quarta-feira, 15 de abril de 2020

Mafra (é preciso dizer mais alguma coisa)...

A Câmara de Mafra começou hoje a distribuir um pacote de oito máscaras cirúrgicas por cada habitação do concelho, um investimento de meio milhão de euros para combater o contágio da pandemia da covid-19.
"Estamos a distribuir um 'kit' de oito máscaras em todas as casas do concelho" afirmou à agência Lusa Hélder Sousa Silva, presidente deste município do distrito de Lisboa.

O que é figueirense pode ser bom: senhoras e senhores - Joaquim Afonso

Na Figueira, a autarquia vende às IPSS´s!...

Via Público

«A Câmara de Cascais vai ceder a partir de quinta-feira 850 mil máscaras de protecção individual a instituições particulares de solidariedade social (IPSS), que irão disponibilizá-las depois aos cidadãos a 70 cêntimos por unidade.

Em comunicado, a autarquia, no distrito de Lisboa, explica que a iniciativa se insere no programa “Máscaras Acessíveis”, que tem uma série de regras de forma a evitar “situações de açambarcamento” e a alcançar um vasto número de pessoas.

Cada cidadão terá direito a comprar três máscaras, por semana, apresentando um comprovativo de morada e o número de identificação fiscal.

De acordo com a nota, o município de Cascais garantiu já o fornecimento de equipamento “a todos os que estão na primeira linha” e mais expostos à possibilidade de “serem contaminados e contaminarem a comunidade, em especial os lares de idosos”

Bendita reunião de câmara por videoconferência...

Imagem via Diário as Beiras

Fica a minha veneração e o meu respeito, a todos os responsáveis e trabalhadores pelas estruturas residências no nosso concelho, que tudo têm feito para evitar casos de COVID-19

Via Notícias ao Minuto
"Covid-19: Misericórdia da Figueira da Foz mantém-se sem casos"
A Misericórdia da Figueira da Foz tem 128 trabalhadores e cerca de metade está a trabalhar.

«"Todos os dias entram e saem pessoas, mas à entrada todos têm que tirar a temperatura. Ninguém entra na instituição sem seguir esses procedimentos", vincou o provedor Joaquim de Sousa.
Todos os cuidados são poucos e, apesar de todo o investimento feito na prevenção, não se pode "garantir" que não apareça um dia um caso naquela instituição, que está atenta a qualquer sinal.
"À mínima suspeita, [o funcionário] ou chega e vai embora ou não chega sequer a vir e vai logo fazer testes ao hospital", explicou, criticando o facto de não haver um uso generalizado de testes para utentes e funcionários de lares.
Ao longo de todo o processo, Joaquim de Sousa salienta a colaboração com o delegado de saúde pública da Figueira da Foz, que fez uma sessão de formação na Misericórdia, bem como a cooperação do INEM e do Hospital Distrital da cidade.
"A qualquer momento pode-nos acontecer qualquer coisa, mas fazemos tudo o que podemos", frisou.»

Hoje no Diário as Beiras: o direito de oposição no município figueirenses e o pensamento de Carlos Monteiro, presidente da Câmara, e a Democracia...

Pergunta: Nota alguma diferença na forma como a oposição actuava com o seu sucessor João Ataíde e actua consigo?
Resposta: É evidente que, tendo personalidades e feitios diferentes, haja diferenças. Temos duas oposições: uma que alerta e quer contribuir para a melhoria do concelho e o bem dos figueirenses, que tem esta linha como principal orientação, e outra que tem uma preocupação essencialmente partidária.
Pergunta: Quem é quem nessas oposições?
Resposta: Em termos de vereação, os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo têm a primeira postura. E também, às vezes, Ricardo Silva. Mas quando assume o papel de líder da Concelhia do PSD, tem uma postura diferente.
Pergunta: E na Assembleia Municipal?
Resposta: É onde a oposição tem preocupações essencialmente da conquista do poder, independentemente de haver um grupo dentro do PSD que tem preocupações diferentes, que são as de servir o concelho.

