segunda-feira, 13 de maio de 2019
SOSCabedelo vai à Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação
Audiência na Comissão Parlamentar de Ambiente 2019
"Dois anos após a audiência do movimento cívico SOS Cabedelo na Comissão Parlamentar do Ambiente, de onde resultou a recomendação para que o Governo tomasse medidas no âmbito da protecção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens e que desenvolvesse, com carácter de urgência, acções de transposição sedimentar nas barras da Figueira da Foz e Aveiro, o nosso desejo e a vontade expressa no voto dos deputados na Assembleia da República em 10.3.2017 continuam por cumprir.
Dez anos após o prolongamento do molhe norte, contra os principais objectivos da obra, não só voltaram as restrições ao calado das grandes embarcações, como também se comprometeu a segurança da navegação, com as pequenas embarcações em constante perigo de naufrágio nos curtos espaços de tempo em que a barra abre. A uma escala territorial alargada, os impactos negativos com a acreção a norte e a erosão a sul, não dão quaisquer sinais de abrandamento. As intervenções em curso na costa continuam condenadas ao fracasso enquanto o deficit sedimentar persistir.
Oito anos após a proposta do Movimento Cívico SOSCabedelo para transposição sedimentar da barra (Movimento Milénio 2011), com a instalação de um sistema de transposição sedimentar contínuo - Bypass; cinco anos após a recomendação do Grupo de Trabalho do Litoral para a implementação de uma estratégia baseada na reposição do ciclo sedimentar; dois anos após a recomendação da Assembleia da República para que o Governo apresentasse "um estudo que avalie a implementação do Bypass na entrada do porto da Figueira da Foz"; mais de um ano sobre a publicação do Programa da Orla Costeira, que prevê a execução do estudo e a reposição do ciclo sedimentar, o Gabinete do Ministro do Ambiente refugia-se no equivoco para não avançar com os compromissos a que o Governo está obrigado, nomeadamente no que concerne às transposições sedimentares anuais.
Um ano após a nossa segunda audiência na Comissão Parlamentar do Ambiente, reiterando o alerta da tragédia eminente e denunciando os desvios à política de protecção costeira, assistimos ao anúncio de investimentos milionários para a transposição com dragagens sem que a avaliação da ponderação sobre o sistema a adoptar seja conhecido, bem como ao desvio do financiamento que deveria servir a "reposição do equilíbrio na dinâmica sedimentar ao longo da costa". Assistimos às manobras da Administração para contornar a lei, à quebra dos compromissos assumidos com os deputados na Assembleia da República e com os cidadãos nos fóruns da participação pública.
Dia 14 de Maio de 2019 vamos à Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação denunciar estas práticas que, para além de hipotecarem o futuro, diminuem a democracia."
Via SOSCABEDELO
"Mais um by-pass à Damasceno"...
... desta vez em Lares!
"Trata-se dum ramal para a Central Termoeléctrica da EDP, em Lares!
O Damasceno não está com meias medidas e INUTILiZA uma Boca de Incêndio para fazer um ramal, primeiro do lado esquerdo da estrada depois passa para o lado direito da estrada, a Céu Aberto!"domingo, 12 de maio de 2019
"portugal sentado (retrato de um país)"
Imagem e título via O SÍTIO DOS DESENHOS |
Vivemos uma época estranha: a inteligência parece estúpida e a estupidez inteligente.
É de desconfiar de ambas, por uma questão de prudência...
O gozo de Berardo no Parlamento...
Retrato da vacuidade figueirense
De um modo geral, passeia ante todos nós o seu diletantismo e falta de escrúpulos. Estes e a coerência são conceitos de que conhece apenas a película utilitária. No mais, o sorriso matreiro (e descarado) de sempre, o andar gingão e descontraído próprio daqueles a quem a vida corre bem.
E, de vez em quando, um susto...
E, de vez em quando, um susto...
sábado, 11 de maio de 2019
Cenas do dia a dia...
Ao entrar no restaurante, pediu um lugar à janela.
Passou a refeição a olhar para o telemóvel...
Passou a refeição a olhar para o telemóvel...
Universidade sénior...
