sexta-feira, 22 de março de 2019

Estudassem...

... mas já que estudar dá trabalho, aprendam via SOS CABEDELO
"A praia do Cabedelo integra a primeira zona de «ondas com especial valor para a prática de desportos de deslize» no ordenamento do território em Portugal. Será que vai ser também a primeira área classificada a ter a onda estragada pelo refluxo do mar (backwash) contra um MURO DE BETÃO? Onde está o estudo de "avaliação dos potenciais impactos negativos" da obra costeira que querem legitimar? Se existem soluções alternativas porque insistem na pior?

POC - NG 14 ...a actuação da Administração deve atender ao seguinte:
a) Assegurar a protecção dos locais mais valiosos para a prática dos desportos de deslize, promovendo a avaliação dos potenciais impactos negativos das obras costeiras perturbadoras da qualidade das condições das «ondas com especial valor para a prática de desportos de deslize» e quando possível a adoção de soluções alternativas;

Moçambique

Quem quiser ajudar, a Cruz Vermelha Portuguesa já lançou uma campanha de angariação de fundos. Pode contribuir aqui


Peter Pereira, um covagalense na diáspora

Vivi nos Estados Unidos a maior parte da minha vida.
Tenho orgulho de ser português, de promover o país o quanto posso e vou sempre considerar-me português”.
Peter Pereira tem família na Cova-Gala.

Alexandre Herculano

quinta-feira, 21 de março de 2019

OBRAS NO CABEDELO

Estou há três quartos de hora a ouvir falar do assunto na Foz do Mondego Rádio. Apenas concluí que ninguém tem certezas sobre o assunto. Incluindo eu. E as obras estão a prosseguir enquanto o problema continua em consulta pública. Estamos a falar do Cabedelo, "uma das jóias da Figueira". Da "Aldeia do Mar" e da "Cidade Surf", que ninguém sabe o que era, já nem se fala. Deixem o Cabedelo em paz... Aquilo só precisava de novos acessos, protecção da duna, um balneário e umas passadeiras em madeira. Sobrou uma obra de merda que vai dar cabo da "jóia" e, espero, da "coroa" dos reizinhos da Figueira.

Porque hoje é dia da árvore...

Parque Verde plantou 3 árvores


A propósito do Dia da Árvore O Movimento Parque Verde emitiu o seguinte comunicado:
1. O Movimento Parque Verde veio hoje assinalar o dia Mundial da Floresta com a plantação simbólica de 3 árvores no Parque Florestal Rotário Manuel Alberto Rei. Este movimento entende ser contra natura a existência de um estaleiro, neste parque, para stock de inertes e parqueamento de máquinas. Haverá, certamente, outros locais mais apropriados para o efeito.
2. As árvores têm sido objecto de maus tratos na Figueira da Foz, veja-se o massacre ocorrido em Buarcos, aquando da execução de um pretenso projecto de requalificação urbanística o qual em nada contribuirá para a descarbonização nem para benefício da população.
3. Por outro lado, constatámos o corte/abate de várias árvores frondosas na Av. Joaquim de Carvalho e a podas desnecessárias e absolutamente mutiladoras, em vários pontos da cidade que continuam a verificar-se em Março.
4. Se a autarquia tem o compromisso de contribuir para amenizar as alterações climáticas através da descarbonização, como se explicam estas acções? São as árvores com a respectiva folhagem que absorvem o dióxido de carbono do ar no próprio processo de crescimento. Não há melhor eficácia a descarbonizar.
5. Falta mais arborização no Parque das Abadias, seriamente afectado com a tempestade Leslie, sendo um atentado contra a sua beleza e harmonia paisagística a projectada instalação de mais uma superfície comercial nas suas imediações.
6. Por outro lado, não se compreende que as árvores que, por falta de rega, secaram na praia ainda não foram prontamente replantadas. Deverá haver garantia contratual para o efeito no âmbito do respectivo contrato de empreitada.
7. Assistimos com muita preocupação à progressiva betonização da Várzea de Tavarede, sem qualquer respeito pelas condicionantes legais inscritas em sede de PDM e APA (Agência Portuguesa do Ambiente) relativamente às linhas de água ali existentes, nem pela biodiversidade, seriamente comprometida pela opção do “plantio” de superfícies comerciais.
8. Ocorre perguntar onde fica o prometido Parque Verde Urbano?
9. Consideramos que junto às rodovias urbanas da cidade, em vez da propagação de placards publicitários de tamanho considerável, com reduzida distância entre eles, deveriam ter sido plantadas novas espécies arbóreas mais coerentes com uma política de sustentabilidade ambiental.
10. Defendemos, há muitos anos, que a Figueira da Foz - cidade com o nome de árvore – situada na Costa de Prata, poderá valer mais do que ouro, quando optar por práticas mais ecológicas em prol da garantia, no presente e no futuro, de um autêntico património arbóreo/biológico, suporte de uma vida saudável para toda a população.