A entrevista pode ser lida na edição de hoje do Diário as Beiras. Cada um tirará as conclusões que entender. Eu tirei as minhas. Para tanto bastou-me o resumo que havia lido ontem na promoção da entrevista.
A Figueira é uma Aldeia pobre em valores. A Democracia já teve melhores dias. Há muita gente que desconhece que "a ordem jurídica portuguesa consagra constitucionalmente e através de lei ordinária dedicada para o efeito, um direito de oposição (Lei 24/98, de 26 de maio)."
A aplicação deste instrumento regulador, sobretudo na esfera de  política local (Câmara, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia) onde as tensões entre quem exerce o poder e quem está na oposição se fazem sentir com maior proximidade e acuidade. 

O exercício da cidadania e o exercício da oposição política são componentes fundamentais de qualquer democracia.
O papel da oposição não se resume a opor-e a quem está no poder para conquistar o poder. A oposição tem outra missão: representa os interesses e aspirações dos “perdedores” do jogo eleitoral. Isto é: deveria ser o porta-voz dos anseios e das aspirações dos votantes que estão sistematicamente excluídos de soluções de formação da equipa do poder, integrando-os no sistema político.
É normal, em democracia, haver alguma  crispação entre quem governa e quem faz oposição. É  anormal, que o foco da preocupação política se concentre na definição das regras do jogo e na condução da governação, tendo em conta os calendários eleitorais. Tem de haver respeito pelos mais elementares princípios de convivência democrática, mas isso não quer dizer que as diferenças ideológicas e programáticas sejam anuladas.
Estamos a poucos dias do 25 de Abril, data daquela que foi a grande revolução portuguesa, a Revolução do Cravos. O golpe militar veio pôr fim à ditadura do Estado Novo e trouxe consigo a democracia.
Muita gente não sabe o que é viver sem liberdade de expressão, não ter direito ao voto livre, não poder reunir-se em grupo com pessoas para falar ou discutir ideias.

As coisas mudaram. Quando uma Câmara, por exemplo, tem um projecto controverso, os cidadãos têm a obrigação de o colocar em questão.
Um exemplo concreto: o caso do Anel das Artes. 3 de Setembro de 2018, via jornal as Beiras.

Todos tínhamos direito a saber coisas concretas. Fê-lo a oposição ao colocar as seguintes perguntas:
"1- Qual estudo de viabilidade económica do Anel das Artes?
2- Qual a sua função?
3- Qual a utilidade ao longo do ano?"
Cá está, a meu ver, um exemplo "de oposição que alerta e quer contribuir para a melhoria do concelho e o bem dos figueirenses".
O tempo veio dar razão a quem colocou, em devido tempo, estas questões.
Neste momento,  "o Anel das Artes está adiado sem prazo. Antes de se colocar o Anel das Artes, é preciso perceber se é possível fazer a cobertura do Coliseu Figueirense e se há necessidade de haver um espaço multiusos, que poderá ter uma valência desportiva."
Isto, aliás, já tinha  sido também uma preocupação da actual vice-presidente anos antes. Vou citar Ana Carvalho, em declarações  ao jornal AS BEIRAS, publicadas em 29 de Abril de 2015.
 “O touril está muito próximo e, apesar de ser privado, pode vir a ter uma utilização mais pública”. 
“Se calhar, o Anel das Artes não faz sentido”...

