quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir?.. (17)

Há o jornalismo de merda...

Toda a família de artistas tem um pirata... (sou eu!)

O antes e o depois...

Que se passa?.. Descemos ao inferno da loucura?

Município da Figueira da Foz virou manicómio?
Não existe uma explicação a dar aos munícipes?..

Que se passa?... Descemos ao inferno da loucura?

O Município da Figueira da Foz virou manicómio?
Imagem via Tiago Cadima Jorge

Da série, o areal urbano está assim por erros e falta de visão do homem... (3)

Não "inventem"!

"Uma pergunta colocada logo é rotulada de difícil, fácil ou descontextualizada. A presente não me parece caber em nenhuma das categorias elencadas, pela sua complexidade e desenraizamento no tempo.
Há muito que nos lastimamos do comprimento da praia, do vastíssimo areal, tendo havido propostas do seu “encurtamento”, através da implantação de infraestruturas que, construindo uma “segunda” marginal oceânica, “trariam” o mar para mais perto. A ideia está arredada, particularmente após o famigerado prolongamento do molhe, que tem produzido a tragédia conhecida: o “afastamento” do mar e o défice de sedimentos nas praias a sul, hoje uma pálida imagem do que foram. Tudo isto tem a ver com a barra que, apesar das ideias produzidas por académicos, continua a revelar-se uma das mais perigosas do país, como ficou demonstrado naquela fatídica noite de 6 de outubro de 2015.
Não sendo especialista na matéria, sei o que não quero para o areal urbano: qualquer tentativa megalómana e destinada ao insucesso de transformá-lo num arremedo de Torremolinos ou afim, com a transplantação de espécies fadadas a não vingarem. Muito se falou do chamado processo de “naturalização” da praia que, na altura, não foi mais do que desleixo.
Hoje não se me afigura sensato mexer no que está, já que esta vegetação está cumprindo um papel relevante: segurar as areias impedindo que os ventos, sempre assanhados, se levantem para acções vigorosas de decapagem do que encontrarem pela frente: pessoas, haveres e a própria natureza, tão fragilizada. Chega de propostas ridículas consumidoras de fundos.
Bastante se gastou com a iluminação do areal, favorecendo o seu aspecto nocturno, permitindo uma imagem de menor insegurança. Não é admissível que agora fossem retiradas as estruturas. Não quero aquele abominável “parque de merendas”, onde obviamente nenhuma família se senta para um piquenique, fazendo as suas crianças correrem o risco de partir a tolinha no horrendo mobiliário de cimento!
Diria: “deixem o areal em paz!”. Tratem do essencial: a urgente e eficaz drenagem da barra, a criação de condições de segurança e navegabilidade e o alimento e cuidado das praias a sul."

Via Diário as Beiras
Nota via OUTRA MARGEM: "A barra da Figueira está assim por vontade dos homens".

Que nos continue a valer a ironia...


Valha-nos a "ironia"!..

Ontem, na Rua dos Combatentes, foi dia de "festa", que meteu "ironia, "que, como muitos de nós sabemos, é um artifício da inteligência inacessível a uma imensa casta de imbecis - o que pode trazer algumas chatices".
Os comerciantes mostraram o seu descontentamento.
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E o que diz o presidente da câmara, que preside à entidade responsável pela obra?

Passaram 365 dias. O problema está a afectar e a interferir na vida dos figueirenses. O presidente da câmara da Figueira da Foz, o primeiro, mas não o único responsável, em vez de assumir as responsabilidades que tem, apresenta a justificação acima.
Sejamos minimamente honestos e sérios: já é tempo de esquecermos as soluções políticas vividas num quando mental e ideológico que fez o seu caminho em Portugal na primeira metade do século XX. Os político que pensavam assim, encontravam sempre desculpas para tudo. Até para a morte...
“Não são as sublevações que hão-de definir os resultados finais.”

