quinta-feira, 11 de julho de 2019

Na falta de clarividência sobrou o livre-arbítrio

Imagem via Diário as Beiras
Numa questão tão melindrosa e delicada como a morte, não se pretende que haja vencedores nem vencidos.
Porém, teria sido positivo e desejável que, em tempo oportuno, tivesse havido reflexão e diálogo argumentado.
Como o acto está consumado, deixo alguns pontos para reflectir.
1. As Festas de Santa Eulália, na freguesia de Ferreira-a-Nova, deveriam realizar-se no próximo sábado, dia 13.
2. Foram canceladas devido ao óbito do sogro da presidente da junta, Susana Monteiro, que ocorreu no passado dia 7.
3. O funeral realizou-se no dia seguinte, dia 8, segunda-feira passada.
4. Santa Eulália se não morreu, já conheceu melhores dias.
5. Por isso se fazem as festas, para lembrar e tentar dar alguma vida à Santa!
6. A meu ver, não deve ser, de modo algum, perturbada a paz dos mortos.
7. Não consigo, porém, deixar de achar estranho e despropositado este cancelamento das Festas de Santa Eulália.
8. Mais uma vez ficou provado que é  sempre a morte que incomoda a vida.
9. Neste caso concreto, salvo melhor opinião, não teria de ser assim.

Opinando sobre os "críticos"...



Preso por ter cão e...


"Tenho lido e ouvido um conjunto de sapientes opiniões que se expressam sobre o vazio, a inépcia, a falta de eventos em que se encontra a nossa cidade, criticando a edilidade por a Figueira estar a definhar, sem turistas, sem atrações, sem atividades apelativas, que levem as pessoas a visitá-la e por aqui fi quem a usufruir daquilo que a cidade pode ou poderia oferecer.Pois bem, ultimamente assisti a algo que infirma esse senso comum e a mais vulgar opinião do vazio, e da ausência de atividades apelativas à cidade. A Figueira foi extremamente concorrida com as festas são joaninas, marcadas por um fluxo de visitantes com a festa da cidade, sendo a Praça do Forte invadida pela feira das freguesias, onde as coletividades do concelho trouxeram ao coração da cidade muitos visitantes que gravaram de populares as festas da cidade. Estavam a acabar estes festejos e já a cidade se preparava para o festival de música da RFM – SOMNII, o qual angariou uma vasta mancha de população visitante tornando, segundo os media, a nossa cidade no maior espaço de festa musical em praia, considerando ser a que melhor atrai e oferece um espetáculo único a quem a visita nesse propósito.Assim, as vozes críticas que outrora julgavam a edilidade de nada se passar na Figueira, da falta de turistas e de ati-vidades apelativas e que agora emergem a criticar a presença dos turistas, dos eventos e do fartar vilanagem em desperdício nas tais atividades, leva-me a concluir que tanto se é preso por ter cão, como por não ter."

Via Diário as Beiras


Uma das coisas que mais contribui para me divertir é a virtude publica da verdade institucional. Nos últimos dez, vá lá, quinze ou vinte anos, a porra da internet, com o youtub, os blogues, o facebook  e outras modernices, mais as pessoas, qualquer pessoa, sem carteira de jornalista nem nada, sem ser professor, magistrado, doutor, basta ser trolha, ou coisa do género, pode começar a filmar, a criticar e a opinar. Dá a versão da sua verdade privada. O que é, desde logo, uma chatice, pois a verdade privada, costuma entrar em contradição com a publica verdade.
O que vale é que a verdade é uma coisa inútil. Sempre foi. Se a verdade valesse todo o comércio político era impossível.

Só há que melhorar..

A estátua do Dr. Gouveia vai ser mudada


A estátua do dr. Gouveia estava em frente à junta. Segundo informação, vai ser mudada para dentro do Centro de Saúde.
Nesta mudança vão ser gastos 1500 euros!
Será que não há mais onde gastar o dinheiro em Lavos?

A seguir à série, depois do "lixo", uma "bênção" para os ouvidos, música especial...

Não há adjectivos. A obra fala por si. Fica a cantiga. Para ouvir...

