segunda-feira, 10 de setembro de 2018
Sai mais uma selfie
"Marcelo está muito preocupado com quem dorme na rua. Marcelo não só está muito preocupado com quem dorme na rua como também quer ver o problema dos sem-abrigo resolvido até 2023. Marcelo para mostrar que está muito preocupado com quem dorme na rua e quer ver o problema resolvido até 2023 faz-se filmar, pelas televisões todas, à noite nas ruas de Lisboa em acção de voluntariado a atender os desvalidos desta vida.
Marcelo está muito preocupado com quem ficou sem tudo e, principalmente, com quem ficou sem casa no incêndio de Pedrógão. Marcelo não só está muito preocupado com quem ficou sem tudo e, principalmente, ficou sem casa no incêndio de Pedrógão, como também está muito preocupado com quem teve a mesma sorte nos incêndios de Outubro de 2017 em Leiria e Oliveira do Hospital. Marcelo, além de estar muito preocupado com quem ficou sem tudo e, principalmente, sem a casa nos incêndios de Pedrógão, Leiria e Oliveira do Hospital, também quer ver rapidamente esclarecidos os zunzuns e as denúncias feitas sobre a má utilização do dinheiro dos donativos do bom coração dos portugueses, usado para segundas habitações e casas há muito abandonadas, com suspeita de compadrio com o poder autárquico eleito.
Marcelo, assessorado por sócio de firma que presta serviço a fundos imobiliários, vetou o diploma que dava direito de preferência aos arrendatários. "A seguradora Fidelidade já está a vender imóveis em bloco por 425 milhões. Entre os inquilinos, já há quem dê a casa por perdida depois do veto de Marcelo que travou o diploma que assegura o direito de preferência."
Voltemos ao princípio, Marcelo está muito preocupado com quem ficou sem casa nos incêndios e com quem vive na rua, que é outra maneira de ficar sem casa por causa de "incêndios" diversos. E Marcelo não só está muito preocupado com quem ficou sem casa nos incêndios e com quem vive na rua como até convoca as televisões e os jornais para se mostrar a distribuir beijinhos, abraços e selfies com os desvalidos desta vida."
Tropeçar não é cair!..
“É preciso penalizar a compra imobiliária para vender pouco depois com muito lucro” ...
Em visita à Feira do Relógio, Lisboa, Catarina Martins prestou declarações sobre as negociações para o Orçamento do Estado (OE).
A coordenadora do Bloco acredita que a penalização de quem compra imobiliário para vender pouco depois com muito lucro é a única forma de travar a bolha especulativa imobiliária.
Nota de rodapé.
"Robles ao fundo e Bloco a esbracejar.
Sempre se pode tentar a fuga para a frente...
Os melhores são os que conseguem colocar uma lança no campo do "adversário"?..
Em visita à Feira do Relógio, Lisboa, Catarina Martins prestou declarações sobre as negociações para o Orçamento do Estado (OE).
A coordenadora do Bloco acredita que a penalização de quem compra imobiliário para vender pouco depois com muito lucro é a única forma de travar a bolha especulativa imobiliária.
Nota de rodapé.
"Robles ao fundo e Bloco a esbracejar.
Sempre se pode tentar a fuga para a frente...
Os melhores são os que conseguem colocar uma lança no campo do "adversário"?..
Ainda a propósito da Águas da Figueira
Por Casimiro Terêncio
"Todos nós já nos apercebemos que o nosso “querido” Presidente não vive neste mundo e que perspectivas de futuro para o Concelho é coisa que não tem!
Vocês sabiam que a A.F. tenta acabar, por completo, com os funcionários públicos que pertenciam aos SMAS, excepto com os encarregados e pessoal da Contabilidade que foram formados pela minha equipa, por pessoal indiferenciado adquirido no mercado de trabalho a preço da uva mijona (ordenado mínimo ou pouco mais).
Convém explicar que o custo dum funcionário público é bastante mais elevado que o pessoal indiferenciado que admite agora!
Tudo isto é feito com o beneplácito do Presidente da Câmara, que devia ter, uma visão de futuro, que passa por “A Concessão não é eterna“ logo a Concessionária, deve garantir um organograma de pessoal autárquico, de forma a que, se por qualquer motivo, acabar a Concessão, haja uma estrutura humana habilitada a continuar no dia seguinte a garantir os Serviços aos cidadãos! Nunca pensou nisso, pois não, Sr. Presidente?