O silêncio dos jovens figueirenses

Via DIÁRIO AS BEIRAS

"No passado dia 13 de março milhares de jovens, no mundo inteiro, saíram à rua em protesto, fazendo greve às aulas, contra as atitudes irresponsáveis e de submissão aos interesses económico políticos dos múltiplos governos, exigindo o fim da inação destes quanto à sustentabilidade e preservação do planeta.
NÃO HÁ PLANETA B foi o slogan dos jovens...

Quanto ao nosso nicho estudantil figueirense, foi estranho e preocupante a ausência de uma reação, de uma atitude proativa que refletisse a preocupação por parte dos nossos jovens estudantes para com o que se está a passar com as alterações climáticas. O silêncio dos jovens figueirenses refletiu uma atitude de passividade e cumplicidade para com as políticas desastrosas de crime contra a sustentabilidade do planeta. Devemos questionar: Onde estiveram as tão irreverentes associações de estudantes? As tão críticas juventudes partidárias? As motivantes associações municipais de jovens? As responsáveis associações ambientalistas? Da Figueira da Foz para o mundo, a resposta dos nossos jovens estudantes foi um SILÊNCIO ensurdecedor…absoluto… profundo…inquietante… que deve levar todos a refletir."

Gato escondido com o rabo de fora: o muro que vai acabar com a onda afinal está no Plano de Praia...

 "Se nenhum outro Plano de Praia do POC tem inscrito qualquer OBRA COSTEIRA A REABILITAR porque é que aqui temos esta inscrição? Porque inscrevem a reabilitação de algo que nem sequer lá está? Tanto a OBRA A REABILITAR, junto ao estacionamento, como as DUNAS A REABILITAR, dentro do Porto de Pesca, nem sequer existem.
A APA mente para legitimar o DESVIO DA AREIA que deveria alimentar a praia e a construção do MURO DE BETÃO que contestamos.
Não aceitaremos outra solução de proteção costeira para o Cabedelo que não seja a que está consignada no POC: alimentação artificial de areias por transposição sedimentar, sem muros."

Vivemos num concelho claustrofóbico. Se não estivermos atentos afogam-nos com tanto entulho e estupidez.
Tem alturas em que chega a parecer que nos querem dispensar de usar o cérebro, o que seria perigoso, pois rapidamente seríamos tomados por idiotas, com tanta areia que nos pretendem atirar para cima. Isso seria o que melhor poderia acontecer aos reizinhos nus e incompetentes que andam por aí, tal como eu, arvorados em grandes doutoures de generalidades e tudologia. Mais uma vez, com esta putativa reabilitação do Cabedelo, querem-nos tomar por tontinhos crédulos. O que acima é denunciado pelo SOS CABEDELO, seria uma formidável anedota, não fosse a coisa uma trágica comédia para o Cabedelo, para o surf e para o concelho da Figueira da Foz.
Não me canso de elogiar esta Aldeia. Penso, aliás, que os figueirenses, a acreditar nas sucessivas maiorias alcançadas nos três últimos actos eleitorais autárquicos, não deixarão de estar de acordo!..
Para mim, tem sido um autêntico bálsamo deambular por aqui. Da margem
norte à margem sul: esta outra margem.
Aqui, as preocupações desaparecem e só há lugar para o encantamento que surge a cada dobrar de esquina desta Aldeia, que dá pelo nome de Figueira da Foz...
Porém, temos de entender o seguinte: a Aldeia é uma coisa. O mar é outra. Daí, ser normal, não termos ainda a certeza do que é (ou foi, ou ainda será...) a Aldeia do Mar ou a Cidade do Surf!
O mar, porém, sabemos bem o que é...
Olhar o mar, aliás,  é uma atitude que faz parte da essência das gentes do mar!
Para nós, Aldeões,  a essência  continua a estar no mar...
Quase tudo se vê ao olhá-lo. Mesmo que esteja longe ou o tempo enevoado.
É um saber ancestral de experiências feito.
Quem percorrer a beira mar do nosso concelho, da Praia de Quiaios à Leirosa, pode verificá-lo, se estiver com atenção às conversas dos velhos "lobos do mar" que, agora, apenas o olham!..