Valha-nos, não a "ironia", "que, como muitos de nós sabemos, é um artifício da inteligência inacessível a uma imensa casta de imbecis - o que pode trazer algumas chatices", mas o "humor", uma arma difícil de manejar. A primeira página do jornal "Diário as Beiras" de hoje é disso um grande exemplo!
 
E não podemos esquecer o "humor" do presidente da ACIFF Nuno Lopes.
Juntou-se aos organizadores do evento, para dizer aos jornalistas que não podia deixar de estar ao lado dos comerciantes. “Estas obras são penosas para quem aqui habita ou tem negócio. Este problema está na lei da contratação pública, porque permite a entrada de empresas nos concursos que não têm capacidade de execução da obra”, disse o dirigente patronal.
“É fundamental olhar para isto com olhos de resolver no imediato. Se não houver outra maneira, nem que seja por adjudicação directa”, defendeu Nuno Lopes.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

... já vamos em "2021, 2022"...



Via Quiaios Beach

Vídeo na integra, via Figueira TV 

"Comerciantes e moradores da rua dos Combatentes na Figueira da Foz em protesto pacífico contra as obras que estão paradas há um ano. Um bolo com uma vela de aniversário assinalou um ano de paragem"

Ao trabalho senhor ministro dos Negócios Estrangeiros , ao trabalho...

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir?.. (16)


Tamargueira

Da série, o areal urbano está assim por erros e falta de visão do homem... (2)

Pela transposição

"Tomando como ponto de referência os dados coligidos pelo meu bom amigo e geógrafo José Nunes André, provavelmente a referência a partir da qual podemos tecer qualquer opinião, uma vez que aqueles se baseiam na monitorização sistemática das alterações da linha de costa entre a Figueira da Foz e São Pedro de Moel, a cada dez anos acumulam-se em média um milhão e 285 mil metros cúbicos de areias nos primeiros 1250 metros de comprimento, a norte do molhe norte, podendo muito brevemente o areal urbano chegar aos 800 metros de largura, distância entre a marginal oceânica e o mar.
Assim, ao ritmo de um aumento médio, mas constante, de entre oito e doze metros anuais, o areal urbano da Figueira é uma realidade para a qual podemos equacionar três respostas possíveis:- utilizá-lo como prolongamento natural da cidade, entendendo-o como espaço a conquistar, através da edificação de equipamentos e espaços diversos;- promover a sua diminuição, através da transposição sedimentar (com a instalação de um sistema contínuo – bypass – ou através de dragagens);- não fazer nada de concreto, “empurrar o problema com a barriga”, e preferir o refúgio em manobras de diversão.Embora a maior parte dos figueirenses venha sistematicamente preferindo e votando na última opção, aparentemente cómoda, mas profundamente lesiva de um futuro sustentável, sou dos que defende inequivocamente a segunda, dado que:- pela negativa, o investimento no prolongamento da cidade via areal seria monumental e de retorno muito incerto, para além de perigoso porque o mar normalmente vem buscar o que lhe foram roubar...;- pela positiva, porque a transposição sedimentar resolve quatro problemas: atenua o excesso de areia a norte, possibilita o seu depósito a sul, preserva a onda e regulariza a entrada da barra.Resta, assim, a opção entre a transposição sedimentar através da instalação de um sistema contínuo – bypass – ou de dragagens permanentes. Embora já se tenha perdido demasiado tempo, acredito que o estudo sobre os custos e os benefícios do bypass que a Agência Portuguesa do Ambiente irá fazer deve, definitiva e rapidamente, levar a uma decisão."

Via Diário as Beiras

Nota via OUTRA MARGEMO aumento da praia da Figueira
"O bypass  proposto  pelo  movimento  SOS  Cabedelo,  poderia  ajudar  a atenuar  as sucessivas  dragagens  que  o  porto  tem  vindo  a  efectuar e, ao mesmo tempo, atenuar os efeitos da erosão a sul."

À atenção do Movimento Parque Verde: cuidado com a cabeça grande e chata dos pioneses...

 Imagem via Diário as Beiras