Vocês sabiam que no tempo dos SMAS, por respeito para com o cliente, se houvesse uma rotura às 2 horas da manhã reparava- se, de imediato, para que as 7 horas da manhã, quando os cidadãos acordassem pudessem tomar o seu banho ou fazer outras coisas em que água é imprescindível! E que agora com a com a concessionária, por razões economicistas, fecha-se a água e repara-se no dia seguinte a partir das 9 horas ficando os clientes privados de água? (Que se lixe o cliente )
Sabia disto, Sr. Presidente?
Para que conste!"
"Todos nós já nos apercebemos que o nosso “querido” Presidente não vive neste mundo e que perspectivas de futuro para o Concelho é coisa que não tem!
Vocês sabiam que a A.F. tenta acabar, por completo, com os funcionários públicos que pertenciam aos SMAS, excepto com os encarregados e pessoal da Contabilidade que foram formados pela minha equipa, por pessoal indiferenciado adquirido no mercado de trabalho a preço da uva mijona (ordenado mínimo ou pouco mais).
Convém explicar que o custo dum funcionário público é bastante mais elevado que o pessoal indiferenciado que admite agora!
Tudo isto é feito com o beneplácito do Presidente da Câmara, que devia ter, uma visão de futuro, que passa por “A Concessão não é eterna“ logo a Concessionária, deve garantir um organograma de pessoal autárquico, de forma a que, se por qualquer motivo, acabar a Concessão, haja uma estrutura humana habilitada a continuar no dia seguinte a garantir os Serviços aos cidadãos! Nunca pensou nisso, pois não, Sr. Presidente?
Vocês sabiam que no tempo dos SMAS, por respeito para com o cliente, se houvesse uma rotura às 2 horas da manhã reparava- se, de imediato, para que as 7 horas da manhã, quando os cidadãos acordassem pudessem tomar o seu banho ou fazer outras coisas em que água é imprescindível! E que agora com a com a concessionária, por razões economicistas, fecha-se a água e repara-se no dia seguinte a partir das 9 horas ficando os clientes privados de água? (Que se lixe o cliente )
Sabia disto, Sr. Presidente?
Para que conste!"
Aos que andam por aí a viver à custa do orçamento, que o mesmo é dizer, do dinheiro de todos nós...
Todos conhecemos casos de acesso a lugares, ou a situações de favor, por se ter bons amigos, ou amigas, nos lugares certos.
Sobre isso, pouco tenho a dizer, pois estou certo de várias coisas:
1. que são todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, muito simpáticos e simpáticas.
2. que são todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, amigos e amigas do seu amigo e da sua amiga.
3. que todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, até são capazes de pagar um copo com um sorriso nos lábios.
4. que todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, até são capazes de dizer (e se não dizem agora, já disseram...) que todos os políticos roubam.
5. que todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, até são capazes de dizer (e se não dizem agora, já disseram...) que a luz e água estão pela hora da morte.
6. que todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, até são capazes de dizer que os árbitros são corruptos.
7. que quase todos os figueirenses, em vez de criticarem, tanto os que podem beneficiar como os beneficiados, morrem de inveja por não estarem nos seus lugares.
8. que a Figueira é uma merda.
Para além disto, apenas tenho a dizer: tivesse eu poder, que não mando nada, e um presidente de câmara, havia de ser um gestor e havia de ganhar muito bem. E havia de ter prémios de objectivos.
E os vereadores haviam, também, de ganhar bem e ter os seus ordenados indexados a objectivos: por exemplo, o da educação havia de ter como objectivo principal diminuir o abandono escolar; o do desporto havia de ter como objectivo principal criar condições, nomeadamente a nível de infra estruturas, para poder aumentar o número de praticantes; o do urbanismo deveria preocupar-se com a gestão correcta e harmoniosa do espaço; o do ambiente e espaços verdes deveria preocupar-se com as árvores; o das finanças deveria gerir com parcimónia o dinheiro de todos nós; o dos cemitérios, embora sabendo que os mortos não votam, deveria cuidar da dignidade desses locais; o do planeamento e ordenamento do território deveria saber que o PDM é um instrumento que afecta a qualidade de vida de gerações futuras; o da acção social e saúde teria de ter em conta que a população está envelhecida e precisa de cuidados médicos de proximidade.