Autoridade Marítima Nacional reconhecida nos Estados Unidos da América

No reino incorrecto do politicamente correto...

Imagem via DIÁRIO AS BEIRAS
Na passada terça-feira estive na Dez de Agosto para assistir ao vivo à entrevista do vereador Nuno (Cid) Gonçalves. Foi o que esperava: uma demonstração do que é ser politicamente correto: “o meu objectivo é ser um grande contributo para os desígnios colectivos do PS”, foi uma das frases que proferiu.
Para quem, como eu, considera que é incorrecto ser politicamente correto, foi uma demonstração correta do que é esse mundo do politicamente correto e da dificuldade de lá se sobreviver, tendo que se tomar cuidado com cada pormenor, seja ele uma palavra, uma sílaba ou uma vírgula.
Nuno Gonçalves, sempre no registo do politicamente correto,  não se escusou de falar sobre a maçonaria.  “(Pertenço à maçonaria) com honra”, afirmou. “A maçonaria visa a intervenção na sociedade numa lógica de grandes princípios. Essa intervenção é feita pelos maçons em plena convivência e acção com todas as forças do seu local, através da intervenção cívica, dentro de uma lógica de bons costumes”, acrescentou.
Um politicamente incorrecto, como eu, para ser correto, acrescentaria: a futura lista à Câmara do PS, para além da lógica partidária será feita sob a influência e manobra da maçonaria, das duas obediências - GOL e GLLP/GLRP, mais concretamente das Lojas Fernandes Thomas e Brasília.
Mas nem tudo é um mar de rosas. Tal como nos partidos, também nas lojas, existem lutas de poder.
A ascensão meteórica de Nuno Gonçalves, na política figueirense e nas lojas, foi motivo de mal estar e conflitualidade. Nuno Gonçalves, até vir para a Figueira Domus, tinha ligações políticas no concelho de Montemor. Fernando Cardoso, Paz Cardoso, Vítor Jorge, Cândido Alves, Joaquim Jerónimo e tantos outros socialistas figueirenses ligados à maçonaria, sentiram-se preteridos e ultrapassados. 

A distribuição do milho, será o segredo do negócio que há-de acontecer lá para o ano de 2021 ...
A democracia, também na Figueira, tem os seus subterrâneos onde se decide quase tudo.
O que pensar deste poder subterrâneo? Em democracia qual é a sua legitimidade? Quem verdadeiramente manda nas instituições representativas do povo? Qual é a finalidade desta exposição? Qual o propósito de ser promovida pela edilidade? Que interesses lhe estão subjacentes?
Até 2021 ainda passará muita água sob a ponte. Na passada terça-feira, mais do que as presenças na Dez de Agosto, valorizei as ausências...
Em 2017, nas listas do PS, foi assim: nos cinco primeiros lugares da lista à Câmara, três são da maçonaria: João Ataide, Carlos Monteiro e Nuno (Cid) Gonçalves. Nos primeiros oito lugares da lista à Assembleia Municipal, metade são da organização secreta: João Portugal, José Fernando, Luís Ribeiro, Adelino Pinto.
Mas houve mais elementos da maçonaria espalhados nas listas do PS e,  também, do PSD.
É esta a qualidade da nossa democracia. Os poderes secretos decidem.
No fundo é isto...

quarta-feira, 20 de março de 2019

Classe?... Política?..

A classe política subverteu duas palavras, no tempo dos meus pais e dos meus avós, simples, translúcidas e transparentes: verdade e mentira.

Para os políticos, a verdade costuma ser  "dura" e "deve ser apurada". Por sua vez, a mentira é "consciência limpa", ou "completamente tranquila".

A puta do Cristiano Ronaldo

Armadores ibéricos querem alargar época da pesca de sardinha

Sem dar por ela, o "casco velho" da Figueira continua progressivamente a tornar-se numa zona cada vez mais debilitada e crescentemente abandonada...

Para ler melhor, clicar na imagem. Via Diário as Beiras

Como alguém disse, "a vida não é justa para todos"...

O problema da Figueira

A Figueira tem um presidente de câmara em que ninguém politicamente acredita.
Contudo, na Figueira existe outro problema: uma oposição em que também ninguém politicamente acredita.
E, pior ainda, a alternativa, tipo BE em Buarcos, também já era porque nunca conseguiu ser mais do que uma ridícula muleta do poder.
Sinceramente, não sei o que isto no futuro possa vir a representar para os figueirenses.
Presumo que nada de importante...