Da série "os figueirenses gostam de ser gozados?..

Via Casimiro Terêncio:

"Quando ouvi o Presidente Monteiro dizer que este estacionamento era um erro de projecto pensei, inocentemente, que aquele estacionamento seria eliminado....mas não, vejam a solução implementada!
Esta é a prova da Incompetência do Vieira de Melo que ficará à vista de todos e a “Cara“ do Presidente que aceitou esta VERGONHA!"

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Nunca é de mais realçar...

Muito bem: pra quem não gosta há muito!.. Eu por mim, que até nem gosto, acho todo este carnaval purreirinhu ...
Como se de repente agente tiveçe descubertu quistu era tudo novo e nunca tinha sidu açim .... Desde tempus imemuriáis... Purreiro pá!..

A seguir à série, depois do "lixo", uma "bênção" para os ouvidos, música consensual...


É cada vez mais consensual a ideia de que, se queremos fazer alguma coisa em música, temos de o fazer contra a música corrente...
A não ser assim,  estamos a repetir ou a papaguear o que já foi feito.
Não vale a pena ser um daqueles, como é que se chamam, os Paulos de Carvalhos desta vida (talvez com uma excepção única...), que são os que pensam que sabem cantar, que cantam maravilhosamente, mas o que eles cantam não adianta a ponta de um corno, porque aquilo já foi cantado, já está cantado de outra maneira e já foi cantado de melhor maneira.
Não vale a pena ir por aí...

Pedro: continua pá!.. Estás no bom caminho para seres político titular de viatura oficial, que é o qualquer português, minimamente inteligente, quer ser quando for grande!..

"Abro aqui um parêntesis", uma crónica de Pedro Silva, digital marketer, publicada no Diário as Beiras.

"Este fim-de-semana cumpri o primeiro requisito que é exigido às pessoas que aspiram a cargos políticos de relevância: não cumpri uma promessa. Tinha prometido que ia fugir do Sunset e não só não fugi como beijei de perto o ground zero do maior coiso de sempre. No entanto, saliente-se que ninguém viu por aqui escrito “eu prometo fugir 100% daqui para fora”. Não! Permitam-me que me cite: “Eu vou fugir”. Não se trata propriamente de uma promessa, mas sim de uma manifestação de intenções. Diria mais. Estamos na presença de um simples desabafo de quem vê o evento como uma manada de touros ameaçando um pacato habitat natural (abro parêntesis para assinalar o cumprimento do segundo requisito que é exigido a tais aspirantes: encontrar um enquadramento alternativo para uma promessa não cumprida). Portanto, não fugi. Por circunstâncias que coiso, fiquei e comprometi-me (abro parêntesis para dar as boas-vindas a esta bela palavra de aspirante) a fazer uma gestão pessoal da minha própria presença na cidade do festival. Tentei não pegar no carro. Falhei (ou melhor, os pressupostos alteraram-se perante uma nova análise dos dados disponíveis). Fiz questão de ir ver o ambiente. Com sucesso (sou uma pessoa muito determinada e não cedo a influências externas). Mantenho a opinião: não sendo possível agradar a todos (abro parêntesis para assinalar esta indecente e descarada procura de votos em todos os quadrantes da sociedade), estes três dias são mais importantes para a Figueira do que quaisquer outros três simples e rotineiros dias de julho (fechar parêntesis)."

O que se passa na Foz do Mondego Rádio?

Um fulano, de vez em quando, dá de caras com "estórias" quase inverosímeis, numa cidade como a Figueira, 45 anos depois do 25 de Abril de 1974 em Portugal.
Senhor Olímpio Fernandes, explique lá que coisa esta!.. 
Confesso que fiquei preocupado: ficasse na duvida se o Salazar voltou para nos assombrar. E, nesse caso,  é preciso mandar o gajo dar uma volta ao bilhar grande.
Uma coisa é certa: assim, de repente, isto, parece-me indigno duma coisa chamada sociedade aberta e doutra chamada sociedade livre e democrática.

Que as coisas funcionem...

