O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
"A Figueira da Foz e a sua costa desde sempre tiveram um vínculo estreito ao oceano, principalmente pelas actividades piscatórias, da longínqua pesca do bacalhau nos mares gelados do norte, passando pelo arrasto, pelas traineiras de relativa proximidade, não esquecendo as artes e a pesca fluvial, a curta distância da foz do rio, também ele “mar”, misturadas as suas águas com as salgadas que o recebem no final da “viagem”, e também por via do turismo. A existência de um museu que recolha o espólio relacionado com a ligação umbilical que temos ao mar, é um imperativo e a ideia da sua implantação só peca por tardia mas muito bem vinda e desejo ardentemente que realidade a curto prazo. Onde “nascer”? Recentemente assistimos a contradições por parte de dirigentes autárquicos sobre o assunto, dando-se a impressão de que cada um “puxa a brasa à sua sardinha”, rivalizando incompreensivelmente. O futuro museu do mar e o próprio mar não são propriedade exclusiva de ninguém, mas património de todos. Então a localização da estrutura deverá acontecer num sítio que sintamos também como património comum. Nenhum local me parece ter este carisma que não o Cabo Mondego. Quando pisamos aqueles lugares sentimonos em casa. Parecem-me os mais adequados para o propósito, criando-se um sítio museológico de larga importância, com a rota dos dinossauros ali patente, condições de excelência. Entendo que a distância do núcleo urbano e as acessibilidades poderão constituir dificuldades mas havendo genuína vontade, do longe se faz perto, do difícil se faz fácil. Necessário será um esforço financeiro mas tal não pode levantar-se como entrave. Falamos de cultura e não de simples entretenimento. Não poderão ser esquecidas as facetas menos felizes da nossa ligação marítima, designadamente as memórias das tragédias, do naufrágio do “Nova Leirosa” ao “Olívia Ribau”. Outro factor a acautelar será a preservação do Núcleo Museológico do Mar, em Buarcos, peça emblemática da cultura do município, com tantas provas dadas, nomeadamente no seu serviço educativo."
Normalmente, costumo ver o jornal da noite da TVI às segundas. Concordando ou discordando, gosto de ver Miguel Sousa Tavares opinar e debater sobre a espuma dos dias. Ontem, contudo, por terem anunciado a presença de André Ventura no jornal da noite, propositadamente passei ao largo. Hoje, porém, alguém ligado à política, disse-me que o André Ventura deu uma coça ao Miguel Sousa Tavares. Despertou-me a curiosidade. E fui ver... O resultado foi o que esperava. Não percebi o que pretendia Miguel Sousa Tavares ao dar palco a Ventura. Se pensava que ia desmascarar o fascista e populista, a coisa saiu-lhe como tinha de sair: mal. André Ventura não olha a meios para atingir os fins: não respeita nada.
Mas Ventura não se atrapalhou: atropelou o MST, deixou-o na valeta. E, pelo que me disse hoje à tarde, alguém ligado à política, deve ter passado o seu discurso demagógico, populista e trauliteiro para o grande público. É verdade que Miguel Sousa Tavares tentou fazer o contraditório às afirmações de André Ventura. Todavia, caiu na armadilha. O palco que lhe foi dado na TVI, na longa entrevista dada no telejornal, serviu às mil maravilhas para o que Ventura, "meio comentador de futebol e meio político", quer fazer passar para o eleitorado que quer captar: mostrar que está sozinho num dos lados da barricada e que é único na luta, contra tudo e contra todos.
"Ou porque é preciso fazer uma “prova de vida”, ou para criar um “facto político”, ou porque se julga mais fácil e eventualmente menos impopular tentar justificar o erro com uma distração do que reconhecê-lo, ou ainda porque a opinião pública fica efetivamente convencida de determinada realização, não quando ela o é de facto mas apenas porque foi (sucessivamente) anunciada, nesta Figueira política já deixou de ser surpreendente a pirueta, a inércia e a leviandade, até porque o povo (o que ainda vai votar) parece gostar e estar satisfeito. Entendo que uma forma séria de abordar a questão da instalação de um Museu do Mar não pode começar pelo local, mas pela resposta assertiva às seguintes perguntas prévias: Há um claro e estratégico consenso no concelho da Figueira sobre o que deve ser, hoje, um Museu? Há um espólio, material e imaterial, que justifique um Museu do Mar “da Figueira”? Há uma vontade política, social, económica e cultural abrangente, que envolva todos os players, relativamente à necessidade de construção de um Museu do Mar? Já foi feito algum estudo sobre o esforço necessário para a concretização deste desiderato e respetivo impacte (económico, fi nanceiro, cultural, social)? A CIM-Região de Coimbra é/fará parte do projeto? O Turismo Centro Portugal já foi contactado? E o Ministério da Cultura, sabe? Algum dos pré-auto-envolvidos na “discussão” (os presidentes das Juntas de Buarcos e São Julião e de São Pedro e o presidente da Câmara), além de terem divulgado “que já têm um local”, realizou alguma reunião (de trabalho, estratégica ou sequer para auscultação) sobre o assunto? Não tenho dúvida em afirmar que a resposta é um “não” a (quase) todas as perguntas atrás formuladas, pelo que mal vai um concelho no qual a falta de desígnio proporciona a continuação desta tendência para começar a casa pelo telhado, com as consequências que todos estamos a ver."