Se eu mandasse, que não mando nada, todos - presidente e vereadores - deviam ter possibilidades de vestir bem e andar em bons carros.
E tudo isto havia de nos sair barato. Muito mais barato do que sai agora.
Sobre isso, pouco tenho a dizer, pois estou certo de várias coisas:
1. que são todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, muito simpáticos e simpáticas.
2. que são todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, amigos e amigas do seu amigo e da sua amiga.
3. que todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, até são capazes de pagar um copo com um sorriso nos lábios.
4. que todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, até são capazes de dizer (e se não dizem agora, já disseram...) que todos os políticos roubam.
5. que todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, até são capazes de dizer (e se não dizem agora, já disseram...) que a luz e água estão pela hora da morte.
6. que todos, os que podem beneficiar e os beneficiados, até são capazes de dizer que os árbitros são corruptos.
7. que quase todos os figueirenses, em vez de criticarem, tanto os que podem beneficiar como os beneficiados, morrem de inveja por não estarem nos seus lugares.
8. que a Figueira é uma merda.
Para além disto, apenas tenho a dizer: tivesse eu poder, que não mando nada, e um presidente de câmara, havia de ser um gestor e havia de ganhar muito bem. E havia de ter prémios de objectivos.
E os vereadores haviam, também, de ganhar bem e ter os seus ordenados indexados a objectivos: por exemplo, o da educação havia de ter como objectivo principal diminuir o abandono escolar; o do desporto havia de ter como objectivo principal criar condições, nomeadamente a nível de infra estruturas, para poder aumentar o número de praticantes; o do urbanismo deveria preocupar-se com a gestão correcta e harmoniosa do espaço; o do ambiente e espaços verdes deveria preocupar-se com as árvores; o das finanças deveria gerir com parcimónia o dinheiro de todos nós; o dos cemitérios, embora sabendo que os mortos não votam, deveria cuidar da dignidade desses locais; o do planeamento e ordenamento do território deveria saber que o PDM é um instrumento que afecta a qualidade de vida de gerações futuras; o da acção social e saúde teria de ter em conta que a população está envelhecida e precisa de cuidados médicos de proximidade.
Se eu mandasse, que não mando nada, todos - presidente e vereadores - deviam ter possibilidades de vestir bem e andar em bons carros.
E tudo isto havia de nos sair barato. Muito mais barato do que sai agora.
A Figueira no seu melhor
II Encontro de Cultura e Património
- A visita real de 1882
28 e 29 de setembro |
Assembleia Figueirense | Gratuito
O Município da Figueira da Foz, através da sua Divisão de Cultura, junta-se à iniciativa de sinalizar o Ano Europeu do Património Cultural 2018 e as Jornadas Europeias do Património, promovendo, dia 28 de setembro, na Assembleia Figueirense, o «II Encontro de Cultura e Património da Figueira da Foz», focando a visita real de 1882, por ocasião da inauguração da linha de caminho de ferro da Beira Alta.
Via Município da Figueira da Foz
domingo, 9 de setembro de 2018
A diferença, em sentido lato...
Cate Blanchett, actriz: "ainda não existe igualdade de género em nenhum sector". |
Não, não é o que estão já para aí a pensar suas mentes perversas.
Gosto de estar, de conversar, de acompanhar e de ver mulheres bonitas.
Considerações de outra natureza e mais pormenorizadas, não são para aqui chamadas.
Embora tenha alguns, poucos, bons amigos homens, os meus amigos, maioritariamente, são mulheres.
Sempre foi assim a vida toda.
Sempre fui um homem de mulheres.
Não é que não tenha amigos homens.
Porém, é diferente...
Sou egoísta: o tempo que tenho prefiro gastá-lo a falar com mulheres.
Enquanto os homens, gabarolas que são, contam aventuras que nunca tiveram, as mulheres de que eu gosto, as discretas, têm aventuras que nunca contam.
Já agora: sabem porque é que as mulheres inteligentes preferem homens mais velhos?
Porque os homens, assim como as peras, as uvas, as maçãs e outras frutas, tornam-se mais doces antes de apodrecerem.
"Aqueles que discordam estruturalmente, devem sair do PSD"...