Ainda bem que já não estamos na Figueira do antes de 25 de Abril de 1974, quando vivíamos num regime de ditadura em que a liberdade estava vedada aos figueirenses. Hoje, podemos exercer o nosso direito à cidadania. E a oposição pode ter direito a ser oposição.
Todos conhecemos bem a Aldeia em que vivemos. Carlos Monteiro, também conhece bem o concelho onde vive...
Ainda há quem se vá apercebendo do deserto do pensamento e de exigência política que vigora por cá. 
Somos poucos, mas na Figueira há ainda quem pense e não desista de pensar. Mas, infelizmente, somos pérolas raras.

terça-feira, 14 de abril de 2020

Câmara de Mira cancela marchas populares

Comportamento dos figueirenses... (2)

"Para responder à questão desta semana, julgo ser necessário definir o que entendo, neste caso, por “figueirenses”; também pelo que me parece que são as “atuais circunstâncias”; e, finalmente, o que será isso do “de acordo”.
Começo pela última: “de acordo” será comportarmo-nos segundo as orientações nacionais e internacionais das Instituições que tutelam a Saúde, as quais, na fase de mitigação em que nos encontramos, referem que importa reforçar as medidas de prevenção e de controlo da infecção, de forma a evitar, diminuir ou limitar o impacto da COVID-19.
Em relação aos figueirenses, lembro a sociedade civil, pedindo desculpa a quem eventualmente não esteja representado na lista seguinte: quem é pai ou mãe e tem fi lhos menores todo o tempo em casa, cuidando do bem-estar físico, psíquico e escolar no lar; quem é sénior e não pode sequer dar o seu passeio higiénico, mas que, ainda assim, está em sua casa; quem está num Lay-off expectante; quem é empresário e vê os seus sonhos, pelo menos, adiados; quem está abnegadamente a cuidar do Outro, seja no Hospital, em Centros de Saúde, em Lares ou Residências; quem assegura a ordem pública; quem espera entrar ainda este ano no Ensino Superior e continuou a preparar-se; quem criou o seu próprio emprego e se sente abandonado à sua sorte, mas não desiste; quem sai todos os dias para trabalhar porque tem uma função considerada vital...
Tenho para mim que o maior desafio das “atuais circunstâncias” é a consciencialização da mudança de paradigma civilizacional: se muito ou pouco será como dantes é um exercício de futurologia para o qual não me sinto motivado; mas sim, estou muito para, humildemente, contribuir no sentido de que todos estejamos conscientes da imprescindibilidade de nos mudarmos e ativamente colaborarmos na construção de um futuro mais sustentável. Sim, a sociedade civil figueirense está a comportar-se de acordo com as atuais circunstâncias, mas temos de construir o futuro - diferente; melhor!"

“Vai Ficar Tudo Bem”

“O dia-a-dia de uma pessoa de 89 anos quando se vê privada da sua liberdade, sem entender bem a dimensão da tragédia.
A ordem é clara: FICA EM CASA e ela ficou!
Uma homenagem, uma celebração de uma longa e feliz vida e de uma amizade que se estreitou com o confinamento obrigatório!” – Débora Sousa


Via Aventar

COVID19: Figueira tem 14 casos confirmados

Este é o Portugal profundo: o dos felizes e mais mais ingénuos que acreditam !..

Vila Verde. Centro Social de Freiriz cumpre tradição e deu cruz a beijar


"O Centro Social de Freiriz através das suas redes sociais fez um direto do compasso pascal no seu lar, onde se reconstitui na íntegra com a presença de um padre, os sininhos a tocar e o beijar da cruz por parte dos utentes e no final o tradicional “beberete” de páscoa.
“A Páscoa é celebrada também pela reunião da família, sendo um momento de confraternização e de alegria”, anunciou o centro social de Freiriz."

Passam os anos e não se aprende nada...

MAIS OLHOS DO QUE BARRIGA

"Há uma velha tradição dos aparelhos partidários do PSD e do PS que tem passado incólume e sem grandes críticas, que é a confusão entre Estado e partidos quando estes estão no poder. Confunde-se o trabalho dos serviços do Estado e dos seus quadros como obra dos partidos. Tudo o que é feito no Estado resultou da ação dos Governos, tudo o que o Estado faz serve de propaganda dos partidos.