Via Diário as Beiras
Nota via OUTRA MARGEM. Na altura, comprar o Palácio de Maiorca, o Convento de Seiça e fazer o Caríbe foram as prioridades... Estávamos em 1998 na Figueira da Foz. Santana Lopes tinha tomado posse de presidente da Câmara Municipal há poucos meses. Com o apoio do Centro de Estudos do Mar - CEMAR, uma comissão de cidadãos (constituída por Manuel Luís Pata
- que, então, estava a publicar os seus livros sobre a Figueira da Foz e
a Pesca do Bacalhau, e já era associado do CEMAR - e pelos últimos
Capitães figueirenses desse navio: o Capitão Marques Guerra e o Capitão Abreu da Silva)
desenvolveu esforços para tentar salvar da destruição e da sucata o
último de todos os navios bacalhoeiros da Figueira da Foz (o "José Cação", antigo "Sotto Mayor"). Com
o declínio das pescas portuguesas, fruto em grande parte da adesão à
União Europeia, após o falhanço da tentativa levada a cabo nos anos de
1998 e 1999 de transformar este navio em museu - a Câmara da Figueira
presidida então por Santana Lopes não apoiou a iniciativa da sociedade
civil - o “José Cação” acabou na sucata por volta de 2002-2003. Recordo, um pequeno excerto de uma interessante crónica de Manuel Luís Pata, publicada no jornal O Figueirense, em 2.11.207. "A
pesca do bacalhau foi a indústria que mais contribuiu para o
desenvolvimento da Figueira da Foz. Nas campanhas de 1913/14 foi este o
porto que mais navios enviou à Terra Nova (15 navios), ou seja, quase
metade de toda a frota nacional. Hoje o que resta? Nada de nada!” Foi
assim que as coisas se passaram, mas tudo poderia ter sido diferente.
Recordo as palavras do vereador então responsável, Miguel Almeida de seu
nome: “esta proposta (a oferta do navio que o dr. António Cação fez
em devido tempo à Câmara Municipal da Figueira da Foz, presidida na
altura por Santana Lopes) foi o pior que nos podia ter acontecido”. Como disse na altura Manuel Luís Pata, “nem toda a gente entende que na construção do futuro é necessário guardar a memória”. E, assim, o “José Cação” foi para a sucata. Como sublinhou Álvaro Abreu da Silva, o seu último Capitão, "foi
e levou com ele, nos ferros retorcidos em que se tornou, a memória das
águas que sulcou e dos homens que na sua amurada se debruçaram para
vislumbrar os oceanos”.
"O desfile carnavalesco, genuinamente português, que sairá à rua no domingo, dia 23, e terça-feira, dia 25, contando com a presença de 13 associações e colectividades, e a aguardada presença dos Cardadores - com os seus urros, danças e a típica cardação -; são motivos suficientes para se poder apreciar a memória e os costumes das gentes de Vale de Ílhavo, onde se incluem as Padeiras e o seu tradicional Pão."
Afinal, a entrevista era para falar da erosão costeira a norte do estuário do Mondego, ou para lançar a candidatura de José Esteves a Buarcos e S. Juliãio (a freguesia com mais eleitores) e Carlos Monteiro à câmara, nas autárquicas de 2021? Caramba: a Figueira continua com Galamba! Como todos sabemos, na política não há almoços grátis. Muito menos, feijoadas de búzios presidenciais.
..."fiz ontem este video que demonstra a atual condição da nossa barra. "Apreciem" a força da natureza mas, acima de tudo, a enorme bravura de todos estes Homens que fazem do mar a sua vida."
"Existem valores que falam mais alto. E a luta pela dignidade não conhece castigos."
"Todos os fins-de-semana os campos de futebol dos clubes mais recônditos
enchem-se de pais, treinadores, jogadores e dirigentes assanhados.
Violência verbal, violência física. Tudo vale num estado quase
hipnótico, esquecendo que na relva falsa estão crianças e jovens a
praticar desporto. Tudo vale no chamado “futebol de formação”. Compra de
resultados, aliciamento de árbitros, sorteios viciados, fugas fiscais,
branqueamento de capitais, apadrinhamentos, ofensas verbais, ofensas
corporais e ofensas racistas. Tudo vale e tudo assobia para o lado.