Rui Rio, sem papas na língua, atira-se aos críticos internos e indica-lhes o caminho que Pedro Santana Lopes seguiu.
Se discordam estruturalmente da linha da actual liderança, devem sair do PSD...
Se discordam estruturalmente da linha da actual liderança, devem sair do PSD...
A verdadeira tarefa começa agora
Frederico Varandas eleito presidente do Sporting:
«É a missão mais importante da minha vida».
João Benedito, candidato à presidência do Sporting ficou em segundo lugar nas eleições deste sábado, com 36,84% dos votos, e reconheceu publicamente a eleição de Frederico Varandas como 43.º presidente do clube.
A Figueira a voltar ao tempo de Santana Lopes! E os figueirenses continuam a olhar para o dedo...
"Aumentam a cada dia que passa os rumores de que Portugal poderá acolher os International Six Days of Enduro em 2019, com a Figueira da Foz a ser novamente a anfitriã, tal como em 2009.
Recorde-se que Portugal recebeu os ISDE pela primeira vez em 1999, em Coimbra, e passados 10 anos na Figueira da Foz. Confirmando-se os rumores, confirma-se também o hiato de 10 anos e 2019 será o ano de Portugal receber novamente as "olimpíadas do enduro".
Possivelmente, a decisão será anunciada ainda antes dos ISDE deste ano, que se disputam no Chile em Novembro. Aguardemos por mais desenvolvimentos."
Daqui
Recorde-se que Portugal recebeu os ISDE pela primeira vez em 1999, em Coimbra, e passados 10 anos na Figueira da Foz. Confirmando-se os rumores, confirma-se também o hiato de 10 anos e 2019 será o ano de Portugal receber novamente as "olimpíadas do enduro".
Possivelmente, a decisão será anunciada ainda antes dos ISDE deste ano, que se disputam no Chile em Novembro. Aguardemos por mais desenvolvimentos."
Daqui
sábado, 8 de setembro de 2018
Em 2018, na Figueira, pensar pela própria cabeça, mais do que uma necessidade, é um imperativo
Qualquer discussão perde quando se transforma numa batalha ideológica.
Quando se entra no fundamentalismo político, religioso ou clubístico, e não se aceita debater com a outra parte, que passa a ser teu inimigo, vai-se por um sectarismo bacoco que, no mínimo, é deprimente.
Na Figueira, isso, lamentavelmente, está acontecer.
Há os que apoiam facciosa, cega e acriticamente esta maioria absoluta.
E há os que colocam questões à gestão desta maioria absoluta.
Esta dicotomia, do meu ponto de vista, pujante e enriquecedora, mostra que muitas das coisas mais importantes da vida não são lineares.
Não existe só o branco e preto.
Assumir que a resposta a questões que têm a ver com a gestão da Terra que amamos, deve passar, somente, pela fidelidade canina, ou interesseira, ou pela absorção acrítica dos programas e propaganda desta maioria absoluta é, não só, a negação de um direito, mas também a negação de um dever fundamental: o de cada um de nós ser capaz de pensar pela sua cabeça.
A Liberdade nunca foi uma conquista irreversível.
A Liberdade é um espaço de conquista contínuo.
Quem pensa o contrário, está completamente enganado.
Quando se entra no fundamentalismo político, religioso ou clubístico, e não se aceita debater com a outra parte, que passa a ser teu inimigo, vai-se por um sectarismo bacoco que, no mínimo, é deprimente.
Na Figueira, isso, lamentavelmente, está acontecer.
Há os que apoiam facciosa, cega e acriticamente esta maioria absoluta.
E há os que colocam questões à gestão desta maioria absoluta.
Esta dicotomia, do meu ponto de vista, pujante e enriquecedora, mostra que muitas das coisas mais importantes da vida não são lineares.
Não existe só o branco e preto.
Assumir que a resposta a questões que têm a ver com a gestão da Terra que amamos, deve passar, somente, pela fidelidade canina, ou interesseira, ou pela absorção acrítica dos programas e propaganda desta maioria absoluta é, não só, a negação de um direito, mas também a negação de um dever fundamental: o de cada um de nós ser capaz de pensar pela sua cabeça.
A Liberdade nunca foi uma conquista irreversível.
A Liberdade é um espaço de conquista contínuo.
Quem pensa o contrário, está completamente enganado.
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
Certamente que vamos esperar ainda muito para saber...