O caso mais recente sucedeu com um cartaz do PS onde mostrava as quantidades de máscaras e de ventiladores distribuídos pelas diversas regiões do país, como se isso fosse mais um milagre que só foi possível graças ao governo. Aliás, as sucessivas idas da Jamila Madeira onde mais parecia uma transitária ou um despachante oficial, dando entrevistas em frente de aviões de onde eram descarregados caixotes, dando ares que se não fosse ela nada tinha chegado.

É pena que os partidos insistam nestas estratégias pacóvias, não entendendo que os eleitores já não são assim tão parvos. Neste caso as coisas correram muito mal pois ao mostrarem a “grandiosa obra” para captar simpatias a norte do país, acabaram por provocar revolta e indignação em todo o Algarve, precisamente uma região que deu uma preciosa ajuda eleitoral a António Costa.

O Algarve tem sido preterido por sucessivos governos e é actualmente uma das regiões, senão mesmo a região do país mais desprezada pelos ministros da Saúde e onde o SNS tem uma das piores imagens. Ainda recentemente o governo ignorou a necessidade de um novo hospital da região, não admirando que mal se avizinhava a pandemia a incansável Jamila Madeira, correu para o Algarve para tranquilizar os algarvios, assegurando que o hospital distrital do Algarve estava pronto para uma boa resposta.

Pois, o problema é que o Algarve tem pouco mais de duas dezenas de ventiladores, uma pena UCI em Faro (onde já fui residente durante um mês), uma ainda mais pequena em Portimão e mais uma dúzia ou pouco mais de ventiladores em unidades de saúde privada. Assim, quando à data da manobra propagandística oportunista o Algarve tinha direito a uma bolinha pequena onde não cabia nenhum ventilador deu-se o escândalo.

Talvez seja tempo de os militantes dos partidos deixarem de pensar que o Estado é uma extensão obediente dos aparelhos onde quem manda são os seus caciques locais, distritais ou nacionais."

Não se pode ser pobre?

Testes tardam para a Casa dos Pobres de Coimbra infectados
"A Casa dos Pobres de Coimbra registou na semana passada casos positivos do novo coronavírus, sendo que um dos utentes faleceu e outros dois foram encaminhados para o hospital, mas têm já indicação para voltar para o lar e ficar em isolamento.
Uma situação que preocupa a direcção da Casa dos Pobres, sobretudo porque na passada quinta-feira foram feitas todas as diligências para que se realizem testes aos utentes e a toda a equipa e a indicação que receberam, por parte das autoridades de saúde, «é que os testes só se realizam esta terça-feira»."
Via Diário de Coimbra

Não podemos esquecer o COVID-19...

Covid-19. Refeições em lares não podem ser frente a frente nem ter objetos partilhados...

A Direção-Geral da Saúde (DGS) aconselha a renovar o ar das salas com frequência e utilizar o espaço por turnos, para garantir distâncias de segurança de um a dois metros entre os utentes, que nunca se devem sentar frente a frente.


Covid-19. Por que há menos casos de infetados à segunda-feira?

Os dados desta segunda-feira revelam um decréscimo de 42% face ao dia anterior e de 78% quando comparado com a última sexta-feira. Apenas um em cada quatro laboratórios fazem testes de Covid-19 ao domingo.

Sermão bloquista na montanha, mas que poderia ser no acampamento de Verão

por Paulo Sousa, em 14.04.20, via Delito de opinião

Bem aventurados os mansos, pois serão financiados.

Política figueirense em tempo de COVID-19

É tudo tão previsível...
Há um ano foi assim: «... “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança. Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforca cães”, estamos a unir mais o concelho”, defendeu Carlos Monteiro.
... o jardim municipal vai entrar em obras. Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderá analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. No entanto, defendeu, isso não implicará a desistência do Anel das Artes, que, afinal, também poderá levar cobertura. Entretanto, contudo, a construção do espaço multiusos foi adiada, sem data definida para ser iniciada.
“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossier do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a actividade será concessionada a privados.»
Entretanto, passou um ano. De palpável, "vai-se a ver e nada".

