior. A estrutura situa-se numa zona antiga da cidade e com problemas reconhecidos: população idosa e alguma com dificuldades económicas mas de coração grande. Basta atentar para o papel que desempenham enquanto famílias de acolhimento de animais de rua até que sejam adoptados.
Comovente o carinho que dispensam aos desprotegidos bichitos que sem este colinho estariam mais desamparados. É isto irrelevante ou quase? Lembremos o grande Gandhi quando sabiamente afirmou: “A grandeza de um povo pode ser julgada pelo modo como os seus animais são tratados.” No local deverão ser plantadas algumas árvores porque tal como se encontra é demasiado desértico. E um pequeno jardim a ser cuidado pelos utentes. Maravilhoso!"
Via Diário as Beiras
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