Via jornal Diário as Beiras
"Fui convidado para dar quatro aulas na Universidade Sénior da Figueira da Foz. O desafio era novo para mim, como motivar pessoas com um longo percurso profissional a prestar atenção ao que eu tinha para dizer. A solução passou por aulas interativas, com recurso à visualização dos assuntos do ponto de vista global e local, debate e apropriação dos conceitos. Por exemplo, falámos da qualidade da água que bebemos, além dos desafios globais, debateu-se o tipo de análises que faz a empresa Águas da Figueira. Será fácil, através dos dados fornecidos, interpretar se a água é boa? Ou os parâmetros analisados são tão complexos e extensos que impedem ao consumidor final perceber se está mesmo a beber água de qualidade?Durante a aula concluiu-se que seria uma excelente ideia visitar a Estação de Tratamento de Água da Figueira, situada em Vila Verde. Isto para dissipar dúvidas e garantir que os alunos pudessem efectivamente apropriar-se do conhecimento, a qualidade da água, a sua origem, tratamento e vantagens do seu consumo relativamente à água engarrafada. Vantagens do ponto de vista ambiental, menos plástico e menor consumo de energia e mais controlo analítico. Após quatro aulas conclui que a Universidade Sénior é importante. Além de aproximar pessoas, permite que estas possam “arejar”, ventilando as suas experiências, confrontando-se até com alguns dos seus mitos. Quase no final de uma das aulas alguém confessou que “depois da meia-noite a água na Figueira sabe muito a cloro, e não se pode beber”, mito ou realidade?"
sexta-feira, 10 de maio de 2019
Assim, acabam as crises políticas...
Vá lá não se acanhem: "dêem a maioria absoluta a António Costa…"
"A Banca diminuiu balcões e funcionários em todo o país porque toda a gente pagava com Multibanco.Agora que cobram pelo levantamento ao balcão em dinheiro, também querem passar a cobrar a quem levanta através de Multibanco. Ao mesmo tempo que já cobram aos comerciantes pelas transacções feitas por Multibanco.
Tudo isto enquanto conseguem lucros gigantescos num negócio feito com o dinheiro dos outros. Outros esses que pagam para que o seu dinheiro esteja seguro e que são cobrados por tudo e mais alguma coisa. Outros esses que pagam ainda, através dos seus impostos, quando as coisas correm mal.
O negócio da Banca é um negócio cujo risco é de 0%. É fácil gerir assim um negócio. Os lucros são só seus, os prejuízos são sempre dos outros.
Não há dinheiro para ninguém, mesmo quando são despesas que nem sequer mexem com a actual legislatura. Mas para meter no cu dos banqueiros, 400, 500, 600 milhões por anos – todos os anos – dá sempre para acomodar.
Eram menos 400 milhões para os professores. E quantos milhões são, todos os anos e de forma permanente, para as rendas e subsídios e benefícios fiscais aos grandes grupos económicos?
Com os políticos que temos, vai continuar a ser assim. Mas com a maioria absoluta de um partido corrupto como é o PS, vai ser pior ainda.
Dêem a maioria absoluta a António Costa, dêem…"
Há pessoas em desespero...
Ladeira da Lomba, junto ao antigo edifício da Polícia: encerrada há 3 meses!... |
Rua Combatentes da Grande Guerra: encerramento dura há mais de um mês!. |
Há anos e anos que sabemos que o fenómeno das obras públicas na Figueira custa os olhos da cara, transtornos aos moradores e a quem tem o seu ganha pão nos locais onde se realizam.
Transtornos, quando existem obras, haverá sempre. Todavia, há transtornos razoáveis e os outros: os que ultrapassam o que seria razoável.
É o caso do que está a acontecer na zona antiga da cidade.
Não sei se a culpa é do empreiteiro ou da autarquia. Sei, isso sim, é que existem pessoas desesperadas. E não venham com a treta dos "fatalismos, dos imprevistos e dos erros." Interessa saber é o que se está a passar. Isto é: saber que fatalismos imprevistos e erros são esses.
Estão identificados? Devem-se à falta de qualidade do projecto? Às alterações? Às deficiências de fiscalização?
Já sei: isso seria exigir muito. Portanto, não vai acontecer nada.
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