"A Figueira da Foz tem actualmente 13 sem-abrigo (um francês, um angolano e os restantes portugueses), dos quais cinco a viver em espaço público e sete em local precário e um outro em abrigo temporário. Desses, 11 são do sexo masculino e dois do feminino e a maioria (oito), estão «na faixa etária entre os 45 e os 64 anos», enquanto que três têm mais de 64 anos e são «uma preocupação, por ser um grupo vulnerável». Dados divulgados pela técnica da autarquia Ana Luísa Sousa, ontem na assinatura do protocolo de parceria entre 15 instituições (públicas e privadas), no âmbito da Rede Social da Figueira, que visa a implementação do NPISA (Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo) e a definição dos compromissos a assegurar pelas entidades parceiras, na promoção das condições da autonomia e de exercício pleno de cidadania dos sem-abrigo." 

Via DIÁRIO DE COIMBRA

Porreiro. A malta pode bem dar-se por contente se os serviços  funcionarem... Ou seja: que funcionem quando uma pessoa lá for...
Assim como ir à estação da CP e haver um comboio com carruagens suficientes. Ir ao Centro de Saúde e haver médico e serviço de enfermagem. Ir ao hospital e  ser operado conforme estava previsto há uns bons meses. Ir à escola e haver lá ensino. Telefonar para o INEM e haver lá gente que atende o telefone...

Que não seja só para a fotografia. Que haja mesmo, o que não tem acontecido até agora, resposta social eficaz e pronta para os sem-abrigo figueirenses.

O patronato agradece...

Uma bela maneira de prejudicar os  sindicatos e o sindicalismo.
Melhor ainda que dezenas de anos de barragem contínua de propaganda da direita na comunicação social subserviente à agenda do patronato e de sindicatos fantoches à mesa da concertação social...

Continuação da série, depois do "lixo", uma "bênção" para os ouvidos...


terça-feira, 9 de julho de 2019

A real e autêntica influência do OUTRA MARGEM



Este blogue tem uma audiência residual. É, notoriamente, incapaz de, sequer, ter influência na escolha de  uma junta de freguesia. É visitado, lido e consumido por um público já politizado que vem à procura de informação  e divertimento.
Da minha Aldeia, com as minhas limitações, consigo ver apenas o quanto da terra se pode ver no Universo limitado em que me movo.
Ninguém é melhor ou mais perfeito, por ter medo de olhar a realidade e calar. Já dei sangue e fui à missa aos domingos. Já fiz voluntariado. Já acreditei nos políticos, nos padres e nos santos. Isso, não fez de mim  melhor pessoa do que sou hoje. Não é por ser herói, ou vítima, que se é melhor.
Importante, é lutar -  ser lutador e sobreviver.
Ninguém é melhor por não pensar, não questionar, não beber, não fumar ou não foder.
Quem assim faz, o que anda cá a  fazer?
Mas, estejam descansadas as almas penadas e aflitas: este blogue tem uma audiência residual.  É incapaz de, sequer, ter influência na escolha de  uma junta de freguesia. É visitado, lido e consumido por um público já politizado que vem à procura de informação  e divertimento.

Porém, uma das constatações dos últimos tempos, é que as árvores, o ambiente e as alterações climáticas são um tema relevante. Para o bem de todos, é melhor que se comece a perceber isso...Também na Figueira da Foz.

Amanhã na Praça Velha


Somos tão paroquiais...

A oitava edição do RFM SOMNII registou uma das maiores enchentes da sua história enquanto festival, contabilizando um total de mais de 130 mil pessoas durante os três dias de festival no recinto.
“A organização pensa ter atingido o objectivo inicial a que se tinha proposto de conjuntamente com a cidade de chegar aos 200 mil visitantes. Uma programação, inovação de espaço e variedade cultural ainda mais ambiciosa, cujo sucesso se traduz em números e nas reacções positivas , garantido uma linha claramente ascendente em relação às edições anteriores do evento e maior diversidade musical”, afirmou a organização em comunicado.

Da série, depois do "lixo", uma bênção para os ouvidos...

Hoje só me apetece passar música...


Foge cão que te fazem barão. Para onde se me fazem visconde?"
- Almeida Garrett

Depois do "lixo", uma “bênção” para os ouvidos...









Espero que tenham gostado.