sexta-feira, 28 de junho de 2019

Momento figueirinhas hilariante e deprimente....

Em directo da Assembleia Municipal

António Salgueiro, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, há momentos: "a derrota da CDU na freguesia é o resultado do mentor da CDU que têm em São Pedro."
Silvina Queiroz, deputada municipal CDU, perguntou quem é o mentor .... "Diga o nome que a CDU discute em colectivo".
Salgueiro embrulhou-se e não respondeu!..
João Portugal, disse a seguir que estamos a discutir um ponto e meteram-se a discutir os resultados eleitorais!..

O ponto da ordem dos trabalhos era o protocolo com APA relativo à segunda fase do Cabedelo...
Que praga rogaram aos covagalenses para terem um presidente de junta assim?..

Seguidores fortes, não fazem um líder forte.

Contudo, um líder forte faz seguidores fortes.

Isto é realmente impressionante! A sério: não pensem que estou a ser sarcástico...

Época balnear conta com 67 nadadores-salvadores...

Fica apenas uma dúvida: Alhadas tem praias?..

Pregos de ouro e balneários de ouro, são momentos que todos na Figueira esperam para gozarem e falarem mal, sem se preocuparem com o politicamente correcto...

Esta reconstrução ficou mais cara que o custo de um apartamento na marginal!.. Será que os 90 mil euros poderão ser explicados pelo facto da arquitectura ter a assinatura de Ricardo Viera de Melo?
Pronto: depois de 90 mil euros gastos para reconstruir um balneário, "a Câmara Municipal abriu hoje ao público um equipamento que vem dignificar a praia e servir a população e os veraneantes que frequentam a praia naquela zona. Trata-se dos balneários/sanitários perto da rotunda, na Avenida do Brasil."
A Figueira não tem apenas um prego de ouro: também tem um balneário de ouro!..

Nota: se a taxa a aplicar fosse de 23%, que é o que paga um cidadão normal, o custo iria para cerca de 120 MIL EUROS!..

Promessas, promessas e, até agora, nada... Mas, nunca é tarde!

A crónica desta semana no Diário as Beiras

A máquina de agitação e propaganda do município não brinca em serviço...

As "elites", na Figueira, são elites, apenas porque são elites...

Marcelo: "Foi sempre o povo a lutar por Portugal. Mesmo quando elites falharam".

Pereira da Costa, ex-autarca
 e ex-deputado.
 Um figueirense, que disse 

no decorrer da última
 reunião de câmara,  que ia ser 

um cidadão mais activo na cidade.
O falhanço das elites, também aconteceu na  Figueira. Prova disso, é a tentativa de se menorizar a intervenção política e cívica de cidadãos, iguais a todos os outros: isto é, pertencentes ao povo real e sofrido.
É um tique que atravessa todos os espectros políticos figueirenses, que de vez em quando vem à tona de água, mesmo em cerimónias oficiais.
Tal, parece-me fruto do demagogo sistema psicológico,  que leva muita gente figueirinhas, por exemplo, a confundir a Figueira, cidade, ao  "concelho real", como se a Figueira não fosse nem parte da realidade do concelho nem, se se for ao fundo da questão, da realidade concelhia. Por muito que custe a muita gente,  o marginal António Agostinho (por exemplo), apesar de blogueiro,  é parte da Figueira. Portanto, a sua opinião conta.
Ainda por cima, a opinião dele interessa mais a mais pessoas que muitos pensam. Confio que esta publicação contribua para que a noite figueirense venha a ser  considerada tão espectacular para o concelho como o procurado, em tempo de eleições,  "concelho real". O bom povo do "concelho real" ainda um dia perceberá, que se as "elites" são elites, apenas porque são elites e que, portanto, sendo elites, será bom darem mais atenção aos que não são elites.
Mas, para isso exige-se o mínimo: todas as reuniões de câmara à porta aberta ao povo e à comunicação social, já!

Faroeste. Ruído. Barulho. Barulho. Ruído. Vidros duplos. Vidros duplos. Viva o consenso...

Para ouvir, clicar aqui.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Homenagens do 24 de de Junho...

 Via página do munícipio figueirenses no facebook.
"Na passada segunda-feira, 24 de junho, Dia da Cidade e feriado municipal, o Município atribuiu, numa cerimónia que se realizou no Centro de Artes e Espectáculos, 60 distinções honoríficas a pessoas singulares e colectivas.
O Presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, referiu na sua intervenção, que ser aquele o momento de homenagear “aqueles que contribuíram de diversas maneiras para engrandecer a nossa cidade, o nosso concelho”.