Todos os maus exemplos do futebol sénior são implementados no “futebol
de formação”. E quem pode acabar com isto de uma vez por todas? O Moussa Marega já lançou a semente."
DISCUSSÃO PÚBLICA | Delimitação da ARU de Quiaios e respectiva operação de reabilitação urbana (ORU) do tipo sistemática orientada por um Programa Estratégico de Reabilitação Urbana — PERU. O Município da Figueira da Foz torna público que, em reunião pública de dezasseis de dezembro de 2019 deliberou submeter a discussão pública a delimitação da ARU de Quiaios e respectiva operação de Reabilitação Urbana (ORU) do tipo sistemática orientada por um programa Estratégico de Reabilitação Urbana — PERU, de acordo com previstos nos artigos 13.º, 33.º e n.º 4 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, na atual redação da Lei n.º 32/2012 de 14 de agosto, a qual será promovida nos termos do disposto no artigo 89.º do Regime jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), aprovado pelo Decreto -Lei n.º 80/2015, de 14 de maio. O período de discussão pública, com duração de 20 dias (úteis), nos termos previstos no disposto no n.º2 do artigo 89.º do RJIGT, terá início amanhã, terça-feira, 18 de fevereiro e prolonga-se até 16 de março. Durante este período, os interessados poderão apresentar as suas reclamações, observações ou sugestões por escrito devidamente identificadas e dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz ou para o correio eletrónico:participacaopublica.du@cm-figfoz.pt. Mais se informa que o documento da proposta se encontra disponível para consulta, nos dias úteis das 9.00h às 16:30h no serviço de atendimento ao público da Divisão de Urbanismo e ainda no link https://www.cm-figfoz.pt/pages/724
Contributos de José Augusto Marques - parte I "(Enquadramento escrito em janeiro de 2008 para folheto do CD do R.F.R. Quiaios) Nota - Quem conhecer alguns aspetos de Quiaios e consultar o documento a consulta pública perceberá facilmente o porquê deste enquadramento." Para ler clicar aqui. - parte II "Carta enviada em 24 de setembro de 2019 às entidades abaixo mencionadas. Volvidos que são quase cinco meses apenas a CDU da freguesia de Quiaios respondeu ao signatário. E depois dizem que os assuntos do município e freguesias não são para discutir nas redes sociais!… Apesar de ser longa, julgo que as pessoas que gostam verdadeiramente de Quiaios, devem fazer o sacrifício de a ler até ao fim." Para ler clicar aqui. - parte III
"Na sequência missiva de 24 de setembro de 2019, já publicada na parte II, enviada à Câmara e Assembleia na semana antes da sessão de setembro, e também da interpelação de um eleito na reunião da Assembleia Municipal, o Sr. Presidente respondeu o seguinte." Para ler clicar aqui. - parte IV "Se tivessem acordado quando deviam, em plena negociação do quadro de apoio 2020, os vários núcleos urbanos tinham sido alvo de estudo e projeto de reabilitação em devido tempo, como foram noutros concelhos, evitando assim projetos feitos em cima do joelho para ir buscar fundos e fazer obra a qualquer preço. A isso chama-se planeamento. Não foi à falta de sugestões feitas por simples presidentes de junta, que na opinião de alguns só servem para decorar. A intervenção que se segue, feita em 23 de fevereiro de 2006, é a prova que já naquela altura, há 14 anos, havia gente que sabia o queria e não estava no poder pelo poder.
É caso para perguntar: o que andaram a fazer estes anos todos". Para continuar a ler clicar aqui.