1. "Português condenado a prisão por ter fingido ser vítima de incêndio em Londres: apanhou três anos e dois meses".
2. Vamos ver os resultados e consequências do inquérito às publicamente denunciadas "falcatruas e trafulhices com os dinheiros dos donativos dos portugueses para as vitimas do incêndio de Pedrógão Grande".
2. Vamos ver os resultados e consequências do inquérito às publicamente denunciadas "falcatruas e trafulhices com os dinheiros dos donativos dos portugueses para as vitimas do incêndio de Pedrógão Grande".
Quanto é que vai custar?... ... será que 250 mil euros chegam?..
Nota. O vídeo tem 30 minutos e 57 segundos. Basta verem o primeiro minuto e meio...
"Figueira da Foz foi confirmada, hoje, em Itália, como cidade anfitriã da fase final da Liga Europeia de Futebol de Praia, apurou o DIÁRIO AS BEIRAS.
A Superfinal da Liga Europeia de Futebol de Praia deste ano está disputar-se na região italiana de Sardanha, onde o presidente da autarquia figueirense, João Ataíde, se encontra e onde recebeu, da FIFA, a confirmação da realização da prova na cidade da Praia da Claridade."
A propósito das árvores da Figueira
Diremos que se derrubam árvores por quatro razões principais, a saber:
primeira, porque quem o ordena não sabe que a árvore é uma criação perfeita que mantém sempre todas as suas admiráveis qualidades até morrer, e portanto não só toda a vida fornece sombra aos justos, como também, noutro sentido (figurado), faz sombra aos espíritos tacanhos que nunca conheceram qualquer forma de perfeição que seja e por isso se exasperam com inveja das árvores, só lhe querendo mal;
segunda, porque deitar abaixo uma árvore é fácil, rápido e flagrantemente reconhecível , o que dá ao derrubador a sensação de, com simplicidade, haver conseguido uma vez na vida "fazer alguma coisa que se veja";
terceira, porque arrancar árvores introduz nos lugares de onde saem, imediatamente, um aspecto que, por não ser devido a elementos que levaram muito tempo a formar, por isso mesmo merece logo o título de novidade ou modernismo, sem preocupação ou reconhecimento se o que se acabou de fazer ficou melhor ou pior, mas que mitiga, entretanto, o prurido dos que confundem o corte de uma árvore com a ablação de um quisto enfadonho;
quarta e última, englobando ao mesmo tempo o mais mesquinho e o mais grave dos motivos : cortam árvores porque se pode então vender a sua madeira – prémio vil, mas muito superior ao pouco valor que se lhe atribui a mentalidade de quem as derruba;
e cortam as árvore porque nunca alguém lhes disse ou explicou o valor educativo que essa admirável criatura encerra.
Raul Lino . “Sintra: um teleférico e outras ratices”, 1962
primeira, porque quem o ordena não sabe que a árvore é uma criação perfeita que mantém sempre todas as suas admiráveis qualidades até morrer, e portanto não só toda a vida fornece sombra aos justos, como também, noutro sentido (figurado), faz sombra aos espíritos tacanhos que nunca conheceram qualquer forma de perfeição que seja e por isso se exasperam com inveja das árvores, só lhe querendo mal;
segunda, porque deitar abaixo uma árvore é fácil, rápido e flagrantemente reconhecível , o que dá ao derrubador a sensação de, com simplicidade, haver conseguido uma vez na vida "fazer alguma coisa que se veja";
terceira, porque arrancar árvores introduz nos lugares de onde saem, imediatamente, um aspecto que, por não ser devido a elementos que levaram muito tempo a formar, por isso mesmo merece logo o título de novidade ou modernismo, sem preocupação ou reconhecimento se o que se acabou de fazer ficou melhor ou pior, mas que mitiga, entretanto, o prurido dos que confundem o corte de uma árvore com a ablação de um quisto enfadonho;
quarta e última, englobando ao mesmo tempo o mais mesquinho e o mais grave dos motivos : cortam árvores porque se pode então vender a sua madeira – prémio vil, mas muito superior ao pouco valor que se lhe atribui a mentalidade de quem as derruba;
e cortam as árvore porque nunca alguém lhes disse ou explicou o valor educativo que essa admirável criatura encerra.
Raul Lino . “Sintra: um teleférico e outras ratices”, 1962
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