O ex-edil, João Ataíde, que recebeu a Chave de Honra da Cidade, afirmou tratar-se da "maior distinção" que alguma vez recebeu. Por sua vez, Lídio Lopes, que recebeu a Medalha da Cidade - que lhe confere o título de cidadão honorário, referiu-se ao momento como “único”.
Já José Bernardes, a quem foi atribuída a Medalha de Mérito Técnico-Científico em prata dourada, afirmou que "nada nos é tão caro como o apreço dos nossos".
Foram ainda distinguidos pela Autarquia, com a Medalha de Bons Serviços, os funcionários da Câmara Municipal, entretanto aposentados: José Manuel Teixeira das Neves Barros, Medalha de Bons Serviços em Prata Dourada; Maria de Lurdes de Lima Dias Coutinho Maltez, Medalha de Bons Serviços em Prata; Augusto da Costa Dias, Medalha de Bons Serviços em Prata; José Joaquim Silva Neto; Medalha de Bons Serviços em Prata; José Cordeiro Gonçalves- Medalha de Bons Serviços em Prata; Dulce Maria Lemos Fernandes da Cunha, Medalha de Bons Serviços em Prata.
Também Sansão Coelho, a "Associação Letras Nómadas” e Olga Brás, foram distinguidos com a Medalha de Mérito Cultural em prata, a Medalha de Mérito Social em prata dourada e a Medalha de Mérito Social em prata dourada, respectivamente.
A sessão não ficaria completa sem a entrega de Diplomas de Reconhecimento à “Bonae Spei" e a Isabel Lino, Dulce Pedrosa, Fernanda Jordão e Vera Parracho, quatro voluntárias da Marinha das Ondas.
Foram igualmente reconhecidas, 10 PME´s (Pequenas e Médias Empresas) Líder e 45 Excelência, sediadas no concelho.
Carlos Monteiro agradeceu a todos os homenageados pelo «esforço desenvolvido para o bem comum, o bem dos figueirenses, da cidade da Figueira da Foz e do concelho»."


"A câmara de Viseu homenageou - repito HOMENAGEOU - o João Félix e o seu presidente chamou-lhe um Novo Viriato."
Perante isto, um cidadão figueirenses interroga-se.

O que terá falhado, para que não tenha sido homenageado João Damasceno, o novo aguadeiro do concelho?
Carlos Monteiro e João Damasceno. Carlos Monteiro, um velho conhecido de João Dasceno, e uma voz, que antes de 2009, se fazia ouvir quando o assunto era água e o seu preço...

Estava na cara o que ia acontecer...

Imagem via Diário as Beiras
OUTRA MARGEM, PREVIU E AVISOU...
domingo, 26 de março de 2017
Vamos lá então discutir o PDM... (10)

quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Parecer favorável para a construção de um Aldi nas Abadias... (a propósito do PDM feito à medida... Vamos então continuar a discutir?)

Tal como disse um dia destes a vereadora Ana Carvalho (minuto 14 do vídeo): "o PDM também foi feito à medida. Claro que sim...".
Embora haja quem não goste serviço público, é isto... No meio de tudo isto, neste caso, registe-se a coerência do PSD.

Descarbonização: blá, blá, blá... “Mobilidade urbana sustentável”: blá, blá, blá...

Na Figueira, há coisas que, realmente, me fazem uma certa confusão. Ainda não tinha tido oportunidade de olhar devidamente como é, afinal, o programa da descarbonização e a “mobilidade urbana sustentável”
Até que hoje, via Pedro Silva, tive oportunidade de ler o texto abaixo. Ao que parece, foi o que fiquei a matutar, o programa da descarbonização e a “mobilidade urbana sustentável”, tal como tantas coisas na Figueira, trata-se de uma bela conversa da treta. Portanto, "tudo isto para nada"...


Via Diário as Beiras

"Fruto de algumas boas companhias e de uma “evolução positiva de racionalidade”, a minha vida material tem sofrido cortes assinaláveis. Desfiz-me de um negócio, vendi um apartamento, despachei quase toda a colecção musical, doei metade da roupa, despedi-me de livros lidos e relidos, e transformei num monte de lixo dezenas de objectos de aparente utilidade. O resultado foi, muito resumidamente, uma enorme leveza de espírito. Têm sido tempos de busca pelo que é importante. 
Consulto a bola de cristal e observo-me num dia distante a viver experiências transcendentais junto de uma comunidade indígena auto-sustentável na Bacia do Congo, ostentando longas barbas brancas e vestindo uma saia de folhas de cedro. Enquanto não chega o dia, vivo hoje a fase em que equaciono periodicamente a presença do automóvel na minha vida. Vejo-o como um empecilho poluente a ocupar demasiado espaço. Encaro-o como um consumidor abusivo de recursos naturais e financeiros. Acuso-o de excesso de protagonismo. Apelido-o de propiciador de dependências. 
No entanto, olho para a minha cidade e constato que a “mobilidade urbana sustentável” é apenas um conjunto de palavras bonitas que encaixam de forma aleatória num qualquer programa eleitoral, onde o automóvel é rei e senhor. 
A alternativa? Fazer um par de quilómetros num autocarro desconfortável, quase vazio, na presença de um motorista mal encarado. O preço? 1,45 €. De trotineta? Igual ou pior. Em viatura própria? Menos de 50 cêntimos. O diagnóstico? A mobilidade sustentável é uma farsa. 
A conclusão? Não vai ser fácil chegar ao Congo."