"Enquanto a abertura à aviação civil da BA5 acalenta o imaginário de alguns dos nossos autarcas, mesmo sem haver transportadoras aéreas interessadas, verifica-se um estranho silêncio em relação aos atrasos na modernização da Linha do Oeste. A Linha do Oeste liga a Figueira da Foz a Lisboa e atravessa concelhos com uma forte dinâmica económica e uma elevada concentração populacional. Serve diversas indústrias e une dois portos de mar. A Linha devia ligar Leiria ao Porto e a Lisboa de forma rápida e eficiente, criando uma alternativa à actual Linha do Norte. A Linha do Oeste tem de ser competitiva em relação ao transporte rodoviário. Leiria devia ser um centro intermodal desse novo eixo ferroviário, dada a sua localização geográfica e importância política e empresarial. Desde a segunda metade do século XIX que existem projectos para modernizar a Linha do Oeste e proceder à sua ligação directa com a Linha do Norte. Todavia, ao longo do tempo, foi sendo deixada ao abandono, perdeu capacidade de serviço público e quota de mercado no sector dos transportes. Agora, ocupa uma posição meramente residual. O transporte ferroviário electrificado pode assumir um papel fundamental no combate à poluição atmosférica e ambiental, tendo condições de exploração para ser mais seguro e barato que o rodoviário. Permite transportar um número elevado de passageiros ou de mercadorias e reduzir o consumo de combustíveis fósseis no sistema de transportes e também o ruído. A modernização prevista para o troço Mira-Sintra/Meleças/ Caldas da Rainha está atrasada e a ligação entre as Caldas e Lisboa passará a ser feita em cerca de 90 minutos. Hoje, o mesmo percurso demora mais de 2 horas e faz-se a uma velocidade média de 45,8km/hora. A modernização vai permitir um aumento das composições em circulação e mais segurança, mas não torna a Linha competitiva com a auto-estrada. Quanto a Leiria, o futuro é ainda mais incerto. A autarquia não parece mostrar capacidade para mobilizar vontades nem para convencer o governo a proceder à modernização integral da Linha do Oeste e à construção da ligação à Linha do Norte. Leiria precisa de ser o centro de um nó ferroviário e intermodal que sirva a região, reforce as suas potencialidades e lhe permita afirmar-se no todo nacional."
"A
ambição da criação de um aeroporto na região centro não é nova mas tem
vindo a crescer nos últimos meses. Quer nas movimentações políticas e
mesmo nas declarações de autarcas ou membros do Governo. O
Executivo não diz que não mas também não disse ainda que sim nem quando.
A discussão centra-se numa eventual abertura da base aérea de Monte
Real a operações civis defendida em Leiria ou numa localização mais
próxima de Coimbra."
MARE ficus "O Museu do Mar tem que ser diferente. Arrojado, inovador, divertido, interativo, oferendo uma experiência sensorial inigualável ao visitante. Tem que ter dimensão mundial. Somente assim haverá capacidade de mobilizar pessoas do país e do estrangeiro para o visitar. Deverá ser um Museu dentro de água, imerso por mar. Cabo Mondego? A estudar bem, mas à primeira vista parece haver potencial para se tornar nesse espaço que almejamos, um ponto de encontro entre o Mar e a Terra, onde se possamos desfrutar de uma nova perspetiva sobre os elementos que nos rodeiam. Transformar a Figueira da Foz numa terra de mar, com rio e serra, entre investigação e bons restaurantes de peixe é quase uma aposta na sobrevivência do terceiro setor, serviços ligados ao conhecimento e à diversão. E aqui o Museu do Mar poderá desempenhar um papel fundamental, exercer um papel pedagógico sobre os riscos que “o Mar” enfrenta, desde as alterações climáticas à pesca excessiva. Mais do que isso, a Figueira poderia ser hipoteticamente a “capital da costa Ocidental portuguesa”, entre Lisboa e o Porto, não há nenhum cidade com a dimensão e escala da Figueira. Aveiro está afastada da praia. Peniche e Nazaré não têm dimensão nem escala. Sonho alto, porque não sei se haverá dinheiro num futuro próximo. O município da Figueira da Foz tem gasto muito dinheiro em apoios a telenovelas, balneários, rotundas, obras de duvidosa valia,…etc., são 100 mil Euros aqui mais 50 mil acolá, e os fundos desaparecem. E a Figueira não deve regressar ao passado, como está a acontecer agora, tem que se voltar para o futuro com uma visão própria, apostando nas suas vantagens competitivas, enquanto território com condições naturais privilegiadas. O Museu do Mar pode ser parte da necessária mudança que queremos, reinventando a Figueira." ViaDiário as Beiras Nota OUTRA MARGEM, UM BLOGUE QUE VEM DE DE LONGE:O último bacalhoeiro da Figueira da Foz
Construído na Holanda, em 1949-50, com o nome "SOTO MAIOR", passou a chamar-se JOSÉ CAÇÃO em 1974. Com o declínio das pescas portuguesas, após adesão à União Europeia, houve uma tentativa de transformar este navio em museu, mas sem o apoio da Câmara da Figueira presidida então por Santana Lopes, acabou na sucata por volta de 2002-2003.
Lídio Lopes: "Um indivíduo, de etnia cigana, agrediu um dos nossos, um Bombeiro fardado e em serviço no nosso Quartel, saberemos reagir de acordo com a lei, coisa que esses energúmenos, sejam de que etnia possam ser, desconhecem! Que todos deixem essa treta dos coitadinhos e de atribuir rótulos a quem critica este tipo gente, têm de se saber comportar, têm de respeitar para serem respeitados, têm de saber estar para serem aceites, se querem respeito, tenham respeito pelos outros, ou sofrer as consequências, todas! Há ciganos bons? Há, tenho a certeza, que sejam eles também parte desta nossa indignação."