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O presidente da câmara, em entrevista exclusiva ao DIÁRIO AS BEIRAS, a propósito do seu primeiro ano no cargo, que será publicada amanhã, avança prioridades para os projetos da autarquia. 
"Não desistiu da piscina coberta". Mas esta é a segunda prioridade da lista de investimentos. A primeira, "é a requalificação do Estádio Municipal José Bento Pessoa, actualmente em curso". Depois, "há a piscina e  um pavilhão desportivo. Que poderá ser multiusos".  Todavia, a decisão ainda não foi tomada, podendo vir a ser construído um espaço dedicado a eventos e outro ao desporto. Entretanto, "o Anel das Artes deixou de ser prioridade: foi adiado, sem data definida para a discussão ser retomada."  "A cobertura do Coliseu Figueirense poderá ser uma alternativa."  "Os projectos da autarquia para a requalificação do Cabo Mondego não estão pendentes da candidatura a geoparque da UNESCO, entretanto reformulada, para abranger outros territórios da região." "O «Enforca Cães», entre a Murtinheira e Buarcos, interditada por razões de segurança, aguarda parecer do Laboratório Nacional de Engenharia
Civil". 

Amanhã será publicada a entrevista política do presidente Monteiro em tempo de COVID-19. 
Carlos Monteiro, assume-se definitivamente como um político profissional e ambicioso. Só que Carlos Monteiro, presidente de Câmara há um ano, para já, é um produto do acaso. Claro que é apenas um começo. Uma coisa é certa, porém: em 2021, se a ambição ganhar eleições, Monteiro arrasa os outros candidatos.
Monteiro vai fazer o quê?  O mesmo de há um ano, quando se encontrava na fase de  deslumbramento por, finalmente, ter chegado a presidente.
Vai continuar a prometer aos figueirenses o óbvio. 
Não vai prometer virar a página, nem desenvolvimento planeado, nem criação de emprego para fixar população.
Carlos Monteiro, carreirista político, conhece bem o concelho onde vive...
Não sou a única pessoa que lamenta o deserto do pensamento e de exigência política que vigora na nossa Aldeia. Somos poucos, mas na Figueira há ainda quem pense e não desista de pensar. Mas, infelizmente, somos pérolas raras.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Onde é que estamos metidos?..

Covilhã comprou câmeras térmicas que não podem ser usadas em pessoas...

Via Revista Sábado
«A autarquia da covilhã terá gasto dinheiro em vão na compra de várias câmeras térmicas, distribuindo-as pelas principais instituições do concelho que estão "na linha da frente" ao combate à Covid-19, PSP, GNR, bombeiros, hospital e centro de saúde do concelho. É que, segundo denunciou o ex-deputado do CDS Adolfo Mesquita Nunes, no Facebook, e foi confirmado pela SÁBADO, o manual de instruções do modelo comprado, o GTC 400 C Professional, diz claramente quo mesmo "não pode ser usado para medir a temperatura em pessoas ou animais".
Ainda assim, a 6 de abril, a autarquia divulgou um comunicado e publicou várias fotos na sua página de Facebook, com o presidente, Vítor Pereira, a fazer a entrega dos aparelhos, com um preço de venda ao público de 1444 euros, por aquelas instituições. Segundo um comunicado de 6 de abril, aquelas instituições ficavam "na posse de um equipamento que permite, com grande precisão e rapidez, medir a temperatura corporal, podendo assim detetar casos de febre, um dos sintomas mais frequentes associados à infeção pelo covid-19".
O presidente da autarquia, Vítor Pereira, revelou que a "autarquia está a fazer um grande, mas indispensável, esforço, no sentido de contribuir para que as instituições e os profissionais que estão na linha da frente neste combate pela saúde pública, possam exercer as suas funções cada vez melhor e com cada vez mais meios"

Entretanto, em declarações à Rádio Cova da Beira, Vítor Pereira já reagiu à polémica, dizendo não ter tempo "para ler manuais de instruções" e que a compra da câmeras foi indicada por um técnico da autarquia.»