Enigma...

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Até lá, ainda há muita areia a tirar da praia da Figueira...

Tudo isto é catita...

Bem vindos ao concelho maravilha.
Cada dia há uma novidade mais espantosa e espampanante.
Contudo, em boa verdade, as coisas, por aqui,  já se sabe não tem consequências ...
O povo é sereno, mas, sobretudo manso.

Contudo, como todos já demos conta, ultimamente na Figueira as coisas estão em crescendo ...
Mais do que maravilhosas, são deliciosas ...
Ontem, Marco Azevedo, da Sociedade Lusa de Espectáculos, empresa do grupo Braver, produtora executiva do festival, deixou um cheiro da sua grandeza:  "Promotor do RFM Somnii diz que Figueira da Foz poderá ser a Cannes ou Ibiza nacional!"

Ibiza: A piscina do primo Esteves, em Buarcos, deverá ser mais ou menos assim...

Imagem de Cannes... Mas, a cidade das fitas, é a Figueira.

O prédio Coutinho e a Figueira

Muito se tem falado, ultimamente, de Viana do Castelo e do prédio Coutinho...



Para conhecer a sua  história clicar aqui.
A propósito: quando é que alguém explica aos figueirenses estes excrementos  arquitectónicos (ver fotos), autênticos crimes ambientais, perfeitamente desenquadrados e desintegrados do espaço envolvente, desrespeitando a memória histórica da cidade, que têm a capacidade de resistir a toda e qualquer requalificação...



Eis a marginal, ainda sem as torres Atlântico, o Titanic e a J. Pimenta.



A Figueira era, então, uma cidade.
Moderna.
Hoje em dia, são evidentes e crassos os erros de planificação na marginal, de que são responsáveis os poderes autárquicos locais dos dois partidos do arco do poder figueirense.
PS e PSD, foram coniventes com os desmandos que se cometeram devido à falta de sensibilidade para o equilíbrio e a manutenção que convém aprender a preservar.
Nenhum deles fica bem na fotografia.
Observe-se a foto a preto e branco e compare-se com a modernidade pacóvia que a Figueira ostenta hoje, naquela marginal, promovida ou consentida por esses responsáveis.
Quem enriqueceu na Figueira com estes crimes ambientais?

Humor absurdo

Via Diário de Coimbra

"Foram ontem apresentadas as “linhas mestras” do “RFM Somnii”, organizado pela “Braver Entertainment”, que tem como parceiro a Renascença e que vai decorrer de 5 a 7 de Julho, tentando alcançar este ano, as 200 mil pessoas, mas «ficaremos satisfeitos se vendermos 125 mil bilhetes», disse Marco Azevedo, satisfeito, porque a estratégia dos últimos anos, «foi afirmar o festival a nível nacional e internacional, até por uma questão de patriotismo». Além disso, salientou, apesar de ser “apenas” um evento, «pode dar um contributo forte para requalificar a cidade em termos turísticos»."
 

As palavras acima, vazias, pouco exigem do raciocínio. O chamado vazio interior, que se diferencia da escassez de reflexão e da secura da inteligência – exprime-se, em geral, mediante estratégias menos desonestas.
Façamos o seguinte exercício: consideremos a água a substância e a sede o vazio. Coloquemos,  todos os dias, sobre a nossa mesa de trabalho duas garrafas: uma cheia de água; outra sem líquido.
A garrafa com água é para o caso de termos sede; a garrafa sem água é para o caso de a não termos. Neste contexto, está tudo previsto: subentende-se não apenas o preenchimento do vazio, por parte de uma substância, mas, também, o preenchimento de uma substância por parte do vazio.
É no carácter absurdo – ou meramente escusado –  que se baseia o humor: a organização do "RFM Somni" vai tentar alcançar este ano, as 200 mil pessoas, mas «ficaremos satisfeitos se vendermos 125 mil bilhetes»...

... para "breve"

Via Diário as Beiras. Edição do dia 26.06.2019.